OTAN

[Túlio]

O WSJ pinta a coisa feia na OTAN:



Ou seja, bons para intimidar e bater em cachorro morto.

Sds

A OTAN está a combater na Ucrânia? Desconhecia!

Estás a tergiversaire, pá: a diferença fundamental entre uma proxy-war e o envolvimento directo num conflicto é apenas de que naquela fica-se a suprir e apoiar de todas as formas (incluindo pessoal especializado, como SPECOPS e "conselheiros militares", além de armamentos como os Leo2 de Portugal) um dos contendores; e a NATO falhou fragorosamente nisto, comprovando o dito pelo @EduClau: o que pensavam que bastaria para enfrentar os Russos na verdade não basta nem para apoiar quem de facto o faz.

Sim todo o ocidente está a apoiar a Ucrânia e segundo o artigo após décadas de cortes orçamentais a capacidade industrial militar e as reservas de armamento foram perigosamente reduzidas.

Justamente, pois guerra agora era apenas tacar "smart bombs" em mendigos e ocupar os países deles até as próprias baixas começarem a se tornar desconfortáveis à opinião pública, eis tudo.

Obviamente que ninguém estava à espera que isto fosse acontecer e agora estão todos a correr atrás do prejuízo, incluindo a Rússia que aumentou e muito a produção de armamento e pediu ajuda aos seus países aliados (Irão e Coreia do Norte).

Entretanto estão quase todos a apostar no aumento de produção.

Finland to double ammunition production, build new factories

https://www.defensenews.com/global/euro ... factories/

Estonia eyes kick-starting a domestic ammunition industry

https://www.defensenews.com/global/euro ... -industry/

MBDA restarts anti-tank mine production as Ukraine war depletes stocks

https://www.defensenews.com/land/2023/1 ... es-stocks/

Isto é mais fácil de um politiqueiro falar para a TV do que de fazer no chamado "chão de fábrica": não se recupera uma vasta capacidade industrial perdida em um ano ou dois, e com uma Economia em queda livre ainda por cima.

PS: se há coisa que a Europa perdeu foi ter medo da Rússia. A corrupção e a incompetência é por demais flagrante.

Perdeu o medo? Teus cope-posts demonstram exactamente o oposto ; e sobre corrupção e incompetência, a estas alturas Europa e EUA têm tão pouca moral para falar a respeito quanto o próprio Brasil...

[P44]

Denmark signs major defence agreement with the US

Denmark will allow US troops to be stationed on its soil, according to a deal announced by Danish Prime Minister Mette Frederiksen that marks a significant shift in Danish defence policy but mirrors similar agreements signed by neighbouring Norway, Sweden and Finland.

https://www.euractiv.com/section/politi ... th-the-us/

[cabeça de martelo]

A OTAN está a combater na Ucrânia? Desconhecia!

Estás a tergiversaire, pá: a diferença fundamental entre uma proxy-war e o envolvimento directo num conflicto é apenas de que naquela fica-se a suprir e apoiar de todas as formas (incluindo pessoal especializado, como SPECOPS e "conselheiros militares", além de armamentos como os Leo2 de Portugal) um dos contendores; e a NATO falhou fragorosamente nisto, comprovando o dito pelo @EduClau: o que pensavam que bastaria para enfrentar os Russos na verdade não basta nem para apoiar quem de facto o faz.

Sim todo o ocidente está a apoiar a Ucrânia e segundo o artigo após décadas de cortes orçamentais a capacidade industrial militar e as reservas de armamento foram perigosamente reduzidas.

Justamente, pois guerra agora era apenas tacar "smart bombs" em mendigos e ocupar os países deles até as próprias baixas começarem a se tornar desconfortáveis à opinião pública, eis tudo.

Obviamente que ninguém estava à espera que isto fosse acontecer e agora estão todos a correr atrás do prejuízo, incluindo a Rússia que aumentou e muito a produção de armamento e pediu ajuda aos seus países aliados (Irão e Coreia do Norte).

Entretanto estão quase todos a apostar no aumento de produção.

Finland to double ammunition production, build new factories

https://www.defensenews.com/global/euro ... factories/

Estonia eyes kick-starting a domestic ammunition industry

https://www.defensenews.com/global/euro ... -industry/

MBDA restarts anti-tank mine production as Ukraine war depletes stocks

https://www.defensenews.com/land/2023/1 ... es-stocks/

Isto é mais fácil de um politiqueiro falar para a TV do que de fazer no chamado "chão de fábrica": não se recupera uma vasta capacidade industrial perdida em um ano ou dois, e com uma Economia em queda livre ainda por cima.

