Fórum Defesa Brasil

Deus ouviu minhas preces e a pressão tipicamente americana continua fortíssima!!!!!

Como muitos aqui já perceberam, a postura continua a mesma. Eles dizem que estão sendo extremamente bondosos conosco, pois nos permitirão fazer aqui na aldeia até as ... Asas do F-18. Mas a EMBRAER já não fabrica asas à um cacetão de tempo?

Outra coisa, quem disse que nós queremos um parceiro que vai à guerra toda hora, que não teme invadir os países para impôr suas idéias e sua democracia, quem disse que queremos um parceiro que vai buscar o que quer onde for, com ou sem licença do dono?

Eu nunca vi o Brasil de chapéu de cangaceiro, fuzil Mauser numa mão, punhal na outra e bota de couro pisando em tudo e todos no caminho, essa imagem, travestida do caubói tropical, nunca nos coube, muitíssimo ao contrário.

Então, antes de ser um atrativo, a "valentia" americana é por outro lado, isto si, um perigo prá quem anda com eles.

Graças ao bom Deus, nós damos muito valor à paz, nossa e alheia, resolvemos nossas questões colocando o bode na casa alheia e forçando uma solução, devem estar imaginando a analogia, né?

Abraços!

E que venham mais declarações como esta!!!!!!

Quem sabe não descobrem que até a França está aquém????

He,he,he .Acordei todos da "siesta"

A gripe se aproxima amigo, vou aproveitar porque acho que essa vai me derrubar.

pafuncio escreveu:Cara, não vou editar, mas já me arrependo desde já do que escrevinhar pelas próximas horas. Estou vivenciado desde agora uma ressaca futura. . Pudera, céu de brigadeiro em floripa, 30 celsius, eu à beira da praia do Campeche ...

Submergindo-me nas metáforas: seria ótimo almoçar com os yanques se não fosse a sobremesa.
Mano Dieneces, se vc souber até onde eles são arrogantes, em que agremiações inusitadas eles paraticam a "enforcadora" vc diria que este seu mano está extrapolando. Mas, creia, é a pura verdade.

A venda me si representa uma ganho pequeno de escala, mas é importante na continuidade de empregos. O mais importante porém é o atrelamento, sem o beneplácito deles ante qualquer derivação de nossa política externa seremso humilhados em ter de rogar sobressalentes. Não falo de um conflito bélico com eles, ridículo em todos as possibilidades, mas contariá-los. A submissão estaria patente como as canseiras que nos deram com o F-5, pode ser coisas pequenas mas desde que mostrem o quanto eles podem eles utilizarão.
Se a França faria o mesmo?
Claro!
Mas qual os intetesses imediatos da França, qual a amplitude deles perante o Brasil?
A França quer vender e fincar mais o pé na AS, quer aumentar área de influência, crescer em um território largamente ocupado (por isto a humildade). A Suécia quer vender e alugar uma bela vitrine, seu almejo é comercial apenas.

Quanto aos EUA é uma questão de manter influência e poupar trabalho. Se o gigante sulamericano está (mais) sobre seu controle melhor. Se não estiver.. paciência. Eles vão continuar mandando e tendo enorme influência por muito tempo por estas bandas. Contudo, se a coisa entra mais fácil lubrificada porque não fazê-lo.
Ainda creio, do ponto de vista estritamente de indendência política, que o melhor é mantermos boas relações com eles (como não manter?), mas termos uma certa equisdistância. Muito próximos é como um coelho treinar boxe com um rinoceronte, afastados demais é um suicídio comercial e político.

Por sinal, guardadas às devidas proporções, é o caso dos argies com relação a gente. para que eles possam se distanciar de nosotros necessitam independer do comércio bilateral, e a balança comercial, muito favorável a eles, imprescínde desses arrufos. A saída deles é buscar novos mercados, como acordos comop este com o Chile, aliás, como o Brasil tenta fazer alhures.
Ou seja, é tudo diferentemente igual, ou ao contrário como queiram

Segundo a representante dos EUA, eles são a cura e nós os doentes.
Se não tomarem "nosso" remédio... Olha lá hem. Ô criatura, imaginem então as equipes cheias de red necks perguntando se "É verdade que tem negros no Brasil?"
No final que se pese devidamente a opinião de quem vai colocar o couro no fogo lá em cima.

Carlos Mathias escreveu:Deus ouviu minhas preces e a pressão tipicamente americana continua fortíssima!!!!!

