Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu:Se o KC-390 conseguiu verbas... por que não um "E-190"?

Porque o KC-390 carrega índio, um hipotético "E-190", não.

Alcantara escreveu:

Carlos Lima escreveu:Se o KC-390 conseguiu verbas... por que não um "E-190"?

Porque o KC-390 carrega índio, um hipotético "E-190", não.

O nome Embraer vem antes de carregar índio... e tem um peso considerável.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

Alcantara escreveu: Porque o KC-390 carrega índio, um hipotético "E-190", não.

O nome Embraer vem antes de carregar índio... e tem um peso considerável.

[]s
CB_Lima

Então, como "alguém" costuma dizer, aguardemos...

O E-99 teve como 'desculpa' o SIVAM, uma próxima aeronave tem que visar a adoção por clientes externos porque não temos mais 'desculpas'.

Se colocar no PAC da defesa, não seria uma desculpa?

Carlos Lima escreveu:

Alcantara escreveu: Porque o KC-390 carrega índio, um hipotético "E-190", não.

O nome Embraer vem antes de carregar índio... e tem um peso considerável.

[]s
CB_Lima

O futuro "E-190" pode até não carregar "índio" mas pode proteger os índios, as Amazônias Verde e Azul (principalmente o pré-sal), pode entrar no programa PROTEGER, ou até mesmo em um programa de modernização com provável venda dos E-99 e reposição pelos E-190.
Essa aviação especializada já demonstrou soa importância para o Brasil, tanto para a defesa quanto para aumentar o leque de tecnologias exportadas, em minha opinião ela não necessita de tantas "desculpas" assim.

Alcantara escreveu:

Carlos Lima escreveu:Se o KC-390 conseguiu verbas... por que não um "E-190"?

Porque o KC-390 carrega índio, um hipotético "E-190", não.

Desculpem a pergunta de leigo mas aqui vai: O KC-390 teria eventualmente condições de cumprir as funções hoje executadas pelos Lockheed Orions?

Antecipadamente grato e SDS,

Wingate

Wingate escreveu:Desculpem a pergunta de leigo mas aqui vai: O KC-390 teria eventualmente condições de cumprir as funções hoje executadas pelos Lockheed Orions?

Antecipadamente grato e SDS,

Wingate

Não. Só se criarem uma versão especificamente voltada para ASW / ASuW.

E por que não fazer logo um E/R-390? Já vem pronto para REVO, tem fuselagem bastante espaçosa para os consoles e espaços de descanso da tripulação e bastante capacidade de carga, ou seja, dá para botar um radarzão. E já está no PAC, aliás...

Túlio escreveu:E por que não fazer logo um E/R-390? Já vem pronto para REVO, tem fuselagem bastante espaçosa para os consoles e espaços de descanso da tripulação e bastante capacidade de carga, ou seja, dá para botar um radarzão. E já está no PAC, aliás...

Poderia ser o KC-390 ou a nova série de E-jets como o E-190 e a partir de um deles, fazer a versão AEW, a SR e a P, para ASW e ASuW.
Teriam bem maior alcance e persistência em combate que a série E/R-99.

Abraços

Túlio escreveu:E por que não fazer logo um E/R-390? Já vem pronto para REVO, tem fuselagem bastante espaçosa para os consoles e espaços de descanso da tripulação e bastante capacidade de carga, ou seja, dá para botar um radarzão. E já está no PAC, aliás...

O KC-390 tem características bem interessantes, como as dita em seu post.
Entretanto, na minha opinião, existem duas classes de aeronaves para essa missão: aeronaves com capacidade de Alarme Aéreo Antecipado, com ou sem capacidade controle a bordo (AEW&C), e os AWACS, com capacidade de gerenciar grandes batalhas aéreas. Por isso, penso que aeronaves até a classe do KC-390/E-190 estão mais para a primeira categoria de AEW, e essa capacidade já temos, e com essa modernização dos E-99, estamos bem atualizados com o que se pode fazer com relativa capacidade. Mas nada se compara com uma aeronave da classe de um 767 ou 707 com 18 consoles, energia de sobra, um radar que cobre 360º e muito maior alcance, além de modos OTHR, capacidade de inúmeros rádios e antenas espalhadas por uma grande fuselagem, SATCOMs, autonomia de mais de 12 horas, velocidade de cruzeiro M.8, etc. Se essa for uma futura ambição do Brasil, então esperemos que um avião maior seja construído pela Embraer ou usamos uma plataforma já em operação.
Abraços

Nesse cenário, o mais lógico seria usar o mesmo vetor dos reabastecedores... ou seja, os Boeing 767.

