EUA: PRESIDENCIAIS 2008

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Se vc fosse Americano em Quem Votaria?

Esta enquete foi concluída em Qua Nov 05, 2008 12:46 pm

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#226 Mensagem por Paisano » Sex Ago 22, 2008 11:50 am

A ECONOMIST, IMPAGÁVEL

Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-ec ... impagavel/
A revista britânica The Economist é impagável.

Os britânicos, depois que perderam o império, decidiram colocar seu talento no Jornalismo, o que não é pouco diante da degradação generalizada desta nossa profissão.

Olha só como eles encerraram um texto sobre a campanha eleitoral dos Estados Unidos, em que analisam as chances de Barack Obama:

If the Democrats remain divided they will lose the presidency. Were that to happen, after Iraq, Katrina and an economic crisis, they might well want to consider an alternative line of work.

[Se os democratas permanecerem divididos eles vão perder a presidência. Se isso acontecer depois do Iraque, do Katrina e da crise econômica eles podem muito bem mudar de ramo].

E vocês querem que eu leia a Veja?




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#227 Mensagem por Marlboro » Sex Ago 22, 2008 3:30 pm

P44 escreveu:A Geórgia é que iniciou as hostilidades , os russos protegeram os ossetas (e caso vc queira saber mais do ódio entre ossetas e georgianos é dar uma olhada no topico do conflito)

mas aqui pode ver a evolução cronologica do conflito:
http://www.en.rian.ru/trend/osset/index3.html
Nem tanto: http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?NrNot=616 ;

Mas ainda que fosse a Geórgia que tivesse iniciado o confronto, os russos como membros de uma missão de paz deveriam ter se detido ao território da tal Ossétia.

Segundo o exposto pelo areamilitar me parece bem convincente que os russos estrapolaram sua missão de paz, se eles não estivessem em missão de paz ai poderiam entrar até no iraque tb que eu não to nem ai, mas o caso é que pelo que entendi estavam em uma missão e paz e deram um jeitinho de transformar isso numa maneira de fazer politica.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#228 Mensagem por Clermont » Sex Ago 22, 2008 4:59 pm

E NINGUÉM OUSA CHAMAR ISSO DE TRAIÇÃO.

Por Patrick J. Buchanan – 22 de agosto de 2008.

Quem é Randy Scheunemann?

Ele é o principal assessor de política externa de John McCain e potencial sucessor de Henry Kissinger e Zbigniew Brzezinski como assessor de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos.

Mas, Randy Scheunemann tem outra identidade, outro papel.

Ele tem uma dupla lealdade, como agente estrangeiro cuja designação é a de conseguir que a América derrame o sangue dos filhos dela em nome de regimes clientes, que transformaram este mercenário moral em um homem rico.

De janeiro de 2007 à março de 2008, a campanha de McCain pagou à Scheunemann 70 mil dólares – uma merreca comparada aos 290 mil dólares que sua empresa Orion Strategies embolsou nestes mesmos quinze meses, do regime georgiano de Mikheil Saakashvili.

Quais foram as ordens de marcha para o homem de Tbilisi em Washington? Conseguir para a Geórgia uma garantia de guerra da OTAN. Conseguir que a América se empenhasse em enfrentar a Rússia, se necessário, em nome da Geórgia.

Scheunemann chegou perto de ter sucesso.

Se tivesse tido, fuzileiros navais e soldados dos Estados Unidos, do Idaho e da Virgínia Ocidental, estariam matando russos no Cáucaso, e morrendo para proteger o cliente de Scheunemann, que deslanchou esta guerra idiota, na noite de 7 de agosto. Que pessoas como Scheunemann se vendam para colocar as vidas americanas na linha, em nome de seus clientes, é uma caso clássico de corrupção da democracia americana.

O apoio dos Estados Unidos para sua campanha de recuperação de suas províncias perdidas, eis o que Saakashvili pagou Scheunemann para conseguir. Mas, por quê deveriam os americanos enfrentar os russos para obrigar 70 mil sul-ossétios a voltarem para a custódia de um regime que detestam? Por quê não deixar os sul-ossétios decidirem seu próprio futuro em eleições livres?

Não apenas a tolice da política intervencionista de Bush no Cáucaso está sendo exibida, mas também sua manifesta incoerência.