Como muitos aqui já perceberam, a postura continua a mesma. Eles dizem que estão sendo extremamente bondosos conosco, pois nos permitirão fazer aqui na aldeia até as ... Asas do F-18. Mas a EMBRAER já não fabrica asas à um cacetão de tempo?

Outra coisa, quem disse que nós queremos um parceiro que vai à guerra toda hora, que não teme invadir os países para impôr suas idéias e sua democracia, quem disse que queremos um parceiro que vai buscar o que quer onde for, com ou sem licença do dono?

Eu nunca vi o Brasil de chapéu de cangaceiro, fuzil Mauser numa mão, punhal na outra e bota de couro pisando em tudo e todos no caminho, essa imagem, travestida do caubói tropical, nunca nos coube, muitíssimo ao contrário.

Então, antes de ser um atrativo, a "valentia" americana é por outro lado, isto si, um perigo prá quem anda com eles.

Graças ao bom Deus, nós damos muito valor à paz, nossa e alheia, resolvemos nossas questões colocando o bode na casa alheia e forçando uma solução, devem estar imaginando a analogia, né?

Abraços!

E que venham mais declarações como esta!!!!!!

Quem sabe não descobrem que até a França está aquém????

Vive L’Empereur!

Bill Sweetman
Defense Technology International
November 2009
Editorial – Insight
What does the president of the world’s fifth-biggest economy, who stands 5 ft. 6 in. on a good day and is married to a stunning ex-model who does a mean job on some of Georges Brassens’ foulest lyrics, do for fun? The answer is: become the world’s greatest weapons salesman.
The idea that politics intrudes in arms sales has about as much news value as an assertion that Jenna Jameson’s virtue may not be intact. Mais sacre bleu, Sarko, there’s got to be a limit somewhere.
The mess that surrounds Brazil’s choice of a new fighter aircraft is not a case for international codes of conduct in defense business. They would never be enforced even if everyone agreed to such a thing. But they are an argument for national self-restraint.
There’s no dispute as to the facts. In September, Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva announced that Brazil was going to buy 36 Dassault Rafale fighters. The air force responded by confirming that their evaluation (including the Gripen NG and Super Hornet) was still under way, thank you. Embraer stated that it regarded the Gripen NG industrial package as more attractive, and then rapidly retracted the statement.
In military terms, it was understantable that the decision was close. Franco-Brazilian ties are close, and in aviation date to Aerospatiale’s transatlantic flights in the 1930s. The Rafale is also a proven aircraft with a fully funded upgrade program. Twin engines and long range are an advantage for a country with maritime interests and a vast hinterland.
The Gripen NG promises lower cost and a remarkable level of performance and technology in a package barely more than half the size of Rafale. It’s also starting life in an era of commercially derived electronics and software, where Rafale may face some obsolescence issues. But it’s a new program and people are understandably nervous that they will end up being the only operator of the NG, alongside with Sweden’s small air force.
Industrially, Embraer’s preference for the Gripen is interesting. A company that’s energetic and smart enough to bound from nowhere in commercial airplanes to 30, 50 and then 90 seats in just two decades, and to break into business aviation as well, clearly has a better-than-average record of predicting the future. The company has a successful partnership with Saab on airborne warning and control systems.
I suspect Embraer has two reasons to favor Gripen. The first is that it wants to demonstrate it has the chops for a full-scale development program, not just an upgrade step for Rafale. The second is reflected in Lula’s statement that France would let Brazil build any other Rafales ordered in South America – but how many of those will there be? Embraer, it’s likely, believes that the Gripen has more upside.
More contradictions emerged as the story unfolded, with France apparently agreeing, to buy 10-15 KC-390 airlifters from Embraer and even becoming involved in the program. I will bet you Louis XIII to illegal rustic marc that the announcement was news to the French Air Force, which is committed to the A400M and has been searching under the mattress for the money to replace its decrepit tankers. I love the guys of Dassault as much as anyone, but let’s say that their last jet transport venture began with MER and ended in DE; their experience is in fighters and high-end corporate jets, and I am not sure what they could do on the KC-390, except make it more expensive.
Sadly, the time for logic may be past. Lula and Sarkozy have bypassed their professionals and created a strategic alliance, including a jointly developed nuclear submarine (a bold venture but one that may remain a unique toy, while most nations move into bigger conventional subs) and a helicopter industry. Now the problem is this: Sarkozy set out to prove that he could get Rafale sold where his predecessors failed. He has, according to Lula, accomplished that, and to back down would be an epic loss of face for the Elysee Palace.
At a conference on nuclear deterrence in Omaha, Neb., last summer, the boss of France’s strategic air force noted that France considers its nuclear weapons as a response to “an attack on France’s vital interests”, but that it deliberately does not specify what those are. Whether “Making M. le President look like an idiot” in on the list in the bunker somewhere, I don’t know, but I don’t think that President Lula wants to find out.
The deal has been done before the terms are settled, and that doesn’t often work well for either side.


