Fórum Defesa Brasil

Santiago escreveu: "não sei de onde você tirou que uma decisão política implica necessariamente em mal uso do dinheiro público"

Eu é que não sei onde vc tirou a afirmação acima. O que disse é que uma decisão política deveria ser justificada. E ela seria legitima. Isso vale para os 3.

Ninguém está acima da lei!


Grande Abraço!

Veja: "Cada decisão que envolve recursos públicos, se não muito bem fundamentada, pode se transformar em arma política para a oposição ou trazer complicações futuras dos decisores junto aos órgãos de fiscalização."

Agora junte com a parte inicial: "O poder político, eleito democraticamente não é um poder absolutista. Na democracia brasileira existem leis e regras que devem ser seguidas..."

Claramente o amigo disse o que eu apontei anteriormente.

Além disso, como dizer que não está havendo democracia neste país, até mesmo neste processo do FX-2? Como dizer que não estão seguindo as leis e regras no FX-2? Aponte um deslize e terei o prazer de ser um feroz crítico. Democracia é outra coisa, Jacques, não confunda as coisas. Mais uma, por LEI é prerrogativa do Presidente da República tomar a decisão que quiser sobre as compras militares. Confesso que não entendo seu argumento, na verdade não quero entender, pois se assim fizesse, teria uma leitura não muito boa do que insinuou mais uma vez.



Grande abraço,

Orestes

A FAB já fez a sua parte. Analisou, escolheu e repassou ao MD e à Presidência o sua listinha com os 3 caças que melhor lhe atende. O que ela está fazendo agora é analisar as novas propostas recebidas após 7 de setembro. Mas, não entrou e nem saiu caça nenhum. Como a decisão é política, a bola agora é do presidente. O que ele escolher estará de excelente tamanho para a FAB. E tá escolhido. Quer não? Vai amargurar mais uns dez anos na penúria.

Exatamente Faterra, perfeito.

Bender escreveu:Pois é,tudo não passa de política,se o "assunto" "deles" tá morrendo,dá-se um jeitinho de reanimá-lo. .

Que interesses e de quem,a FSP,o ESP e a Veja defendem?Lembrem-se são mais que orgãos de imprensa nacionais,são antes de tudo e de qualquer coisa, paulistas.

Me parece que tratá-se dos ultimos gritos dos inconformados antes do anuncio,depois virão os primeiros gritos dos inconformados após o anuncio,e a política com relação a essa escolha, continuará a ser "tocada" sobre um novo fóco,o de quanto tempo teremos até a assinatura definitiva para melar,e dane-se a imagem do país ou qualquer coisa que o valha,o que importa são os interesses da "política".

Toma que o vinagre é seu camarada Boloviski!

Sds.

Já falei, vamo tacar fogo em tudo.

Já estão, já estão.

Santiago escreveu: A pergunta ingênua ocorreu em função de uma outra afirmação. Não foi do nada.
Se a escolha é 100% política e independe de outros fatores como se insinua, por que esperar o relatório da FAB? Apenas para dar um ar de seriedade ao processo?
Minha opinião: em uma democracia, uma decisão bilionária sem uma boa justificativa (como no caso dos submarinos, onde a França era a único opção real) pode levar a um imenso desgaste.

[]s

Jacques, insisto, não sei de onde você tirou este papo de desgaste, o presidente Lula tem o maior índice de aprovação do governo que se pode ter notícia, ainda mais em vésperas de deixar o trono, isto nunca aconteceu, nem mesmo com o FHC em sua primeira gestão.

E também não entendo este papo de democracia sobre as compras do caças, você está dizendo que o governo deveria fazer uma consulta popular sobre qual caça comprar??? Putz!!! Ouvir a FAB não é democracia, é a instituição natural (e apenas isso) a ser ouvida, jamais ser a baliza para as decisões do governo.

A FAB anunciou a short list, se por iniciativa dela ou não, não sei, o certo é que ela disse com todas as letras, ao optar pela mesma, que Rafale, Gripen NG e F/A-18 SH são adequados aos seus interesses. Ponto!! Fica muito difícil pra FAB negar que fez isso e que, se o caça escolhido pelo governo for diferente do apontado por ela, dizer que o caça não é adequado ao País. Se a FAB acertou ou não, problema dela e do governo, o certo é que ela forneceu ao governo três caças (lá trás) para o governo dizer qual comprará. O seja, o trabalho técnico já foi feito, a FAB e todos nós temos que aceitar isso. Porém, se ela (FAB) ainda quer insistir para defender seu favorito, ok, papel dela, nada de errado nisso, mas que aceite outro se não foi o eleito por ela. Só isso! E mais, a FAB será co-responsável pela escolha do caça, seja ele qual for, bom ou ruim (e que nesta altura do campeonato não faz a menor diferença pra mim).

