AFEGANISTÃO

[kurgan]

23/06/2011 - 12h55
Retirada de soldados do Afeganistão não é "saída":oficial EUA


WASHINGTON (Reuters) - A decisão do presidente Barack Obama de retirar mais de 30 mil soldados do Afeganistão até o final do próximo verão no hemisfério norte não é uma "corrida para a saída" do país e é totalmente consistente com a estratégia de guerra norte-americana, disse a subsecretária de Defesa Michele Flournoy nesta quinta-feira.

"Este anúncio não representa uma mudança na política norte-americana ou na estratégia no Afeganistão", disse Flournoy em comentários preparados para a Comissão de Serviços Armados da Câmara dos Deputados.

Ela disse ainda que depois da saída de mais de 30 mil soldados, o País ainda terá 68 mil pessoas em serviço no Afeganistão. "Claramente, isso não é uma 'corrida para a saída' que iria comprometer os ganhos à nossa segurança", completou.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... l-eua.jhtm

[kurgan]

23/06/2011 - 13h33
Comandante dos EUA diz que retirada do Afeganistão será mais arriscada do que esperava

Os planos de retirada do Afeganistão estabelecidos pelo presidente Barack Obama "são maiores e incorrem em mais riscos do que eu estava inicialmente preparado para aceitar", disse o principal comandante militar americano, o almirante Mike Mullen, nesta quinta-feira a legisladores.

"Mais forças durante mais tempo é, sem dúvida alguma, o caminho mais seguro. Mas isso não o torna necessariamente o melhor caminho", disse o chefe do comando conjunto americano à comissão de Serviços Armados da Câmara dos Representantes.

"Só o presidente, em última instância, pode decidir qual é o nível de risco aceitável que devemos assumir", acrescentou, um dia depois do discurso presidencial no qual foi anunciada a retirada de 33.000 homens do Afeganistão.

O Pentágono assegurou que a retirada das tropas do Afeganistão anunciada pelo presidente Barack Obama não representa "uma saída precipitada" que possa pôr em risco "as conquistas obtidas em matéria de segurança".

A subsecretária de Defesa, Michele Flournoy, disse em um discurso à Comissão de Serviços Armados do Congresso que ainda serão mantidos cerca de 68.000 soldados americanos no Afeganistão após a retirada de 33.000 antes do final do próximo verão (hemisfério norte).

"Isso é mais do que o dobro das tropas que estavam lá quando o presidente Obama assumiu. Claramente, isto não é uma retirada precipitada que poderia pôr em perigo as conquistas em matéria de segurança", afirmou.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... iscos.jhtm

[marcelo l.]

Não vi, mas o link do primeira parte do excelente documentario espanhol sobre suas tropas no afeganistão

[Junker]

German Soldiers Can’t Shoot
Leaked reports question the competence of the German army, which has thousands of troops serving in Afghanistan.
June 26, 2011 10:30 PM EDT

“German soldiers mostly don’t know how to use their weapons.” They “have no or little experience driving armored vehicles.” For German field commanders, “the necessity and ways [to protect their units from roadside bombs] are to a large extent either unknown or incorrect.”

These are quotes from a series of secret internal reports on the German army, the Bundeswehr, whose 5,000 soldiers in the northern Kunduz sector of Afghanistan were supposed to help the U.S. rout the Taliban and stabilize the country over the past 10 years.

The reports are from 2009 and 2010 and were leaked to the Bild, a German tabloid that is Europe’s highest-circulation newspaper. But they are an indication of the poor state of the Bundeswehr, which only two years ago even started fighting in Afghanistan. Before that, they weren’t allowed to shoot except in self-defense, and only after they had shouted repeated warnings in the local language.

The secret reports bemoan German soldiers’ outdated training and antiquated, insufficient equipment. German forces could not operate if it weren’t for Ukrainian cargo planes and American helicopters and their U.S. Army crews, most crucially the Chinook troop transports and Black Hawk MedEvac helicopters that ensure Bundeswehr soldiers can get into and out of their battles quickly and safely. Considering Obama’s announcement about the beginning of the pullout of U.S. forces, the Bundeswehr couldn’t even fight in terrain like Afghanistan’s if it wanted to. “If the Americans pull out of the north, the Germans will stand there in very short skirts,” says Bundeswehr General and former NATO Commander Egon Ramms.
german soldiers



Matthias Rietschel / AP Photo

Since the concept of actually fighting is still so new for the German army, training and equipment upgrades have only recently begun. It wasn’t until 2010, for example, that the Bundeswehr issued new “small arms guidelines” requiring more live ammo training at close range instead of practicing at long distances from hilltops or trenches.

Years after it first stationed thousands of soldiers in Afghanistan in 2002, the Bundeswehr was still frozen in time, sticking to Cold War scenarios of large battles on the wide-open North German Plain that would involve clashing armies, tank battles, and fighter jets engaged in air-to-air dogfights. Luckily, none of this is the least bit likely to happen. Soldiers now train in the kind of close-range combat involved in battling insurgents. But the transformation takes time. Before it was finally permitted to fight in 2009, the Bundeswehr didn’t have a single officer with combat experience who might provide some practical advice to defense ministry bureaucrats in charge of the reforms.

