Fórum Defesa Brasil

alex escreveuColon
1 CV3 (400 milhões de doletas) = 8 NAPAOC
De onde saíram estes números?

Do plano brasil, concorrência do Uruguai, PV 80 da Lürssen :

"A sofisticação dos sensores a bordo do barco da DCNS contribui, decisivamente, para o seu alto preço – acima dos 60 milhões de dólares –, e essa é outra diferença que dá vantagem ao PV 80 da Lürssen – um navio na faixa dos 50 milhões de dólares."

Se está correto, não sei.

Estou lendo sobre as opiniões acima e ja estou vendo que o projeto NAPAOC está virando corveta a ser "preenchida " futuramente, em outras palavras está ficando caro. Vendo a lista de projetos postergados, cancelados e o histórico da MB, me parece mais um (caro) a ser acrescentado a esta.
Quem acompanha as noticias vê o momento do país e fica com pouca esperança na área defesa.
Sou a favor dos Amazonas, do seu tamanho e sua capacidade mas acho que não é hora deste projeto.
Acho que projetos menores (800 a 1200 toneladas) , bem simples, baratos e na quantidade minima de 06 seriam viáveis a industria nacional e possivelmente dentro de um orçamento MB/GF.
Seriam destinados aos distritos navais para junto com os Macaés criar uma guarda costeira e botando ordem no litoral.
Quanto fakeNAPAOC-corveta/corveta/fragata a ser construída , sinto muito mas não dá para voltar no tempo. As chapas deveriam ter sido cortadas 4 anos atrás. Se foi responsabilidade ou não da Marinha não ter executado um plano B anos atrás não saberemos.

Quer navios rápidos encomenda aos chineses ou aos sul coreanos, sai rápido e barato. Agora empregos no Brasil, indústria nacional aí é outro problema.

Tamanho, olha navio para o Brasil tem que ter próximo ou acima de 2000 toneladas, aqui é oceano aberto, barco pequeno não funciona, e tonelagem não encarece tanto como os sistemas, então faz o navio grande e menos armado.

JL escreveu:Quer navios rápidos encomenda aos chineses ou aos sul coreanos, sai rápido e barato. Agora empregos no Brasil, indústria nacional aí é outro problema.

Tamanho, olha navio para o Brasil tem que ter próximo ou acima de 2000 toneladas, aqui é oceano aberto, barco pequeno não funciona, e tonelagem não encarece tanto como os sistemas, então faz o navio grande e menos armado.

Concordo, a josta é convencer alguém de que é negócio bueno contratar DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO de navio de guerra na China, Coréia ou sei lá onde, necas de empregos, necas de tecnologia, necas de necas. É o mesmo que dizer "azar de nossos Engenheiros e Técnicos", ou seja, "que se dane emprego e renda", o mantra Brasileiro do século XXI...

Túlio escreveu:

JL escreveu:Quer navios rápidos encomenda aos chineses ou aos sul coreanos, sai rápido e barato. Agora empregos no Brasil, indústria nacional aí é outro problema.

Tamanho, olha navio para o Brasil tem que ter próximo ou acima de 2000 toneladas, aqui é oceano aberto, barco pequeno não funciona, e tonelagem não encarece tanto como os sistemas, então faz o navio grande e menos armado.

Concordo, a josta é convencer alguém de que é negócio bueno contratar DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO de navio de guerra na China, Coréia ou sei lá onde, necas de empregos, necas de tecnologia, necas de necas. É o mesmo que dizer "azar de nossos Engenheiros e Técnicos", ou seja, "que se dane emprego e renda", o mantra Brasileiro do século XXI...

O brasileiro em geral, o Zé Povinho, não lê, não entende nada de Defesa. Quando as FAs adquirem equipamentos novos, já se ouve "Ih, olha lá os milicos comprando brinquedo novo" (isso eu ouvi muitas vezes)...

Porém, se se procurar construir/fabricar o máximo possível no Brasil e divulgar isso com habilidade ("hearts and minds") o povão vai ver a coisa de outra forma, isto é, vai representar uma possibilidade de empregos em sua região, para si próprio, filhos, etc...

