Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Deviam ter sido comprados talvez como ponte entre os F5 e o FX2 e agora tinham um bom caça com possibilidades de modernizar mas acho que quase em 2011 já não faz sentido.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
PARANÓICOS SÃO ELES
Por Carlos Chagas
Das mais de 200 mil mensagens de embaixadores e altos funcionários dos Estados Unidos transmitidas ao Departamento de Estado, agora reveladas pela ONG Wikileaks, perto de 2 mil foram oriundas de representantes americanos no Brasil. Muitas óbvias, mais ainda de tolas, algumas de valor e outras de considerável teor maléfico.
Tome-se uma das mais perigosas, na medida em que, em Washington, tenham sido consideradas essenciais para o relacionamento entre os dois países. Referiu-se o então embaixador Clifford Sobel, dos tempos do governo George W. Bush, à “tradicional paranóia brasileira” diante das ameaças de conquista e internacionalização da Amazônia.
Não se trata apenas de uma distorção da realidade, já que paranóia não há, entre nós, senão cuidados mais do que necessários para a preservação da região. O que o embaixador quis alimentar foi a estratégia de camuflar a ameaça sempre presente contra nossa soberania. Difundir a impressão de que, no Brasil, apenas “uns paranóicos” preocupam-se com a defesa da floresta, patamar capaz de estimular ainda mais a evidente cobiça internacional. Sobel mandou um recado, um estímulo a que o governo americano não esmoreça na tentativa de apoderar-se da Amazônia. Para ele coisa fácil, apenas enfrentada por uns poucos. Falso diplomata que era, empresário de goela aberta que continua sendo, certamente empenhava-se em obter vantagens pessoais.
Ficamos sabendo, por aquele aparentemente singelo comentário, que o perigo permanece. Desnecessário se torna repetir as sucessivas declarações de líderes americanos a respeito da internacionalização. George W. Bush, quando em campanha para a Casa Branca, revelou-se por inteiro ao sugerir que os países com amplas dívidas externas viessem a trocá-las por territórios, “em especial florestas tropicais”. Bill Clinton falou da soberania relativa que Brasil, Peru, Bolívia e outras nações teriam sobre a Amazônia, enquanto Al Gore foi mais adiante, sustentando que a região pertencia à Humanidade, só ela em condições de evitar o desmatamento e a poluição mundial.
Se é verdade que Barack Obama até agora não abriu a boca para enfrentar a questão, também é certo que o olho de Washington continua voltado aqui para baixo. A lei de aquisição de terras na floresta continua aberta a estrangeiros, as ONGs do Hemisfério Norte dominam vastas reservas indígenas e a Quarta Frota da Marinha de Guerra dos EUA permanece navegando no Atlântico Sul.
Por Carlos Chagas
Das mais de 200 mil mensagens de embaixadores e altos funcionários dos Estados Unidos transmitidas ao Departamento de Estado, agora reveladas pela ONG Wikileaks, perto de 2 mil foram oriundas de representantes americanos no Brasil. Muitas óbvias, mais ainda de tolas, algumas de valor e outras de considerável teor maléfico.
Tome-se uma das mais perigosas, na medida em que, em Washington, tenham sido consideradas essenciais para o relacionamento entre os dois países. Referiu-se o então embaixador Clifford Sobel, dos tempos do governo George W. Bush, à “tradicional paranóia brasileira” diante das ameaças de conquista e internacionalização da Amazônia.
Não se trata apenas de uma distorção da realidade, já que paranóia não há, entre nós, senão cuidados mais do que necessários para a preservação da região. O que o embaixador quis alimentar foi a estratégia de camuflar a ameaça sempre presente contra nossa soberania. Difundir a impressão de que, no Brasil, apenas “uns paranóicos” preocupam-se com a defesa da floresta, patamar capaz de estimular ainda mais a evidente cobiça internacional. Sobel mandou um recado, um estímulo a que o governo americano não esmoreça na tentativa de apoderar-se da Amazônia. Para ele coisa fácil, apenas enfrentada por uns poucos. Falso diplomata que era, empresário de goela aberta que continua sendo, certamente empenhava-se em obter vantagens pessoais.
