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Enviado: Dom Jul 10, 2005 7:15 pm
por Guerra
Cavaleiro Teutônico escreveu:Não entendo pq todo esse frenesi. Ora, aqui morrem muito mais pessoas vítimas da violência que lá no Iraque, mas ao contrário da guerra lá, poucas manifestações públicas tenho visto contra a violência aqui. Pq a sociedade, os estudantes e os ociosos não realizam uma manifestação contra a GUERRA CIVIL AQUI NO BRASIL. Creio que é muito mais necessário que a guerra lá.
Se a resposta dessa indignação contra a guerra lá no oriente for altruísmo, gostaria de lembrar os senhores que o TIBET é um país ocupado desde 1949. Mais de 1 MILHÃO e 100 mil pessoas já morreram nesta ocupação chinesa... mas ao contrário do IRAQUE, não tenho ouvido a respeito disso (pelos meios de comunicação).
*
A destruição - O resultado da barbárie só foi revelado uma década depois, após a morte de Mao Tsetung, em 1976. Para mostrar um pouco de simpatia, o governo chinês convidou o Dalai Lama a visitar o Tibete. Precavido, ele decidiu enviar uma missão para avaliar o que os 26 anos de ocupação haviam causado ao país. O resultado foi terrível: 20% da população tibetana - 1,1 milhão de pessoas - morrera em conseqüência de assassinatos, fome ou das más condições de trabalho. Dos 6.268 monastérios tibetanos, apenas catorze continuavam de pé e a conta apresentava ainda 100 mil tibetanos em campos de trabalhos forçados. As estatísticas do governo tibetano no exílio, em Dharamsala, na Índia, vão além e destrincham as condições de morte das pessoas - 432.705 morreram lutando, 342.970, de fome, 173.221, em prisões e campos de trabalho, 156.758 foram executados, 9.273, após torturas, e 9.002 se suicidaram. Isso além dos problemas óbvios da ocupação desordenada e da falta de trato da natureza, com muitas espécies animais em risco de extinção e danos à natureza que ainda não foram totalmente mensurados, já que a China não é conhecida exatamente pelas preocupações ecológicas. Basta dizer que as principais cidades do país já não são mais "enxergadas" por satélites devido ao grau de poluição. Caminhando por Pequim ou Xangai, um ponto que chama a atenção é a cor marrom acinzentada do céu. Três anos depois da missão tibetana, Deng Xiaoping, então no poder chinês, decidiu fazer o mesmo levantamento e não contestou os números.
Hoje, o tibetano, como povo, respira com ajuda de aparelhos. É um mendigo em sua própria casa. Por todo o país são raros os tibetanos que não se encontram em situação de mendicância. Das cerca de 13 mil lojas que existem hoje em Lhasa, apenas 300 são tocadas por tibetanos. E é difícil enxergar alguma brecha por onde o quadro possa ser revertido, já que as cidades estão totalmente tomadas, em arquitetura, população e costumes, por chineses.
Nao ve manifestacao? Nao tem TV em casa...e a campanha do desarmamento?
Eu sou contra a invasao do Iraque, assim como fui contra a invasao do sovietica no afeganistao. Qual problema nisso?
A proposito, em 49 eu nao era nascido ainda.
Enviado: Ter Jul 12, 2005 12:24 pm
por Guerra
Enviado: Qua Ago 03, 2005 10:48 am
por rodrigo
03/08/2005 - 09h16
Explosão de bomba no Iraque mata 14 marines
da Folha Online
Em mais um forte golpe contra os Estados Unidos, rebeldes iraquianos mataram nesta quarta-feira 14 marines (fuzileiros navais) durante a passagem de um comboio americano pela cidade de Hadhita (220 km a noroeste da capita Bagdá). A ação, confirmada pelo Exército dos EUA, matou também um tradutor iraquiano.
Esse é o segundo maior ataque na região contra soldados americanos nos últimos três dias. Nesta segunda-feira, seis marines morreram no vale do Eufrates, também em Haditha, ao entrarem em confronto com insurgentes.