Muito interessante...
O Bill Sweetman é editor da DTI - Defense Technology International, do grupo da Aviation Week.
Abs,
Antonio

Estava relendo a conversa do Skyway com o Hader e uma coisa que me veio a mente e que não me lembro de ter sido abordada em toda essa discussão em relação ao futuro caça é o nosso próprio histórico com caças de origem americana e francesa. Existem fatos a serem comentados sobre ambos vetores (F-5E e Mirage III) e acho que seria interessante se alguém(ns) pudesse comentar sobre os fatores agregados (vetos, manutenção, modernizações, integração de novos armamentos, etc.) ao uso dessas duas aeronaves que foram a primeira linha da defesa aérea brasileira por várias décadas.

Abraços

Antonio Alvarenga escreveu:Vive L’Empereur!

Bill Sweetman
Defense Technology International
November 2009
Editorial – Insight
What does the president of the world’s fifth-biggest economy, who stands 5 ft. 6 in. on a good day and is married to a stunning ex-model who does a mean job on some of Georges Brassens’ foulest lyrics, do for fun? The answer is: become the world’s greatest weapons salesman.
The idea that politics intrudes in arms sales has about as much news value as an assertion that Jenna Jameson’s virtue may not be intact. Mais sacre bleu, Sarko, there’s got to be a limit somewhere.
The mess that surrounds Brazil’s choice of a new fighter aircraft is not a case for international codes of conduct in defense business. They would never be enforced even if everyone agreed to such a thing. But they are an argument for national self-restraint.
There’s no dispute as to the facts. In September, Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva announced that Brazil was going to buy 36 Dassault Rafale fighters. The air force responded by confirming that their evaluation (including the Gripen NG and Super Hornet) was still under way, thank you. Embraer stated that it regarded the Gripen NG industrial package as more attractive, and then rapidly retracted the statement.
In military terms, it was understantable that the decision was close. Franco-Brazilian ties are close, and in aviation date to Aerospatiale’s transatlantic flights in the 1930s. The Rafale is also a proven aircraft with a fully funded upgrade program. Twin engines and long range are an advantage for a country with maritime interests and a vast hinterland.
The Gripen NG promises lower cost and a remarkable level of performance and technology in a package barely more than half the size of Rafale. It’s also starting life in an era of commercially derived electronics and software, where Rafale may face some obsolescence issues. But it’s a new program and people are understandably nervous that they will end up being the only operator of the NG, alongside with Sweden’s small air force.
Industrially, Embraer’s preference for the Gripen is interesting. A company that’s energetic and smart enough to bound from nowhere in commercial airplanes to 30, 50 and then 90 seats in just two decades, and to break into business aviation as well, clearly has a better-than-average record of predicting the future. The company has a successful partnership with Saab on airborne warning and control systems.
I suspect Embraer has two reasons to favor Gripen. The first is that it wants to demonstrate it has the chops for a full-scale development program, not just an upgrade step for Rafale. The second is reflected in Lula’s statement that France would let Brazil build any other Rafales ordered in South America – but how many of those will there be? Embraer, it’s likely, believes that the Gripen has more upside.
More contradictions emerged as the story unfolded, with France apparently agreeing, to buy 10-15 KC-390 airlifters from Embraer and even becoming involved in the program. I will bet you Louis XIII to illegal rustic marc that the announcement was news to the French Air Force, which is committed to the A400M and has been searching under the mattress for the money to replace its decrepit tankers. I love the guys of Dassault as much as anyone, but let’s say that their last jet transport venture began with MER and ended in DE; their experience is in fighters and high-end corporate jets, and I am not sure what they could do on the KC-390, except make it more expensive.
Sadly, the time for logic may be past. Lula and Sarkozy have bypassed their professionals and created a strategic alliance, including a jointly developed nuclear submarine (a bold venture but one that may remain a unique toy, while most nations move into bigger conventional subs) and a helicopter industry. Now the problem is this: Sarkozy set out to prove that he could get Rafale sold where his predecessors failed. He has, according to Lula, accomplished that, and to back down would be an epic loss of face for the Elysee Palace.
At a conference on nuclear deterrence in Omaha, Neb., last summer, the boss of France’s strategic air force noted that France considers its nuclear weapons as a response to “an attack on France’s vital interests”, but that it deliberately does not specify what those are. Whether “Making M. le President look like an idiot” in on the list in the bunker somewhere, I don’t know, but I don’t think that President Lula wants to find out.
The deal has been done before the terms are settled, and that doesn’t often work well for either side.


