Re: Ucrânia
Enviado: Qui Jul 17, 2014 8:07 pm
Uma coisa é fato a culpa é da Ucrânia que não consegue dar a mínima segurança de voos em seu território!
Claro que é da Ucrâniahades767676 escreveu:Uma coisa é fato a culpa é da Ucrânia que não consegue dar a mínima segurança de voos em seu território!
Ucrânia está um caos com repartições publicas sendo invadidas, soldado desertando e mudando de lado, separatistas fazendo baderna, armamento sendo roubado fora aquela turma de extrema direita que estava espancando gente nas ruas a torto e direito.Duka escreveu:Ideologias a parte, está mais do que na cara de que, se de fato a aeronave foi mesmo abatida, é obra dos separatistas (sejam eles ucranianos ou russos infiltrados). Os mesmos já lograram abater algumas aeronaves das forças governamentais nos últimos dias.
Essa tese de que forças ucranianas intentavam derrubar o avião do Putin chega a ser ridícula. Um país que combate seus cidadãos separatistas praticamente pisando em ovos, para não dar margem/justificativa para alguma intervenção russa, de repente resolve que é de seu interesse estratégico assassinar o presidente da Rússia??
Perfeito. As pessoas pensam que é só apertar botões, mas não é assim tão simples. Coloque um caboclo sem instrução dentro de cabine de controle do BuK M-1 e ele ficará perdido, sem saber o que fazer. Parece ser obra de um destacamento das forças armadas ucranianas. Duvido muito que hajam forças russas dentro do território da Ucrânia.rodrigo escreveu:Os separatistas não tem condições de operar um míssel desse grau de sofisticação, isso não é um igla. Foram as forças armadas russas ou ucranianas.
Por outro lado, duvido muito que as forças armadas ucranianas ou russas cometeriam um erro desses. Os separatistas têm controle de sistemas Buk desde o começo do mês e os próprios já falaram que usaram o mesmo para derrubar um An-26, um dia antes do 777. Acho que foram os separatistas mesmo e esses agora perderam qualquer apoio possível e agora a Ucrânia tem carta branca pra fazer o que quiser com eles. A Rússia, que diretamente não tem nada a ver, vai escutar alguma coisa também.hades767676 escreveu:Exato!rodrigo escreveu:Os separatistas não tem condições de operar um míssel desse grau de sofisticação, isso não é um igla. Foram as forças armadas russas ou ucranianas.
Um objetivo de difícil alcance
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07 ... 02634.html
Até há poucos dias os sinais que a Ucrânia enviava davam a entender que tanto Moscou como Kiev começavam a assumir a necessidade de chegar a um entendimento. Afinal, haviam mostrado indícios claros de contenção no terreno militar ao mesmo tempo que abriam espaço para a negociação política. No entanto, também era visível a rejeição dos grupos pró-Rússia mais ativos nas províncias ucranianas do Leste a se submeterem facilmente aos ditames de Moscou. Nessa linha, tentando evitar que os arranjos russos os condenassem ao ostracismo, deram um salto rápido que busca comprometer ainda mais Putin, forçando-o a manter seu apoio até mesmo para além de onde ele teria calculado inicialmente.
É assim que se pode interpretar o desprezo desses grupos –assessorados e armados por Moscou– pelo fim das hostilidades decretado inicialmente pelo presidente ucraniano. Nessa linha, e como exemplos evidentes de suas intenções, decidiram derrubar um helicóptero ucraniano e atacar quartéis, dando por certo que isso ativaria uma imediata reação de Kiev e, simultaneamente, um maior envolvimento de Moscou. Não foi outra coisa a derrubada (no dia 16) de um caça ucraniano Su-25 por um míssil russo.