Andrea Comas/Reuters
Meninos choram a ver seu pai ser detido por americanos
Haditha é localizada da Província de Al Anbar (oeste), considerada o berço da insurgência sunita no Iraque, e uma das regiões mais perigosas do país desde que os americanos invadiram o território iraquiano, em março de 2003.
As cidades de Fallujah --um dos maiores bastiões rebeldes e uma das primeiras cidades a sofrer uma grande ofensiva americana-- e Ramadi, considerada também um reduto de insurgentes, se localizam em Al Anbar.
Ao menos 1.820 soldados americanos morreram no Iraque desde o início da guerra, em 2003, segundo estimativas do próprio Exército. No mês passado, mais de 60 militares morreram, muitos deles em Al Anbar.
Nos últimos dois meses, o Exército americano lançou duas grandes ofensivas na província, na tentativa de pôr fim na atividade insurgente da região.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u86338.shtml
Enviado: Qua Ago 03, 2005 10:48 am
por rodrigo
03/08/2005 - 09h16
Explosão de bomba no Iraque mata 14 marines
da Folha Online
Em mais um forte golpe contra os Estados Unidos, rebeldes iraquianos mataram nesta quarta-feira 14 marines (fuzileiros navais) durante a passagem de um comboio americano pela cidade de Hadhita (220 km a noroeste da capita Bagdá). A ação, confirmada pelo Exército dos EUA, matou também um tradutor iraquiano.
Esse é o segundo maior ataque na região contra soldados americanos nos últimos três dias. Nesta segunda-feira, seis marines morreram no vale do Eufrates, também em Haditha, ao entrarem em confronto com insurgentes.
Andrea Comas/Reuters
Meninos choram a ver seu pai ser detido por americanos
Haditha é localizada da Província de Al Anbar (oeste), considerada o berço da insurgência sunita no Iraque, e uma das regiões mais perigosas do país desde que os americanos invadiram o território iraquiano, em março de 2003.
As cidades de Fallujah --um dos maiores bastiões rebeldes e uma das primeiras cidades a sofrer uma grande ofensiva americana-- e Ramadi, considerada também um reduto de insurgentes, se localizam em Al Anbar.
Ao menos 1.820 soldados americanos morreram no Iraque desde o início da guerra, em 2003, segundo estimativas do próprio Exército. No mês passado, mais de 60 militares morreram, muitos deles em Al Anbar.
Nos últimos dois meses, o Exército americano lançou duas grandes ofensivas na província, na tentativa de pôr fim na atividade insurgente da região.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u86338.shtml
Enviado: Ter Ago 23, 2005 11:46 am
por Rui Elias Maltez
American Forces Press Service
WASHINGTON, Aug. 22, 2005 – Two 1st Corps Support Command soldiers were killed when their vehicle rolled over during a combat logistics patrol near Tal Afar, Iraq, about 11 p.m. Aug. 21, military officials reported.
The names of the soldiers are being withheld pending notification of next of kin.
http://www.globalsecurity.org/military/ ... afps01.htm
Enviado: Qua Ago 24, 2005 5:48 pm
por mpina41
Iraque
Sunitas rejeitam Constituição
Pool/Reuters
Os principais líderes sunitas iraquianos rejeitaram ontem o projecto de Constituição apresentado segunda-feira à noite no Parlamento e preparam-se para tentar fazer chumbar o mesmo no referendo previsto para Outubro.
Após semanas de negociações infrutíferas, os partidos xiitas e curdos optaram por apresentar ao Parlamento um projecto federalista que não conta com o apoio dos partidos sunitas.
Face às divergências, o presidente do Parlamento deu um prazo até ao final da semana para o governo tentar convencer os sunitas a adoptar o projecto, mas um consenso parece impossível.
Por um lado, xiitas e sunitas não parecem dispostos a fazer grandes concessões e tencionam usar a sua maioria parlamentar para forçar a aprovação do documento como está.