Eu sou extremamente á favor do uso dos KC-767 como nosso AEW&C/AWACS de primeira linha (mantendo os E-99) e assim utilizando uma aeronave mais comum.

Abs.

eu tenho cá para mim que a FAB não está interessada em aeronaves maiores que os E-190E2 para a função AEW&C, e que venha com os melhoramentos das capacidades advindas do espaço extra destas aeronaves.

como não temos a pretensão de sair por aí largando a bordoada em ninguém; e mais especificamente, sendo o nosso TO principal limitado à AS e atlântico, a capacidade AEW&C e, futuramente para a MB, de ASW/ASupW desta nova família de jatos da Embraer nos darão com certeza, se equilibrados em quantidade e qualidade necessárias as nossas demandas, uma mais que desejável condição de defender os nossos interesses onde quer que eles estejam em nossa área de interesse; e quando necessário for, um pouco além.

junto a estas missões, já previstas no calendário de investimentos da Embraer, outras também na área de ação dos atuais R-99B deverão ser desenvolvidas, visando qualificar a nossa capacidade de C4IRS.

esperemos para ver até onde poderemos chegar.

abs

Falando nos reabastecedores, como é que ficou o programa?, os israelenses ganharam?, quantos virão?

03 de Setembro, 2014 - 14:30 ( Brasília )
AEW&C - ÍNDIA MODIFICOU EMBRAER EMB-145I (E-99)





Olga Ivashina

A Índia desenvolveu o seu próprio sistema aéreo de alerta antecipado e controle (Airborne Early Warning & Control – AEW&C na sigla inglesa). Como plataforma voadora para o radar de produção indiana foi usado um avião brasileiro Embraer EMB-145I modificado. Até o final deste ano, a Força Aérea da Índia vai receber o primeiro desses aviões AEW&C. Dois “radares voadores” agora estão terminando testes de voo.

Os novos aviões serão uma boa adição aos existentes aviões de alerta e controle AWACS (Airborne Warning and Control System) da Força Aérea indiana baseados no avião russo Il-76, diz o colunista da Revista Militar Independente, Vladimir Scherbakov:

“De nome eles são iguais. Mas, em termos relativos, o Il-76 serve para reconhecimento de longo alcance, estratégico. E o modelo baseado no avião brasileiro atende melhor aos objetivos de inteligência tática. O pesado Il-76 tem sérias limitações de baseamento: por exemplo, ele precisa de uma pista de decolagem longa. Mas o avião brasileiro é menor e seus requisitos de comprimento de pista são mais modestos”.

Uma característica importante dos novos aviões AEW&C é que eles são um projeto conjunto indo-brasileiro. Os aviões AWACS em serviço da Força Aérea indiana são Il-76 russos equipados com radares israelenses EL/M-2075 Phalcon. Enquanto que na plataforma voadora Embraer está montada uma antena indiana de varredura eletrônica ativa (Active Electronic Scanning Antenna – AESA) e outras componentes importantes do sistema de detecção antecipada e controle.

Este equipamento foi desenvolvido por cientistas do Centro de Sistemas de Aviação (Centre for Airborne Systems – CABS) da Organização indiana de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (Defence Research and Development Organisation).

“O governo indiano dá grande atenção ao programa”, diz Vladimir Scherbakov. “Aqui, grande parte do trabalho em sistemas de rádio, que são justamente o próprio radar, bem como em outros sistemas, são efetuados por empresas indianas”. Isso permite dar trabalho à indústria nacional e aumentar o seu nível tecnológico.

Na opinião de peritos, os aviões AEW&C de produção conjunta da Índia e do Brasil têm boas perspectivas. Segundo o jornal indiano New Indian Express, os produtores dos dois países já estão negociando a possibilidade de exportar suas máquinas para a América Latina.

http://www.defesanet.com.br/embraer/not ... I-(E-99)-/

abs.

arcanjo