Porta-Aviões
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Re: Porta-Aviões
knigh7, tudo isso ue você planeja deve ser feito antes da MB, FAB e EB acabarem com a sua capital, não é mesmo?
Lembra daquele ditado que diz que a melhor defesa é o ataque? Pois é, acho impossível proteger cada centímetro quadrado do Brasil e das águas territorias brasileiras, mas é possível ter uma força de projeção razoável para vencer a guerra o quanto antes.
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- Olinda
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Re: Porta-Aviões
Marechal-do-ar escreveu:knigh7, tudo isso ue você planeja deve ser feito antes da MB, FAB e EB acabarem com a sua capital, não é mesmo?
Lembra daquele ditado que diz que a melhor defesa é o ataque? Pois é, acho impossível proteger cada centímetro quadrado do Brasil e das águas territorias brasileiras, mas é possível ter uma força de projeção razoável para vencer a guerra o quanto antes.
Concordo, por isso o porta aviões é importante para o Brasil (grande extensão de litoral). Não dá pra ficar muito tempo só se defendendo.
- Marino
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Re: Porta-Aviões
Excelente observação dos amigos.
Knight, vc usaria seus 3 subs aleatoriamente enquando uma FT brasileira nucleada em NAe, protegida por 18 escoltas, estaria "culeando" sua força de superfície e atacando seus pontos vitais (de um dos países citados)?
Sua ação submarina impediria a derrota de seu país?
Knight, vc usaria seus 3 subs aleatoriamente enquando uma FT brasileira nucleada em NAe, protegida por 18 escoltas, estaria "culeando" sua força de superfície e atacando seus pontos vitais (de um dos países citados)?
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Re: Porta-Aviões
Bom, dando um palpite na conversa dos amigos.
Em tese, qualquer adversário sul-americano com uma mínima capacidade naval, que se proponha opor-se a nós neste campo, tenderá/tenderia em primeiro lugar, e antes de mais nada, tentar neutralizar a esquadra brasileira, tendo como alvo principal o nosso único Nae e seus escoltas.
Bem, eu só posso entender tal medida em vista de uma ação minimamente eficaz, se tal ação ocorra em um contexto de pré-conflito declarado, onde as forças navais brasileiras encontrem-se em estado de não beligerância - e portanto fora de um alarme preventivo de ataque - porque de outra forma, com certeza nenhum dos navios capitais, e muito menos o nosso Nae estariam calma e sofregamente fundeados para servirem de simples alvos.
Por outro lado, uma vez tendo ciência do estado de beligerância, para os países possuidores de subs, a primeira coisa a fazer seria, da mesma forma, caçar, encontrar e afundar a esquadra, com o seu Nae. Procurando evitar-se ao máximo sua exposição a nossa própria frota de subs. Como sabemos que nenhum de nossos vizinhos não tem e nem terá em prazo razoavelmente conhecido meios/recursos navais em navios para de combate ou Nae para se aventurar em nossas águas ou mesmo próximas delas, sobra-lhes unicamente a via submarina para uma tentativa de nos manter o maior tempo possível na defensiva, até que os nossa força naval, seja por sua quantidade e/ou qualidades acabem por se impor.
Neste sentido, qualquer adversário sul-americano que possa ou queira fazer-nos este favor de obliterar nossas costas, tem de o fazer obrigatoriamente no curtíssimo prazo, a fim de que o impacto inicial das ações navais, a comoção social ou a pressão internacional venham a impingir ao governo nacional a adoção de uma solução diplomática para o conflito, bem antes que os efeitos de nossa própria mobilização possam fazer-se sentir.
No caso apresentado, penso que apesar de tantos e variados portos ao longo de nossas costas, quem quiser dar-nos um prejuízo financeiro e comercial descomunal - além do que nós mesmos já nos damos, visto nossa (falta de)infraestrutura - além de proporções aceitáveis pela classe política e industrial-comercial, poderá limitar-se a tentar com seus 3 subs, bloquear respectivamente os portos de Santos, Paranaguá e um terceiro porto, de preferencia na região nordeste - Suape(PE) ou Salvador(BA) - a fim forçar o 'espalhamento' de nossos meios navais.