O ocorrido agora com o desastre do avião da Malaysia Airlines –que fontes do departamento de inteligência dos EUA apontaram horas depois da queda que tinha sido derrubado por um míssil– pode se encaixar nessa mesma estratégia. Sem dúvida, também pode considerar-se um hipotético interesse de Kiev em endossar o peso de semelhante estratégia ––e a reprovação internacional– às forças pró-Rússia. Mas, quando ainda são muito maiores as dúvidas do que as certezas (porque ainda não se pode descartar nenhuma hipótese, desde um acidente à explosão de uma bomba a bordo), cabe especular que o ocorrido responde à enlouquecida (mas friamente calculada) dinâmica desses mesmos grupos pró-Rússia. Impactar com um míssil terra-ar a uns 10.000 metros de altitude não está ao alcance de uma milícia ou de um grupo terrorista (que, no pior dos casos, só contam com Manpads que lhes permitem atacar um avião na decolagem ou aterrissagem). Mas se o fornecedor de armas é Moscou, caberia imaginar que esses grupos disponham de mísseis tipo Buk.
Poderiam estar levando em conta que matar 295 pessoas desse modo amarra Moscou a seu lado, sem possibilidade de desvencilhar-se ou de não contar com eles na hora de negociar com Kiev. Se se descarta em princípio que os que perpetraram o ataque tenham cumprido ordens diretas de Moscou ou que se trate de um erro na hora de escolher o alvo, somente resta ver o que aconteceu como o resultado do tantas vezes repetido exercício de alimentar monstros que se acredita controlar, até que em um determinado momento eles decidem desenvolver sua própria estratégia em lugar de se limitarem a ser peões de outros atores mais poderosos. E assim seguem as coisas.
Jesús A. Núñez Villaverde é codiretor do Instituto de Estudos sobre Conflitos e Ação Humanitária (IECAH) e autor do blogue Extramundi em elpais.com
Vol MH17 : Poutine appelle à « entamer des négociations de paix »
Fonte: http://www.lemonde.fr/europe/article/20 ... _3214.html
Le Monde.fr avec AFP et Reuters | 18.07.2014 à 16h03 • Mis à jour le 18.07.2014 à 16h27
La Russie fait désormais profil bas. Alors que les indices d'une responsabilité des prorusses dans l'attaque du MH17 s'accumulent, Vladimir Poutine a lancé, vendredi 18 juillet, un appel à un cessez-le-feu dans l'est de l'Ukraine.
« Toutes les parties en conflit doivent rapidement cesser les combats et entamer des négociations de paix », a déclaré le président russe, marquant ainsi un changement de ton après les précédentes accusations du Kremlin contre Kiev.
D'après les agences de presse russes, Vladimir Poutine a indiqué être en contact avec son homologue ukrainien Petro Porochenko, à propos duquel il a déclaré :
« J'espère qu'il va réussir à proposer à tout le peuple ukrainien, à tous les gens où qu'ils vivent, un moyen (...) qui permettrait d'aboutir à une paix définitive, entière et durable sur cette terre. »
Lire aussi la synthèse de ce que l'on sait du crash du vol MH17 en Ukraine
FAISCEAU D'INDICES
Pourtant, jeudi, Vladimir Poutine avait fait porter à l'Ukraine « la responsabilité de la terrible tragédie » qui « n'aurait pas eu lieu si la paix régnait dans ce pays, si les opérations militaires n'avaient pas repris ».
Les séparatistes ukrainiens ont également accusé « l'armée de l'air ukrainienne » d'avoir abattu l'avion. Plusieurs responsables séparatistes avaient argué que leurs propres missiles étaient incapables d'atteindre une cible au-delà de 4 000 mètres – or le Boeing volait à une altitude d'environ 10 000 mètres lorsqu'il a été touché.
Pour l'instant, le faisceau d'indices recueilli tend à accuser les prorusses. Pas de missiles sol-air chez l'armée ukrainienne puisque que les rebelles ne possèdent pas d'avions, mais des batteries de ce type de missiles récupérées en juin par les séparatistes ; une discussion troublante sur les circonstances du crash entre deux responsables des services de renseignement militaire russes ; et l'annonce, avant celle officielle, du crash sur une page du réseau social Vkontakte utilisée par les séparatistes, par un message ensuite effacé : tous ces éléments rendent de plus en plus difficiles les accusations contre Kiev.