alex escreveu:Tulio, não me lembro quem foi , mas explicaram que o canhão de 76 mm foi escolhido porque pode ser controlado de dentro do navio em vez de expor os marinheiros as condições do mar no Atlantico Sul. Fora que é um canhão de uso mundial e confiavel.
Canhões de 40 mm não devemos ter devido ao uso nas Type 22 e Grajau e se estamos comprando de Singapura então não devemos ter em estoque.
Os canhões de 20 mm devem fornecer fogo de apoio quando os marinheiros abordarem uma embarcação ou contra ataques em portos. Podseria-se usar .50 ou 7.62? Talvez, porém os navios da MB estão padronizados deste modo, vale a pena trocar? Não sei...
Acredito que o 76mm/ MAN seria um multiplicador para funções de escoltas de navios mercantes na costa ou em travessias oceanicas(pode parecer exagerado mas havia escoltas de 600 toneladas na II Guerra). Lógico que deverá haver uma corveta ou fragata neste grupo tarefa fazendo o grosso do trabalho cerebral para os NAPAOC. Infelizmente a MB tem poucos navios, necessitando improvisar...
2.300 toneladas? Concordo.
O que peca é o número de Lynx que teremos. Sea Hawk para novas escoltas tudo bem, mas quem vai substituir o Lynx?
Não vejo solução...
Interessante: o 76 foi escolhido porque pode ser controlado remotamente. Aliás, mesmo que não pudesse a torre é FECHADA, necas de exposição do Marinheiro às intempéries. Já com os dois 20 mm, que me parecem ser os mesmos das Type 22, não é assim, são manualmente operados com os Marinheiros ali, ao sabor do tempo. O que se dá a um nega-se a dois...
Navios de Patrulha na MB me mostram que ela ocupa as funções de uma Marinha de Guerra somadas às de uma Guarda Costeira e isso me parece tri, já falamos muito sobre isso, ia ficar ruim de pegar verba se repartisse em duas forças. Mas vejamos a US Coast Guard, o que mais tem é Patrulheiro que usa arma que sobrou de navio baixado. E não reclamam, tão poucas vezes se precisa abrir fogo a sério.
Quanto às escoltas da 2GM, à época um Destróier (que atacava outros navios, subs e aviões) deslocava em média bem menos de 2000t, hoje é muito mais para fazer o mesmo serviço, as ameaças estão num nível altíssimo. Caçar sub sem sonar rebocado mais um no casco, tubos de torpedo e heli médio-pesado orgânico é suicídio. Se o dito sub dispuser de mísseis ASuW então, defesa de ponto é imprescindível (e o 20 mm das type 22 neste cenário seria uma piada de mau gosto, com valor bélico igual ou mesmo INFERIOR à .50 da REMAX, que ao menos dispõe de meios de pontaria bem mais modernos). Botando então MAN, AAAe de ponto CREDÍVEL, como o VL Sea Wolf mais as capacidades ASW que mencionei e todos os sensores e sistemas de controle de fogo associados, para quanto sobe o deslocamento desse navio? Como ficam suas qualidades marinheiras? Lembremos o que UMA TORRE de 4,5 pol fez às Inhaúma, de maior deslocamento que o NaPaOc (e nem mencionei que a propulsão de um navio de PATRULHA é muito diferente da de um DE COMBATE, este último precisa de muito mais potência para alcançar velocidades absolutamente desnecesssárias a um NaPaOc)...
Não, não misturemos alhos com bugalhos nem navios destinados a PATRULHA com BELONAVES LEGÍTIMAS de combate em águas azuis...