Ficamos sabendo, por aquele aparentemente singelo comentário, que o perigo permanece. Desnecessário se torna repetir as sucessivas declarações de líderes americanos a respeito da internacionalização. George W. Bush, quando em campanha para a Casa Branca, revelou-se por inteiro ao sugerir que os países com amplas dívidas externas viessem a trocá-las por territórios, “em especial florestas tropicais”. Bill Clinton falou da soberania relativa que Brasil, Peru, Bolívia e outras nações teriam sobre a Amazônia, enquanto Al Gore foi mais adiante, sustentando que a região pertencia à Humanidade, só ela em condições de evitar o desmatamento e a poluição mundial.
Se é verdade que Barack Obama até agora não abriu a boca para enfrentar a questão, também é certo que o olho de Washington continua voltado aqui para baixo. A lei de aquisição de terras na floresta continua aberta a estrangeiros, as ONGs do Hemisfério Norte dominam vastas reservas indígenas e a Quarta Frota da Marinha de Guerra dos EUA permanece navegando no Atlântico Sul.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
olha o capacho fazendo todo o esforço para acudir aos mestres...
a escumalha quer á força calar o wikileaks e não me admira nada que o Assange apareça numa rua escura com uma bala na cabeça...
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=No-Reino- ... ut=10&tm=7Wikileaks
por António Louçã, RTP actualizado às 17:40 - 06 Dezembro '10
No Reino Unido e na Suíça, aperta-se o cerco a Assange
Ao Reino Unido, já chegou um novo mandado internacional de captura contra o fundador de Wikileaks, referente ao processo que corre contra ele por alegada violação. Na Suíça, a filial bancária do correio anunciou que bloqueara a conta de Julian Assange, por declarações alegadamente falsas sobre o seu lugar de residência. O cerco aperta-se, mas Wikileaks goza de uma popularidade sem precedentes.
A polícia britânica, Scotland Yard, recusou-se a emitir qualquer comentário sobre o novo mandado de captura, mas o advogado de Assange em Londres, Mark Stephens, afirmou ontem, segundo a agência France Press, que se oporia energicamente a qualquer tentativa para extraditar o seu cliente.
Embora o pedido de extradição provenha da Justiça sueca, Stephens manifestou-se inquieto sobre a eventualidade de Assange ser extraditado para os EUA, onde são moeda corrente declarações contra ele no limite do apelo ao linchamento. A procurador sueca responsável pelo mandado, Marinne Ny, negou para já essa possibilidade, embora tenha admitido a possibilidade de Assange ser extraditado para os EUA após concluído o processo contra ele em tribunais suecos. Acontece que, apesar do tom agressivo de numerosas declarações norte-americancas contra Assange, não foi formulada até agora nos EUA qualquer acusação formal contra ele.
Entretanto, na Suíça a Postfinance, banco dos correios, anunciou hoje o encerramento da conta destinada a donativos "para o fundo de defesa de Assange e doutros membros da equipa de Wikileaks", segundo a France Press por alegadas "falsas indicações sobre o seu local de residência". Num comunicado daquele banco afirma-se que Assange indicara "estar a residir em Genebra, o que mostrou ser falso após examinados os dados". A isto acrescenta o mesmo comunicado: "Não se sabe onde ele está".
Com este encerramento, a Postfinance segue o exemplo de PayPal, o serviço norte-americano de pagamentos on-line, que na sexta feira bloqueara as transferências financeiras para a Wikileaks.
a escumalha quer á força calar o wikileaks e não me admira nada que o Assange apareça numa rua escura com uma bala na cabeça...
Triste sina ter nascido português
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
E tem gente que diz que não é censura isso ai....