E os nossos lídimos políticos podem capitalizar essas vitórias para si próprios...

São as regras do jogo...

Wingate

Totalmente de acordo, cupincha!

Não discordo senhores, meu texto é claro. Para mim vocês são muito caridosos com a CV3 que não serve, na minha opinião, para MB. Escolta, para a MB, no mínimo é de 4000 toneladas. Napaoc e 2000 ton. Porém minha opinião foi baseada na atual economia que vai muito mal. É mais fácil tipo NewDeal dos anos 30 custear 6 a 8 navios de porte pequeno e jogar para o que sobrou da indústria naval para justificar a grana. Na minha idade conto nos dedos projetos que foram planejados e executados naMb.

A verdade é que alguma solução tem que ser dada, senão não existirá marinha.

1-) Comprar qualquer tipo de fragata usada, aí valendo o que consegui;
2-) Construir OPV's melhor armados e ficaríamos parecidos com a Armada do México;
3-) Corvetas com armamento básico, mas com projeto modular para embarcar no futuro novos sistemas, quando houver dinheiro e com duas opções construídas aqui ou na China;
4-) Encomendar navios chineses ou sul coreanos, mais baratos e de construção rápida.
Descarto a possibilidade de construir a CV 03 do jeito que esta, porque, vendo o passado iríamos demorar tanto para fazer quatro navios, que não existe viabilidade.

Mas do Plano Brasil sobre a nossa classe Amazonas

Viagem para a India.

http://www.planobrazil.com/exclusivo-le ... -da-india/

E mais

http://www.planobrazil.com/continua-o-s ... -1a-linha/

Lord Nauta escreveu:Estes navios são relativamente novos e estão em muito boas condições.Para virem o valor deveria ser extremamente baixo. Entretanto para serem incorporadas a MB deveria ser estuda a possibilidade de instalação de um Towed array sonar para possibilita-las ao emprego ASW, em minha opinião a maior ameaça as instalações petrolíferas do país no mar.
Entretanto acredito que pelo menos no momento a MB deve investir em manter operacionais os meios disponíveis e retornar as operações as Defensora, Inhaúma e Jaceguay além de iniciar a modernização da Barroso com sistemas previstos para as CV 03. Este seria um plano exequível e compatível com a realidade orçamentária. A partir de 2021 penso que a melhor alternativa seria as Type 23 modernizadas.

Sds

Lord Nauta

Sim, são navios que compensariam e justificariam uma modernização e que poderia contemplar a instalação de sistemas ASW, mais que modernizar exoesqueletos de OHP. Não discordo que devem ser retornados ao serviço o quanto antes os três navios citados, bem como a modernização da V-34.
Sobre as Type 23, a desativação na RN pode sofrer atrasos se os navios substitutos não estiverem em linha até a data e temo, verdadeiramente, que ficaremos com a Marinha em situação ainda mais crítica antes de 2020. Assim, creio, a compra dos 4 navios da classe Soldati seriam um alento, no curto prazo, dentro do possível.

Att.

Olá. Que bom que este tópico está rendendo boas discussões. Parabéns a todos.

Quanto a ideia que propus Túlio, ela tem mais a ver com o fato de que não teremos uma marinha digna desse nome em 2020/2022, se nada for feito. Seria uma solução de consenso. E contando com os mesmos argumentos de uma CV-3 menos anabolizada como sugeriste. Simplesmente precisamos de algo para substituir as fragatas pra ontem. Ou isso, ou ficamos sem marinha.

Na verdade eu também acho sua idéia muito boa, e até factível, mas me preocupa uma coisa: se vamos deixar espaço para colocar coisas em uma CV-3 menos equipada, quando e com que recursos vamos comprar o que nos pretendemos colocar nelas quando precisarmos?

Ademais, até aquelas datas, se nada for feito, mesmo no caso da tua sugestão, tal como estamos, vai ficar difícil qualquer solução.

abs.

FCarvalho escreveu:Na verdade eu também acho sua idéia muito boa, e até factível, mas me preocupa uma coisa: se vamos deixar espaço para colocar coisas em uma CV-3 menos equipada, quando e com que recursos vamos comprar o que nos pretendemos colocar nelas quando precisarmos?