Em Espanha têm várias fábricas a laborar em 3 turnos, toda a industria de armamento está a ampliar a sua produção. Obviamente que ainda vão demorar tempo até chegarem ao ritmo pretendido, que é superior a tudo o que era o normal nas últimas décadas.

PS: se há coisa que a Europa perdeu foi ter medo da Rússia. A corrupção e a incompetência é por demais flagrante.

Perdeu o medo? Teus cope-posts demonstram exactamente o oposto ; e sobre corrupção e incompetência, a estas alturas Europa e EUA têm tão pouca moral para falar a respeito quanto o próprio Brasil...

Sim Túlio, a Rússia e o Brasil é que são o paraíso na terra, nem têm corrupção nem nada.

RUSSIA
Score - 28/100
Rank - 137/180

BRAZIL
Score - 38/100
Rank - 94/180

Não estão tão mal como a Rússia, bravo!

Os países menos corruptos são maioritariamente de que continente?


Country
Rank

Denmark

Finland

New Zealand

Norway

Singapore

Sweden

Switzerland

Netherlands

Germany

Ireland

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

"Pode haver uma guerra na Suécia": ministro e comandante das forças armadas apelam a que população se prepare para um conflito

Ministro da Defesa Civil lembra guerra na Ucrânia para apelar a que população sueca se prepare para conflito. Comandante das forças armadas da Suécia concorda com aviso: "Situação é muito grave".



“Pode haver uma guerra na Suécia.” Num discurso durante uma conferência na cidade de Sälen no domingo, o ministro da Defesa Civil sueco, Carl-Oskar Bohlin, deixou aquele desconcertante aviso à população do país nórdico. “Não é minha intenção apelar ao medo, mas antes a que se ganhe consciência da situação”, afirmou o governante.

Para expor o seu ponto de vista, Carl-Oskar Bohlin recordou a invasão russa da Ucrânia. “As forças de ataque russas enfrentaram a força unificada da sociedade ucraniana. Este tipo de esforço apenas surge se a vasta maioria da população estiver consciente da situação e do que está em causa”, explicou o ministro, acrescentando que a “resistência da sociedade” requer precisamente essa “consciência”, que deverá ser posta em prática.

“Todos têm de entender a situação em que nos encontramos”, disse o ministro, numa alusão à situação de segurança na Europa, cada vez mais precária após a invasão russa. “O tempo pode ser o nosso recurso mais precioso”, apontou Carl-Oskar Bohlin, que admitiu que “o sentimento de que as coisas estão a acontecer muito lentamente” faz com que fique “acordado durante a noite”.

O ministro frisou que a comunidade internacional apresenta “os maiores riscos desde o final da Segunda Guerra Mundial”, sendo que a Suécia assumiu a posição de estar “ao lado da Ucrânia, dos aliados e da ordem internacional baseada em regras”. “Tudo isto vai necessitar que façamos mais do que nunca e isso começa com o entendimento de que defender a Suécia é um interesse para todos nós.”

“Pode parecer obscuro e distópico. Mas olhemos para o outro lado. Para a grande maioria de nós, o nosso país não é um quarto de hotel que nós podemos deixar; não é um pedaço de terra genérico do qual não sentimos afinidade. Para a grande maioria de nós, é a nossa casa”, defendeu Carl-Oskar Bohlin, reforçando que, por esse motivo, defender a Suécia é uma tarefa primordial.

“Situação é muito grave”: comandante das Forças Armadas subscreve palavras de ministro
No mesmo sentido, o comandante das Forças Armadas da Suécia, Micael Bydén, avisou que a população deve preparar-se “mentalmente” para uma possível guerra. “Esta é uma situação muito séria. Trata-se agora de passarmos das palavras à ação.”

Questionado durante um programa do canal estatal SVT sobre a posição de Carl-Oskar Bohlin, o líder militar concordou com os seus alertas e frisou: “A esperança não é uma estratégia em que se deva construir planos, mas deve haver esperança”.

Defendendo que a quase certa entrada da Suécia na NATO vai ajudar o país a defender-se de uma possível invasão, Micael Bydén pediu à população “que veja as notícias” relativamente à Ucrânia e que se pergunte a si mesma: “Se isto acontecer, estou preparado? O que devo fazer?”

