Leasing Mirage2000C/B (Tópico Final)
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Olá de novo Slip
Já agora uma das razões porque evito livros sobre o poder aéreo de um determinado país é o facto de passado uns tempos ocorrer desactualização dos dados.
Para isso mais vale a pena comprar por 8 euros o CD do Scramble que todos os anos é actualizado e ocupa menos espaço que um livro
http://www.scramble.nl/shop.htm
Além disso, o próprio site deles fornece informação sobre o poder aéreo em qualquer país.
Mas pronto eu gosto mais de livros, mas para isso prefiro comprar uma coisa mais específica sobre um avião em particular ou sobre um conflito.
Há também um CD de outros tipos sobre o poder aéreo da Rússia, não sei é se é grande coisa? http://www.ugamedia.com/cd/rusap.htm
Um abraço
Zé
Já agora uma das razões porque evito livros sobre o poder aéreo de um determinado país é o facto de passado uns tempos ocorrer desactualização dos dados.
Para isso mais vale a pena comprar por 8 euros o CD do Scramble que todos os anos é actualizado e ocupa menos espaço que um livro
http://www.scramble.nl/shop.htm
Além disso, o próprio site deles fornece informação sobre o poder aéreo em qualquer país.
Mas pronto eu gosto mais de livros, mas para isso prefiro comprar uma coisa mais específica sobre um avião em particular ou sobre um conflito.
Há também um CD de outros tipos sobre o poder aéreo da Rússia, não sei é se é grande coisa? http://www.ugamedia.com/cd/rusap.htm
Um abraço
Zé
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Jose Matos escreveu:Não tenho aí nada do Yefin embora já tenha pensado em comprar o Su-27 Flanker (penso que é este que tu tens?). Mas depois comprei aquele livrinho da ASAS sobre o SU-35 e já não senti necessidade disso.
O livro a que me refiro é o Flankers: The New Generation. Ele abrange todos os Flankers da chamada série 30 (Su-30/32/33/34/35/37) assim como as modernizações como o Su-27SM/SMK. Mais informações nesse link http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/de ... s&n=507846
Quanto ao Russian Air Power parece ser interessante, pois além de dar uma quadro da força aérea russa tem dados sobre as duas guerras na Chechénia, embora pelos vistos não seja de forma detalhada. O livro, no entanto, não é barato e custa para cima de 20 libras mesmo em 2ª mão. Já agora meto aqui uma crítica feito por um leitor na Amazon.Uk
Pois é. O que mais me atraiu nesse livro foi realmente o fato de abordar diversos assuntos, algo semelhante ao que aparece no livro do Tom Clancy sobre o qual me perguntasse anteriormente. Prefiro livros assim: com multiplos temas sendo todos tratados como um bom detalhismo porque se for pra comprar um livro sobre cada assunto, a carteira vai ficar sempre vazia.
O livro realmente tem um preço um pouco amargo sendo que aqui está custando por volta de 140 reais (algo da ordem de 40 euros) mas eu prefiro comprar poucos livros caros mas com bom conteúdo do que mais livros baratos e superficiais porque acho que a relação custo/benefício acaba compensando.
Bem e vou ver se trabalho. Estou a pesquisar sobre processos aquosos na cratera de Gusev para fazer um pequeno paper. Diabo é mais fácil falar de aviões.
Eu te entendo. Também tenho um projeto de instalações elétricas para fazer cujo prazo de entrega está se esgotando mas essas discussões sempre acabam tomando o tempo destinado a ele.
Olha já agora sobre o APG-66 a informação que tenho é de que tem 4 modos ar-ar e 8 modos ar-terra, não sei se a informação é correcta, mas parece ser. Mas brevemente sobre o F-16 vou também ficar mais habilitado, pois estou à espera de literatura da boa sobre ele.
Então aqui vai uma boa leitura sobre o assunto (já querendo "sabotar" o seu livro sobre o F-16 também.. ):
"The primary target detection sensor of the F-16A/B is the Westinghouse AN/APG-66 pulsed-Doppler radar. Pulse-Dopper radars operate by measuring the frequency shift that is created by target velocity in order to discriminate between a genuine aircraft and ground clutter. The APG-66 has a medium pulse repetition frequency or PRF for short (typically 10 to 15 kHz). It operates in the I/J band and has a flat-plate planar array antenna. Sixteen operating frequencies are available within the I/J band, and the pilot can select between any four of them.
