Continuava com o Caracal para estas funções ,só ampliava os tanques para missões mais longas !
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Jul 26, 2021 2:22 pm
por FCarvalho
gogogas escreveu: ↑Qua Jun 16, 2021 7:54 am
Continuava com o Caracal para estas funções ,só ampliava os tanques para missões mais longas !
Os H225M já tem por si um raio de ação bem longo. Com tanques auxiliares ele vai mais longe ainda. Conquanto, algumas unidades da FAB contam com probe revo o que deixa o alcance deles dependente apenas do esforço físico da tripulação.
De qualquer forma, eles pertencem às forças armadas. Seria o caso, a meu ver, de que os helos SAR sejam operacionalizados pela guarda costeira. Aí entram várias possibilidades de vetores.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Jul 26, 2021 2:27 pm
por FCarvalho
Mais uma opção de vetor para SAR marítimo em uma guarda costeira.
Se a MB já se arrepia toda, quando pensa em Guarda Costeira, imagine se dotarem a GC com esses meios, o Almirantes vão acampar no salão verde do congresso igual estudante do PCdoB fazem nas reitorias.
Penso em uma CG mais comedida, com barcos no máximo da tonelagem das Amazonas, pra não concorrer com a esquadra, com helicópteros orgânicos, mas nada de aviões radar, esses sim ficariam com a MB (tiraria da FAB).
Passaria as atribuições até certa distância para as polícias dos estados, assim com a fiscalização dos rios e lagos, menos o Amazonas, esse é estratégico, praticamente corta o país ao meio.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Jul 26, 2021 6:27 pm
por FCarvalho
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Jul 26, 2021 4:09 pm
Se a MB já se arrepia toda, quando pensa em Guarda Costeira, imagine se dotarem a GC com esses meios, o Almirantes vão acampar no salão verde do congresso igual estudante do PCdoB fazem nas reitorias.
Penso em uma CG mais comedida, com barcos no máximo da tonelagem das Amazonas, pra não concorrer com a esquadra, com helicópteros orgânicos, mas nada de aviões radar, esses sim ficariam com a MB (tiraria da FAB).
Passaria as atribuições até certa distância para as polícias dos estados, assim com a fiscalização dos rios e lagos, menos o Amazonas, esse é estratégico, praticamente corta o país ao meio.
A questão da existência ou não de uma guarda costeira é justamente essa JRicardo. Os almirantes temem, e não sem certa razão, o esvaziamento, ainda maior, da esquadra em favor daquela organização, principalmente se ela permanecer na alçada do MD, com o atual curso de escalonamento do uso desenfreado e ao arrepio da lei de atividades GLO pelas ffaa's mais para objetivos políticos do que por sua natureza óbvia.
Eu tenho em mente que os equipamentos tem de estar à altura da missão, e ela não é nada pequena. É só ver no mapa. Neste aspecto, é bom lembrar também que a USMG vai aonde a esquadra norte americana não poder ir, e faz o seu papel igualmente com eficácia desde que demandado pelos interesses do governo. Também podemos fazer isso aqui em nosso TOM, principalmente na costa da África, onde navios de patrulha são mais indicados para os problemas existentes lá hoje em termos navais. Não vela o custo de enviar um navio de guerra para trabalho de polícia.
Concordo que os navios tem que estar limitados a uma tonelagem que se adapte bem as necessidades de operação no Atlântico Sul, visto que, como sabido, vive em mar grosso boa parte do tempo longe da costa.
Os meios aéreos temos que ter em mente a extensão da nossa zona SAR no Atlântico Sul, que para mim, neste caso em específico do que ficar fora na nossa ZEE, tem que ser feito por aviões grandes, como o KC-390. E não é raro recebermos chamadas para ajudar em buscas em outras zonas ao largo africano ou mesmo no caribe e mais ao sul.
Me parece que deixar o litoral para as PM e guardas municipais, para quem puder ter uma, ´pode ser de grande ajuda, até pela quantidade de municípios que existem ao longo do litoral.
