Fórum Defesa Brasil

juarez castro escreveu:Carvalho, sugiro que d~e uma boa lida com a calma necessária no link que o Santiago postou sobre a avaliação do TCU sobre o programa HX BR, que de Br não tem porr...nenhuma como eu e outros por aqui vínhamos avisando.

Vamos falar um pouqinho do NA para que tu possas entender algumas coisas:

A MB optou pelo SH como sua aeronave padrão ASW e com capacidade ASUP, bueno, dito isto, o heli chegou a menos dois anos, entrou em operação, já fez campanhas ASW, já lançou um míssil Penguin, ou seja está full operation,anda pendurado em NDD, NDCC, faz Hfir em Fragata em fim cumpre a missão.

A FAB optou pelo BH como substituo do Sapão, a maioria das unidades vieram voando desde os EU até aqui enfrentando frio polar americano, calor do Caribe e umidade da Amazônia, chegaram e sabe qual é o nível de pane neles até agora:

ZERO, isto mesmo, ZERO DE PANE, voa treina, opera e combate.

O EC 725 até o presente momento opera capenga, restrito e ainda não homologado com armamentos, isto está sendo feito agora pela FAB, e olha que este programa começou bem antes.
Para finalizar, se o GF estivesse realmente preocupado como programa de pseudo nacionalização do EC não estaria indo para o sexto mês de atraso no pagamento das parcelas contrato, mas .......o Brasil é assim mesmo....

Grande abraço

Acho que temos que separar as coisas.

Uma coisa é comprar um heli full/operacional como o BHawk e outra coisa é comprar um Heli e pedir para parte do trabalho e qualificação ser feito no Brasil (HX-Br).

Outros países que resolveram comprar o EC-725 'de prateleira' estão operando os seus C-SAR e até agora estão felizes da vida... mesmo o México já tem os seus qualificados até para lançar foguetes.

Então não acho que dá para comparar os dois projetos nos mesmos termos no caso do Brasil.

No mais, quando eu estive no Brasil eu conversei com gente da FAB e da MB sobre o EC-725 e ouvi bastante elogios (muito mais do que eu esperava considerando o que leio em Fóruns). Da mesma forma que elogiam o BHawk e SHawk e as suas vantagens de ser N.A. (@ by Tulio ).

O pessoal que tem tanto um heli quanto o outro estão felizes da vida para ser honesto.

[]s
CB_Lima

Alguém por aqui e por aí já disse que são helos diferentes para o mesmo tipo de serviço. E que cada um tem lá as suas qualidades.
Não fosse a defesa um assunto sem nenhuma seriedade no Brasil, talvez não estivéssemos na situação que estamos em relação a este programa, e o EB talvez estivesse simplesmente pedindo para comprar mais, ao invés de ficar pensando em aviões, quando a Avex não tem nem helos suficientes tem para fazer o seu dever de casa.

abs

FCarvalho escreveu:Alguém por aqui e por aí já disse que são helos diferentes para o mesmo tipo de serviço. E que cada um tem lá as suas qualidades.
Não fosse a defesa um assunto sem nenhuma seriedade no Brasil, talvez não estivéssemos na situação que estamos em relação a este programa, e o EB talvez estivesse simplesmente pedindo para comprar mais, ao invés de ficar pensando em aviões, quando a Avex não tem nem helos suficientes tem para fazer o seu dever de casa.

abs

Na realidade penso que mais aquisições de modelos para missões diferentes viriam em boa hora e aumentaria e muito a capacidade operacional do E.B. Porém penso que aparelhos de diversas procedências, ou seja, de diferentes fabricantes, pode condicionar em um complicador. Basta analisar atentamente o inventário da Avião do Exército:

Helibras Fennec (HA-1)
Helibras HB 350 (HA-1)
Helibras Pantera (HM-1)
Sikorsky UH-60L (HM-2)
Eurocopter Cougar (HM-3)
EC.725BR Caracal



Soma-se ainda para esta coleção eventuais Chinook CH-47F e Mi-28 Havoc, por exemplo. Teríamos nesta hipotética situação quatro fabricantes diferentes com matriz em países distintos. Veremos como será feita a execução desta equação.

Bom dia a todos. Em relação à reportagem da Veja, potência militar, diz que o MD Trabalha por mais uma aquisição de oito cargueiros C295 e dez Cessna Caravan para dividir entre as forças, estariam aí as aeronaves para a aviação do Exército. Alguém poderia nos informar melhor?

Carlos Lima escreveu:

juarez castro escreveu:Carvalho, sugiro que d~e uma boa lida com a calma necessária no link que o Santiago postou sobre a avaliação do TCU sobre o programa HX BR, que de Br não tem porr...nenhuma como eu e outros por aqui vínhamos avisando.