O Secretário de Defesa Robert Gates diz que buscamos por 45 anos, ficar fora de uma troca de tiros com a Rússia, e não vamos entrar numa agora. O presidente Bush nos assegurou que não haverá nenhuma resposta militar americana contra a movimentação russa na direção da Geórgia.

Isto é reconhecer, e se curvar, à realidade – ou seja, esta de que o controle russo da Ossétia do Sul e Abkhazia, e a ocupação de um pedaço da Geórgia não podem ser um casus belli para os Estados Unidos. Isto pode ser deplorado por nós, mas não servir com justificativa para uma guerra contra a Rússia.

Se isto é verdade, e é, de forma transparente, o que estarão fazendo McCain, Barack Obama, Bush e a chanceler alemã Angela Merkel, para empenharem os Estados Unidos e a Alemanha em trazerem a Geórgia para dentro da OTAN? Pois isto irá nos empenhar numa guerra, por uma causa que já reconhecemos, por nossa paralisia, não constituir em justificativa para uma guerra.

Não apenas a firma de lobby de Scheunemann recebeu 730 mil dólares desde 2001, para conseguir uma garantia de guerra da OTAN para a Geórgia, ele foi pago pela Romênia e Letônia para fazer o mesmo. E com sucesso.

A Letônia, uma pequenina república báltica anexada por Joseph Stalin, em junho de 1940, durante seu pacto com Adolf Hitler, foi libertada com o fim da Guerra Fria. Porém, centenas de milhares de russos tinham sido transferidos para a Letônia por Stalin, e como Riga servia de base da Frota do Mar Báltico, muitos oficiais navais russos se aposentavam lá.

Os filhos e netos destes russos são cidadãos letões. Eles são a causa de uma constante tensão com os letões étnicos e de rivalidade com Moscou, que assumiu o papel de protetor dos russos deixados para trás, na “diáspora próxima” quando a União Soviética se desfez em pedaços.

Graças ao loby de Scheunemann e amigos, a Letônia foi trazida para a OTAN e recebeu uma garantia de guerra dos Estados Unidos. Se a Rússia intervir para conter alguma desagradável violência étnica em Riga, os Estados Unidos estão comprometidos a botar os russos para fora.

Esta é a situação na qual os intervencionistas colocaram nosso país: empenhados em ir à guerra por países e causas que não justificam a guerra contra a Rússia, que está reemergindo como grande potência, apenas para encontrar a OTAN, agachada na soleira de sua casa.

O currículo de Scheunemann como apparatchik do Partido de Guerra é longo. Ele assinou a carta do PNAC (Project for the New American Century, ou Projeto para o Novo Século Americano) ao presidente Clinton, exigindo guerra ao Iraque, quatro anos antes do 11 de Setembro. Ele assinou o ultimato do PNAC contra Bush, nove dias após o 11 de Setembro, ameaçando-o com represálias políticas, caso ele não fosse à guerra contra o Iraque. Ele foi o diretor-executivo do “Comitê para a Libertação do Iraque”, uma frente de propaganda para Ahmad Chalabi e sua matilha de mentirosos que nos enganaram na direção da guerra.

Agora, Scheunemann é o agente neocon no campo de McCain.

Os neocons conseguiram sua guerra com o Iraque. Eles estão pressionando pela guerra ao Irã. E, agora, estão cutucando o urso russo.

É isto o que McCain tem a oferecer? Guerra sem fim?

Por quê deveria McCain buscar aconselhamento sobre política externa da mesma turba desacreditada que, praticamente, destruiu a presidência de George Bush?


“Contra as insidiosas astúcias da influência estrangeira...o zelo de um povo livre há de estar constantemente desperto,” Washington preveniu, em seu Discurso de Despedida. Nosso Patriarca Fundador estava alertando contra os Randy Scheunemanns entre nós, agentes contratados por potências estrangeiras, para iludir os americanos, fazendo-os lutar as guerras delas. E ninguém ousa chamar isso de traição.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#229 Mensagem por P44 » Sex Ago 22, 2008 5:44 pm

Marlboro escreveu:
P44 escreveu:A Geórgia é que iniciou as hostilidades , os russos protegeram os ossetas (e caso vc queira saber mais do ódio entre ossetas e georgianos é dar uma olhada no topico do conflito)

mas aqui pode ver a evolução cronologica do conflito:
http://www.en.rian.ru/trend/osset/index3.html
Nem tanto: http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?NrNot=616 ;

Mas ainda que fosse a Geórgia que tivesse iniciado o confronto, os russos como membros de uma missão de paz deveriam ter se detido ao território da tal Ossétia.