Outra, se existe uma prerrogativa do governo para decidir qual será o caça, entenda e aceite, isto não é atitude anti-democrata, muito menos infringir as leis, são estas que lhe dão tal prerrogativa. O presidente pode abrir mão de tal prerrogativa, direito dele também, mas não abrir mão está protegido por Lei, logo não resvala na democracia.


Abração,

Orestes

orestespf escreveu:

Santiago escreveu: "não sei de onde você tirou que uma decisão política implica necessariamente em mal uso do dinheiro público"

Eu é que não sei onde vc tirou a afirmação acima. O que disse é que uma decisão política deveria ser justificada. E ela seria legitima. Isso vale para os 3.

Ninguém está acima da lei!


Grande Abraço!

Veja: "Cada decisão que envolve recursos públicos, se não muito bem fundamentada, pode se transformar em arma política para a oposição ou trazer complicações futuras dos decisores junto aos órgãos de fiscalização."

Agora junte com a parte inicial: "O poder político, eleito democraticamente não é um poder absolutista. Na democracia brasileira existem leis e regras que devem ser seguidas..."

Claramente o amigo disse o que eu apontei anteriormente.

Além disso, como dizer que não está havendo democracia neste país, até mesmo neste processo do FX-2? Como dizer que não estão seguindo as leis e regras no FX-2? Aponte um deslize e terei o prazer de ser um feroz crítico. Democracia é outra coisa, Jacques, não confunda as coisas. Mais uma, por LEI é prerrogativa do Presidente da República tomar a decisão que quiser sobre as compras militares. Confesso que não entendo seu argumento, na verdade não quero entender, pois se assim fizesse, teria uma leitura não muito boa do que insinuou mais uma vez.



Grande abraço,

Orestes

Não amigo Orestes, vc está interpretando o que escrevi. O meu post foi um comentário a um post anterior de Soultrain.

O Governo está se fundamentando para tomar uma decisão. Já não se vê críticas na imprensa. Ele não irá atropelar o processo e ficar exposto como ficaria no pós-7 de setembro se tomasse precipitadamente a decisão naquele momento, como muitos gostariam em função de preferências pessoais.

[]s

Carlos Mathias escreveu:Exatamente Faterra, perfeito.

X2

Aos posts dos amigos que não comentei diretamente, meu muito obrigado.


Grande abraço a todos,

Orestes

faterra escreveu:A FAB já fez a sua parte. Analisou, escolheu e repassou ao MD e à Presidência o sua listinha com os 3 caças que melhor lhe atende. O que ela está fazendo agora é analisar as novas propostas recebidas após 7 de setembro. Mas, não entrou e nem saiu caça nenhum. Como a decisão é política, a bola agora é do presidente. O que ele escolher estará de excelente tamanho para a FAB. E tá escolhido. Quer não? Vai amargurar mais uns dez anos na penúria.

Na minha opinião, infelizmente ou felizmente a coisa não é bem assim.
A análise dos 3 caças tem levado mais de 1 ano e envolve dezenas de especialistas de alto nível. A brincadeira de verdade começou com a definição do short list. Crer que tudo isso não existiu, me parece estranho.

O fato novo é que o discurso de NJ mudou 180 graus e passa a incluir outros fatores como determinantes para a escolha do F-X2:

Jobim: FAB ainda não encerrou análise técnica de caças
LUCIANA NUNES LEAL - Agencia Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 0386,0.htm


RIO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje que os governos dos Estados Unidos, da Suécia e da França "estão todos empenhados" na venda de aviões à Força Aérea Brasileira (FAB), mas que o País ainda não encerrou a análise técnica das propostas. "O presidente (Barack) Obama, o rei da Suécia (Carlos Gustavo) estão todos empenhados. A FAB ainda não encerrou a análise técnica", disse Jobim, que se encontra hoje no Rio de Janeiro com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin.

Segundo Jobim, quatro aspectos vão determinar a escolha da proposta vencedora: a análise operacional, a transferência de tecnologia, as compensações industriais e o preço. A FAB também vai analisar a criação de emprego no Brasil acarretada por cada proposta estrangeira.

