knigh7 escreveu: Ter Mar 01, 2022 2:42 pm
O Brasil vem votando desfavoravelmente à Rússia na ONU. Como explicou melhor ontem o Ministro das Relações Exteriores na GloboNews, a nossa posição não é de neutralidade, mas de equilíbrio.
O Bolsonaro disse que não seremos alinhados automaticamente a um grupo e iríamos votar na ONU conforme a situação apresentada. E concordo que não devemos entrar num grupo e ficar chutando a Rússia ainda mais que esse grupo não é nem um pouco confiável e provavelmente iremos precisar da Rússia no futuro contra esse mesmo.
Na verdade já precisamos e recebemos (embora me pareça que foi mais voltado a ajudar a China, que curiosamente - ou nem tanto - se absteve). Por exemplo, ano passado:
Como sempre, parece um texto inócuo, proposto por duas Nações insuspeitas, mas basta os Países "certos" quererem e passa a haver "arcabouço legal" para justificar coisas bem divertidas acontecendo AQUI, a terra miraculosa que é imune a guerras e à eterna e insaciável cobiça dos Europeus; um par de anos antes quem nos tirou da arapuca, gostemos dele ou não, foi o TRUMP!
Não levo muita fé nessas "notícias" aí, e estou logado em minha conta no Rural Business (*) (que já vem avisando há semanas sobre uma provável escassez: p ex, para nós milho e trigo vão faltar ainda nesta metade do ano e sem considerar a guerra) e até agora nada de novo: é que só noticiam quando passou de RUMOR e/ou AGITPROP e virou FATO. Até acho que tem uma chance enorme de ser verdade, mas lembremos QUEM compra mais comida aqui e que se uma só safra não for plantada, uma quantidade de gente que dá cinco vezes a nossa população vai passar fome.
No desespero sempre dá para botar esses fertilizantes num trem (creio que vários) e mandar por algum porto fora do alcance da UE, nem que tenha que ser na China: os preços vão subir igual (só o Petróleo, neste momento a USD 107, já conduz a isso) mas ainda assim é melhor pagar mais caro do que tentar comer dinheiro, não?
Acho que a notícia da CNN foi um pouco exagerada. Deixaram uma via para pagamentos via SWIFT com a Rússia, com certeza fizeram o mesmo com a Bielorrússia. (a dificuldade de pagamentos que a emissora anunciou não está no vídeo acima, mas ela havia noticiado).
Oppenheimer: El triste papel de los presidentes de México y Brasil sobre Ucrania
...
Lo que dicen Bolsonaro y López Obrador no solo es moralmente incorrecto, sino políticamente torpe.
Es en momentos cruciales como los actuales cuando los países, como las personas, forman vínculos duraderos.
Si México y Brasil quieren beneficiarse plenamente de los acuerdos comerciales preferenciales, las inversiones y el apoyo tecnológico de Estados Unidos, Europa y Japón, y si quieren proteger a todos los países de las invasiones extranjeras, sus presidentes deberían cuanto menos condenar verbalmente a Putin.
Para su enorme vergüenza, hasta ahora no lo han hecho.
Nosso problema é que nossas reservas de potássio estão em terras indígenas na amazônia, e os "tartarugas" fazem o maior barulho e nossos deputados covardes, sempre se dobram pra esse povo.
Re: Geopolítica Brasileira
Enviado: Qui Mar 03, 2022 11:37 am
por prp
gogogas escreveu: Qui Mar 03, 2022 8:35 am
Brasil pode negociar fertilizantes com Canadá ..
É claro que pode, o Canadá podeb comprar alimento da Europa e assim vai, o comércio fica tudo entre os cupincha fdp que estão enfiando as sanções. Para ferrar os russos e nós, terceiro mundistas. Só trouxa não vê.
Re: Geopolítica Brasileira
Enviado: Qui Mar 03, 2022 2:37 pm
por J.Ricardo
volta a salientar, se nossos deputados não fossem tão covardes, não teríamos esse problema, afinal potássio tem aqui, é só criar regras para explorar.
E adivinhem quem mais esta de olho em nesse mercado:
E, enquanto todos os movidos a Lame$tream se babam pela Ucrânia e os "contras" pela Rússia, "alguém" vai aproveitando pra fazer seus movimentos bem na encolha...
Muito além da Ucrânia: crise atual sinaliza fim de ciclo tecnológico
...
Como o Brasil é candidato a potência hegemônica?
Paulo Vicente – Temos a marcha do país para o Pacífico, com o deslocamento da população puxado pelo agronegócio. Há várias fases nesse processo. A primeira é a busca por terras mais baratas e férteis, etapa encerrada, com a sobra de terras piores. A segunda fase estamos vivendo há 40 anos e envolve a produção maior, ou seja, mais produtividade. Foi fundamental nesse processo o papel da Embrapa e da expansão da infraestrutura, como as estradas, além do avanço do sistema bancário e outras estruturas como a educacional. Existe um ecossistema de produção e de escoamento que que tem mais 15 anos pela frente, puxado pela agricultura de precisão e investimentos em infraestrutura. A próxima fase é como crescer, e esse crescimento deve ser liderado pela agroindústria. Ou seja, pega-se o insumo e se industrializa o mesmo, agregando tecnologia e marketing. O exemplo clássico é o chocolate belga e o suíço. Os dois países tinham gado leiteiro, mas com a importação de cacau e açúcar dos Trópicos, criaram uma indústria de chocolates.
Eu acho interessante essas palestras que vez ou outra militares fazem nas comissões de defesa no congresso e que via de regra acabam sempre dando em nada.
De vinte anos pra cá tivemos quantas guerras no mundo?
Quais delas mudou um centímetro que seja o pensamento, a doutrina e os recursos necessários à defesa no Brasil?
A resposta é zero.
Os políticos continuam avessos ao tema, os militares continuam agindo e pensando que Defesa é problema (só) deles na prática e governos e sociedade seguem cagando e andando para tudo isso.
Mas o BBB 22 tá bombando pela segunda década seguida.