Vamos falar um pouqinho do NA para que tu possas entender algumas coisas:

A MB optou pelo SH como sua aeronave padrão ASW e com capacidade ASUP, bueno, dito isto, o heli chegou a menos dois anos, entrou em operação, já fez campanhas ASW, já lançou um míssil Penguin, ou seja está full operation,anda pendurado em NDD, NDCC, faz Hfir em Fragata em fim cumpre a missão.

A FAB optou pelo BH como substituo do Sapão, a maioria das unidades vieram voando desde os EU até aqui enfrentando frio polar americano, calor do Caribe e umidade da Amazônia, chegaram e sabe qual é o nível de pane neles até agora:

ZERO, isto mesmo, ZERO DE PANE, voa treina, opera e combate.

O EC 725 até o presente momento opera capenga, restrito e ainda não homologado com armamentos, isto está sendo feito agora pela FAB, e olha que este programa começou bem antes.
Para finalizar, se o GF estivesse realmente preocupado como programa de pseudo nacionalização do EC não estaria indo para o sexto mês de atraso no pagamento das parcelas contrato, mas .......o Brasil é assim mesmo....

Grande abraço

Acho que temos que separar as coisas.

Uma coisa é comprar um heli full/operacional como o BHawk e outra coisa é comprar um Heli e pedir para parte do trabalho e qualificação ser feito no Brasil (HX-Br).

Outros países que resolveram comprar o EC-725 'de prateleira' estão operando os seus C-SAR e até agora estão felizes da vida... mesmo o México já tem os seus qualificados até para lançar foguetes.

Então não acho que dá para comparar os dois projetos nos mesmos termos no caso do Brasil.

No mais, quando eu estive no Brasil eu conversei com gente da FAB e da MB sobre o EC-725 e ouvi bastante elogios (muito mais do que eu esperava considerando o que leio em Fóruns). Da mesma forma que elogiam o BHawk e SHawk e as suas vantagens de ser N.A. (@ by Tulio ).

O pessoal que tem tanto um heli quanto o outro estão felizes da vida para ser honesto.

[]s
CB_Lima

Lima, não desmerecendo a as opiniões colhidas por vocês, quem antes voava de sapão amarrado com arame ou com um SP tooto e cabrado, recebe um heli novo, fica feliz.....

Grande abraço

pasefi escreveu:Bom dia a todos. Em relação à reportagem da Veja, potência militar, diz que o MD Trabalha por mais uma aquisição de oito cargueiros C295 e dez Cessna Caravan para dividir entre as forças, estariam aí as aeronaves para a aviação do Exército. Alguém poderia nos informar melhor?

A exceção dos Gran Caravan, o resto nas atuais CNTP está quase impossível de acontecer. Não sei nem seo os três C SAr vão vir de tão feia que a coisa está.

Os Gran Caravan podem ser para o EB, mas.....falta la plata.

Grande abraço

juarez castro escreveu:Lima, não desmerecendo a as opiniões colhidas por vocês, quem antes voava de sapão amarrado com arame ou com um SP tooto e cabrado, recebe um heli novo, fica feliz.....

Grande abraço

Pois é Juarez,

O mesmo vale para o Black Hawk... para quem voava Esquilo e Sapão...

[]s
CB_Lima

Frederico Vitor escreveu:Soma-se ainda para esta coleção eventuais Chinook CH-47F e Mi-28 Havoc, por exemplo. Teríamos nesta hipotética situação quatro fabricantes diferentes com matriz em países distintos. Veremos como será feita a execução desta equação.

No nosso caso, ´penso que tal equação possa ser dirimida na medida em que pudermos equilibrar as aquisições com a implementação de plantas industriais no país de, ao menos, uma parte da frota.

E neste quesito, parece que estamos bem encaminhados, pois tanto a Helibrás, como por agora, a AW estão praticamente com um pé aqui dentro de casa, a depender das condições atuais e futuras em relação ao crescente mercado civil, principalmente o off shore.

Da mesma forma, Bell, Boeing e Sikorsky tem planos de instalar representações comerciais e industriais por aqui, indo além se assim o mercado permitir. Os russos também tinham algo neste sentido, mas que até agora aparentemente não passou de marketing. Mas é bom aguardar para ver no que tudo isso vai dar.

Demanda civil, adicionada à militar, não será problema para nós, mas a logística sim. E isso talvez possa ser resolvido em partes se estes fabricantes se dispuserem a instalar-se por aqui com vista a manter a logística local.

Bom, em minha opinião, e como já expus aqui mesmo neste tópico, precisamos fazer evoluir a organização atual da Avex, tanto em termos organizacionais como operacionais. Mas isso depende dela dar um salto mais que significativo em termos de importância para o próprio EB.

Dispor de três a quatro fornecedores de helos penso não ser um grande problema para a Avex, desde que a manutenção possa ser efetivamente resolvida por aqui mesmo em sua maior parte. Se for produzido no Brasil melhor ainda. Mas caso não, o mínimo que se pode esperar, e querer, é não depender de logística externa para manter a operacionalidade da força.

Feito isso, vamos precisar de bem mais do que temos hoje, tanto em termos quantitativos como, e principalmente, qualitativos para a Avex finalmente mostra a que veio.

abs.