Sabedores, eles e nós, de que não dispomos e nem disporemos no curto prazo de meios para fazer frente a tantos alvos a serem defendidos, o simples fato da existência de um submarino que possa ameaçar estes portos, já causaria por si só uma imensa confusão no meio civil, com sérios desdobramentos no campo militar. Lembrar que guerras não são ganhas somente nos campos de batalha mas, e também, nas ruas e nas mesas dos tecnocratas e financistas de plantão, muito mais suscetíveis ao impacto da ameaça de afundamento de navios do que a própria MB.
Assim, mesmo que venhamos a ser capazes de impor um contra-ataque, ou ameaçar a capita de nossos hipotéticos opositores sul-americanos, seja pela via naval ou aérea, temos de pensar no tempo e no custo que isso levará para acontecer, tendo em vista nossa própria capacidade de nos manter o maior tempo possível na defensiva sem prejudicar aquela opção; pois com certeza antes de tal medida ser assumida como possível - e plausível - pelo poder político nacional, fruto de uma cultura passiva e passional que temos, em princípio toda a nossa ação militar tenderá, sob aquela orientação, comprometer-se única e exclusivamente com a defesa do território nacional, até que uma alternativa "política" seja encontrada.
Neste sentido, penso que a opção da MB por priorizar uma força naval baseada puramente em Fragatas se explica pelo contexto de nossa defesa, que neste quadro apresentado deverá ser capaz de realizar de forma eficaz/eficiente estas duas expressões do poder naval, quer sejam, a projeção de poder e a negação do uso do mar, coisa que as fragatas podem fazer com certeza com uma desenvoltura e qualidade maiores e melhores do que corvetas. E em complementação a estas, o Nae e o SubNuc, que deve ser capaz de impor a qualquer adversário nosso a inconstante e insuspeita temerosidade de saber que pode sofrer a qualquer momento, um golpe fatal onde menos esperar, ao tempo em que se lança contra nós.
abs.
Em tese, qualquer adversário sul-americano com uma mínima capacidade naval, que se proponha opor-se a nós neste campo, tenderá/tenderia em primeiro lugar, e antes de mais nada, tentar neutralizar a esquadra brasileira, tendo como alvo principal o nosso único Nae e seus escoltas.
Bem, eu só posso entender tal medida em vista de uma ação minimamente eficaz, se tal ação ocorra em um contexto de pré-conflito declarado, onde as forças navais brasileiras encontrem-se em estado de não beligerância - e portanto fora de um alarme preventivo de ataque - porque de outra forma, com certeza nenhum dos navios capitais, e muito menos o nosso Nae estariam calma e sofregamente fundeados para servirem de simples alvos.
Por outro lado, uma vez tendo ciência do estado de beligerância, para os países possuidores de subs, a primeira coisa a fazer seria, da mesma forma, caçar, encontrar e afundar a esquadra, com o seu Nae. Procurando evitar-se ao máximo sua exposição a nossa própria frota de subs. Como sabemos que nenhum de nossos vizinhos não tem e nem terá em prazo razoavelmente conhecido meios/recursos navais em navios para de combate ou Nae para se aventurar em nossas águas ou mesmo próximas delas, sobra-lhes unicamente a via submarina para uma tentativa de nos manter o maior tempo possível na defensiva, até que os nossa força naval, seja por sua quantidade e/ou qualidades acabem por se impor.
Neste sentido, qualquer adversário sul-americano que possa ou queira fazer-nos este favor de obliterar nossas costas, tem de o fazer obrigatoriamente no curtíssimo prazo, a fim de que o impacto inicial das ações navais, a comoção social ou a pressão internacional venham a impingir ao governo nacional a adoção de uma solução diplomática para o conflito, bem antes que os efeitos de nossa própria mobilização possam fazer-se sentir.