O Brasil vai comprar 36 caças. Estão na disputa a norte-americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ontem, a subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional dos EUA, Ellen Tauscher, afirmou que, caso a Boeing fosse escolhida, a venda aproximaria os dois governos.





[]s

Jobim quer concluir a compra de jatos de combate até o fim do ano
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje (3) que pretende concluir, até o final deste ano, o processo de compra de aviões de combate para o país. A aquisição está sendo negociada com os Estados Unidos, a França e a Suécia.

Jobim afirmou que ainda não há nada de concreto e que todas as propostas estão sendo apreciadas. “A Força Aérea ainda está trabalhando nas propostas oferecidas, depois de setembro. Só depois de terminar o trabalho é que eu vou examinar”, afirmou.

Segundo o ministro, quatro pontos devem ser avaliados: a questão operacional, de transferência de tecnologia, de capacitação industrial e quanto ao preço. Ele participou no Rio de um depoimento na Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a consolidação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na agenda do ministro, também estava previsto um sobrevoo de helicóptero, juntamente com o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, sobre a Baía de Sepetiba, onde será localizado o estaleiro projetado para construir o casco do primeiro submarino nuclear brasileiro, com tecnologia francesa.

A compra de 36 aviões de combate será definida entre três modelos: o norte-americano F-18 Super Hornet, da Boeing, o francês Rafale, da Dassault, e o sueco Gripen, da SAAB.

Edição: Rivadavia Severo

Ministro de Defesa da França diz que jatos Rafale têm tecnologia dos EUA
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os aviões de combate Rafale, que o Brasil poderá comprar da França, têm equipamentos com tecnologia dos Estados Unidos, o que poderia ser um entrave para o governo brasileiro vender os aviões a outros países no futuro. A informação foi divulgada pelo ministro de Defesa da França, Hervé Morin, que se encontrou hoje (3) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A Embraer foi impedida de exportar seus aviões Supertucanos à Venezuela, porque as aeronaves tinham equipamentos norte-americanos.

No entanto, Morin disse que isso não seria um problema para uma futura comercialização das aeronaves pelo Brasil. “Existem em todos os programas, componentes muito pequenos, que chamamos de tijolos. Em um mundo globalizado, sempre vai ter, dentro dessa complexidade tecnológica toda, um pequeno detalhe que pode vir sim do país mencionado”, disse o ministro francês.

Segundo ele, a parceria entre os dois países é mais profunda: “Quando falamos de transferência tecnológica e parceria industrial, é outro assunto. Nessa parceria que estamos querendo começar com o Brasil, a indústria brasileira vai obter a capacidade para desenvolver seus próprios programas. Com isso, a gente vai proporcionar à indústria brasileira um salto tecnológico muito grande”.

O ministro francês destacou que a venda dos 36 aviões Rafale, produzidos pela Dassault, não são uma ação isolada. “Essa parceria estratégica que estamos mantendo com o Brasil interessa a todos os países da América Latina. Essa parceria, em primeiro lugar, é política, expressando o desejo da França e do Brasil de trazer respostas conjuntas aos grandes problemas mundiais”, afirmou.

Edição: Rivadavia Severo

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticia ... 23734/view

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticia ... 38550/view

Junker escreveu:

Jobim quer concluir a compra de jatos de combate até o fim do ano
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje (3) que pretende concluir, até o final deste ano, o processo de compra de aviões de combate para o país. A aquisição está sendo negociada com os Estados Unidos, a França e a Suécia.

Jobim afirmou que ainda não há nada de concreto e que todas as propostas estão sendo apreciadas. “A Força Aérea ainda está trabalhando nas propostas oferecidas, depois de setembro. Só depois de terminar o trabalho é que eu vou examinar”, afirmou.

Segundo o ministro, quatro pontos devem ser avaliados: a questão operacional, de transferência de tecnologia, de capacitação industrial e quanto ao preço. Ele participou no Rio de um depoimento na Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a consolidação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na agenda do ministro, também estava previsto um sobrevoo de helicóptero, juntamente com o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, sobre a Baía de Sepetiba, onde será localizado o estaleiro projetado para construir o casco do primeiro submarino nuclear brasileiro, com tecnologia francesa.

A compra de 36 aviões de combate será definida entre três modelos: o norte-americano F-18 Super Hornet, da Boeing, o francês Rafale, da Dassault, e o sueco Gripen, da SAAB.