- marcelo l.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Eles chamarem alguém de paranóico que é o mesmo que pede para diplomatas o pessoal da ONU...é curisosoprp escreveu:PARANÓICOS SÃO ELES
Por Carlos Chagas
Das mais de 200 mil mensagens de embaixadores e altos funcionários dos Estados Unidos transmitidas ao Departamento de Estado, agora reveladas pela ONG Wikileaks, perto de 2 mil foram oriundas de representantes americanos no Brasil. Muitas óbvias, mais ainda de tolas, algumas de valor e outras de considerável teor maléfico.
Tome-se uma das mais perigosas, na medida em que, em Washington, tenham sido consideradas essenciais para o relacionamento entre os dois países. Referiu-se o então embaixador Clifford Sobel, dos tempos do governo George W. Bush, à “tradicional paranóia brasileira” diante das ameaças de conquista e internacionalização da Amazônia.
Não se trata apenas de uma distorção da realidade, já que paranóia não há, entre nós, senão cuidados mais do que necessários para a preservação da região. O que o embaixador quis alimentar foi a estratégia de camuflar a ameaça sempre presente contra nossa soberania. Difundir a impressão de que, no Brasil, apenas “uns paranóicos” preocupam-se com a defesa da floresta, patamar capaz de estimular ainda mais a evidente cobiça internacional. Sobel mandou um recado, um estímulo a que o governo americano não esmoreça na tentativa de apoderar-se da Amazônia. Para ele coisa fácil, apenas enfrentada por uns poucos. Falso diplomata que era, empresário de goela aberta que continua sendo, certamente empenhava-se em obter vantagens pessoais.
Ficamos sabendo, por aquele aparentemente singelo comentário, que o perigo permanece. Desnecessário se torna repetir as sucessivas declarações de líderes americanos a respeito da internacionalização. George W. Bush, quando em campanha para a Casa Branca, revelou-se por inteiro ao sugerir que os países com amplas dívidas externas viessem a trocá-las por territórios, “em especial florestas tropicais”. Bill Clinton falou da soberania relativa que Brasil, Peru, Bolívia e outras nações teriam sobre a Amazônia, enquanto Al Gore foi mais adiante, sustentando que a região pertencia à Humanidade, só ela em condições de evitar o desmatamento e a poluição mundial.
Se é verdade que Barack Obama até agora não abriu a boca para enfrentar a questão, também é certo que o olho de Washington continua voltado aqui para baixo. A lei de aquisição de terras na floresta continua aberta a estrangeiros, as ONGs do Hemisfério Norte dominam vastas reservas indígenas e a Quarta Frota da Marinha de Guerra dos EUA permanece navegando no Atlântico Sul.
Por sinal, alguém assistiu o globonews painel, não falaram nada de importante pelas partes que vi sobre a posição americana em Honduras...que o Itamaraty estaria certo...outro fato desses tempos.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
eg 06/12/10 - 9h - Hugo Chávez “late mais do que morde”, teria dito ministro brasileiro em correspondência secreta
Em correspondência secreta divulgada pelo site WikiLeaks, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirma que Hugo Chávez "late mais do que morde", e que isolá-lo não é uma opção. Celso Amorim afirma num arquivo datado de março de 2007 que "a orientação política de Hugo Chávez não é a do Brasil, e que os brasileiros não se sentem ameaçados por ele. Mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem visão bem diferente, percebendo sim a Venezuela como "nova ameaça" à estabilidade regional. Ainda segundo os documentos, os Estados Unidos e o Brasil competem pela influência na América Latina e as relações brasileiras com a Venezuela estiveram no centro das preocupações americanas. "O Brasil acha que está em concorrência com os Estados Unidos e desconfia das intenções americanas. (...) O Brasil tem necessidade quase neurótica de ser igual aos Estados Unidos e de ser percebido como tal", afirma outro telegrama confidencial de novembro de 2009.