Se e quando aparecer alguma crise militar que possa vir a nos envolver, os recursos aparecem.

E se uma crise assim nunca surgir, que diferença realmente faz?


Leandro G. Card

Os equipamentos/armas podem ser acrescidos gradualmente, em programas e nas paradas programadas. Por exemplo pode-se instalar um sistema de ECM potente, depois em outra fase instalar os mísseis anti aéreos. Conforme uma lista de prioridades a ser definida. É mas ou menos que nem o mod-frag, a diferença é que o equipamento novo não substituí um outro obsoleto e sim ocupa o vazio deixado para ele.

E como o Leandro disse, se não houver conflito, pelo menos teremos os navios aptos para marcar a presença na zona exclusiva e embarcar o pessoal da marinha, que senão vai ter que ficar em terra e na pior das hipóteses, o navio com o canhão e os mísseis anti navio tem algum valor militar.

Quanto as Soldati, seria ótimo. Mas o que importa é que alguma coisa precisa ser comprada. Por que senão vamos ficar em breve e com sorte com 05 escoltas.

FABIO escreveu:A MB precisa de escoltas e aquele papo que os EUA cederiam 4 navios classe AB?

A MB declinou. Falta R$. Seria necessário dar baixa em quase tudo que flutua hoje.

alex escreveu:Não discordo senhores, meu texto é claro. Para mim vocês são muito caridosos com a CV3 que não serve, na minha opinião, para MB. Escolta, para a MB, no mínimo é de 4000 toneladas. Napaoc e 2000 ton. Porém minha opinião foi baseada na atual economia que vai muito mal. É mais fácil tipo NewDeal dos anos 30 custear 6 a 8 navios de porte pequeno e jogar para o que sobrou da indústria naval para justificar a grana. Na minha idade conto nos dedos projetos que foram planejados e executados naMb.

Alex,

Varias Marinhas, mais importantes que a nossa tem projetos de navios na faixa de 3.000 ton. A do Japão por exemplo tem um requisito, já em desenvolvimento, de um navio escolta desta faixa. Navios que vão operar no Pacifico meridional em oposição a navios da PLA. Hoje só e possível construir as CV 03. Após as mesmas sera possível evoluir para navios de maior tonelagem.

Sds


Lord Nauta

Energys escreveu:

Lord Nauta escreveu:Estes navios são relativamente novos e estão em muito boas condições.Para virem o valor deveria ser extremamente baixo. Entretanto para serem incorporadas a MB deveria ser estuda a possibilidade de instalação de um Towed array sonar para possibilita-las ao emprego ASW, em minha opinião a maior ameaça as instalações petrolíferas do país no mar.
Entretanto acredito que pelo menos no momento a MB deve investir em manter operacionais os meios disponíveis e retornar as operações as Defensora, Inhaúma e Jaceguay além de iniciar a modernização da Barroso com sistemas previstos para as CV 03. Este seria um plano exequível e compatível com a realidade orçamentária. A partir de 2021 penso que a melhor alternativa seria as Type 23 modernizadas.

Sds

Lord Nauta

Sim, são navios que compensariam e justificariam uma modernização e que poderia contemplar a instalação de sistemas ASW, mais que modernizar exoesqueletos de OHP. Não discordo que devem ser retornados ao serviço o quanto antes os três navios citados, bem como a modernização da V-34.
Sobre as Type 23, a desativação na RN pode sofrer atrasos se os navios substitutos não estiverem em linha até a data e temo, verdadeiramente, que ficaremos com a Marinha em situação ainda mais crítica antes de 2020. Assim, creio, a compra dos 4 navios da classe Soldati seriam um alento, no curto prazo, dentro do possível.

Att.

As Soldati seriam uma solução de compromisso e preencheriam uma lacuna deixada pelos navios recentemente descomissionados.Estes navios relativamento novos juntamente com a Barroso Modernizada seriam ''os cavalos de batalha'' da Esquadra.

Sds


Lord Nauta