

O meu avô comprou a minha pressão de ar quando eu tinha os meus 14 anos. Chegamos à loja, e eu escolhi à minha vontade, sem perguntas e sem stresses.
What's the fuss?
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Muito bom!!Moccelin escreveu:Não é bem assim não, durante a 2a Guerra Mundial existia muito o tiro por instinto mesmo, o cara "ter no sangue" a técnica, mas já existia a técnica de compensar o vento e a queda em distâncias maiores, mesmo que "no olho".
Já atualmente a coisa chegou a níveis assustadores, o processo é mais ou menos assim, o fuzil é DO atirador, e ele personaliza tudo, da coronha à pressão do gatilho, só os Designated Marksman (sniper tático) é que atiram com armas mais padronizadas.
Aí o cara passa a atirar só com aquela arma, acaba conhecendo todas as nuances da mesma, como se comporta com o cano frio, quente, etc.
E aí vem a parte que não muda pra nenhum sniper: pressão (altitude e alterações climáticas), vento (ângulo de incidência e velocidade), posição relativa do alvo (pra cima ou pra baixo), e a partir de distãncias mais longas até o efeito do giro da terra (Efeito Coriolis) é levado em conta... Além, é claro, de um extremo conhecimento da balística interna da arma e da munição, a externa, e até a terminal (pra saber se ele pode se dar ao luxo de atirar no peito, ou se tem que atirar no T da cabeça), sendo que com esse conhecimento o cara faz a sua tabela de tiro pra economizar tempo no campo. O cara tem que virar um expert no sistema arma - munição, e quando falo munição tem até a marca específica. Ou seja, é uma soma de diversos fatores individuais (jeito que atira, instinto, etc), e fatores técnicos (tabelas de tiro, técnicas, etc).
Mas claro, isso é quando estou falando do sniper puro, aquele que trabalha em duplas, independente de uma unidade (subordinado a níveis maiores), que se encaixa na doutrina para fins específicos que variam de matar um general a silenciar o/os rádios de uma Bateria de Artilharia...
Esses snipers que vemos com rifles semi-auto, ou mesmo de ação manual mas "padronizados" são de outra categoria, normalmente com um treinamento mais light, com compensação, tabelas, etc, mas menos forçados... Sendo que nas FFAA do mundo podemos ver desde o cara equipado com um rifle semi-auto 5,56mm com modificações para a função até rifles .50 (semi-auto ou com "ação mouser"), mas usados especificamente pra funções anti-material a distâncias não tão longas.
Agora, dizer onde começa e onde termina (em distância) a atribuição de cada classe é complicado, porque varia muito de doutrina pra doutrina, força para força, e por aí vai. É a mesma coisa que colocar a linha que separa as tropas Comandos das tropas Forças Especiais, cada país tem a sua lógica própria.
Pode sim cara, vai no site do SFPC ou no sue que te recomendei que lá tem as instruções. Preci-sa de Certificado de importação, e depois liberação pelo EB.Mas o problema que eu citei é a IMPORTAÇÃO, porque as armas fabricadas aqui dentro são meio fracas, e as importadas por grandes empresas sofrem um acréscimo no preço astronômico. Exemplo, uma GAMO CFX (que o CM me recomendou), custa por volta de US$200... US$250 dólares no mercado norte americano e EU$220 em Portugal/Europa... Aí vemos a mesma chegar aqui e ser vendida por R$1600!!!
Então se eu for importar sairia mais em conta, mesmo pagando os impostos, mas um cidadão comum não pode importar.
O foda é que a "alma" da carabina é uma m***a...
Consertando o post...