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Seg 06/12/10 - 7h - Documento vazado revela que governo dos EUA pediu ajuda ao Brasil para conter a Bolívia
Telegrama confidencial revela que, preocupado com a segurança de sua embaixada em La Paz, na Bolívia, o governo dos Estados Unidos pediu ajuda ao Itamaraty e a Marco Aurélio Garcia, assessor internacional do Planalto, para moderar a posição da Bolívia. Na época, junho de 2008, Marco Aurélio prometeu ajudar, e também recomendou aos norte-americanos que deixassem clara uma posição de neutralidade na disputa entre o presidente Evo Morales e a oposição boliviana. O resultado das gestões, no entanto, foi aparentemente limitado ao caso da embaixada: em setembro do mesmo ano, Morales expulsou o embaixador norte-americano, Philip Goldberg, acusado de conspirar com os governadores oposicionistas, considerados separatistas. O pedido foi feito a Marco Aurélio no dia 25 de junho de 2008 e está relatado no telegrama obtido pelo site WikiLeaks. O texto foi enviado dois dias depois pelo então embaixador em Brasília, Clifford Sobel, aos superiores nos Estados Unidos. Segundo o relato de Sobel, na conversa Marco Aurélio fez críticas tanto ao governo boliviano quanto à oposição.
Em correspondência secreta divulgada pelo site WikiLeaks, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirma que Hugo Chávez "late mais do que morde", e que isolá-lo não é uma opção. Celso Amorim afirma num arquivo datado de março de 2007 que "a orientação política de Hugo Chávez não é a do Brasil, e que os brasileiros não se sentem ameaçados por ele. Mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem visão bem diferente, percebendo sim a Venezuela como "nova ameaça" à estabilidade regional. Ainda segundo os documentos, os Estados Unidos e o Brasil competem pela influência na América Latina e as relações brasileiras com a Venezuela estiveram no centro das preocupações americanas. "O Brasil acha que está em concorrência com os Estados Unidos e desconfia das intenções americanas. (...) O Brasil tem necessidade quase neurótica de ser igual aos Estados Unidos e de ser percebido como tal", afirma outro telegrama confidencial de novembro de 2009.
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Seg 06/12/10 - 7h - Documento vazado revela que governo dos EUA pediu ajuda ao Brasil para conter a Bolívia
Telegrama confidencial revela que, preocupado com a segurança de sua embaixada em La Paz, na Bolívia, o governo dos Estados Unidos pediu ajuda ao Itamaraty e a Marco Aurélio Garcia, assessor internacional do Planalto, para moderar a posição da Bolívia. Na época, junho de 2008, Marco Aurélio prometeu ajudar, e também recomendou aos norte-americanos que deixassem clara uma posição de neutralidade na disputa entre o presidente Evo Morales e a oposição boliviana. O resultado das gestões, no entanto, foi aparentemente limitado ao caso da embaixada: em setembro do mesmo ano, Morales expulsou o embaixador norte-americano, Philip Goldberg, acusado de conspirar com os governadores oposicionistas, considerados separatistas. O pedido foi feito a Marco Aurélio no dia 25 de junho de 2008 e está relatado no telegrama obtido pelo site WikiLeaks. O texto foi enviado dois dias depois pelo então embaixador em Brasília, Clifford Sobel, aos superiores nos Estados Unidos. Segundo o relato de Sobel, na conversa Marco Aurélio fez críticas tanto ao governo boliviano quanto à oposição.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Francoorp escreveu:E tem gente que diz que não é censura isso ai....
Nem Orwell pensou nisso. E dizer que tem quem queira essa 'liberdade' para NÓS (PRICK/PHA e OUTROS, se me entendes)...
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Mas então vamos tirar as cortinas das casas, por webcams nos quartos (será o que as pessoas mais queiram ver nas casas dos outros), usar roupa transparente e contar a nossa vida toda na net para acabar coma censura de vez.Túlio escreveu:Francoorp escreveu:E tem gente que diz que não é censura isso ai....