Muito interessante...
O Bill Sweetman é editor da DTI - Defense Technology International, do grupo da Aviation Week.
Abs,
Antonio

Esse trecho é "impagável"

More contradictions emerged as the story unfolded, with France apparently agreeing, to buy 10-15 KC-390 airlifters from Embraer and even becoming involved in the program. I will bet you Louis XIII to illegal rustic marc that the announcement was news to the French Air Force, which is committed to the A400M and has been searching under the mattress for the money to replace its decrepit tankers. I love the guys of Dassault as much as anyone, but let’s say that their last jet transport venture began with MER and ended in DE; their experience is in fighters and high-end corporate jets, and I am not sure what they could do on the KC-390, except make it more expensive.

Bem isenta essa análise, né Santiago?

Carlos Mathias escreveu:Bem isenta essa análise, né Santiago?

Ele escreveu alguma bobagem no trecho "impagável"?!

[]s

jp escreveu:Submergindo-me nas metáforas: seria ótimo almoçar com os yanques se não fosse a sobremesa.
Mano Dieneces, se vc souber até onde eles são arrogantes, em que agremiações inusitadas eles paraticam a "enforcadora" vc diria que este seu mano está extrapolando. Mas, creia, é a pura verdade.

A venda me si representa uma ganho pequeno de escala, mas é importante na continuidade de empregos. O mais importante porém é o atrelamento, sem o beneplácito deles ante qualquer derivação de nossa política externa seremso humilhados em ter de rogar sobressalentes. Não falo de um conflito bélico com eles, ridículo em todos as possibilidades, mas contariá-los. A submissão estaria patente como as canseiras que nos deram com o F-5, pode ser coisas pequenas mas desde que mostrem o quanto eles podem eles utilizarão.
Se a França faria o mesmo?
Claro!
Mas qual os intetesses imediatos da França, qual a amplitude deles perante o Brasil?
A França quer vender e fincar mais o pé na AS, quer aumentar área de influência, crescer em um território largamente ocupado (por isto a humildade). A Suécia quer vender e alugar uma bela vitrine, seu almejo é comercial apenas.

Quanto aos EUA é uma questão de manter influência e poupar trabalho. Se o gigante sulamericano está (mais) sobre seu controle melhor. Se não estiver.. paciência. Eles vão continuar mandando e tendo enorme influência por muito tempo por estas bandas. Contudo, se a coisa entra mais fácil lubrificada porque não fazê-lo.
Ainda creio, do ponto de vista estritamente de indendência política, que o melhor é mantermos boas relações com eles (como não manter?), mas termos uma certa equisdistância. Muito próximos é como um coelho treinar boxe com um rinoceronte, afastados demais é um suicídio comercial e político.

Por sinal, guardadas às devidas proporções, é o caso dos argies com relação a gente. para que eles possam se distanciar de nosotros necessitam independer do comércio bilateral, e a balança comercial, muito favorável a eles, imprescínde desses arrufos. A saída deles é buscar novos mercados, como acordos comop este com o Chile, aliás, como o Brasil tenta fazer alhures.
Ou seja, é tudo diferentemente igual, ou ao contrário como queiram

Como assíduo "coruja", esta tenho que congratular... Lúcida... Excelente postagem...

Romeo

Santiago escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Bem isenta essa análise, né Santiago?

Ele escreveu alguma bobagem no trecho "impagável"?!

[]s

Eu acho que escreveu sim.
A França precisa substituir seus C-160 e o A400M deverá ser muito caro para ser usado em algumas das missões. Tanto é que cogitou-se a compra de uma certa quantidade de C-130J.
Sobre a participação no KC-390 eu acho que é da responsabilidade da Embraer decidir o que pode ajudar e o que pode atrapalhar ou encarecer.
De maneira geral é uma daquelas análises altamente anti-francesas feitas por britânicos mas que pouco acrescenta, pelo menos para nós.

[]'s

Carlos Mathias escreveu:Bem isenta essa análise, né Santiago?

Pô, Bill Sweetman é bastante respeitado no mundo.