Por outro, os sunitas recusam-se a aceitar uma Constituição federalista que, afirmam, irá dividir o país e conduzir à guerra civil. Apostam, por isso, na rejeição do documento no referendo de Outubro, tendo já começado a mobilizar apoios.
Recorde-se que a Constituição será rejeitada se for chumbada por mais de dois terços dos eleitores em três ou mais províncias.
Enviado: Sáb Ago 27, 2005 8:20 am
por mpina41
Fonte Jornal Noticias 27-08-05
http://www.jn.pt
Washington exige a rápida aprovação da Constituição
iraque
Xiitas propõem erradicação do Baas e milhares de sunitas manifestam-se a favor de Saddam.
Bush teme que a exclusão dos antigos apoiante do ex-presidente aumente a violência
/Mohammed Adnan/ap
A Administração norte-americana não está satisfeita com o que se passa no Iraque.
Para além das dores de cabeça provocadas pelos rebeldes, vê agora o processo político em ponto-morto com o adiamento da aprovação da Constituição e, como se tudo isto não fosse suficiente, os sunitas estão na rua a elogiar Saddam Hussein.
A paciência de George W. Bush parece ter-se esgotado e, numa mensagem a um dos mais influentes líderes xiitas, Abdul-Aziz al-Hakim, que preside ao Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque (CSRII), "exigiu" a aprovação imediata da Constituição.
Segundo um responsável iraquiano, citado pelo "New York Times", "os norte-americanos, que já manifestaram a sua frustração aos sunitas, estão agora irritados com o que consideram uma teimosia dos xiitas e querem que eles façam concessões aos sunitas para que estes não abandonem o processo".
Embora falem de progressos, os sunitas não aceitam a proposta final dos negociadores xiitas no sentido de que os antigos membros do Partido Baas, de Saddam Hussein, sejam excluídos do Governo e dos cargos políticos.
Os xiitas propõem que o Parlamento, a eleger em Dezembro, tenha competência para aprovar uma lei definindo o mecanismo para implementar o federalismo, bem como para criar uma Comissão Suprema para a "desbaasificação".
Os sunitas, que defendem a criação de um Governo central forte por oposição a um Executivo federal, têm insistido em que a questão do federalismo seja adiada até à constituição do novo Parlamento, já que o actual é dominado por xiitas e curdos,
uma vez que a maioria dos sunitas boicotou as eleições de 30 de Janeiro de 2004.
Sadun Zubaydi, um membro sunita da Comissão Constituinte, diz que defendem uma "política de descentralização,
mas sem um federalismo político com fronteiras e divisão de recursos porque isso é separatismo, não é federalismo".
Entretanto, milhares de iraquianos participaram ontem, na cidade de Baquba, em manifestações contra a actual redacção da Constituição e a favor de Saddam Hussein.
Exibindo imagens de Saddam, os manifestantes entovam slogans de apoio ao partido Baas, que governou o país até a invasão pelos EUA, em 2003.
Colaterais
Manifestantes feridos
Cinco iraquianos ficaram feridos quando a Polícia disparou contra milhares de manifestantes que, nas ruas de Baquba, protestavam contra a Cosntituição e favor do ex-presidente Saddam Hussein.
Atentos aos protestos
Os líderes iraquianos estão a acompanhar de perto o crescimento do movimento pacifista nos Estados Unidos, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros de Bagdade, Hoshiyar Zebari.Compensações
O Governo australiano pagou compensações entre 896 e 9 045 euros às famílias dos iraquianos cuja morte foi causada por soldados australianos.
Prisão de jornalistas
As Forças Armadas dos EUA rejeitaram a preocupação de alguma Imprensa, a propósito da prisão de jornalistas no Iraque, afirmando que não levaria em conta a natureza específica do trabalho desses profissionais
.
mais
Enviado: Ter Ago 30, 2005 9:32 am
por P44
A história de uma Americana "idiota"...
http://www.elpais.es
EL FUTURO DE IRAK
ENTREVISTA: CINDY SHEEHAN Líder antiguerra de EE UU
"Mi hijo murió por una mentira"
YOLANDA MONGE - Houston
EL PAÍS - Internacional - 30-08-2005
Cindy Sheehan, junto al actor Martin Sheen, a las afueras del rancho Crawford, en Tejas. (ASSOCIATED PRESS)
Cindy Sheehan era una mujer de parroquia, dedicada a Dios y a su familia.