The APG-66 reduces the radar data to digital form and presents the pilot with a synthetically-generated image made up of a set of predefined symbols. The display is free from clutter and is much easier to read than previous displays, but the ability to discriminate between real and false targets depends entirely on the quality of the software used to control the signal processing equipment.
Radar operating modes may be selected by the pilot by using either the throttle, the sidestick controller, or knobs on the radar control panel. The primary air-to-air search mode is Downlook, which provides clutter-free indication of low- flying targets. Fighter-sized aircraft can be detected at ranges of up to 35 miles. In the Uplook mode, there is no need for the filtering out of spurious responses from the ground, and the pilot can detect targets at ranges of up to 50 miles.
Four modes are available for air-to-air combat. In the Dogfight mode, the radar automatically scans a 20-degree by 20-degree field in the forward direction. If the pilot can see the the target in his HUD, and the range is less than ten miles, the radar will automatically lock on. If high-g maneuvers are to be carried out, the area to be searched can be altered to a 40-degree by 10-degree pattern. If multiple targets are present, the pilot can press the Designate button on his sidestick controller. The radar will then operate in a slim narrow-beam mode, and by maneuvering his aircraft, the pilot can place the beam onto the required target. When he releases the designate button, the radar will acquire and track the chosen target. A Slewable air-combat mode can be used to allow the scan pattern to be moved in anticipation of target maneuvers.
Seven different modes are available for air-to-surface attacks. The first of these is Air-to-Ground Ranging, which is automatically selected during continuously-computed impact point (CCIP) and dive-toss attacks. CCIP attacks use a ground mapping mode, which gives a plan position indicator display at 10, 20, 40, or 80 nm range, and scan widths of plus or minus 10, 30 , or 60 degrees. There are dedicated sea-surface search modes, which are designed to eliminate the clutter caused by spurious reflections from ocean waves. There is a Beacon mode which can be used in conjunction with ground-located radar beacons to take navigational fixes or to carry out offset weapons delivery. In the air-to-air role, this mode is used by the radar to locate flight refuelling tankers by interrogating their beacons. There is a Freeze mode in which the radar carries out a quick scan, and the image is held on the display while the radar transmitter is shut off. A moving symbol on the display continues to simulate aircraft motion. There is a special Doppler beam sharpened mode which is capable of achieving a higher definition of ground features. This mode relies on the processing of Doppler shift information, and is available only at angles between 15 degrees and 60 degrees off the aircraft's velocity vector. If the aircraft should happen to bring the area being viewed to within 15 degrees of the aircraft's centerline, the radar will automatically switch to the normal ground mapping mode.
Integration of the F-16 avionics makes extensive use of the MIL-STD-1553 databus.
In 1980, Westinghouse was awarded a contract to develop a programmable signal processor and a dual mode transmitter for the APG-66. The dual-mode transmitter would use low PRFs for air-to-ground work, and medium to high PRFs for air-to-air combat. These modifications were intended to match the performance to the AMRAAM missile and to improve the air-to-ground capability. "
Fonte: http://home.att.net/~jbaugher4/f16_7.html
Agora, bom foi um livro que comprei recentemente sobre a 2ª Guerra do Golfo e que comentei no meu blogue. Vale a pena. http://para-quedas.blogspot.com/
Realmente parece ser bastante interessante ainda mais porque se trata de uma guerra aérea pouco noticiada (em muito por causa da ausência de uma oposição aérea). Já está na minha lista de livros desejados.
Bom, também vou aproveitar o espaço então para indicar um outro livro (se bem que acho que já indiquei anteriormente em algum outro tópico mas isso não vem ao caso ): Seis Dias de Guerra de Michal B. Oren. Simplesmente fantástico. Aqui vai um link sobre o mesmo http://www.submarino.com.br/books_produ ... 4835&ST=SE o qual inclui, curiosamente, uma resenha do nosso querido e vagal moderador César.
Abraços
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Slip VADIOOOOO! escreveu:Seven different modes are available for air-to-surface attacks. The first of these is Air-to-Ground Ranging, which is automatically selected during continuously-computed impact point (CCIP) and dive-toss attacks.
Acredito que houve um pequeno erro aqui. O modo de ataque ao solo que é acoplado ao radar nos F-16(pelo menos variantes C/D, o APG-68) é o CCRP, sendo o Dive-Toss só uma variante do CCRP propriamente dito. O CCIP não usa tanto radar. O piloto pode usar o radar e ver o alvo no HUD através do CCRP, podendo mudar para o CCIP, colocar "a coisa na coisa"( é assim que é dito!), ou seja, o Pipper do CCIP sobre o alvo, e lançar suas bombas.
o qual inclui, curiosamente, uma resenha do nosso querido e vagal moderador César.