“Quanto mais as pessoas estiverem preparadas, mais forte será a nossa sociedade”, rematou o comandante das forças armadas.

https://observador.pt/2024/01/09/pode-h ... -conflito/

[Suetham]

Os estados continuam a ganhar impulso na expansão do contingente de suas tropas na Noruega e na Finlândia.

Os Estados Unidos, no âmbito dos acordos celebrados com a Noruega e a Finlândia, continuam a reforçar a base jurídica para o envio de contingentes adicionais das suas tropas para estes países, e também facilitam a utilização dos seus portos e bases aéreas. Todo este processo decorre no contexto dos exercícios da NATO, que durarão perto das fronteiras com a Rússia até maio de 2024. Ao mesmo tempo, ninguém esconde o facto de que tanto os próprios exercícios da NATO como o acesso dos EUA aos portos e bases aéreas na Noruega e na Finlândia são dirigidos contra a Rússia. Na verdade, trata-se de uma mobilização agressiva de forças militares dos EUA e da NATO nas nossas fronteiras, que é encoberta por uma folha de parreira de declarações sobre “conter a Rússia”.

Falo sobre isso com mais detalhes na minha coluna no canal “Especialmente para RT”.

Chegou um novo cenário de uma potencial Terceira Guerra Mundial ou de uma guerra entre a OTAN e a Federação Russa, - The Telegraph.

Putin mobiliza 200 mil soldados na Federação Russa e lança uma nova ofensiva na Ucrânia na primavera de 2024;
A Federação Russa provoca protestos de falantes de russo nos Estados Bálticos e realiza ataques cibernéticos contra estes países no verão;
Os protestos estão a ser usados ​​como pretexto para exercícios militares na Bielorrússia e para o envio de tropas para Kaliningrado no outono;
No inverno, os confrontos começam na área do corredor Suwalki. Nesta fase, a Rússia e o Ocidente terão uma escolha: negociar ou travar uma guerra.
Trump atua como presidente dos Estados Unidos até janeiro de 2025.

Poland Defense Minister Addresses Russian Threat: 'Prepared for Anything'

Kosiniak-Kamysz, who also serves as Poland's deputy prime minister, acknowledged during an interview published by Polish newspaper Super Express on Monday that Moscow could attack Poland, as Russian hostilities with his country and other NATO member states along Russia's eastern border escalate amid the ongoing war in Ukraine.

Kosiniak-Kamysz is not the only top defense official from a NATO nation to recently express concerns about Russia's war with Ukraine expanding across the borders of the strategic alliance.

General Gheorghiță Vlad, Romania's chief of defense, warned last week that Russian President Vladimir Putin's war "policy" would "escalate in the near future." He suggested that success in the Ukraine war would result in Putin quickly turning his sights on Moldova before possibly targeting NATO countries.

Last month, German Defense Minister Boris Pistorius said that a Russian attack on NATO could happen within the next "five to eight years, while Dutch Admiral Rob Bauer said that NATO was "preparing for a conflict with Russia" and needed to "expect the unexpected."

The Russian president cited concerns about NATO expanding as a key reason for launching Russia's invasion of Ukraine on February 24, 2022. Regardless, the alliance has continued to grow over the course of the war, with Finland joining last year and its neighbor Sweden being set along the same path.

Sweden's entry into NATO would complete the transformation of the Baltic Sea into what some have dubbed "NATO lake," with nearly all other nations on the Baltic coast—Finland, Latvia, Lithuania, Estonia and Poland—being members of the alliance. Kaliningrad, between Lithuania and Poland, is the lone exception.

https://www.newsweek.com/poland-defense ... ng-1867112

[Suetham]

A Agência de Cooperação para a Segurança da Defesa (DSCA) enviou uma notificação ao Congresso dos EUA sobre a venda planeada de sistemas de detecção de radar de reconhecimento de radar de superfície e espaço aéreo (ASRR) à Polónia através do programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS) dos EUA. Os empreiteiros gerais para a entrega serão Raytheon Intelligence and Space, Elta North America (o escritório de representação americano da IAI Elta israelense) e Avantus Federal (como parte da QinetiQ). O custo de uma possível entrega é estimado em US$ 1,2 bilhão. Presumivelmente, a Polônia planeja fornecer um complexo aerostático baseado no complexo aerostático para detecção de mísseis de cruzeiro de baixa altitude desenvolvido anteriormente pela Raytheon para o NORAD como parte do programa JLENS, encerrado em 2016 - foto (c) Raytheon

https://www.ft.com/content/b3101099-951 ... 9997d7e4cf

https://cepa.org/article/nato-must-be-r ... -conflict/
NATO Must Be Ready for High-Intensity Naval Conflict

https://www.economist.com/europe/2024/0 ... r-defences
Fearing Russia, the Baltic states improve their defences
Russia’s formidable installations in Ukraine are reviving interest in fortification

[EduClau]

A CNN tocando o terror.