Su hijo Casey, de 24 años, muerto en la guerra de Irak hace más de un año, plantó 1.100 árboles dentro de su proyecto de boy scout. Casi hasta que partió a la guerra, Casey Sheehan fue también un muchacho devoto.
Hasta que un día sorprendió a toda la familia y se alistó voluntario para luchar en la guerra de Irak donde moriría a los pocos días de llegar dentro de un equipo encargado de buscar las armas de destrucción masiva que desencadenaron la invasión del país en marzo de 2003.
Toda la fe católica de esta mujer alta y robusta, que se casó a los 20 años con su novio de toda la vida y del que ahora se acaba de divorciar, se ha transformado en activismo político. Con 48 años y tras haber traído al mundo a cuatro hijos -Casey era su primogénito-, Sheehan asegura que nunca pensó en ser activista de nada más que su fe.
"Incluso ahora no me veo a mí misma de esa manera, incluso ahora que voy a ir a Washington, sólo quiero que acabe la guerra y voy a utilizar todos los medios a mi alcance para que así sea".
Sheehan vive prácticamente rodeada de un equipo de asesores, entre los cuales se encuentra el grupo de mujeres CodePink contra la guerra. Estas mujeres de rosa, color que las define como asociación, planifican cada minuto del día de Sheehan. Conceden entrevistas de cinco minutos y se justifican explicando que "ayer dedicó casi 20 horas del día a entrevistas". Quizá por eso todos aseguren que la mujer que se ha convertido en icono del pacifismo en Estados Unidos no duerme más allá de cuatro horas al día.
A dos días de emprender un viaje de tres semanas que le llevará hasta la capital de la nación, Cindy Sheehan asegura que
"la Administración de Bush ha infravalorado nuestra capacidad de convocatoria, ha infravalorado a todo un movimiento que le está diciendo lo que nadie se atreve a decirle: que esta guerra fue un error". Cindy Sheehan se explica tranquila y con una voz que recuerda otros tiempos en los que daba charlas en la iglesia.
"Me acusan de antipatriota por querer traer las tropas a casa, y yo les digo: 'Es una obligación patriótica proteger a un país de su Gobierno".
El típico estilo de vida americano en el que pasaba los días Cindy Sheehan se quebró con la muerte de su hijo. Procedente de una familia de clase media, Sheehan creció a las afueras de Los Ángeles para formar con el tiempo otra familia de clase media en Vacaville, a medio camino entre Sacramento y San Francisco (California). Pero el 4 de abril de 2004 su hijo moría por "una mentira". "
Se ha demostrado que esta guerra se basó en mentiras y traiciones. Mi hijo murió por una mentira, y la única manera de apoyar a nuestros jóvenes es sacarlos de allí y traerlos a casa sanos y salvos".
Confiesa que tiene el corazón roto y que su dolor sólo se mitigará cuando sepa que ninguna otra madre pasará por lo que ella está pasando. Cree que 1.862 madres de 1.862 soldados muertos en Irak son demasiados corazones destrozados.
"Mi hijo Casey fue asesinado por Bush y su insana, arrogante y cruel política exterior", cuenta Sheehan.
Desde que el pasado 6 de agosto decidiera convertirse en la pesadilla del presidente de Estados Unidos, George W. Bush, y amargarle las vacaciones frente a su rancho de Crawford (Tejas), Sheehan ha reclamado una entrevista del comandante en jefe del Ejército. Éste se ha negado a recibirla en todo momento. Al principio de la acampada en Crawford, Bush le hizo llegar un mensaje a través de los medios de comunicación a esta madre con una causa.