“Since the concept of actually fighting is still so new for the German army, training and equipment upgrades have only recently begun.”

Yet as the Bundeswehr brass inch forward to a more useful and active role for their army, politicians in Berlin are putting the brakes back on. Defense Minister Thomas De Maizière has announced budget cuts that will lower military expenditures to only 1 percent of German GDP in 2015, from 1.3 percent now. That’s nowhere near the 2 percent threshold agreed to for NATO countries, as U.S. Secretary of Defense Robert Gates once again chided Germany and other laggard NATO allies last week (of the 28 NATO allies, only the U.S., Britain, and France, plus tiny Greece and Albania, spend more than the minimum). The cuts also mean that urgent upgrades in equipment and training will either take longer or not happen at all.

Add to that a foreign minister, Guido Westerwelle, who has promised to make Germany "a leader in peace and disarmament," and who has aligned Germany with Russia and China in opposing any help for the anti-Gaddafi forces in Libya, and it’s not so sure German soldiers will be all that much better at shooting any time soon.

http://www.thedailybeast.com/articles/2 ... shoot.html

[Carlos Lima]

Bom...

Mais um império vai por aquelas bandas e depois de um tempão e vidas perdidas além de $$$$$$$$$$$$$$$ e credibilidade, anuncia um 'plano' e sai fora.

Bem que a muito tempo falaram que seria assim...

A coisa lá simplesmente segue um script muito diferente do que os 'estrategistas' gostam de pintar.

[]s
CB_Lima

[P44]

E o "cemitério dos Impérios" leva mais uns para a campa...

[Sterrius]

Coisa ta feia na alemanha em?

Como anda a situação aqui do soldado comum?

[Clermont]

German Soldiers Can’t Shoot
Leaked reports question the competence of the German army, which has thousands of troops serving in Afghanistan.
June 26, 2011 10:30 PM EDT

Talvez se os soldados alemães sentissem que estão arriscando as vidas por alguma coisa realmente importante para a Alemanha, atirassem melhor e lutassem mais.

(...) to make Germany "a leader in peace and disarmament," and who has aligned Germany with Russia and China in opposing any help for the anti-Gaddafi forces in Libya, and it’s not so sure German soldiers will be all that much better at shooting any time soon.

Os soldados alemães estiveram muito bem de tiro, em 1914 e 1939. Eles foram os líderes na guerra e no armamentismo. E o que isto trouxe para a pátria deles? Apenas milhões de mortos, cidades destruídas, tesouros culturais devastados e a derrota.

Os alemães do século XXI fazem muito bem ao tentarem um novo caminho e serem líderes na paz e desarmamento, desta forma afastando-se do modelo dos alemães do século XX que só resultou na catástrofe.

[J.Ricardo]

É... mas é bom a Europa manter suas FA um pouco mais musculosas, pelo que os EUA andam dizendo, daqui a pouco vão dar uma "banana" pra OTAN e quero ver como os europeus se viram...

[Clermont]

É... mas é bom a Europa manter suas FA um pouco mais musculosas, pelo que os EUA andam dizendo, daqui a pouco vão dar uma "banana" pra OTAN e quero ver como os europeus se viram...

E contra quem os europeus deveriam se "virar"?

Contra os russos?

Contra os chineses?

Contra os iranianos?

Tudo fantasia militarista, sem pé-nem-cabeça. Em todos os casos, é mais provável que sejam os Estados Unidos a provocarem um "casus-belli" e não o contrário. Dia desses, eu li que aquela "galinha da guerra", Hillary Clinton garantiu apoio e prometeu mais armamentos para as Filipinas, para uma disputa por um punhado de ilhotas que aparentemente contém gás e petróleo, umas tais de "Ilhas Pratlys" ou coisa assim (estou com preguicinha de pesquisar na Net).

Eu pensei:

- Taí, quem sabe, daqui a alguns anos, os americanos (e provavelmente os europeus) não vão estar morrendo às dezenas de milhares em nome da "garantia da soberania da Nação filipina sobre as "Ilhas Pratlys")? Eles já estão mesmo comprometidos em morrerem pela defesa da "independência de Taiwan".

[Clermont]

uma opinião de um alemão, participante de um dos fóruns da vida, sobre o envolvimento no Afeganistão...

Boche Fulano escreveu em 22 de maio de 2011: "A participação na ISAF é antes um problema nas eleições do que uma ajuda de qualquer tipo. Uma maioria estável é contra o envolvimento. Até mesmo as bases partidárias são, largamente, contra a participação. Para mim, isto parece uma estúpida jogada de política externa cuja palavra-chave é: Cadeira Permanente no Conselho de Segurança da ONU.