Segundo o exposto pelo areamilitar me parece bem convincente que os russos estrapolaram sua missão de paz, se eles não estivessem em missão de paz ai poderiam entrar até no iraque tb que eu não to nem ai, mas o caso é que pelo que entendi estavam em uma missão e paz e deram um jeitinho de transformar isso numa maneira de fazer politica.
o areamilitar é tudo menos isento em relação a este conflito, pois o seu autor( Pt) nutre um ódio xenófobo pelos russos.

mas vc acredita no que quiser




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#230 Mensagem por Marlboro » Sex Ago 22, 2008 8:05 pm

P44 escreveu:
Marlboro escreveu: Nem tanto: http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?NrNot=616 ;

Mas ainda que fosse a Geórgia que tivesse iniciado o confronto, os russos como membros de uma missão de paz deveriam ter se detido ao território da tal Ossétia.

Segundo o exposto pelo areamilitar me parece bem convincente que os russos estrapolaram sua missão de paz, se eles não estivessem em missão de paz ai poderiam entrar até no iraque tb que eu não to nem ai, mas o caso é que pelo que entendi estavam em uma missão e paz e deram um jeitinho de transformar isso numa maneira de fazer politica.
o areamilitar é tudo menos isento em relação a este conflito, pois o seu autor( Pt) nutre um ódio xenófobo pelos russos.

mas vc acredita no que quiser
Bem, poderia dizer que se de um lado o cara é xenófobo (o que parece ser mais sua opinião) do outro a fonte que vc postou também não é algo isenta já que sabemos notóriamente que a na impressa russa a última que disse algo contra o governo morreu bem mal, só que ainda assim ao ler um texto e o outro vc pode ver o do area militar é bem mais amplo e completo na analise, e não acredito no que quero mas no que me parece coerente, tanto que pra mim é bem coerente que a Russia batuque de pau esses caras, ela tem todo direito mas no momento que ela entra numa força de paz e passa a tomar partido, bem, ai pra mim eu não confiaria eles nenhum julgamento.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#231 Mensagem por soultrain » Sex Ago 22, 2008 8:30 pm

Leiam o texto do Clermont com muita atenção.

Quanto a pensar que foi a Rússia que começou esta guerra, somente uma mente deturpada o pode pensar. Começo a concordar com o P44 em relação ao PT.

Só não vê quem é cego, vamos deixar de lado as ideologias, a Rússia está a ter um comportamento previsível, ponham-se no papel de um governante Russo, o argumento de força excessiva é completamente patético. Se algo ligeiramente parecido acontecesse perto dos EUA, até nukes a opinião publica Americana pedia.

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#232 Mensagem por soultrain » Sex Ago 22, 2008 8:40 pm

Não falo só neste caso da Georgia, mas tudo o que tem acontecido com o suposto "escudo anti-misseis" que não serve como escudo anti-misseis.

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#233 Mensagem por Marlboro » Sex Ago 22, 2008 9:02 pm

Minha mente é deturpada mesmo, gosto de fazer sexo ((com mulheres claro)) nos lugares mais esquisitos, mas meu caro, eu li os dois textos, e o que me pareceu mais sério e com base foi o do areamilitar, se surgir outro ok, mas o que estou dizendo fundamentalmente é que ainda que os georgianos tivessem sei la feito uma invasão primeiro ou sei la criado campos de concentração com o quadro de adolf hitler e escrito em seus uniformes sieg heil, não justifica os russos em missão de paz ultrapassar os limites da mesma, ora, então que saiam da missão de paz e dem um cacete logo na Geórgia e que tomem logo aquele pais inteiro pra eles. agora, ela tem que escolher se não pode ser mediadora então que saia da missão de paz oras.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#234 Mensagem por Marlboro » Sex Ago 22, 2008 9:57 pm

Caraca vão colocar o Barak Obama pela 7ª vez na capa da TIME só esse ano.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#235 Mensagem por P44 » Dom Ago 24, 2008 7:47 am

soultrain escreveu:Leiam o texto do Clermont com muita atenção.

Quanto a pensar que foi a Rússia que começou esta guerra, somente uma mente deturpada o pode pensar. Começo a concordar com o P44 em relação ao PT.