"Me dijo que mi hijo había muerto por una causa noble". "Quiero de verdad saber cuál es esa causa", afirma Sheehan. "Y lo quiero saber por él".
Sin que en ningún momento se le quiebre la voz, la mujer que ha emprendido la cruzada contra la guerra en Estados Unidos continúa:
"Esta guerra no sólo es ilegal sino inmoral. Nuestro deber como seres humanos con moral es oponernos a ella con todas nuestras fuerzas", dice. Pero el presidente dice que hay que seguir en Irak para honrar la memoria de los soldados caídos como Casey. Y Sheehan le responde: "¿Por qué habría de querer nadie otra madre con el alma rota en América porque mi hijo ya esté muerto? No quiero que Bush justifique su muerte y su asesinato y su política exterior imperialista con la sangre y el honor de mi hijo"
"Quiero que honre a mi hijo sacando las tropas de Irak y trayéndolas a casa inmediatamente", concluye Sheehan sin ni siquiera hacer una pausa. Es Cindy Sheehan. Cargada de razones y camino de Washington.
Enviado: Ter Ago 30, 2005 10:12 am
por Rui Elias Maltez
Este movimento pode ser o embrião para um movimento de massas mais amplo que leve a uma contestação tipo da dos anos 70 contra a guerra no Vietname, e será alimentado pelo nº crescente de baixas americanas no Iraque.
__________________
Por outro lado fica desmonstrada a hipocrisia e insensiblidade de grande parte da sociedade americana.
Quando acreditavam que o invasão iraquiana iria ser uma passeata, e que seriam recebidos com "flores e música" como a propaganda oficial tentava convencer o mundo, os americanos em peso apoiaram a invasão, democratas e republicanos, urbanos e rurais, pobres e elites.
Agora que a música se trasformou em pesadelo, já admitem o erro.
Todos podemos errar e estamos sempre a tempo do arrependimento, mas não deixa de ser irónico.
Choram-se os menos de 2.000 mortos (até agora) americanos, mas nem se pensa nas dezenas de milhares de iraquianos mortos ao longo do período que vai de 1992 a 2005, massacrados pelos F-15, F-16, F-18, B-2 e Tomahawk's.
Enviado: Ter Ago 30, 2005 10:28 am
por P44
milhares de iraquianos mortos ao longo do período que vai de 1992 a 2005, massacrados pelos F-15, F-16, F-18, B-2 e Tomahawk's.
Quando leio comentários de colegas brasileiros a aplaudir a execução do seu compatriota pela policia inglesa, já nada mais me admira...
Enviado: Ter Ago 30, 2005 10:48 am
por Rui Elias Maltez
P-44:
Eu nem queria meter a colher nesse assunto, mas de facto acho bem estranho isso.
Foi um erro grosseiro que deve ser sempre condenado.
E se até o Blair pediu desculpas e o Estado inglês está em negociações com a família para uma compensação, como é que há brasileiros que apaludem isso?
Só porque o jovem ia no metro sem pagar bilhete?
E como se jutificam 7 balas numa única cabeça?
Até o James Bond seria mais elegante
Enviado: Qua Ago 31, 2005 9:34 am
por P44
http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291
Iraque já matou mais jornalistas do que guerra do Vietname
2005/08/31 | 12:02
Nenhum conflito armado foi tão mortal. Guerra já ceifou a vida a 66 jornalistas. Em 20 anos, Vietname matou 63
A organização de defesa da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF)declarou-se esta segunda-feira «indignada» com a morte de um técnico de som da agência noticiosa Reuters em Bagdad por disparos de militares norte-americanos.
«O incidente que conduziu à morte de Waleed Khaked, abatido com cinco tiros, é extremamente perturbador», afirma num comunicado a organização.
«A nossa indignação junta-se ao escândalo de ver que Haider Kadhem, a única testemunha ocular da cena, ferido pelos tiros que mataram o técnico de som, foi detido. O Estado-maior norte-americano devia realizar um inquérito exaustivo e tomar medidas sérias para que este género de tragédia não se repita», reclama a RSF.