Uhauhauhauha!!!! Me descobriram!
Quando eu fiz aquele comentário eu não queria mostrar o e-mail. Mas tecnologia não é comigo, me confundi todo, huahua. De qualquer forma, esse é um livro fantástico, leitura obrigatória. Já o recomendei aqui várias vezes e para várias pessoas, até para o outro maneiro, mas igualmente vagal, moderador Victor.
Falou!
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Modelo: AN/APG-66
Fabricante: Westinghouse
Peso: ?
Banda: I/J
Tipo: Pulso Doppler
Quatro freqüências de operação
Ângulo de varredura: +/- 60 graus em azimute e elevação
Capacidade multi-alvo: não disponivel no modelo original sendo apenas incluida em modelos modernizados.
Modos de operação: 4 para combate ar-ar e 7 para combate ar-terra incluindo mapeamento de terreno
Alcance: aproximadamente 65 km em look-up e 50 km em look-down
Operação: Baseado também no conceito de LRU's possivelmente sendo em número de quatro: antena, transmissor, computador de dados aéreos e processador de dados de alvos.
>>>esse alcance está meio pequeno, a antena é bem maior que a do F-5. Eu tinha lido algum tempo atrás um valor acima de 100 Km para lock-up, tem que dar mais uma pesquisada....
Como podem ver também é algo bastante similar ao empregado no F-5EM sendo inclusive inferior em alguns quesitos não tendo, por exemplo, modo SAR e possuindo inclusive (aparentemente) um alcance menor.
---o nosso também não tem SAR....não há como ter um menor alcance. Tem que verificar a potência de saída e o tamanho da antena de cada um!
Fabricante: Westinghouse
Peso: ?
Banda: I/J
Tipo: Pulso Doppler
Quatro freqüências de operação
Ângulo de varredura: +/- 60 graus em azimute e elevação
Capacidade multi-alvo: não disponivel no modelo original sendo apenas incluida em modelos modernizados.
Modos de operação: 4 para combate ar-ar e 7 para combate ar-terra incluindo mapeamento de terreno
Alcance: aproximadamente 65 km em look-up e 50 km em look-down
Operação: Baseado também no conceito de LRU's possivelmente sendo em número de quatro: antena, transmissor, computador de dados aéreos e processador de dados de alvos.
>>>esse alcance está meio pequeno, a antena é bem maior que a do F-5. Eu tinha lido algum tempo atrás um valor acima de 100 Km para lock-up, tem que dar mais uma pesquisada....
Como podem ver também é algo bastante similar ao empregado no F-5EM sendo inclusive inferior em alguns quesitos não tendo, por exemplo, modo SAR e possuindo inclusive (aparentemente) um alcance menor.
---o nosso também não tem SAR....não há como ter um menor alcance. Tem que verificar a potência de saída e o tamanho da antena de cada um!
- Slip Junior
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Zé Matos,
Eu conheço o Scramble e sou um grande fã desse site. No entanto, não vejo necessidade de comprar material deles pois tudo está disponibilizado de forma gratuita no website deles, não? Também não sou muito fã desses CD's que o pessoal vende pela net pois se tratam em sua enorme maioria de material coletado na própria internet, ou seja, que também pode muito bem ser encontrado de forma gratuita.
Agora sobre os livros de poder aéreo de um determinado país, mesmo se tornando desatualizado em pouco tempo, a estrutura e doutrina básica de uma força aérea é dificilmente modificada. Além disso, como já disse anteriormente, só me atraio por livros desse gênero que contam também com pormenores das plataformas e sistemas de armas utilizados.
1. CCRP = Continously Computed Release Point (Ponto de "entrega" computado continuamente): o computador da aeronave calcula o local onde uma bomba deve ser liberada para atingir um determinado alvo.
2. CCIP = Continously Computed Impact Point (Ponto de impacto computado continuamente): combina dados do radar e do INS da aeronave para calcular onde uma bomba cairá se for lançada naquele instante.
3. Dive-Toss: o piloto aponta o nariz para o alvo em mergulho e seta um alvo e depois disso pode assumir um novo padrão de vôo com o computador calculando o ponto onde as bombas devem ser lançadas para atingir o alvo.