Edição: Rivadavia Severo

Ministro de Defesa da França diz que jatos Rafale têm tecnologia dos EUA
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os aviões de combate Rafale, que o Brasil poderá comprar da França, têm equipamentos com tecnologia dos Estados Unidos, o que poderia ser um entrave para o governo brasileiro vender os aviões a outros países no futuro. A informação foi divulgada pelo ministro de Defesa da França, Hervé Morin, que se encontrou hoje (3) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A Embraer foi impedida de exportar seus aviões Supertucanos à Venezuela, porque as aeronaves tinham equipamentos norte-americanos.

No entanto, Morin disse que isso não seria um problema para uma futura comercialização das aeronaves pelo Brasil. “Existem em todos os programas, componentes muito pequenos, que chamamos de tijolos. Em um mundo globalizado, sempre vai ter, dentro dessa complexidade tecnológica toda, um pequeno detalhe que pode vir sim do país mencionado”, disse o ministro francês.

Segundo ele, a parceria entre os dois países é mais profunda: “Quando falamos de transferência tecnológica e parceria industrial, é outro assunto. Nessa parceria que estamos querendo começar com o Brasil, a indústria brasileira vai obter a capacidade para desenvolver seus próprios programas. Com isso, a gente vai proporcionar à indústria brasileira um salto tecnológico muito grande”.

O ministro francês destacou que a venda dos 36 aviões Rafale, produzidos pela Dassault, não são uma ação isolada. “Essa parceria estratégica que estamos mantendo com o Brasil interessa a todos os países da América Latina. Essa parceria, em primeiro lugar, é política, expressando o desejo da França e do Brasil de trazer respostas conjuntas aos grandes problemas mundiais”, afirmou.

Edição: Rivadavia Severo

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticia ... 23734/view

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticia ... 38550/view

Então o que os representantes do Governo dos EUA diziam era verdade...

Baseado nesta declaração do ministro francês, a FAB deixou escapar a melhor opção entre todos os caças - o Su-35BM. Agora, já era.
Mas, acredito que a FAB já sabia desta "deficiência" do Rafale, embora, segundo falado por estas bandas, este caça era 100% francês. Imagino que sejam mesmo os "tijolos" que o ministro falou, o que deduzo sejam peças de menor importância. Tomara. Façamos figuinhas.

Blá, blá, blá, blá, blá e mais blá,blá, blá!!!

Muito me admira aqui especialistas em defesa e em assuntos militares, discutindo factóides plantados pela mídia a mando de interesses de alguns dos concorrentes!!!

Desculpe me intrometer pois como já disse aqui várias vezes isso aqui para mim é apenas e tão somente um robby e talvez por conta disso, consigo ter uma visão diferente da maioria.

Outro aspecto que acho engraçado no debate é que alguns não conseguem, por mais que tentem, esconder o ranço ideológico que se esconde atrás dos comentários.

Digo e repito aqui, o Orestes é o membro do DB que mais se aproxima dos fatos, mesmo segundo ele mesmo, não tendo acesso a esses, pois consegue deixar de lado suas preferências pessoais e ideológica para se atentar ao que de fato vem ocorrendo.

Com todas as críticas que tenho ao governo Lula e de fato ele tem muitos problemas, não levo a ideologia como norma para analizar as compras militares, mesmo porque se eu fosse da oposição política do Brasil hoje, eu estaria mordendo os cotovelos de raiva, pois tudo o que o "analfabeto", "ignorante" e "apedeuta" do atual presidente faz dá certo, o sujeito em assuntos relevantes para a nação não errou uma!!! Poxa, vejo uma má vontade aqui com um governo que não é perfeito, aliás está muito longe disso,mas que por exemplo em matéria de defesa Nacional, dá um banho de 1000 a 0 em governos passados, ou seja, querem provar que a decisão não deve ser dele,quando a própria constituição brasileira lhe atribui esse direito! Ir contra isso é de uma cegueira política sem tamanho!!
Agora falando de infirmação e contra informação, acompanho a discussão do tema FX2 a muito tempo, sem participar efetivamente do assunto, pois tem pessoas aqui muito, mas muito mais gabaritada do que eu para comentar, e sempre se soube que os possíveis perdedores iriam espernear e jogar " sujo" e com todas as armas para "melar" o negócio e no entanto nós aqui caímos naarmadilha!!

Pessoal, acordem, a decisão não está tomada formalmente apenas por uma condição e isso me parece óbvio, pois fazendouma mensão aquele filme estão "A espera de um milagre", ou seja estão esperando até o ultimo momento por algum fato novo que venha a ser mais vantajoso parao Brasil!!!

Abs,