No mais, equipar a GC tiraria da marinha muitos custos com pessoal e infraestrutura que hoje não tem relação com a sua missão primária. Uma marinha menor, com menores custos e com menos coisas para se preocupar pode vir a ser uma instituição mais enxuta e operacional. Mas esta é uma lógica que não cabe na cabeça dessa gente de Brasília, para quem militares nada mais são do que uma extensão dos jagunços de farda que se tem nos estados, chamadas polícia militar. Então, é complicado mesmo.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Sex Out 01, 2021 12:09 pm
por FCarvalho
Já que estamos a falar sobre a possibilidade de novos NaPaOc na MB em outros tópicos, também pertinentes, vou deixar aqui inicialmente uma lista de construtores navais que podem eventualmente se interessar em oferecer seus produtos para uma quiçá possível seleção. Depois eu listo os projetos que cada um pode oferecer.
Se alguém quiser colocar outros países que não constam aqui, pode ficar à vontade.
TKMS - Alemanha
Damen - Holanda
Fincantieri - Itália
DCNS - França
Navantia - Espanha
Rosoboronexport - Rússia
Governo - China
Pelo mapa abaixo, os Distritos Navais ao longo do litoral são em número de 6. Como disse e repito, apenas 12 navios não são suficientes para dar conta da ZEE.
Um esquadrão pode variar entre 3 a 6 navios, podendo chegar até 8 unidades de acordo com a organização de cada marinha.
Em nosso caso, neste aspecto, pelo menos 18 unidades seriam necessárias a fim de prover minimamente um esquadrão de navios patrulha oceânica capazes de realmente dar à marinha a presença e a efetividade necessária a sua atuação dentro de nossas AJB.
Lembrar que este tipo de navios são basicamente pouco armados e equipados, possuindo apenas o suficiente para obliterar ações criminais/iligais dentro da sua área de atuação.
Uma ótima oportunidade para a MB solicitar o empenho de mais de 75% de nacionalização dos sistemas. Isto pode ser conseguido através dos vários projetos que temos hoje em desenvolvimento tanto na MB como na BID e indústria naval.
É a escala unida à demanda que precisamos para tentar tirar do papel senão todos, a maioria dos projetos tecnológicos em desenvolvimento.
A ver
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Sáb Out 02, 2021 2:17 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: ↑Sex Out 01, 2021 12:09 pm
Se alguém quiser colocar outros países que não constam aqui, pode ficar à vontade.
TKMS - Alemanha
Damen - Holanda
Fincantieri - Itália
DCNS - França
Navantia - Espanha
Rosoboronexport - Rússia
Governo - China
Classe Amazonas, claro.
Temos estaleiro para isso e, se não me engano, no contrato de aquisição constava autorização para fazer aqui pelo menos mais cinco cascos e respectivas superestruturas, que quase todo o resto tem que vir do exterior mesmo.
Só acho modesta a quantidade sugerida, pois todo mundo sabe que aqui no Sul os chinas, Coreanos e Espanhóis fazem a festa, enquanto que no Norte e Nordeste a eles se somam traficas, contrabandistas e até piratas.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Dom Out 03, 2021 11:44 am
por FCarvalho
Sim, tinha esquecido destes navios. Os britânicos podem oferecer a versão Mk II destes navios que eles já utilizam. Mas tal como são as nossas já acho que estão de ótimo tamanho. Possuem qualidades que a MB tem apreciado muito. Restaria saber o quanto de nacionalização poderíamos apor nas próximas unidades.
Uma lástima a MB não investir na construção sob licença das outras 5 unidades.
Quanto a questão de números, entendo que quanto mais simples e eficientes forem os navios escolhidos, afinal são patrulhas e não quebra galhos de navios de guerra como não raro a marinha os vê, podemos conseguir aumentar o que foi indicado. Apenas 12 unidades realmente é muito pouco. Na verdade acho que trata-se de um número meramente representativo para tirar o projeto do CPN do papel caso conseguisse as verbas necessárias, tornando assim o projeto economicamente viável.
Como disse, um esquadrão varia entre 3 até 8 navios. Na teoria, dependendo do que a MB escolher podemos ficar nas 12 e estamos resolvidos, ou podemos chegar até 48 navios, caso seja esta a decisão. Tudo vai depender do que escolhermos. A melhor relação custo x benefício dirá.
Há navios que vão de 80 a 150 milhões de dólares. Com os valores investidos nas FCT poderíamos facilmente comprar mais de 20 navios... ou 10. A escolha é nossa.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Dom Out 03, 2021 11:46 am
por FCarvalho
Este projeto da COTECMAR colombiana, penso, é um candidato sério, senão a compor a frota principal de NaPaOc, ser um bom complemento a ela.