4. O que está escrito no texto é o modo Air-to-Ground Ranging (Determinação de alcance ar-solo) é usado para ataques CCIP e Dive-Toss e não que o CCRP não usa o radar. Pode ser que outro modo seja usado para tal finalidade, não?
MCD-SM (Mateus, né?),
Bom, amigo, eu não achei os valores do tamanho da antena e da potência de saída do AN/APG-66 então não posso comentar nada a respeito disso pois não tenho qualquer dado sobre isso! Então se os tiver, por favor, poste-os aqui.
Já quanto ao alcance do AN/APG-66 (veja bem: estou falando da primeira versão e não do AN/APG-66(v2)!), os valores que mencionei são os que apareceram em um maior número de artigos que li sendo que os outros valores eram pouco diferetentes desse. Nenhuma das fontes que consultei apresentaram alcance acima de 100 km.
Sobre o modo SAR no Grifo-FBR, todas as notícias que li sobre o mesmo citavam que tal modo foi disponibilizado nesse modelo pelo pessoal da FIAR à pedido da Força Aérea Brasileira.
Abraços
Eu conheço o Scramble e sou um grande fã desse site. No entanto, não vejo necessidade de comprar material deles pois tudo está disponibilizado de forma gratuita no website deles, não? Também não sou muito fã desses CD's que o pessoal vende pela net pois se tratam em sua enorme maioria de material coletado na própria internet, ou seja, que também pode muito bem ser encontrado de forma gratuita.
Agora sobre os livros de poder aéreo de um determinado país, mesmo se tornando desatualizado em pouco tempo, a estrutura e doutrina básica de uma força aérea é dificilmente modificada. Além disso, como já disse anteriormente, só me atraio por livros desse gênero que contam também com pormenores das plataformas e sistemas de armas utilizados.
Sr. César, o vagabundo-mor escreveu:Acredito que houve um pequeno erro aqui. O modo de ataque ao solo que é acoplado ao radar nos F-16(pelo menos variantes C/D, o APG-68) é o CCRP, sendo o Dive-Toss só uma variante do CCRP propriamente dito. O CCIP não usa tanto radar. O piloto pode usar o radar e ver o alvo no HUD através do CCRP, podendo mudar para o CCIP, colocar "a coisa na coisa"( é assim que é dito!), ou seja, o Pipper do CCIP sobre o alvo, e lançar suas bombas.
1. CCRP = Continously Computed Release Point (Ponto de "entrega" computado continuamente): o computador da aeronave calcula o local onde uma bomba deve ser liberada para atingir um determinado alvo.
2. CCIP = Continously Computed Impact Point (Ponto de impacto computado continuamente): combina dados do radar e do INS da aeronave para calcular onde uma bomba cairá se for lançada naquele instante.
3. Dive-Toss: o piloto aponta o nariz para o alvo em mergulho e seta um alvo e depois disso pode assumir um novo padrão de vôo com o computador calculando o ponto onde as bombas devem ser lançadas para atingir o alvo.
4. O que está escrito no texto é o modo Air-to-Ground Ranging (Determinação de alcance ar-solo) é usado para ataques CCIP e Dive-Toss e não que o CCRP não usa o radar. Pode ser que outro modo seja usado para tal finalidade, não?
MCD-SM (Mateus, né?),
Bom, amigo, eu não achei os valores do tamanho da antena e da potência de saída do AN/APG-66 então não posso comentar nada a respeito disso pois não tenho qualquer dado sobre isso! Então se os tiver, por favor, poste-os aqui.
Já quanto ao alcance do AN/APG-66 (veja bem: estou falando da primeira versão e não do AN/APG-66(v2)!), os valores que mencionei são os que apareceram em um maior número de artigos que li sendo que os outros valores eram pouco diferetentes desse. Nenhuma das fontes que consultei apresentaram alcance acima de 100 km.
Sobre o modo SAR no Grifo-FBR, todas as notícias que li sobre o mesmo citavam que tal modo foi disponibilizado nesse modelo pelo pessoal da FIAR à pedido da Força Aérea Brasileira.
Abraços
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Não acho que o Grifo-F tenha todo esse alcance, ams o AGP 66 tambem é uma bosta, o F-16 fica sub-utilizado com ele, quanto ao alcance do radar não depende só da potência e do tamanho da antena, depende tambem da sensibilidade do sistema (e esta depende da frequência para funcionar corretamente).