No caso apresentado, penso que apesar de tantos e variados portos ao longo de nossas costas, quem quiser dar-nos um prejuízo financeiro e comercial descomunal - além do que nós mesmos já nos damos, visto nossa (falta de)infraestrutura - além de proporções aceitáveis pela classe política e industrial-comercial, poderá limitar-se a tentar com seus 3 subs, bloquear respectivamente os portos de Santos, Paranaguá e um terceiro porto, de preferencia na região nordeste - Suape(PE) ou Salvador(BA) - a fim forçar o 'espalhamento' de nossos meios navais.
Sabedores, eles e nós, de que não dispomos e nem disporemos no curto prazo de meios para fazer frente a tantos alvos a serem defendidos, o simples fato da existência de um submarino que possa ameaçar estes portos, já causaria por si só uma imensa confusão no meio civil, com sérios desdobramentos no campo militar. Lembrar que guerras não são ganhas somente nos campos de batalha mas, e também, nas ruas e nas mesas dos tecnocratas e financistas de plantão, muito mais suscetíveis ao impacto da ameaça de afundamento de navios do que a própria MB.
Assim, mesmo que venhamos a ser capazes de impor um contra-ataque, ou ameaçar a capita de nossos hipotéticos opositores sul-americanos, seja pela via naval ou aérea, temos de pensar no tempo e no custo que isso levará para acontecer, tendo em vista nossa própria capacidade de nos manter o maior tempo possível na defensiva sem prejudicar aquela opção; pois com certeza antes de tal medida ser assumida como possível - e plausível - pelo poder político nacional, fruto de uma cultura passiva e passional que temos, em princípio toda a nossa ação militar tenderá, sob aquela orientação, comprometer-se única e exclusivamente com a defesa do território nacional, até que uma alternativa "política" seja encontrada.
Neste sentido, penso que a opção da MB por priorizar uma força naval baseada puramente em Fragatas se explica pelo contexto de nossa defesa, que neste quadro apresentado deverá ser capaz de realizar de forma eficaz/eficiente estas duas expressões do poder naval, quer sejam, a projeção de poder e a negação do uso do mar, coisa que as fragatas podem fazer com certeza com uma desenvoltura e qualidade maiores e melhores do que corvetas. E em complementação a estas, o Nae e o SubNuc, que deve ser capaz de impor a qualquer adversário nosso a inconstante e insuspeita temerosidade de saber que pode sofrer a qualquer momento, um golpe fatal onde menos esperar, ao tempo em que se lança contra nós.
abs.
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Re: Porta-Aviões
Minha visão de como ficaria este jogo:knigh7 escreveu: Vamos lá:
Eu sou o adversário.
Tenho 3 IKL 209 nas costas brasileiras, estou em conflito com o Brasil. Pretendo prejudicar a economia brasileira afundando grandes navios que se comunicam com os 35 maiores portos, diminuindo abastecimento e evitar que importem dos brasileiros pela possibilidade de afundamento.
Meus submarinos tem 11000 milhas de autonomia, podem navegar por 8000 mihas em snorquel, tenho 5000 km de oceano até a Africa, onde eu posso colocar navios mercantes abaastecedores navegando no meio do imenso oceano em direçao a portos dos Estados Unidos e voltando por portos africanos, a mais de 3000km das costas brasileiras.Dou uma paradinha no meio para abastecer meus subs.
A MB tem suas 18 escoltas, 1 em cada porto. Eu ainda tenho mais 17 portos livres delas. Nesses outros há os navios patrulha. Mas eles não tem sonar, e eu posso navegar por 4 dias submerso enquanto espero atacar. A FAB tem poucas aeronaves ASW e esclarecedoras para cuidar efetivamente e agir de forma decisiva no conflito nesses 16 portos sem escoltas. Há os risco de perda de um sub?Claro! Mas estamos em guerra e se perder, eu tenho outros 2.
