Geopolítica Brasileira

[gabriel219]

O risco é sair de um monopólio estatal pra um particular e, se der ruim, o capital vai embora e o Estado fica na merda. Não acredito nessas soluções mágicas de "privatiza tudo que o mercado se regula", ainda mais numa area tão sensível...daqui a pouco pode estar o monopólio privado a chantagear o estado por subsídios...enfim...

Diziam o mesmo na época da privatização das empresas de Telecom... Hoje dou graças a Deus pela liberdade que tenho de pode ir em qualquer loja e comprar um celular, seja de qualquer operadora. Não preciso desembolsar uma fortuna e tão pouco esperar 6 meses para receber.

Até respeito a opinião daqueles que defendem a estatização de diversos setores, mas discordo totalmente desse modelo de negócio. A Petrobras já deveria ter sido privatizada faz tempo.

Abraços,

Wesley

Cara, eu larguei mão, não adianta. Os argumentos é sempre o mesmo "ain, cateu, ain naum vai chega nos rincauns". Sério, é cansativo, mas não tem como lugar contra fetiche de alguém. Se ao menos fosse algum argumento que não fosse os que já foram DERRUBADOS pela realidade...

[Matheus]

Tem áreas que não há qualquer lógica em ter estatal ... aqui no RS o governo do PT criou uma "empresa gaúcha de rodagens" pra controlar pedágio em algumas rodovias...não tem fundamento. A estatal foi importante criar bases, como a indústria petrolífera, aeronáutica, geração de energia, telecom, etc. Muitas devem ser privatizadas, ou talvez quase todas, mas há áreas bem sensíveis em que, como gestor, teria muito cuidado para políticas completamente liberais. Mas claro, opinião de leigo.
Alguns bancos bancos servem como fomentador de politicas públicas e ainda dão lucro, como a Caixa (área imobiliária e nas ações de baixa renda), BB na agricultura, etc. Nesses casos, não vejo muita lógica em privatizar, até pq o resultado seria fechamento de agências e não necessariamente serviços mais baratos, pelo contrário...

[Duka]

Concordo Matheus.
Acho que tem espaço para empresas públicas e privadas na economia, é assim em praticamente todos os países (até nos EUA tem correios estatal).

Sobre a Petrobras em si, do jeito que ela opera atualmente, não faz muita diferença se é estatal ou não.
Aliás, ela já opera como privada, basicamente visando o lucro. Nesse aspecto, se privatizar, não muda muita coisa.

[Duka]

Mudando um pouco dessa discussão público X privado, a produção de petróleo no Brasil, na minha visão, é uma está sujeita a uma puta vulnerabilidade estratégica.
Basicamente "toda" produção é feita em alto mar. Imagina em caso de guerra o quão facil seria aniquilar isso (acho que até a Argentina com 2 subs é capaz de fazer um puta estrago).

[FIGHTERCOM]

Diziam o mesmo na época da privatização das empresas de Telecom... Hoje dou graças a Deus pela liberdade que tenho de pode ir em qualquer loja e comprar um celular, seja de qualquer operadora. Não preciso desembolsar uma fortuna e tão pouco esperar 6 meses para receber.

Até respeito a opinião daqueles que defendem a estatização de diversos setores, mas discordo totalmente desse modelo de negócio. A Petrobras já deveria ter sido privatizada faz tempo.

Abraços,

Wesley

Cara, eu larguei mão, não adianta. Os argumentos é sempre o mesmo "ain, cateu, ain naum vai chega nos rincauns". Sério, é cansativo, mas não tem como lugar contra fetiche de alguém. Se ao menos fosse algum argumento que não fosse os que já foram DERRUBADOS pela realidade...

Sem mencionar que, aonde tem corrupção tem empresa estatal envolvida! As duas coisas andam sempre de mãos dadas, é impressionante. E isso não é de hoje, como mencionei anteriormente, a resistência à privatização das empresas de Telecom foi enorme e os argumentos eram os mesmos: (1) é um setor estratégico, (2) o estado tem que ter controle, e por aí vai. Mas estratégico para quem? Porque para o povo é que não era e nunca vai ser. (ATENÇÃO: não estou falando que quem trabalha em empresa estatal é corrupto! Só para deixar claro).

Outra empresa que já deveria ter sido privatizada faz tempo é a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Curiosamente, quando se fala em privatizar, vem uma galerinha se posicionar contra e coloca umas frases de efeito, tipo: Eu sou Correios, Correios é Nosso ou Defenda os Correios. É sempre a mesma baboseira. Mas não hora que um pedido chega com 3 meses de atraso ou a mercadoria é extraviada, são os mesmos filhos da put@ que fazem textão reclamando no Facebook/Instagram. Vai entender...


Abraços,

Wesley

[knigh7]

[gabriel219]

Ao que parece, aqueles ocupantes da Ilha da Cobra que teriam sido mortos, segundo o Zelensky disse, estão vivos e há vídeo do que seriam eles desembarcando de um navio Russo e recebendo mantimentos.

[knigh7]

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... sdiz.shtml

[henriquejr]

Mudando um pouco dessa discussão público X privado, a produção de petróleo no Brasil, na minha visão, é uma está sujeita a uma puta vulnerabilidade estratégica.
Basicamente "toda" produção é feita em alto mar. Imagina em caso de guerra o quão facil seria aniquilar isso (acho que até a Argentina com 2 subs é capaz de fazer um puta estrago).