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Olá Slip
Pois é, sobre o APG-66 começo a ver que as minhas enciclopédias têm erros e, por isso, vou ter que começar a olhar para elas com mais desconfiança. Mas estou justamente à espera do livro Combat Aircraft F-16 do Doug Richardson (Crescent, 1992), além de um outro mais recente. E aí assim vou ficar mais contente.
Sobre a guerra dos 6 dias não conhecia o livro. Vou ver isso. Obrigado pela referência. E também pelos Flankers.
Sobre os CDs do Scramble dá-me ideia que poderão ter mais informação do que o que está na net, mas também não sei, pois não tenho nenhum.
Sobre o alcance do APG-66, os dados que tenho também apontam para os valores que aparecem no site, que provavelmente estão no livro do Doug Richardson. Portanto, devem estar certos.
Um abraço
Zé
Pois é, sobre o APG-66 começo a ver que as minhas enciclopédias têm erros e, por isso, vou ter que começar a olhar para elas com mais desconfiança. Mas estou justamente à espera do livro Combat Aircraft F-16 do Doug Richardson (Crescent, 1992), além de um outro mais recente. E aí assim vou ficar mais contente.
Sobre a guerra dos 6 dias não conhecia o livro. Vou ver isso. Obrigado pela referência. E também pelos Flankers.
Sobre os CDs do Scramble dá-me ideia que poderão ter mais informação do que o que está na net, mas também não sei, pois não tenho nenhum.
Sobre o alcance do APG-66, os dados que tenho também apontam para os valores que aparecem no site, que provavelmente estão no livro do Doug Richardson. Portanto, devem estar certos.
Um abraço
Zé
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Não Spectral... Uma antena grande amplifica o sinal aumentando o alcance do radar ja que detecta sinais mais fracos, como exemplo vou citar um rádio AM, se você deixa a antena dele encurtada ele tera um som pior, isso ocorre porque o sistema que amplifica o sinal até ele estar "alto" o bastante para ser ouvido precisa amplificar mais degrandando a qualidade, se a antena estiver estendida o som sera melhor (menos amplificação menos degradação) e isso permite que você ouça o rádio mais longe da antena emissora, se você tivesse um radio com uma antena de uns 10 metros daria para ouvir o som mesmo sem o sinal ser amplificado.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Estou a falar do emissor, e não do receptor. Tanto quanto sei, AM trabalha em frequências relativamente baixas, logo c.d.o.s pequenos logo precisa de uma antena receptora com um tamanho maior.
Mas como o meu conhecimento nesta área é mais teórico, pode estar a escapar-me algum promenor importante
edit: estive a ver melhor e realmente o Marechal tem razão. Não estava levar em conta com o tamanho do receptor, apenas do emissor.
Mas como o meu conhecimento nesta área é mais teórico, pode estar a escapar-me algum promenor importante
edit: estive a ver melhor e realmente o Marechal tem razão. Não estava levar em conta com o tamanho do receptor, apenas do emissor.
- Slip Junior
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Matheus,
Bom, amigo, as referências realmente são poucas as notícias a respeito desse radar. Esse artigo postado pelo Alitson várias vezes aqui no fórum fala sobre isso:
"O radar Grifo-FBR, é produzido pela FIAR italiana, a mesma que desenvolveu e produziu o PIRATE IRST/FLIR do Eurofighter e hoje conta com pelo menos 400 unidades produzidas e sendo utilizado nos upgrades de caças como F-5(Cingapura), F-7(Paquistão), Mirage III(Paquistão), L159, entre vários outros.
Tem capacidade Look-up/look-down, 60º de azimute e 60º de levação como capacidades de varredura e possui a capacidade de ataque ar-ar multi-alvo, podendo atacar até 2 alvos simultaneamente. Possui 10 modos ar-ar, 14 ar-solo/superfície, muitos desses modos são de configuração própria para a FAB e secretas. Contando com um alcance da ordem de 110 km no modo ar-ar em look-up e 70 km em look-down, o radar pode detectar um pequeno alvo com 5m² de área alar a uma distancia de 75 km no modo look-up e 50 km se este estiver a 300m de altitude, look-down.
Podendo utilizar todos os modernos armamentos disponíveis no mercado, radar tem sua maior capacidade no emprego de mísseis BVR com capacidade ativa e semi-ativa. Bombas guiadas ou inteligentes e “burras”, mísseis ar-mar, mísseis anti-radar, mísseis ar-solo, mísseis all-aspect de curto alcance entre outros.
Entre os itens "secretos" no radar produzido para a FAB esta a varredura SAR e sistema de acompanhamento de terreno."