Eu sei que as escoltas não vão fazer muitos rodízios, pois o movimento de navios nos portos é alto. Nào dá para ficar trocando de porto devido a demanda contínua.
-------------------------------
Bom, acredito que a MB não teria tempo nem verba para produzir milhares de minas de modo a tornar a área segura nos portos que não teriam escoltas para a passagem do comboio até o alto mar.É o mesmo caso da FAB com as sonoboias.
As escoltas jamais seriam distribuídas uma em cada porto, elas seriam agrupadas em alguns GT de escolta e escoltariam comboios de vários navios até os limites de alcance dos sub's, onde os mercantes se dispersariam para suas rotas e o GT retornaria para buscar o próximo ou escoltaria de volta outro que estivesse vindo para nossos portos. Comboios muito importantes ou vulneráveis teriam escolta até seu destino final, eventualmente com o apoio de um NAe (NMP's com um esquadrão de helis AS à bordo seriam igualmente eficazes nesta tarefa). Para a montagem dos comboios os navios partiriam de seus respectivos portos até o ponto de encontro mantendo-se próximos à costa, onde um sub teria enorme dificuldade de se aproximar e os meios AS baseados principalmente em terra teriam mais facilidade de encontrá-lo.
A vigilância dos portos em si poderia ser feita com barcos de patrulha lançando o mesmo tipo de sonobóia que são usadas pelos helis ou pelos próprios helis baseados em terra (dirigíveis aqui seriam ótimos, e ainda poderiam escoltar os navios) e ao redor dos pontos de encontro alguns escoltas com sonar de casco (aqui as corvetas mandam bem) manteriam zonas de patrulha constante para garantir que a área estaria livre.
Os aviões da FAB especializados em guerra AS ficariam de prontidão próximos aos pontos mais "quentes" ao longo da costa, e sairiam no encalço dos subs inimigos se e quando qualquer navio fosse atacado (ou se um sub fosse detectado por qualquer meio), usando sua velocidade para tentar alcançar o sub antes que ele pudesse se afastar da área do ataque.
Minas limitariam as direções de aproximação dos subs inimigos aos portos, facilitando a vigilância. E os subs brasileiros menores ou mais antigos fariam a patrulha nas regiões próximas aos principais portos e pontos de encontro de comboios, tentando a sorte de encontrar um sub inimigo.
Um ou mais GT's baseados em NAe poderiam apoiar o ataque ao território do país agressor (mas o ataque principal contra um país fronteiriço seria mesmo por terra e ar). Nossos melhores sub's bloqueariam o litoral do inimigo, da mesma forma que ele tentaria fazer com o nosso.
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Re: Porta-Aviões
BZ!As escoltas jamais seriam distribuídas uma em cada porto, elas seriam agrupadas em alguns GT de escolta e escoltariam comboios de vários navios até os limites de alcance dos sub's, onde os mercantes se dispersariam para suas rotas e o GT retornaria para buscar o próximo ou escoltaria de volta outro que estivesse vindo para nossos portos. Comboios muito importantes ou vulneráveis teriam escolta até seu destino final
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Re: Porta-Aviões
Outra alternativa. Como são apenas 3 subs inimigos, envia um cargueiro como isca, quando o sub atacar vai denunciar sua posição, então um P3 pode atacá-loLeandroGCard escreveu:Minha visão de como ficaria este jogo:knigh7 escreveu: Vamos lá:
Eu sou o adversário.
Tenho 3 IKL 209 nas costas brasileiras, estou em conflito com o Brasil. Pretendo prejudicar a economia brasileira afundando grandes navios que se comunicam com os 35 maiores portos, diminuindo abastecimento e evitar que importem dos brasileiros pela possibilidade de afundamento.
