Não existe dinheiro ou não existe vontade? Dinheiro há, pois recentemente foi liberada a verba de alguns Bilhões para as Forças Armadas e com a saída definitiva de Dilma, o que mais vai sair é verba para todo lado.Crisaman escreveu:Não existe dinheiro pra isso. E se houvesse dinheiro o exército investiria em outros programas. A prioridade do exército é o Guarani e seus derivados.gabriel219 escreveu: Opções a curto prazo são várias, 2A4, M60 modernizado, M1A1 de estoques, carros de combates novos...
O que só muda é o preço, mas qualquer um chegaria até a saída do 1A5 de serviço. A questão é se há dinheiro pra isso, sabemos que tem, então pulamos para a etapa vontade política.
Com a saída de Dilma, tenho certeza que o Temer irá liberar pacotes para conquistar aliados e está ai a oportunidade do Exército de conseguir verbas para aquisição de mais M60 e\ou 2A4 e moderniza-los. Talvez também seja necessário a aquisição de Marders para substituir alguns M113 que ainda não foram modernizados, pois os mesmos não terão nenhuma condição de acompanhar um M60 modernizado e muito menos um 2A4.
O exército ainda tem grandes áreas de obsolência, A maioria dos GAC ainda usam obuses da segunda guerra. A artilharia anti-aérea ainda precisa ser incrementada, tem a aquisição dos LMV, a possível licitação de helicópteros de ataque que tanto se comenta, entre vários outros programas parados por falta de recursos.
Os GAC nunca foi prioridade do Exército, nem quando tinham dinheiro e pediam o M777. Artilharia antiaérea é o Pantsir e mais nada, não há planos para antes de 2025 nem na antiaérea nem solo-solo a não ser o Astros Mk6, que já está implementado.
Não existe licitação de helicópteros de ataque, o que houve foi um convite por parte de autoridades Russas, quando Militares do Exército foram ver uma demonstração do Pantsir, para ver o Mi-28 e o Ka-52 e ambos interessaram ao Exército, mas não é e nunca foi prioridade, se tivesse sido em 2008 tentava pegar os Mi-35 da FAB ou encomendar no mesmo ano.
A prioridade do Exército no momento é garantir a segurança nas olimpíadas, comprar mais unidades de Guaranis, SISFRON e a questão dos carros de combate. Como você me diz que não é prioridade se até nome de viaturas avaliadas foi divulgado?
Os programas parados por falta de recurso, em sua maioria, são necessários mais de 10 milhões para dar inicio. Não serão 2 Bilhões, que são gastos NECESSÁRIOS, que vai mudar algo.
O LMV é outra questão, só será adquirido assim que for confirmada a missão de paz no Líbano, esse é o proposito da aquisição das viaturas. Não tem nada a ver com equipar nossas tropas aqui.
De qualquer jeito, o Exército vai ter que comprar carros de combate e equipar até 2025, depois disso não teremos mais nenhum 1A5 em condições de operar, isso pra ser otimista pois o contrato acaba em 2021. Se o Exército não correr atrás agora, não terão mais nenhum Leopard 2 disponíveis e adquirir M60 em 2025 vai ser um erro gigantesco, ou seja, terão que adquirir carros de combates novos, o que será muito mais caro e matará a possibilidade de um novo CC desenvolvido sobre nossas especificações.
É melhor adquirir M60 e\ou Leopard 2A4 agora ou teremos que gastar mais de 5 Bilhões em 2025 com carros de combate novos.