gabriel219 escreveu:Você disse que a atualização do Leopard 1A5 ou M60 no futuro se fará necessária. Não tenho muitas fontes na Cavalaria, mas pelo tom das respostas da entrevista, o Exército não pretende nem chegar a modernizar essas viaturas e sim comprar novas ou usadas.Crisaman escreveu:O exército faz estudo pra tudo e de tudo. Se for procurar deve ter estudo para "Armar os Guaranis com Misseis Balísticos Intercontinentais" (É uma piada se você não entende sarcasmo). Só porque tem um estudo sobre o assunto não que dizer que será posto em prática.
Eu nunca disse e desafio qualquer um a mostrar onde eu escrevi que o exército quer ou vai modernizar os Leopards 1A5. Tudo oque eu escrevi são sugestões minhas e ponderações minhas. No futuro por favor não distorça minhas palavras.
Volto a afirmar que o exército com o orçamento como está tem várias outras prioridades antes de trocar seus CC.
Sim Carvalho, o 1A5 nós trouxe sim uma diferença e um salto, mesmo que curto, tecnológico sobre o que tínhamos antes. Apesar de eu achar o M60 superior ao 1A5 por conta da blindagem e capacidade de modernização, o 1A5 ainda é mais tecnológico que nossos M60.FCarvalho escreveu:Gabriel, estas duas OM's são undes que fazem parte das FAR. Elas tem prioridade para receber e operar recursos dentro do EB.
Infelizmente, o exército, assim como a MB sofre de obsolescência em bloco da maioria de seus recursos materiais. E tirando-se o que chamavam nos anos 90's de "ilhas de modernidade", todas as demais OM tem historicamente passado o pão que o diabo amassou em relação até mesmo a sua manutenção.
A situação dos CC Leo 1A5 só é um pouco melhor porque ainda é um projeto recente do EB e para o qual houve muita pressão do pessoal da cavalaria, que não quis apenas receber um substituo dos M-41, mas também evoluir técnica e operacionalmente. E os Leopard estão se prestando a isso. É só ver os investimentos realizados pelo EB na cav blda. O mesmo para as OM que estão sendo mecanizadas e recebendo o Guarani. Tudo é questão de prioridade. O mesmo se dá com as undes FAR. Como o cobertor é sempre curto, alguém sempre vai ter mais e melhor do que a maioria. Sempre foi assim, e continua sendo.
Não vou citar a situação específica de undes que conheço porque não convém, mas se olhares mais um pouco por aí, verás que o nosso exército tem muito mais dificuldades com questões voltadas a sua missão primária do que as subsidiárias.
Aliás, sabes que as nossas undes de engenharia de construção sempre foram bem aquinhoadas com recursos. Os batalhões logísticos ultimamente também. Mas não é para apoio ao combate.![]()
abs.
A minha crítica sobre a compra dos 1A5 se dá por 2 fatos, um por conta de que havia grandes quantidades de 2A4 e na época era muito mais fácil conseguir umas centenas e por preços muito mais baratos. Dava para equipar todas nossas unidades blindadas pelo preço de um RCC formado por M1A2 e olhe lá! O segundo fator é ter adquirido uma viatura que, na época (2008) iríamos operar por menos de 15 anos. Não precisávamos chegar nos 1A5 para depois ir de 2A4, já tínhamos a experiência com a mesma família, porém nos Leopard 1BE.
Chegaram a nos ofertar 2A4 mas preferiram o 1A5. Essa não foi a desculpa usada, tanto que o desenvolvimento de um novo carro de combate estava para 2025. Imagine, irmos de 1A5 para uma viatura mais avançada que o 2A4... As desculpas apontadas foram as mesmas de sempre, peso, coisa que não recentemente foi provado que estavam errados.
Vem ai modernização dos M60 para mobiliar os RCB e dos EE-9 Cascavel devido atrasos que devem acontecer com a produção prevista dos Guarani.
Sds
Lord Nauta