Só não vê quem é cego, vamos deixar de lado as ideologias, a Rússia está a ter um comportamento previsível, ponham-se no papel de um governante Russo, o argumento de força excessiva é completamente patético. Se algo ligeiramente parecido acontecesse perto dos EUA, até nukes a opinião publica Americana pedia.

[[]]'s
muito bem dito amigo soultrain.

Imagina a Venezuela fazer um acordo com a Rússia para a instalação de um "escudo antimisseis" na AL :mrgreen: gostava de ver o que diriam os colegas brasileiros...

voltando ao tema do topico...
Presidenciais americanas
Joe Biden: quem é o "número dois" de Obama?

23.08.2008 - 10h45 PÚBLICO, Agências
Joe Biden, o senador que Barack Obama escolheu como o seu “braço direito” na corrida à Casa Branca, é considerado um orador incansável, que vence os seus opositores pela retórica, e um grande perito numa área considerada como o ponto-fraco de Obama: a política externa.

Apesar da reputação de brilhante orador, Biden já cometeu uma ou outra “gaffe”, a mais conhecida das quais se referia precisamente ao homem que agora o convidou para caminhar a seu lado até à Casa Branca. Em 2007 descreveu Obama como “o primeiro afro-americano articulado, inteligente, ‘lavadinho’ (clean) e com bom aspecto”.

Biden não é alheio às contendas pela presidência dos Estados Unidos. Concorreu contra Obama para a nomeação democrata, mas acabou por desistir da corrida em Janeiro deste ano. Também concorreu à presidência em 1988, mas retirou-se depois de admitir ter plagiado um discurso daquele que na altura era o líder do Partido Trabalhista britânico, Neil Kinnock, recorda a BBC.

Biden é considerado um “tubarão” nas perigosas águas políticas de Washington, tendo subido ao Senado pelo pequeno estado de Delaware, em 1972, cargo para o qual foi eleito com 29 anos.

Liderou o Comité senatorial dos Negócios Estrangeiros por três vezes. Apesar de ter votado a favor da guerra no Iraque, foi um dos primeiros a alertar para os custos de uma operação de longa duração no país, antes mesmo da ofensiva começar. Desde essa altura advoga uma solução federal para o conflito no Iraque, promovendo a divisão do país com base nas diferenças étnicas e religiosas.

A sua relação com o tema do Iraque é igualmente pessoal, uma vez que o seu filho, Beau Biden é capitão do Exército e a sua unidade será enviada para o Iraque dentro de pouco tempo. “Ele irá... Eu não quero que ele vá”, disse Biden recentemente. “Mas também não quero que os meus netos ou bisnetos voltem lá daqui a 15 anos. Por isso é que é importante a maneira como deixamos aquilo”, acrescentou.

Biden nasceu em 1942 em Scranton, Pensilvânia, numa família de católicos irlandeses com mais três filhos.

A aproximação de Biden à classe média, devido ao facto de ter nascido numa família humilde e de Obama ainda não registar uma forte aceitação por este eleitorado, é outro dos possíveis contributos de Biden para a campanha de Obama.

A família mudou-se para Delaware, onde Biden frequentou a faculdade de Direito.

Um mês após ter sido eleito para o senado, um acidente de viação vitimou a mulher e a filha de 13 meses. Tem dois rapazes, que sobreviveram ao desastre. A sua personalidade foi também moldada com um aneurisma cerebral, diagnosticado em 1988.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=11

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#236 Mensagem por Clermont » Dom Ago 24, 2008 10:39 am

P44 escreveu:Desde essa altura advoga uma solução federal para o conflito no Iraque, promovendo a divisão do país com base nas diferenças étnicas e religiosas.
Imagino como o presidente Abraham Lincoln e o povo da União teriam se sentido caso um um membro do parlamento britânico tivesse vindo à público, em 1861, para "advogar uma solução federal para o conflito nos Estados Unidos, promovendo a divisão do país com base em suas diferenças econômicas e culturais."

Mas, pimenta no olho dos outros é refresco...




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#237 Mensagem por P44 » Ter Ago 26, 2008 4:20 am

Candidatura de Obama promete multilateralismo e diálogo sem pré-condições
A candidatura do democrata Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos prometeu hoje, na abertura da Convenção Democrata, uma política externa multilateral e de diálogo directo e sem pré-condições com países como Cuba, Venezuela e Irão.