Meus submarinos tem 11000 milhas de autonomia, podem navegar por 8000 mihas em snorquel, tenho 5000 km de oceano até a Africa, onde eu posso colocar navios mercantes abaastecedores navegando no meio do imenso oceano em direçao a portos dos Estados Unidos e voltando por portos africanos, a mais de 3000km das costas brasileiras.Dou uma paradinha no meio para abastecer meus subs.
A MB tem suas 18 escoltas, 1 em cada porto. Eu ainda tenho mais 17 portos livres delas. Nesses outros há os navios patrulha. Mas eles não tem sonar, e eu posso navegar por 4 dias submerso enquanto espero atacar. A FAB tem poucas aeronaves ASW e esclarecedoras para cuidar efetivamente e agir de forma decisiva no conflito nesses 16 portos sem escoltas. Há os risco de perda de um sub?Claro! Mas estamos em guerra e se perder, eu tenho outros 2.
Eu sei que as escoltas não vão fazer muitos rodízios, pois o movimento de navios nos portos é alto. Nào dá para ficar trocando de porto devido a demanda contínua.
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Bom, acredito que a MB não teria tempo nem verba para produzir milhares de minas de modo a tornar a área segura nos portos que não teriam escoltas para a passagem do comboio até o alto mar.É o mesmo caso da FAB com as sonoboias.
As escoltas jamais seriam distribuídas uma em cada porto, elas seriam agrupadas em alguns GT de escolta e escoltariam comboios de vários navios até os limites de alcance dos sub's, onde os mercantes se dispersariam para suas rotas e o GT retornaria para buscar o próximo ou escoltaria de volta outro que estivesse vindo para nossos portos. Comboios muito importantes ou vulneráveis teriam escolta até seu destino final, eventualmente com o apoio de um NAe (NMP's com um esquadrão de helis AS à bordo seriam igualmente eficazes nesta tarefa). Para a montagem dos comboios os navios partiriam de seus respectivos portos até o ponto de encontro mantendo-se próximos à costa, onde um sub teria enorme dificuldade de se aproximar e os meios AS baseados principalmente em terra teriam mais facilidade de encontrá-lo.
A vigilância dos portos em si poderia ser feita com barcos de patrulha lançando o mesmo tipo de sonobóia que são usadas pelos helis ou pelos próprios helis baseados em terra (dirigíveis aqui seriam ótimos, e ainda poderiam escoltar os navios) e ao redor dos pontos de encontro alguns escoltas com sonar de casco (aqui as corvetas mandam bem) manteriam zonas de patrulha constante para garantir que a área estaria livre.
Os aviões da FAB especializados em guerra AS ficariam de prontidão próximos aos pontos mais "quentes" ao longo da costa, e sairiam no encalço dos subs inimigos se e quando qualquer navio fosse atacado (ou se um sub fosse detectado por qualquer meio), usando sua velocidade para tentar alcançar o sub antes que ele pudesse se afastar da área do ataque.
Minas limitariam as direções de aproximação dos subs inimigos aos portos, facilitando a vigilância. E os subs brasileiros menores ou mais antigos fariam a patrulha nas regiões próximas aos principais portos e pontos de encontro de comboios, tentando a sorte de encontrar um sub inimigo.
Um ou mais GT's baseados em NAe poderiam apoiar o ataque ao território do país agressor (mas o ataque principal contra um país fronteiriço seria mesmo por terra e ar). Nossos melhores sub's bloqueariam o litoral do inimigo, da mesma forma que ele tentaria fazer com o nosso.
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Re: Porta-Aviões
Não deixa de ser uma boa idéia para ser usada no contexto também. Os navios "de verdade" operam no sistema de comboio, e navios "ïsca" ficam passeando por aí, em contato com os P3 já em patrulha próximos a eles.Olinda escreveu:Outra alternativa. Como são apenas 3 subs inimigos, envia um cargueiro como isca, quando o sub atacar vai denunciar sua posição, então um P3 pode atacá-lo
Os navios isca podem ser velhos cargueiros grandes em vias de serem desativados, que receberiam alguns bacalhaus de reforço no casco e enchimentos localizados de poliuretano. A carga seria uma boa quantidade de água, para amortecer o impacto dos torpedos e apagar qualquer fogo. Assim reforçados seriam muito difíceis de afundar mesmo com mísseis e torpedos, e a missão não ficaria tão arriscada.