Nem Orwell pensou nisso. E dizer que tem quem queira essa 'liberdade' para NÓS (PRICK/PHA e OUTROS, se me entendes)...
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
tflash escreveu:Mas então vamos tirar as cortinas das casas, por webcams nos quartos (será o que as pessoas mais queiram ver nas casas dos outros), usar roupa transparente e contar a nossa vida toda na net para acabar coma censura de vez.Túlio escreveu:
Nem Orwell pensou nisso. E dizer que tem quem queira essa 'liberdade' para NÓS (PRICK/PHA e OUTROS, se me entendes)...
Eu sempre achei o um pouco exagerados os Europeus latinos... agora eu tenho a certeza!!!
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
tflash, pá....... Esse termo de comparação está um bocado esgazeado, não?!!!!
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Eu pensava que o Reino unido tinha mais personalidade......WikiLeaks: Reino Unido está paranoico com Obama nos EUA
EFE — Um diplomata americano revelou que o Reino Unido ficou “paranoico” sobre a chamada relação “especial” com os Estados Unidos após a eleição de Barack Obama como presidente, revelam novos documentos vazados pelo site WikiLeaks aos quais teve acesso o jornal britânico “The Guardian”.
Em uma das filtragens, publicadas neste sábado, um diplomata dos EUA destacou o que ele descreve como “a paranoia” britânica sobre as relações com seu país.
Em 2008, em um documento escrito a partir da embaixada dos EUA em Londres o diplomata Richard LeBaron descreve um encontro com o agora ministro de Exteriores do Reino Unido, William Hague, antes de os ‘tories’ chegarem ao poder.
LeBaron relatou que quando perguntou a Hague se a relação entre EUA e o Reino Unido continuava sendo “especial”, o hoje titular de Exteriores respondeu: “Queremos um regime pró-americano. Precisamos. O mundo precisa”.
As mensagens estão entre as mais de 250 mil obtidas pelo WikiLeaks, cujo fundador, Julian Assange, tem prisão decretada pela Justiça sueca por supostos abusos sexuais e, aparentemente, se encontra vivendo com amigos no sudeste da Inglaterra.
“Os britânicos perguntam se a relação especial continua especial em Washington”, é o título de uma das mensagens enviadas por LeBaron em fevereiro de 2009.
LeBaron afirmou que “mais de um funcionário britânico perguntou aos diplomatas da embaixada se o presidente Obama pretende enviar algum sinal em seu discurso inaugural sobre as relações entre EUA e o Reino Unido”.
O fato de a imprensa britânica estar dedicando muito espaço a comentar que a Casa Branca devolveu ao Governo britânico o busto de Churchill que adornou o Salão Oval durante o mandato de Bush (George W.) foi outro episódio destacado em um dos documentos enviados pelo diplomata.
“Este período de especulação excessiva no Reino Unido sobre a relação (entre os países) é mais paranoico do habitual”, disse LeBaron, quem considerou a leitura britânica do assunto “cômica com frequência, se não fosse tão corrosiva”.
Ressalta ainda que “o compromisso britânico de recursos financeiros, militares, diplomáticos – em apoio das prioridades globais dos EUA continua sem ter comparação”.
Os relatos indicam que os conservadores prometeram antes das eleições um Governo “pró-americano” se chegassem ao poder e comprar mais armamento dos EUA.
Em outro comunicado enviado a Washington, LeBaron lembrou que Hague descreveu seus colegas tories, incluindo a si mesmo, como “os meninos de Thatcher” e acérrimos partidários da conexão Atlântica.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Mas então isto é censura? Censura é a supressão de opiniões e de informações obtidas por forma legitima.
Aqui foi o desvio de uma quantidade enorme de correspondência confidencial que revela tudo o que se passa nos canais diplomáticos, não apenas informação relevante. Isto é prejudicial para muitos países e não vejo quem bem pode trazer à humanidade.