A política externa norte-americana que Barack Obama pretende seguir, se for eleito presidente dos Estados Unidos, foi apresentada aos jornalistas estrangeiros presentes na Convenção Democrata de Denver em duas conferências de imprensa sucessivas.

As conferências de imprensa foram dadas pelos conselheiros de Barack Obama Greg Craig e Wendy Sherman, ex-conselheira da secretária de Estado Madeleine Albright, momentos antes de o presidente do Comité Nacional Democrata, Howard Dean, abrir os trabalhos da Convenção.

Greg Craig salientou que Barack Obama quer inflectir o unilateralismo da administração norte-americana de George W. Bush na política externa porque "muito pouco pode ser feito pelos Estados Unidos sozinhos".

"Estes últimos anos foram marcados por uma visão unilateral da política externa. As pessoas no resto do mundo estão ansiosas por uma liderança como esta [de Obama] nos Estados Unidos", considerou.

"Os americanos podem ser respeitados outra vez no resto do mundo", afirmou -- questão também abordada por Wendy Sherman, que identificou a reconstrução das alianças dos Estados Unidos como uma das prioridades da política externa de Barack Obama.

Segundo Greg Craig, Barack Obama "vai ouvir, vai estar mais disposto a trabalhar com os aliados dos Estados Unidos" e "vai tentar fortalecer as instituições internacionais, que têm de ser tornadas relevantes".

"Vai ser mais cauteloso, muito mais disposto a explorar todos os instrumentos da diplomacia antes do uso da força", acrescentou.

Questionado sobre as relações de uma eventual administração democrata dos Estados Unidos com países como Cuba e a Venezuela, Greg Craig respondeu que Barack Obama "está preparado para empreender um diálogo com Chávez e com o regime cubano, sem pré-condições".

Wendy Sherman adiantou que Obama quer também iniciar conversações com o Irão porque "acredita na negociação directa, bem preparada, sem pré-condições -- mas não incondicional. Se um país fizer algo horrível não vai sentar-se com ele".

"Queremos pôr as coisas muito directamente em cima da mesa com o Irão", afirmou. "É preciso ser claro nas negociações para as pessoas saberem as opções que têm e as consequências das suas escolhas, caso não escolham o caminho da segurança internacional", defendeu a embaixadora norte-americana.

Na Convenção de Denver, que termina quinta-feira, o senador do Illinois Barack Obama deverá ser formalmente nomeado candidato do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, tendo como candidato a vice-presidente o senador do Delaware Joe Biden.

Lusa




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#238 Mensagem por soultrain » Ter Ago 26, 2008 7:36 am

26 Agosto 2008 - 08h31

Quatro suspeitos detidos em Denver
Tentativa para assassinar Obama
Quatro pessoas foram detidas na cidade de Denver, onde decorre a Convenção Democrata, por suspeita de estarem envolvidos numa tentativa para assassinar o candidato Barack Obama, anunciou uma cadeia de televisão local.


De acordo com a CBS34, um dos indivíduos detidos terá confessado às autoridades que tencionavam disparar sobre o candidato democrata à Casa Branca de um ponto alto com uma espingarda a 750 metros de distância.

Segundo o mesmo suspeito, o atentado estaria previsto para a próxima quinta-feira, quando Obama estivesse a discursar já como candidato oficial do Partido Democrata, num estádio com capacidade para 75 mil pessoas.

Um dos indivíduos suspeitos de envolvimento na tentativa de assassínio foi detido no passado domingo depois de a Polícia ter descoberto duas espingardas de grande potência no seu camião alugado.

A alegada conspiração foi descoberta por uma investigação do Serviço Secreto, uma agência federal mandatada pelo Congresso que coordena a segurança da Convenção Democrata em Denver, em cooperação com 55 outras agências governamentais, entre as quais a CIA e o FBI.

MICHELLE OBAMA COM DISCURSO EMOTIVO

Ontem à noite, na abertura da Convenção Democrata, a mulher de Barak Obama, Michelle, acompanhada das duas filhas do casal, dirigiu-se aos delegados para lhes dizer como ela e o candidato à Casa Branca foram criados com valores comuns.

Num discurso emotivo, falou dos valores que partilha com o marido, das suas origens humildes e do compromisso do casal para com o sonho americano, do trajecto que ambos seguiram nas suas vidas.