Soldados norte-americanos abriram fogo contra uma equipa de televisão da agência britânica no domingo, no local de um ataque num bairro de Bagdad contra uma coluna da polícia iraquiana, que provocou dois mortos e um ferido.
A RSF lembra que, «com a morte do 66/0 jornalista no Iraque, nenhum conflito armado foi tão mortal para os jornalistas». Na guerra do Vietname, entre 1955 e 1975, morreram 63 jornalistas.
A RSF disse ainda que dois jornalistas continuam desaparecidos no Iraque: Frédéric Nérca, da ITV News, desde 22 de Março de 2003, e Isam Hadi Muhsin Al-Shumary, operador de câmara da Suedostmedia, desde 15 de Agosto de 2004.
O sindicato nacional dos jornalistas franceses condenou, por seu lado,
«um novo golpe dos soldados norte-americanos em Bagdad contra a liberdade de informação», que provocou a morte a um jornalista e ferimentos noutro.
O sindicato exige um inquérito independente sobre esse «inadmissível ataque» contra dois colegas em Bagdad e que as autoridades norte-americanas condenem publicamente este atentado ao direito de informar.
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Claro que, para os "cowboys", quantos mais jornalistas morrerem, melhor, até dava jeito que não ficasse lá nenhum...para que a "limpeza" não tivesse testemunhas
Enviado: Ter Set 13, 2005 12:13 pm
por P44
13-09-2005 15:24:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-7315299
Temas: conflitos segurança iraque eua
Iraque: Um terço das tropas dos EUA poderá sair até ao final de 2005 - Talabani
Bagdad, 13 Set (Lusa) - O Presidente iraquiano, Jalal Talabani, afirmou hoje que um terço dos soldados norte-americanos poderá deixar o Iraque até ao final de 2005, contradizendo Washington, que tem recusado apresentar o calendário de retirada das suas forças.
Até ao fim do ano, e de acordo com uma entrevista de Talabani ao diário Washington Post, qualquer coisa como "40 a 50 mil militares norte-americanos poderão ser desmobilizados".
"Pensamos que os Estados Unidos têm todo o direito de retirar as suas forças do Iraque, porque penso que podemos substituí-las pelas nossas próprias forças", declarou o Presidente iraquiano, que considera ter chegado a altura de as forças iraquianas começarem a tomar o controlo das cidades.
Actualmente, os Estados Unidos têm 138.000 soldados no Iraque, enquanto as forças armadas iraquianas, criadas depois da desmobilização do exército de Saddam Hussein, contam com 190 mil homens.
No entanto, desses 190 mil soldados e polícias, apenas 60 mil estão "bem treinados", como reconhece Talabani, que espera elevar esse número para 100.000 até ao final de 2005.
O Presidente iraquiano conta discutir a diminuição do contingente norte-americano com o seu homólogo George W. Bush, durante um encontro hoje na Casa Branca.
Contrariando a posição iraquiana, os Estados Unidos já anunciaram que outros 2.000 soldados serão enviados proximamente para o Iraque, de forma a reforçar a segurança durante o referendo sobre a Constituição a 15 de Outubro e nas eleições legislativas de 15 de Dezembro.
O chefe da Força Multinacional no Iraque, John Vines, já admitiu que os norte-americanos poderão diminuir o seu contingente em 50.000 homens na Primavera de 2006, depois da formação do novo Governo saído das legislativas de Dezembro.
Entretanto, o Conselho do Diálogo Nacional, um grupo sunita iraquiano, denunciou hoje a operação militar contra a cidade de Tal Afar, no noroeste do Iraque, pedindo o seu fim imediato.
Num comunicado, o grupo, cujos representantes fizeram parte da comissão que redigiu a Constituição, insurge-se também contra uma declaração do ministro da Defesa, o sunita Saadun al-Dulaimi, que falou na possibilidade de operações similares serem lançadas contra outras cidades rebeldes ma província ocidental de Al-Anbar e contra Samarra, cidade a norte de Bagdad.