No total é um pouco como os italianos em 1940-43: nem nos preparamos para esta bagunça e nem estamos interessados nela. Não admira que os soldados não estejam ganhando uma reputação por ferocidade. O moral está lá embaixo.

Eu já venho dizendo isto há uma década que estas idiotices chamadas 'missões fora-de-área' não são um indicador de nosso potencial militar. O Bundeswehr tem profundamente entranhado na sua instituição o que é preciso para travar a guerra ferozmente e enviar raios de medo contra exércitos oponentes - mas, simplesmente, não há razão alguma para criar e soltar esta besta.

Motoristas de ônibus cansados são uma ameaça maior para a Alemanha do que todos os terroristas combinados.

Toda esta coisa de ISAF é, meramente, uma ferida auto-infligida em nosso próprios braços, de novo e de novo, sem nenhum propósito racional. A missão oficial da ISAF à qual o governo ainda se refere é um sonho idiota à luz do dia.

A maioria dos alemães compreende que não se trata de nossa defesa o que acontece no Afeganistão - 'Deutschland wird am Hindukusch verteidigt' (A Alemanha está sendo defendida no Hindu Kush) -, mas apenas aventureirismo político e carneirismo insensato.

Eu, pessoalmente, estou em especial frustrado com nossas supostas tentativas de emprestar "relevância" à OTAN - como se manter a paz para seus membros na Europa não fosse em si mesmo uma grande missão e um feito."

[J.Ricardo]

É... mas é bom a Europa manter suas FA um pouco mais musculosas, pelo que os EUA andam dizendo, daqui a pouco vão dar uma "banana" pra OTAN e quero ver como os europeus se viram...

E contra quem os europeus deveriam se "virar"?

Contra os russos?

Contra os chineses?

Contra os iranianos?

Tudo fantasia militarista, sem pé-nem-cabeça. Em todos os casos, é mais provável que sejam os Estados Unidos a provocarem um "casus-belli" e não o contrário. Dia desses, eu li que aquela "galinha da guerra", Hillary Clinton garantiu apoio e prometeu mais armamentos para as Filipinas, para uma disputa por um punhado de ilhotas que aparentemente contém gás e petróleo, umas tais de "Ilhas Pratlys" ou coisa assim (estou com preguicinha de pesquisar na Net).

Eu pensei:

- Taí, quem sabe, daqui a alguns anos, os americanos (e provavelmente os europeus) não vão estar morrendo às dezenas de milhares em nome da "garantia da soberania da Nação filipina sobre as "Ilhas Pratlys")? Eles já estão mesmo comprometidos em morrerem pela defesa da "independência de Taiwan".

Hum... então pelo seu ponto de vista, os EUA não fariam falta alguma para a OTAN, aliás sem o EUA existe a OTAN???

[soultrain]

Sem os EUA não é necessário OTAN. A Europa já aprendeu há muito que a guerra e o belicismo não é o caminho, a PAZ é. A Europa foi o palco do maior numero e das mais ferozes guerras da história, ao longo de toda a existência da humanidade, julgo e espero que tenhamos aprendido.

[Clermont]

Hum... então pelo seu ponto de vista, os EUA não fariam falta alguma para a OTAN, aliás sem o EUA existe a OTAN???

Sem os Estados Unidos, alguns países da OTAN estão demonstrando grandes dificuldades em manterem uma campanha aeronaval contra a Líbia. Fala-se em esgotamento de munições e combustível.

Mas, cada país tem suas razões: deve haver alguma razão para países como Alemanha, Grã-Bretanha e França (ou a pequena Dinamarca) continuarem amarrados a uma aliança que perdeu sua razão de ser quando deixou de existir a ameaça (real ou hipotética?) de um rolo compressor comunista esmagar tudo na sua frente, saíndo do leste europeu até chegar no Canal da Mancha. Quem vai saber?

[soultrain]

É... mas é bom a Europa manter suas FA um pouco mais musculosas, pelo que os EUA andam dizendo, daqui a pouco vão dar uma "banana" pra OTAN e quero ver como os europeus se viram...

E contra quem os europeus deveriam se "virar"?

Contra os russos?

Contra os chineses?

Contra os iranianos?

Tudo fantasia militarista, sem pé-nem-cabeça. Em todos os casos, é mais provável que sejam os Estados Unidos a provocarem um "casus-belli" e não o contrário. Dia desses, eu li que aquela "galinha da guerra", Hillary Clinton garantiu apoio e prometeu mais armamentos para as Filipinas, para uma disputa por um punhado de ilhotas que aparentemente contém gás e petróleo, umas tais de "Ilhas Pratlys" ou coisa assim (estou com preguicinha de pesquisar na Net).

Eu pensei:

- Taí, quem sabe, daqui a alguns anos, os americanos (e provavelmente os europeus) não vão estar morrendo às dezenas de milhares em nome da "garantia da soberania da Nação filipina sobre as "Ilhas Pratlys")? Eles já estão mesmo comprometidos em morrerem pela defesa da "independência de Taiwan".

Perfeito!!!