Temos muitos interesses na seara da defesa com a Colombia. Deveríamos sentar e conversar com eles sobre isso.
Pode ser um negócio em que todos tem a ganhar.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Out 04, 2021 2:34 pm
por J.Ricardo
Sei não, me lembrou nossa Inhaúma e sua super estrutura desajeitada que desbalanceava todo o conjunto.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Out 04, 2021 3:23 pm
por Túlio
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Out 04, 2021 2:34 pm
Sei não, me lembrou nossa Inhaúma e sua super estrutura desajeitada que desbalanceava todo o conjunto.
Já eu gostei particularmente da propulsão diesel e/ou elétrica: tudo junto para velocidade, uma ou outra para cruzeiro e aproximação, de acordo com o cenário. A maior superestrutura me parece mais adequada ao cenário comum à Colômbia, que precisa levar mais tropas e desembarcá-las rápida e silenciosamente em algum ponto da costa por causa da narcoguerrilha.
O que achei meio modernoso mas também meio nadavê é essa ênfase em VERTREP, um troço perigoso pra caramba, ainda mais no Mar do Caribe, com suas mudanças repentinas de clima.
My 2 $AT$.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Ter Out 05, 2021 12:38 pm
por FCarvalho
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Out 04, 2021 2:34 pm
Sei não, me lembrou nossa Inhaúma e sua super estrutura desajeitada que desbalanceava todo o conjunto.
Uma das diferenças entre este projeto colombiano e as Inhaúma é que a boca daquele é maior, o que permite um equilíbrio mais eficiente do navio em alto mar.
Ademais, como se trata de um modelo que pode ser, digamos, modelado ao gosto do cliente, então ele possui boas perspectivas em termos de opção para o futuro NaPaOc da MB.
Eu diria que como a ANC irá comprar o cito navio para si - quantidades ainda a serem definidas - assim como está tentando exportar o mesmo para o Equador, e aqui penso nele também como uma opção séria e capaz para os países do caribe e América do Sul também, assim como os da África Ocidental, podemos ver nele oportunidades que não teríamos com a aquisição de um projeto europeu importado.
Como disse, temos muito a conversar sobre as necessidades de defesa de ambos os países. Por mais que as limitações financeiras atuais posterguem os investimentos. Mas fato é que eles terão de ser feitos em algum momento. Lembrar também que a ANC está em vias de selecionar uma nova fragata para si. Mais um motivo de diálogo com eles.
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Out 04, 2021 2:34 pm
Sei não, me lembrou nossa Inhaúma e sua super estrutura desajeitada que desbalanceava todo o conjunto.
Já eu gostei particularmente da propulsão diesel e/ou elétrica: tudo junto para velocidade, uma ou outra para cruzeiro e aproximação, de acordo com o cenário. A maior superestrutura me parece mais adequada ao cenário comum à Colômbia, que precisa levar mais tropas e desembarcá-las rápida e silenciosamente em algum ponto da costa por causa da narcoguerrilha.
O que achei meio modernoso mas também meio nadavê é essa ênfase em VERTREP, um troço perigoso pra caramba, ainda mais no Mar do Caribe, com suas mudanças repentinas de clima.
My 2 $AT$.
Do mesmo jeito que o povo compra carro hoje em dia, tunando ao gosto do cliente, o navio da COTECMAR também pode ser adaptado ao que for de interesse dos compradores. Vejo nele muitas oportunidades para a nossa BID/indústria naval e P&D, assim como do ponto de vista comercial ele pode ser uma alternativa talvez até mais factível do que modelos europeus.
Uma das opção para tentar complementar a frota de NaPaOc em números realmente consideráveis as necessidades da nossa ZEE é manter mais de uma classe, sendo que atualmente os requisitos da MB para este navio está em 1800 ton, o que pode ser flexibilizado de acordo com as ofertas existentes no mercado.
Penso que devemos ser o mais flexíveis possível de forma a amparar as oportunidades que nos surjam, já que por aqui dificilmente haverá interesse e disposição a todo momento para investir em Defesa, por melhores que sejam os argumentos.
Assim, não descarto de todo a possibilidade de, em sendo oportuno, possível e viável, manter mais de um NaPaOc na frota da MB. Em havendo vantagens concretas para o país - e para a MB - não vejo porque não adotarmos esta solução caso ela se apresente.