Carvalho, o EB mal consegue manter o que tem, mesmo antes da completa incorporação do Ec 725, lembro que até pouco tempo a maior parte da frota de Pantera estava no saco, pois não havia dinheiro para fazer o IRAN das aeronave, que está sendo feito a conta gotas e com dinheiro do GF.
Acrescentar mais meios e diferentes só vaio fazer a situação piorar mais do que está. Só tem um jeito de absorver o Chinook, se desfazendo do BH e do SP, se não vão virar enfeite de hangar.

Grande abraço

Olá camaradas, o EC-725 também deveria padronizar a frota de asas rotativas das FA`S; mas é interessante observar o interesse das forças pelos helicópteros da SIKORSKY.

ADSUMUS

juarez castro escreveu:Carvalho, o EB mal consegue manter o que tem, mesmo antes da completa incorporação do Ec 725, lembro que até pouco tempo a maior parte da frota de Pantera estava no saco, pois não havia dinheiro para fazer o IRAN das aeronave, que está sendo feito a conta gotas e com dinheiro do GF.
Acrescentar mais meios e diferentes só vaio fazer a situação piorar mais do que está. Só tem um jeito de absorver o Chinook, se desfazendo do BH e do SP, se não vão virar enfeite de hangar.
Grande abraço

Olá Juarez,

concordo consigo no que diz respeito a situação real da Avex, e isso sabemos não é nenhuma novidade. Mas também sabemos que no nível do desejável, e necessário, é preciso evoluir.

Agora, como disse acima, é preciso que ela dê por primeiro um salto enorme dentro do próprio EB. E isso meu amigo, eu duvido que aconteça tão cedo, com ou sem verba.

Eu continuo aqui na torcida.

abs.

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o EC-725 também deveria padronizar a frota de asas rotativas das FA`S; mas é interessante observar o interesse das forças pelos helicópteros da SIKORSKY.
ADSUMUS

Olá Abuldog,

de certa forma o contrato para os EC-725 deveria trazer esta lógica para as ffaa's. Mas parece que mesmo a sua produção por aqui logrou não convencer o alto comando das ffaa's neste sentido.

Certa vez demonstrei aqui, ou em outro tópico sobre helos, que a nossa demanda para tal tipo de recursos estaria na casa das centenas, apenas para a substituição dos meios existentes atualmente.

Se formos considerar os planos de reequipamento das ffaa's, apenas na MB, já seriam 66.

Tanto o EB como a FAB não deram indicações nestes sentido sobre sua frota de helos, mas aqui comigo, no EB poderiam ser, a título de substituição pura e simples do material hoje existente, cerca de 48 aeronaves, fora os 16 que lhe cabem. Na FAB igualmente seriam, ao menos 40 helos novos, se considerarmos a disponibilidade atual dos esquadrões do 8o Gav.

Como se pode ver, demanda não falta. O que não se consegue ver na verdade é o que falta para o exposto acima se tornar realidade.

Enfim, parece que o passarinho americano vai continuar a cativar as mentes e corações de muitos apreciadores por aqui.

abs.

Pois é... hoje em dia cada Força forma os seus próprios pilotos de asas rotativas... vai entender isso.

Ao mesmo tempo, em 2015 o EB/MB não podem operar aeronaves de asa fixa baseadas em Terra.

[]s
CB_Lima

Bom, a primeira citação a coisa quase saiu no ano retrasado, mas quem botou vinagre na sopa foi a marinha porque a formação de aviador naval é diferente, é isto e é aquilo, o centro de formação era para ser em Taubaté e formaria também pilotos das PMs e não houve cristo que convencesse os marinheiros que eles poderiam transformar o HU 1 e um esquadrão de conversão operacional.
A segunda reclamatória está para lá de resolvida, só não saiu ainda por falta de vontade do próprio Mindef tocar adiante. Era para ter saído no primeiro semestre de 2014 junto coma aviação de asa fixa dos verdinho, mas faltou plata para eles e a coisa ficou parada.

Grande abraço

juarez castro escreveu:Bom, a primeira citação a coisa quase saiu no ano retrasado, mas quem botou vinagre na sopa foi a marinha porque a formação de aviador naval é diferente, é isto e é aquilo, o centro de formação era para ser em Taubaté e formaria também pilotos das PMs e não houve cristo que convencesse os marinheiros que eles poderiam transformar o HU 1 e um esquadrão de conversão operacional.
A segunda reclamatória está para lá de resolvida, só não saiu ainda por falta de vontade do próprio Mindef tocar adiante. Era para ter saído no primeiro semestre de 2014 junto coma aviação de asa fixa dos verdinho, mas faltou plata para eles e a coisa ficou parada.

Grande abraço

Pois é,

Tanto o Primeiro quanto o Segundo caso são absurdos.

É nessas horas que deveríamos ter MD de verdade, mas...

[]s
CB_Lima