“A América deve ser um lugar em que todos aqueles que lutam duramente possam conseguir atingir as suas metas”, afirmou, recordando as dificuldades económicas que passaram as suas famílias.

“Sabemos o que custa a muitos milhões de americanos chegar ao fim do mês, já o experimentámos nas nossas vidas”, salientou durante um discurso muito aplaudido pelos presentes.





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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#239 Mensagem por Clermont » Ter Ago 26, 2008 3:05 pm

O PRÓXIMO PRESIDENTE IRÁ DESAPONTÁ-LO – Esqueçam as promessas; não há muita coisa que um presidente possa obter.

Por Andrew J. Bacevich – 24 de agosto de 2008 – The Los Angeles Times.

No dia da posse, um novo presidente dos Estados Unidos é um semi-deus, a encarnação de aspirações tão vastas quanto variadas. Com o passar dos anos que se seguem, o presidente, inevitavelmente, fracassa em satisfazer essas elevadas esperanças. Então, o ciclo recomeça de novo, e os americanos olham para o próximo ocupante do Salão Oval como aquele que irá desfazer os equívocos de seu predecessor e dar início a uma era de paz duradoura e de prosperidade sustentada.

Desta vez, as expectativas são um pouco mais altas do que o usual. O juvenil e carismático senador Barack Obama se apresenta como o porta-bandeira destes mais ansiosos para consertar Washington, redimir a América e salvar o mundo. “Sim, nós podemos”, o proclama o bordão de Obama, convidando os apoiadores a completar o pensamento, inserindo seus mais ardentes desejos. Sim, nós podemos: trazer a paz ao Oriente Médio; reverter o aquecimento global; ganhar a guerra global contra o terrorismo.

Da mesma forma, a campanha do senador John McCain também não tem se esquivado de forjar grandes expectativas. Falando no início deste mês, enquanto a maioria dos americanos estava intranqüila sobre o custo do petróleo, McCain desvendou uma de suas patenteadas promessas sem enrolação: “Eu vou liderar nossa nação rumo à independência energética”. De acordo com o que McCain deseja nos fazer acreditar, você pode botar fé.

Irá o próximo presidente, realmente, trazer a Grande Mudança? Não coloque suas esperanças nisto.

Independente de quem vá ganhar em 4 de novembro, nós devemos esfriar nossas expectativas sobre aquilo que o sucessor de George W. Bush irá conseguir, especialmente, em política externa.

Na realidade, presidentes não fazem política; administrações, sim. Julgando o quadro de assessores que ambos recrutaram, nenhum candidato demonstra muita afinidade com pensadores fora das panelinhas. O “grupo de trabalho de segurança nacional” de Obama, por exemplo, consiste, principalmente, dos cavalos de guerra democratas, incluindo os antigos secretários de estado, Madeleine Albright e Warren Christopher e o antigo conselheiro de segurança nacional Anthony Lake – um grupo que não é jovem, nem carismático e não é conhecido por pensamento inovador.

A equipe de segurança nacional de McCain se caracteriza por uma forte presença neoconservadora, incluindo especialistas como Max Boot e Robert Kagan, juntamente com falcões de Washington como Randy Scheunemann e James Woolseley. Todos figuraram proeminentemente entre os advogados da invasão do Iraque; nenhum deles ainda se arrependeu. Agentes da mudança? Provavelmente, não, a não ser que cair em cima do Irã seja qualificado como pensamento criativo.

A própria estrutura da política americana impõe suas próprias restrições. Mesmo com toda influência que os presidentes tem incorporado, desde a Segunda Guerra Mundial, suas prerrogativas permanecem limitadas. Um presidente McCain irá, quase com certeza, encarar um Congresso de maioria Democrata, portanto, obstrucionista. Um presidente Obama, mesmo se o seu partido controlar o Senado e a Casa, não irá gozar de muito mais latitude, especialmente quando se trata das três áreas nas quais a mão morta do passado pesa mais: a política de defesa, a política energética e o processo de paz árabe-israelense. O complexo industrial-militar irá inibir os esforços para conter a afinidade do Pentágono pelo desperdício. Detroit e o The Big Oil irão conspirar para prolongar a era do consumo desmedido de gasolina. E o lobby de Israel irá se opor a tentativas de estabelecer um novo curso no Oriente Médio. Se o passado fornece qualquer indicação, os advogados do status quo irão montar uma defesa tenaz.