"Estas regiões nada têm a ver com as operações terroristas e o objectivo (das operações) é impedir que os seus cidadãos participem nas eleições", lê-se no comunicado.
AR.
Lusa/fim
http://www.lusa.pt
Troops kill 200 insurgents in Iraq
Enviado: Qua Set 14, 2005 1:56 am
por Patton
Troops kill 200 insurgents in Iraq
Herald Sun ^ | 14 September 2005 | Nameer Nouredeen
IRAQI troops had guerrillas on the run in the town of Tal Afar yesterday but the fight was not over in a big military offensive in which more than 200 insurgents have been killed, a senior US officer said.
At a news conference with US President George W. Bush in Washington, President Jalal Talabani said that Iraq would not set a timetable for a US troop pullout, backing away from published comments that up to 50,000 could be withdrawn by the year-end.
Iraqi troops, supported by U.S. forces, have taken the lead in the Tal Afar offensive against Sunni Muslim insurgents that began in the northern town near the Syrian border on Saturday.
The US and Iraq say Tal Afar is a staging post for foreign fighters entering Iraq from Syria, but the offensive risks creating further division in an already fragmented society a month before a referendum on a disputed constitution.
US Army Colonel H.R. McMaster said the offensive involved flushing guerrillas out of a complicated rabbit-warren of streets in the town.
"Is Tal Afar secured? No, it is not secured," he said. "Is the enemy on the run in Tal Afar? Yes, the enemy is on the run."
Col. McMaster said there were not enough forces in the region to permanently secure Tal Afar and the surrounding area yet and that while Iraqi troops had performed well they were not yet ready to do it alone.
"I can't predict how long it's going to take," he said.
US warplanes struck insurgent targets in the Iraqi town of Karabila near the Syrian border more than 10 times yesterday, a hospital source said. It was not immediately known whether there were any casualties.
In an interview with the Washington Post published on Tuesday, Mr Talabani was quoted as saying up to 50,000 American troops could be withdrawn by the end of the year.
But he later distanced himself from the remarks, saying setting a timetable would be self-defeating.
"We will set no timetable for withdrawal. A timetable will help the terrorists, will encourage them that they could defeat a superpower of the world and the Iraqi people," Mr Talabani said.
"We hope that by the end of 2006 our security forces are up to the level of taking responsibility from many American troops with complete agreement with the Americans."
Enviado: Qua Set 14, 2005 2:03 am
por Patton
Iraqi soldiers collected 1,000,000 Iraqi dinars for victims of Hurricane Katrina
DoD ^
TAJI, Iraq, Sept. 9, 2005 — Iraqi soldiers serving at Taji military base collected 1,000,000 Iraqi dinars for victims of Hurricane Katrina.
Iraqi Col. Abbas Fadhil, Iraqi base commander, presented the money to U.S. Col. Paul D. Linkenhoker, Taji Coalition base commander, at a Sept. 5 staff meeting.
“We are all brothers,” said Abbas. “When one suffers tragedy, we all suffer their pain.”
The amount of money is small in American dollars - roughly $680 - but it represents a huge act of compassion from Iraqi soldiers to their American counterparts, said U.S. Army Maj. Michael Goyne.
“I was overwhelmed by the amount of their generosity,” Goyne said. “I was proud and happy to know Col. Abbas, his officers, NCOs and fellow soldiers. That amount represents a month’s salary for most of those soldiers.”
Abbas read a letter he wrote after giving the envelope to Linkenhoker.
"I am Colonel Abbas Fadhil; Tadji Military Base Commander,” Abbas wrote. “On behalf of myself and all the People of Tadji Military Base; I would like to console the American People and Government for getting this horrible disaster. So we would like to donate 1.000.000 Iraqi Dinars to help the government and the People also I would like to console all the ASTs who helped us rebuilding our country and our Army. We appreciate the American's help and support. Thank you."