Trump diz que encorajaria a Rússia a “fazer o que quiser” a qualquer país da Otan

Ex-presidente americano e postulante a candidato presidencial disse que não defenderia Estados-membros que não "pagassem suas contas" com a organização

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... s-da-otan/

[prometheus]

@cabeça de martelo será que sua 1° visita será em Bruxelas?

[cabeça de martelo]

@cabeça de martelo será que sua 1° visita será em Bruxelas?

Respondi-te no tópico da UE.

[cabeça de martelo]

Infographic for Blue Spear anti-ship missile system prepared by Estonian authorities

Estonia’s Blue Spear AShM System Achieves IOC

Estonian authorities have officially confirmed that the Blue Spear anti-ship missile system has reached initial operational capability.
Robin Häggblom 12 Feb 2024

The original contract was signed in 2021 following a government decision on funding the program the year before. With the Estonian Navy not having surface combat vessels, the missile batteries will be land-based. Reportedly the systems will be truck-transported with the launchers themselves in 20-foot containers. Together with modern mines acquired earlier, these will form the key weapon systems of the small Estonian Navy for the foreseeable future.

The Blue Spear is described as a fifth-generation missile that forms part of the Gabriel-family of missiles. The Gabriel is originally developed and produced by the Israel Aerospace Industries, IAI, while the Blue Spear comes from a joint venture named Proteus Advanced Systems formed together with Singaporean defence powerhouse ST Engineering. Besides Estonia, it will also arm the Republic of Singapore Nayv’s Formidable-class of frigates where it replaces the US-made Harpoon. For Estonia, Estonian company Pro Lift OÜ has been carrying out modification work for the trucks used for launchers.

The missile is reportedly very close to the baseline IAI Gabriel V, which is operated by the Finnish Navy, meaning the two NATO allies on both sides of the Gulf of Finland both operate versions of the latest generation of the Gabriel. Another related version was the Sea Serpent which was on offer by IAI and Thales for the UK Interim Surface-to-Surface Guided Weapon (I-SSGW) programme until the programme first was cancelled and then saw the Kongsberg Naval Strike Missile was acquired as a stop-gap measure.

Blue Spear allows the Estonian Navy to target Russian surface vessels at significant ranges in the Baltic Sea in case of war. It is important to recognise that missiles are only one part of a significant increase in capability as the Estonians also have invested in surveillance and targeting capabilities, as well as the aforementioned mines. Combined, these give the ability to control nearby sea lanes in times of war together with other allies in the region, a strategic necessity for Estonia for which the supply lines over the Baltic Sea play a crucial role.

The Blue Spear is a relatively heavy weapon, sporting a 150 kg class warhead and active radar seeker. Notable is the stated high ability to distinguish between different targets, including both countermeasures as well as collateral shipping in the target area. The latter is of particular importance for countries operating close to significant merchant routes, such as in the Baltic Sea (or the Singapore Strait). A maximum range of 290 km is also quoted.

In addition, the weapon sports a secondary land-attack capability. While the cruise missile is likely somewhat limited in its capability against hardened targets due to the warhead being optimised for the anti-ship mission, this does mark the first long-range precision fire capability for the Estonian Defence Forces. The service still awaits the deliveries of a number of HIMARS launchers on order, which are slated to arrive later this year.

https://www.navalnews.com/naval-news/20 ... rettyPhoto

[Suetham]

https://www.etterretningstjenesten.no/p ... 4_contents
Parte 1:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... _chapter_1
Parte 2:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... _chapter_2
Parte 3:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... _chapter_3
Parte 4:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... _chapter_4
Parte 5:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... _chapter_5
Parte 6:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... _chapter_6
PDF completo:
https://www.etterretningstjenesten.no/p ... d%20v3.pdf

https://www.dn.se/sverige/har-forsoker- ... overtaget/
Aqui eles estão tentando aproveitar a vantagem russa

https://www.dn.se/sverige/byrakratin-si ... r-sverige/
A burocracia retarda o rearmamento: “Um perigo para a Suécia”




https://www.ft.com/content/171e136f-a5f ... ae3a8dbd74
Europe can no longer count on America’s security umbrella

About the start of large-scale NATO exercises

Yesterday, the large-scale NATO exercise, Steadfast Defender 2024, officially began across Europe. The event will take place in several stages and will last until May 31. There are a total of 11 exercises planned.