Também me lembro de ter lido notas semelhantes em outros lugares, mas não consigo me lembrar agora.
Além disso nesse PDF (teoricamento produzido pela Galileo Avionica) está relacionado o modo SAR dentre os "opcionais" desse radar:
http://www.aiad.it/upload/aziende/azienda_110/grifi.pdf
Se ler o PDF irá notar que o mesmo cita o SAR entre os modos opcionais desse radar.
Ainda nesse PDF, se nota que o mesmo cita a banda de frequência de operação desse radar como sendo a X, ao contrário do que afirmei anteriormente. Então eu estava errado nesse item? Sinceramente, não sei, pois se você ver o site da Finmeccanica (que é como uma dona da Galileo) verá que lá eles citam a banda desse radar como sendo a I/J como eu disse anteriormente! http://www.finmec.com/GRIFORadar.asp?pdb=GRIFORadar
Abraços
Bom, amigo, as referências realmente são poucas as notícias a respeito desse radar. Esse artigo postado pelo Alitson várias vezes aqui no fórum fala sobre isso:
"O radar Grifo-FBR, é produzido pela FIAR italiana, a mesma que desenvolveu e produziu o PIRATE IRST/FLIR do Eurofighter e hoje conta com pelo menos 400 unidades produzidas e sendo utilizado nos upgrades de caças como F-5(Cingapura), F-7(Paquistão), Mirage III(Paquistão), L159, entre vários outros.
Tem capacidade Look-up/look-down, 60º de azimute e 60º de levação como capacidades de varredura e possui a capacidade de ataque ar-ar multi-alvo, podendo atacar até 2 alvos simultaneamente. Possui 10 modos ar-ar, 14 ar-solo/superfície, muitos desses modos são de configuração própria para a FAB e secretas. Contando com um alcance da ordem de 110 km no modo ar-ar em look-up e 70 km em look-down, o radar pode detectar um pequeno alvo com 5m² de área alar a uma distancia de 75 km no modo look-up e 50 km se este estiver a 300m de altitude, look-down.
Podendo utilizar todos os modernos armamentos disponíveis no mercado, radar tem sua maior capacidade no emprego de mísseis BVR com capacidade ativa e semi-ativa. Bombas guiadas ou inteligentes e “burras”, mísseis ar-mar, mísseis anti-radar, mísseis ar-solo, mísseis all-aspect de curto alcance entre outros.
Entre os itens "secretos" no radar produzido para a FAB esta a varredura SAR e sistema de acompanhamento de terreno."
Também me lembro de ter lido notas semelhantes em outros lugares, mas não consigo me lembrar agora.
Além disso nesse PDF (teoricamento produzido pela Galileo Avionica) está relacionado o modo SAR dentre os "opcionais" desse radar:
http://www.aiad.it/upload/aziende/azienda_110/grifi.pdf
Se ler o PDF irá notar que o mesmo cita o SAR entre os modos opcionais desse radar.
Ainda nesse PDF, se nota que o mesmo cita a banda de frequência de operação desse radar como sendo a X, ao contrário do que afirmei anteriormente. Então eu estava errado nesse item? Sinceramente, não sei, pois se você ver o site da Finmeccanica (que é como uma dona da Galileo) verá que lá eles citam a banda desse radar como sendo a I/J como eu disse anteriormente! http://www.finmec.com/GRIFORadar.asp?pdb=GRIFORadar
Abraços
- talharim
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Contando com um alcance da ordem de 110 km no modo ar-ar em look-up e 70 km em look-down, o radar pode detectar um pequeno alvo com 5m² de área alar a uma distancia de 75 km no modo look-up e 50 km se este estiver a 300m de altitude, look-down.
Eu não sei os motivos que levaram a FAB a declinar pela escolha do Grifo,talvez seja apenas por questões de custo...........
Mas o ELTA EL-2032 seria um radar melhor para equipar nossos F-5........
Qualque caça meia-boca hoje em dia tem um RCS na faixa dos 2,5m2,se o Grifo dos nossos F-5BR for detectar um inimigo a 32 km e este estiver com AIM-120C ou Derby ou MICA adeus F-5BR........com a fraca manobrabilidade que todo mundo conhece no F-5.......
Mas reconheço que a FAB fez o melhor que poderia para os F-5,é uma plataforma limitada e sua permanência na FAB seria como apoio aos novos F-X de Anápolis......
Agora com a desgraça da chegada dos M-2000C,quem vai dar apoio em quem?