P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Mas se ela não tem angulo em relação ao ar que passa, como pode gerar mais tração? Qual a explicação aerodinâmica para isso?
O passo não poderia ser ajustado pelo próprio piloto de dentro da cabine?
Quer dizer então que o Tucano tem passo fixo e o Supertucano passo variável?
O passo não poderia ser ajustado pelo próprio piloto de dentro da cabine?
Quer dizer então que o Tucano tem passo fixo e o Supertucano passo variável?
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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- Fábio Nascimento
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
O Tucano eu não sei, mas o A-29 tem tem passo variável sim.
É usado para ter uma melhor performance aerodinâmica maximizando o rácio de sustentação sobre a resistência.
Existe sistemas automáticos que usam molas em um contra peso para compensar o torço causado pela centrifugação.
Existe ainda um outro sistema que usa uma rotação constante do motor e o que varia é a angulação do passo da hélice.
Eu estive lendo um livro estes dias sobre aerodinâmica de voo (melhorar como aeromodelista ) e tinha um capítulo inteiro sobre este tema muito bom e construtivo e as opções são muitas.
É usado para ter uma melhor performance aerodinâmica maximizando o rácio de sustentação sobre a resistência.
Existe sistemas automáticos que usam molas em um contra peso para compensar o torço causado pela centrifugação.
Existe ainda um outro sistema que usa uma rotação constante do motor e o que varia é a angulação do passo da hélice.
Eu estive lendo um livro estes dias sobre aerodinâmica de voo (melhorar como aeromodelista ) e tinha um capítulo inteiro sobre este tema muito bom e construtivo e as opções são muitas.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Não seria então para melhorar a "eficiência" da hélice, que gerando mais tração poderia aumentar a performance da aeronave?
A utilização de contrapesos não seria utizado em conjunto com a rotação constante do motor?
A utilização de contrapesos não seria utizado em conjunto com a rotação constante do motor?
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
O que eu entendi é que o contrapeso variava o passo de acordo a velocidade da aeronave.
E sim a variação do passo é para ganho de performance, a depender da altitude, velocidade, etc...
E sim a variação do passo é para ganho de performance, a depender da altitude, velocidade, etc...
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
sapao escreveu:Não seria então para melhorar a "eficiência" da hélice, que gerando mais tração poderia aumentar a performance da aeronave?
A utilização de contrapesos não seria utizado em conjunto com a rotação constante do motor?
Caro amigo Sapão nem sempre o parece ser é , não sou engenheiro aeronáutico, mas o que aprende no curso de piloto é parecido com isto que eu e o amigo Fabio está tentando explicar ,,agora eu não sou o vigário e creio que vç tambem não,estamos apenas trocado conhecimento.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Caro amigo Brisa nem sempre o parece ser é , não sou engenheiro aeronáutico, mas o que aprende no curso de piloto é parecido com isto que eu e o amigo Fabio está tentando explicar ,,agora eu não sou o vigário e creio que vç tambem não,estamos apenas trocado conhecimento.brisa escreveu:adriano, creio que voce esta querendo ensinar o Pai Nosso ao Vigário e aos coroinhas
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
Adriano, boa tarde!
Aproveitando o gancho que deu, de que estamos aqui trocando conhecimento, permita-me intrometer. E explicar mais detalhadamente, trazendo o resto do pessoal para o papo, ainda que meio off.
Voce foi e’...impreciso na suas colocações. E não há’ nada demais nisso. Como disse, aqui todos aprendemos, dando nossa contribuição dentro do campo de conhecimento pessoal de cada um. O galho e’ que dependendo do jeito que afirma, as vezes sem precisar o nível de conhecimento, bota em duvida o trabalho de indivíduos ou organizações, injustamente. No caso, a FAB, que já’ toma pedrada aqui a bessa...
O que o sapão tentava lhe mostrar, através de perguntas para pensar, e’ que o que afirmou não procede. Tanto das hélices, quanto do P3, T27 e A29.
A muito grosso modo, o passo da hélice e’ como as marchas de um carro, troca-se para um maior rendimento para uma determinada fase.