Por outro lado, o fato de estarem no mar, termina criando uma proteção contra eventuais ataques. Já imaginou o desastre ecológico que isso causaria?

[henriquejr]

Na minha opinião o Brasil se colocou em uma posição correta em relação ao conflito. Usou seu corpo diplomático na ONU para se colocar contra a invasão russa, porém criticou o envio de armamentos para a Ucrania.
Por outro lado, Bolsonaro se coloca numa posição neutra, em respeito as relações que o Brasil tem com os dois países e, principalmente, pelo apoio que o Putin deu ao Brasil em relação a nossa Amazônia, quando vários lideres mundiais questionaram a soberania brasileira sobre este território.

Essa guerra não é do Brasil. Deixa os europeus resolverem.

[Brasileiro]

Totalmente equivocado o posicionamento. O Brasil esteve contra a invasão clandestina do Iraque em 2003 e isso não serviu para comprometer os laços com os EUA, até porque naquela altura, o que o Brasil buscava era a diversificação dos parceiros econômicos. Naquele momento dependiamos dos EUA em absolutamente tudo, e nos posicionamos contra. Obviamente era uma posição diplomática, jamais imporíamos qualquer ação.

Dessa vez, estamos nos desgastando para não nos comprometermos com um país absolutamente isolado e que já não poderá mais oferecer vantagem nenhuma. A Rússia vai encontrar dificuldade em comercializar seus produtos e deixará um vácuo geopolítico que NOS interessa muito. Seja como fornecedores de material de defesa, de aeronaves civis e mesmo de commodities. Nos espaços em que a Rússia deixar pra trás e couberem em nós.

Nossa neutralidade deveria estar em não apoiar diretamente nenhum lado, não em ignorar uma guerra. No discurso, condene a invasão, e deixe as sanções econômicas pra quem pode arcar com. Aí lá na frente a gente negocia com quem ganhar, tanto na Ucrânia, como na Rússia pós guerra.

[knigh7]

O Brasil vem votando desfavoravelmente à Rússia na ONU. Como explicou melhor ontem o Ministro das Relações Exteriores na GloboNews, a nossa posição não é de neutralidade, mas de equilíbrio.
O Bolsonaro disse que não seremos alinhados automaticamente a um grupo e iríamos votar na ONU conforme a situação apresentada. E concordo que não devemos entrar num grupo e ficar chutando a Rússia ainda mais que esse grupo não é nem um pouco confiável e provavelmente iremos precisar da Rússia no futuro contra esse mesmo.

[henriquejr]

Totalmente equivocado o posicionamento. O Brasil esteve contra a invasão clandestina do Iraque em 2003 e isso não serviu para comprometer os laços com os EUA, até porque naquela altura, o que o Brasil buscava era a diversificação dos parceiros econômicos. Naquele momento dependiamos dos EUA em absolutamente tudo, e nos posicionamos contra. Obviamente era uma posição diplomática, jamais imporíamos qualquer ação.

Dessa vez, estamos nos desgastando para não nos comprometermos com um país absolutamente isolado e que já não poderá mais oferecer vantagem nenhuma. A Rússia vai encontrar dificuldade em comercializar seus produtos e deixará um vácuo geopolítico que NOS interessa muito. Seja como fornecedores de material de defesa, de aeronaves civis e mesmo de commodities. Nos espaços em que a Rússia deixar pra trás e couberem em nós.

Nossa neutralidade deveria estar em não apoiar diretamente nenhum lado, não em ignorar uma guerra. No discurso, condene a invasão, e deixe as sanções econômicas pra quem pode arcar com. Aí lá na frente a gente negocia com quem ganhar, tanto na Ucrânia, como na Rússia pós guerra.

Tudo isso é discutível. Apesar das retóricas e narrativas, ninguém sabe até que ponto todas esses embargos e restrições anunciados contra a Rússia vai...
No mundo não há excedente de commodities, principalmente trigo, petróleo e gás....tudo que os europeus não querem é piorar ainda mais o quadro inflacionário em seus respectivos países. Sem falar que a tendência é que a Rússia encontre espaço em outros mercados, como China, Paquistão e até Índia (se colocou numa posição de neutralidade, apesar da proximidade com o Ocidente).

Outra coisa, palavras e posições em costumam ser lembradas em relações internacionais...

O Brasil fez o correto em manter sua posição de ser contra contra a invasão, mas não colocar a Rússia como inimigo.

Volto a dizer, essa guerra não é nossa!

[knigh7]

[Túlio]

Não levo muita fé nessas "notícias" aí, e estou logado em minha conta no Rural Business (*) (que já vem avisando há semanas sobre uma provável escassez: p ex, para nós milho e trigo vão faltar ainda nesta metade do ano e sem considerar a guerra) e até agora nada de novo: é que só noticiam quando passou de RUMOR e/ou AGITPROP e virou FATO. Até acho que tem uma chance enorme de ser verdade, mas lembremos QUEM compra mais comida aqui e que se uma só safra não for plantada, uma quantidade de gente que dá cinco vezes a nossa população vai passar fome.

(*) - https://rbvideo.com.br/default.asp

No desespero sempre dá para botar esses fertilizantes num trem (creio que vários) e mandar por algum porto fora do alcance da UE, nem que tenha que ser na China: os preços vão subir igual (só o Petróleo, neste momento a USD 107, já conduz a isso) mas ainda assim é melhor pagar mais caro do que tentar comer dinheiro, não?