One of the first planned training sessions is Brilliant Jump - 2024, which will take place in Poland and Germany at four Alliance training grounds.

During this exercise, the NATO Combined Rapid Reaction Force will simulate repelling an offensive by the Russian-Belarusian contingent against Poland.

It's not surprising that the main justification for the huge costs of the armed forces for the Alliance countries is Russia.

In this case, Brilliant Jump serves as a preparatory stage for a larger exercise in Poland called Dragon-2024 (scheduled for the end of February). It is likely that the American trucks, which were noticed by colleagues, were transporting cargo for this event.

The plan for the ongoing training is truly grandiose. It covers areas ranging from the Arctic, where NATO ships are currently heading, to Turkey. All of this is justified by the global confrontation with Russia.

[cabeça de martelo]

Stoltenberg espera que 18 países da NATO gastem 2% do PIB em despesas militares e assegura que nenhum aliado está sob ameaça
Stoltenberg espera que 2024 registe um novo recorde em investimento militar para defesa e que os EUA sabem a importância da NATO para a sua própria segurança: o país “nunca travou uma guerra sozinho”.

O secretário-geral das Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) afirmou esta quarta-feira que espera que, em 2024, 18 países da NATO atinjam os 2% dos seus PIB na área da defesa. Jens Stoltenberg assegurou ainda que nenhum membro da Aliança Atlântica está sob uma ameaça iminente e reagiu às declarações polémicas de Donald Trump.

“Espero que 18 aliados gastem 2% do PIB em defesa este ano”, disse Stoltenberg numa conferência de imprensa em Bruxelas, acrescentando que as despesas militares globais deverão registar mais um ano recorde: segundo a Reuters, a NATO espera um investimento total de 380 mil milhões de dólares (cerca de 354 mil milhões de euros) na defesa.

O secretário-geral da aliança político-militar, da qual Portugal é um dos Estado-membros fundadores, acrescentou que desde 2014, o investimento em defesa aumentou 11% – na sequência da anexação da Crimeia pela Rússia – e que os 31 países que a compõem investiram mais de 600 mil milhões de euros.

Em resposta a perguntas relacionadas com as declarações de Donald Trump que, no sábado, afirmou que se ainda fosse Presidente dos EUA encorajaria a Rússia a invadir os países da NATO se estes não pagassem as contribuições devidas para a Aliança Atlântica, Stoltenberg, para além de repudiar os comentários, afirmou que nenhum país está sob ameaça: “Nunca podemos tomar a paz como garantida mas não há nenhuma ameaça iminente contra nenhum aliado da NATO.”

Numa antevisão da reunião dos ministros da Defesa da NATO na quinta-feira e a anteceder uma reunião do Conselho NATO-Ucrânia, o secretário-geral da Aliança Atlântica afirmou ainda que não se deve “minar a credibilidade da NATO” em termos de capacidade de dissuasão de ataques dos inimigos.

“A dissuasão está na mente dos nossos adversários. Não devemos deixar (qualquer) margem para erros de cálculo ou mal-entendidos em Moscovo sobre a nossa disponibilidade, o nosso compromisso e a nossa determinação em proteger todos os aliados”, disse Stoltenberg.

“E a razão para o fazer não é provocar um conflito, mas sim evitar um conflito, como a NATO tem feito com sucesso ao longo de 65 anos”, disse, acrescentando que “é do interesse nacional dos EUA” manter a NATO forte uma vez que o país “nunca travou uma guerra sozinho”.

“As críticas que ouvimos não são sobre a NATO, são sobre os aliados da NATO que não gastam o suficiente com a NATO”, acrescentou, dizendo ainda que o novo aumento das despesas militares dos aliados europeus são a prova de que esta mensagem tinha sido ouvida.

Por fim, o secretário-geral da NATO saudou as recentes vitórias de Kiev, que, na manhã desta quarta-feira, anunciou ter atingido outro navio de guerra russo no Mar Negro, afirmando serem “uma grande vitória”.

“Os ucranianos conseguiram infligir pesadas perdas à frota russa do Mar Negro”, disse Jens Stoltenberg. “É um grande feito, uma grande vitória para os ucranianos”.

https://observador.pt/2024/02/14/stolte ... ob-ameaca/

[cabeça de martelo]