Leandro G. Card
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Re: Porta-Aviões
Um cargueiro grande com um "bojo" anti-torpedo deve aguentar muita porrada antes de afundar, pode até carregar um sonar passivo pra ajudar, o duro é saber quantas vezes o inimigo cai nessa.
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Re: Porta-Aviões
Tem ainda a questão de pelo fato de serem "IKL" eles são relativamente lentos submerses e é bem mais limitado quanto a esse tipo de ataques.
Um IKL é mais "letal" plantado em determinada posição esperando um GT passer e fazer a festa. Para isso ele é ótimo.
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Um IKL é mais "letal" plantado em determinada posição esperando um GT passer e fazer a festa. Para isso ele é ótimo.
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Re: Porta-Aviões
Uma excelente forma de aliviar a pressão sobre a minha costa é justamente colocando parte de meus submarinos na costa do Brasil....Ademais, eu tenho a minha aviação de caça, em maior número que os do NAe brasileiro, para lidar com o GT.Marino escreveu:Excelente observação dos amigos.
Knight, vc usaria seus 3 subs aleatoriamente enquando uma FT brasileira nucleada em NAe, protegida por 18 escoltas, estaria "culeando" sua força de superfície e atacando seus pontos vitais (de um dos países citados)?
Sua ação submarina impediria a derrota de seu país?
Editado pela última vez por knigh7 em Qui Mai 09, 2013 1:27 am, em um total de 1 vez.
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Re: Porta-Aviões
O Brasil não é tão superior assim...Marechal-do-ar escreveu:knigh7, tudo isso ue você planeja deve ser feito antes da MB, FAB e EB acabarem com a sua capital, não é mesmo?
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Re: Porta-Aviões
O melhor é fazer assim, com GT (não falando como adversário...).Marino escreveu:BZ!As escoltas jamais seriam distribuídas uma em cada porto, elas seriam agrupadas em alguns GT de escolta e escoltariam comboios de vários navios até os limites de alcance dos sub's, onde os mercantes se dispersariam para suas rotas e o GT retornaria para buscar o próximo ou escoltaria de volta outro que estivesse vindo para nossos portos. Comboios muito importantes ou vulneráveis teriam escolta até seu destino final
Mas a situação de fluxo até pioriaria. Quantos GTs de escoltas dariam para formar. 3? 4?
Imagina fazer um trabalho desses do porto de Rio Grande até a Foz do Rio Amazonas...
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Re: Porta-Aviões
Em boa parte do litoral brasileiro, depois de 20km isobata passa dos 100m de profunidade. Posso navegar profundo e por isso posso ir rápido, com menos chances de deteccão. Posso ir a até 22 nós. Com apenas 20km de distância dos portos, com essa velocidade, eu consigo navegar uma boa área para descorbir os navios mercantes.Carlos Lima escreveu:Tem ainda a questão de pelo fato de serem "IKL" eles são relativamente lentos submerses e é bem mais limitado quanto a esse tipo de ataques.
Um IKL é mais "letal" plantado em determinada posição esperando um GT passer e fazer a festa. Para isso ele é ótimo.
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Re: Porta-Aviões
Marechal-do-ar escreveu:Um cargueiro grande com um "bojo" anti-torpedo deve aguentar muita porrada antes de afundar, pode até carregar um sonar passivo pra ajudar, o duro é saber quantas vezes o inimigo cai nessa.
Só precisa cair 3 vezes.
E sendo destruído não sobra ninguém para contar a história para os demais...
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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