Existem hélices de passo fixo, variável (alguns autores chamam de ajustável, feito no solo) e controlável (alguns chamam de variável de velocidade constante, ajustado pelo piloto em voo). O nome pode variar, de acordo com autores teóricos e com a época, mas a essência e’ a mesma. Passo e’ o ângulo formado pela pa’ da hélice com o ar que a “lamina” corta. E’ a “torcao” da helice. Ocorre que esse ângulo não e’ adequado para todas situações do voo. P.ex., para decolagem e’ melhor o passo mínimo, para uma maior rotação e máximo rendimento da potencia do motor. Mas para cruzeiro, e’ melhor um ângulo um pouco maior, mais econômico. E ainda existe o passo “bandeira”, que e’ o passo em que a hélice fica toda girada, oferecendo so’ a “lamina” para a frente, oferecendo a menor resistência a frente. Esse e’ o ajuste obrigatório quando o motor e’ cortado em voo, para que a hélice não vire um freio aerodinâmico.
“Embandeirar a hélice” e’ o termo muito usado, dai a confusão que talvez tenha tido. O P3 usa muito esse recurso, pois operacionalmente corta 2 motores em voo, para maximizar a autonomia.
Helices de passo fixo são aquelas fixas, típicas de aviões mais antigos da época da I GM e dos atuais, mas muito simples e baratos, como os paulistinhas, aero boeros, o "falecido" zarapa da FAB, o T23, e os ultraleves e experimentais.
Helices de passo ajustável em solo são pouco usadas. Dao trabalho e acabam ficando no mesmo problema das fixas. E são mais caras.
Helices de passo controlável são chamadas de velocidade constante, porque o passo da hélice varia para manter uma determinada rotação ajustada pelo piloto. Embora existam hélices controladas eletricamente, o mais usado e’ o sistema de governador, uma peca que usa pressão do óleo do motor para ajustar o ângulo da pa’, sendo contrabalançada por pesos. Na falta de óleo, ou embandeirando, ou contrapeso traz a hélice para passo máximo, ou bandeira, se for o caso. Na época da II Gm, todos os cacas já eram assim e de la’ para ca’, todos aviões a hélice um pouco mais sofisticados já são assim.
Na FAB, o T25 já e’ de passo controlável. O T27 e o A29 tambem são, mas mais sofisticados, porque não tem o comando de passo separado, para o piloto(normalmente e’ uma alavanca azul). Na própria mante de potencia e’ ajustado o passo da hélice, automaticamente, para ambientar o piloto para o ambiente dos jatos, onde não existe esse comando.
Entao, bandeira de passo fixo, no dia a dia da aviação, seria uma hélice que não serviria para nada, so’ para ficar parada...
E’ isso, a grosso modo e de cabeça. Abs, espero ter ajudado e desculpe as brincadeiras.
Aproveitando o gancho que deu, de que estamos aqui trocando conhecimento, permita-me intrometer. E explicar mais detalhadamente, trazendo o resto do pessoal para o papo, ainda que meio off.
Voce foi e’...impreciso na suas colocações. E não há’ nada demais nisso. Como disse, aqui todos aprendemos, dando nossa contribuição dentro do campo de conhecimento pessoal de cada um. O galho e’ que dependendo do jeito que afirma, as vezes sem precisar o nível de conhecimento, bota em duvida o trabalho de indivíduos ou organizações, injustamente. No caso, a FAB, que já’ toma pedrada aqui a bessa...
O que o sapão tentava lhe mostrar, através de perguntas para pensar, e’ que o que afirmou não procede. Tanto das hélices, quanto do P3, T27 e A29.
A muito grosso modo, o passo da hélice e’ como as marchas de um carro, troca-se para um maior rendimento para uma determinada fase.