Começo a pensar se isto não foi mesmo para impedir que fosse preso por violação. É que agora, 90% das pessoas vão acreditar que a acusação é fabricada, mesmo que seja verdadeira.
De qualquer modo, vou continuar atento às revelações, já que saíram também quero saber.
Continuo a dizer, o razoável seria a revelação de casos pontuais e não esta catadupa de informação classificada. Então um estado não pode fazer nada para impedir que as informações que classificou legitimamente não venham a público? Para mim o bloqueio no paypal foi legitimo. Uma reacção à acção.
Estas informações, de certeza que estvam na posse de outros governo por via de espionagem mas esses não as mandam nem mandavam cá para fora desta forma. Só coisas pontuais porque isto é o caos diplomático. O cidadão comum e mesmo os jornalistas não estão preparados para isto.
Aqui foi o desvio de uma quantidade enorme de correspondência confidencial que revela tudo o que se passa nos canais diplomáticos, não apenas informação relevante. Isto é prejudicial para muitos países e não vejo quem bem pode trazer à humanidade.
Começo a pensar se isto não foi mesmo para impedir que fosse preso por violação. É que agora, 90% das pessoas vão acreditar que a acusação é fabricada, mesmo que seja verdadeira.
De qualquer modo, vou continuar atento às revelações, já que saíram também quero saber.
Continuo a dizer, o razoável seria a revelação de casos pontuais e não esta catadupa de informação classificada. Então um estado não pode fazer nada para impedir que as informações que classificou legitimamente não venham a público? Para mim o bloqueio no paypal foi legitimo. Uma reacção à acção.
Estas informações, de certeza que estvam na posse de outros governo por via de espionagem mas esses não as mandam nem mandavam cá para fora desta forma. Só coisas pontuais porque isto é o caos diplomático. O cidadão comum e mesmo os jornalistas não estão preparados para isto.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Charla: o rei está nu e ficas aí tomando as dores. Por mim, bem feito para eles, passam a vida a espionar todo mundo mas quando chega a vez DELES, daí o cara é tarado, nós uns abelhudos e por aí vai...
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Mas por exemplo nesta última que saiu, não afecta os negócios do Brasil com a Venezuela? Quem é que paga no final. Somos nós os pobres contribuintes como sempre...
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
tflash, muita desta informação é palha e tem realmente pouco valor e não havia necessidade de ser divulgada, nisso concordo. Agora, tal como já disse antes aqui a Wikileaks contactou o Departamento de Estado dos USA para que ajudasse a triar a informação e foi rejeitada a proposta. Também, as pessoas devem tomar as coisas pelo lado sério e ler directamente da fonte (wiki) e deixar de comer os dados viciados que lhes é dado pelos jornais e televisões. Ainda à pouco estava a ver o jornal da RTP2 e aquilo estava mais manipulado que as eleições na Coreia do Norte. Infelizmente é isso que está a passar para a população, uma torrente de informação superfula e ainda por cima manipulada.
Quanto à legalidade do que a Wikileaks está a fazer, penso que não existem dúvidas, pois nem nos USA foi instaurado qualquer processo contra o site ou pessoas directamente ligadas a ele.
tflash, aproposito da acusação de comportamento sexual indevido e não de violação como aparece nos jornais e TV's não te parece intrigante que só 10 dias após o acto é que as mulheres apresentaram queixa?!!! E que de principio as justiça sueca não aceitou as queixas por manifesta falta de consistencia e fundamentação?!!!!
Quanto à legalidade do que a Wikileaks está a fazer, penso que não existem dúvidas, pois nem nos USA foi instaurado qualquer processo contra o site ou pessoas directamente ligadas a ele.
tflash, aproposito da acusação de comportamento sexual indevido e não de violação como aparece nos jornais e TV's não te parece intrigante que só 10 dias após o acto é que as mulheres apresentaram queixa?!!! E que de principio as justiça sueca não aceitou as queixas por manifesta falta de consistencia e fundamentação?!!!!