E também há a questão do crescente distanciamento entre o poder americano e as exigências do exercício da liderança global.

Os limites do poder americano são mais, obviamente aparentes, no reino dos assuntos militares. Para McCain, o Iraque permanece sendo a frente central na guerra ao terrorismo, e ele irá ficar por lá o tempo que for preciso para vencer. A frente central de Obama é o Afeganistão, e ele quer reforçar o empenho americano, lá. Sua discordância mascara um problema mais fundamental: o próximo comandante-chefe irá herdar uma intratável carência de tropa. Os Estados Unidos, hoje, se encontram com guerras demais e guerreiros de menos. Isso, somente, irá constranger um presidente de conduzir dois conflitos simultaneamente.

A crise vindoura de débito e dependência irá, da mesma forma, atar as mãos do presidente. De forma obtusa, os Estados Undios, tem de há muito, vivido além de seus meios. Com os americanos importando mais do que 60 porcento do petróleo que consomem; o balanço comercial negativo, agora, de cerca $ 800 bilhões anuais; o déficit federal em nível recorde e a dívida nacional, aproximando-se de $ 10 trilhões, com tudo isso, os Estados Unidos encaram uma urgente necessidade de conter suas tendências extravagantes. Gastar menos (e economizar mais) implica em almejar menos. Porém, entre os temas de campanha promovidos, igualmente, por McCain e Obama, apelos por um aperto de cintos nacional, estão emudecidos.

Acima de tudo, existe isto; o restante do mundo não mais irá marchar sob as ordens de Washington, não importa quem seja o próximo presidente, ano que vem. Os governos irão responder à conselhos, ameaças ou bajulações americanas, até ao ponto exato em que isto sirva aos interesses deles, e nada mais. Isto, somente, restringirá, agudamente, o que o sucessor de Bush será capaz de realizar, seja ao lidar com aliados, como Israel e Paquistão, ou com adversários, como o Irã e a Coréia do Norte.

Irá o tom da diplomacia americana, seja sob um presidente Obama ou um presidente McCain, diferir deste que temos visto nos últimos sete anos? Sim, e, provavelmente, de maneiras que a maioria das nações – e muitos americanos – irão saudar. Mas não importa o quanto de carisma ou conversa franca emane da Casa Branca, o mundo irá permanecer, obstinadamente, intratável.

Em questões de substância, a Grande Mudança irá permanecer ilusória. O próximo presidente irá deixar sua própria marca na política dos Estados Unidos. Apenas, ela não irá ser tão distinta ou dramática quanto os mais entusiastas apoiadores de Obama ou McCain tem comentado ou esperado.


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Andrew. J. Bacevich, um professor de história e relações internacionais na Universidade de Boston, é o autor do novo livro “The Limits of Power: The End of American Exceptionalism.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#240 Mensagem por P44 » Qua Ago 27, 2008 10:08 am

EUA Hillary Clinton brilha na Convenção de Obama

27/08 12:07 CET

Barack Obama conseguiu o que queria, colocar Hillary Clinton a apelar aos democratas para apoiarem o senador do Illinois. Ontem à noite foi a antiga candidata à nomeação a estrela da Convenção Democrata. Clinton pediu a união do partido. A senadora diz que é preciso recuperar o país. Tenham os democratas votado nela ou em Obama, o que interessa agora é unir tudo e todos com um objectivo comum.
O objectivo é ganhar as eleições, mas a verdade é que muitos analistas duvidam que a proeza seja conseguida pois acreditam que há uma parte dos democratas que votaram em Clinton que poderão não votar em Obama. Nesta altura as sondagens estão taco a taco entre Obama e o candidato republicano John McCain.
Esta apoiante de Clinton diz que ela daria uma excelente presidente, sobre Obama não se pronuncia pois, diz, esta é a noite de Hillary. Um congressista de Nova Ioque confessa que há muitos que preferiam Clinton no lugar de Obama, mas uma vez que não é possível ela deve apoiá-lo, é um momento bom e melancólico ao mesmo tempo. Esta noite é vez de Bill Clinton e Joe Biden, o número dois de Obama, discursarem em Denver perante os democratas.
VIDEO:
http://www.euronews.net/pt/article/27/0 ... ack-obama/




Triste sina ter nascido português 👎
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