Existem hélices de passo fixo, variável (alguns autores chamam de ajustável, feito no solo) e controlável (alguns chamam de variável de velocidade constante, ajustado pelo piloto em voo). O nome pode variar, de acordo com autores teóricos e com a época, mas a essência e’ a mesma. Passo e’ o ângulo formado pela pa’ da hélice com o ar que a “lamina” corta. E’ a “torcao” da helice. Ocorre que esse ângulo não e’ adequado para todas situações do voo. P.ex., para decolagem e’ melhor o passo mínimo, para uma maior rotação e máximo rendimento da potencia do motor. Mas para cruzeiro, e’ melhor um ângulo um pouco maior, mais econômico. E ainda existe o passo “bandeira”, que e’ o passo em que a hélice fica toda girada, oferecendo so’ a “lamina” para a frente, oferecendo a menor resistência a frente. Esse e’ o ajuste obrigatório quando o motor e’ cortado em voo, para que a hélice não vire um freio aerodinâmico.
“Embandeirar a hélice” e’ o termo muito usado, dai a confusão que talvez tenha tido. O P3 usa muito esse recurso, pois operacionalmente corta 2 motores em voo, para maximizar a autonomia.
Helices de passo fixo são aquelas fixas, típicas de aviões mais antigos da época da I GM e dos atuais, mas muito simples e baratos, como os paulistinhas, aero boeros, o "falecido" zarapa da FAB, o T23, e os ultraleves e experimentais.
Helices de passo ajustável em solo são pouco usadas. Dao trabalho e acabam ficando no mesmo problema das fixas. E são mais caras.
Helices de passo controlável são chamadas de velocidade constante, porque o passo da hélice varia para manter uma determinada rotação ajustada pelo piloto. Embora existam hélices controladas eletricamente, o mais usado e’ o sistema de governador, uma peca que usa pressão do óleo do motor para ajustar o ângulo da pa’, sendo contrabalançada por pesos. Na falta de óleo, ou embandeirando, ou contrapeso traz a hélice para passo máximo, ou bandeira, se for o caso. Na época da II Gm, todos os cacas já eram assim e de la’ para ca’, todos aviões a hélice um pouco mais sofisticados já são assim.
Na FAB, o T25 já e’ de passo controlável. O T27 e o A29 tambem são, mas mais sofisticados, porque não tem o comando de passo separado, para o piloto(normalmente e’ uma alavanca azul). Na própria mante de potencia e’ ajustado o passo da hélice, automaticamente, para ambientar o piloto para o ambiente dos jatos, onde não existe esse comando.
Entao, bandeira de passo fixo, no dia a dia da aviação, seria uma hélice que não serviria para nada, so’ para ficar parada...
E’ isso, a grosso modo e de cabeça. Abs, espero ter ajudado e desculpe as brincadeiras.
Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
E qual seria então a relação do angulo de passo da helice com a sua rotação por minuto?Fábio Nascimento escreveu:O que eu entendi é que o contrapeso variava o passo de acordo a velocidade da aeronave.
E sim a variação do passo é para ganho de performance, a depender da altitude, velocidade, etc...
Isso tambem não influenciaria na performance?
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Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
FC, da uma lida aqui:FCarvalho escreveu:alguém aí fala português
http://grupomotopropulsor.blogspot.com. ... lices.html
vai demorar mas acho que vai elucidar suas duvidas...
abraço
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
perfeito, eu não sou vigário nem coroinha...agora o Sapão e o Alcmartin são eu diria Cardeais...podendo ser eleitos Papa ....brincadeirinha.adriano de paulo geraldo escreveu:Caro amigo Brisa nem sempre o parece ser é , não sou engenheiro aeronáutico, mas o que aprende no curso de piloto é parecido com isto que eu e o amigo Fabio está tentando explicar ,,agora eu não sou o vigário e creio que vç tambem não,estamos apenas trocado conhecimento.brisa escreveu:adriano, creio que voce esta querendo ensinar o Pai Nosso ao Vigário e aos coroinhas
O fato é que todos aqui estamos para aprender.
Disculpa pela ironia.
sds
Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
que e' isso, Brisa...obrigado, mas pelo meu CV e habitos, estou lutando e' para nao ir para o inferno...
Abs!
Abs!
Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...
rsrsrsrs
muito pernoite fora da nisso...
muito pernoite fora da nisso...
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