RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Adivinhar a riqueza e suposto segredo pessoal do Presidente Vladimir Putin é um passatempo favorito para a Rússia os observadores, com muita conversa (e poucos fatos) sobre as empresas beneficiárias opacos, contas bancárias na Suíça, e oligarcas intermediários. Em 2007, como o segundo mandato de Putin foi chegando ao fim e falar de sucessão giravam em Moscou, um boateiro chamado Stanislav Belkovsky disse (sem citar fontes) que as explorações clandestinas do líder russo em alguns de maior energia da Rússia e empresas de comércio totalizou para US $ 40 bilhões.
Mas um novo relatório (pdf, em russo) tomou uma abordagem mais simples. Boris Nemtsov, líder da oposição, que era um vice-premiê na era Yeltsin, e Leonid Martynuk, jornalista e ativista, têm examinado os palácios, aviões, iates e relógios que Putin utiliza no exercício das suas funções. Putin se agarra ao poder, eles escrevem , em parte porque ele é relutante em parte com a "atmosfera de riqueza e luxo" a que ele se acostumou. Por que se preocupar com contas bancárias privadas, quando você tem fundos públicos à sua disposição, eles pedem.
O relatório é intitulado "A vida de um escravo numa galé", em referência irônica a um comentário por Putin a jornalistas em 2008, quando afirmou: "Eu tenho trabalhado como um escravo em uma galera ao longo destes oito anos, de manhã até a noite." Mas o estilo de vida apresentadas no relatório dificilmente lembra a de um prisioneiro acorrentado ao seu remo. O presidente tem 20 residências, do Palácio de Constantino fora de São Petersburgo, uma propriedade czarista era restaurada em 2003 por dezenas de milhões de dólares, para a residência Dolgiye Borodi no Lago Valdai, no noroeste da Rússia. Em 2009, Putin se acredita ter hospedado Bjorn Again (uma banda que toca músicas do grupo sueco Abba) para um concerto pessoal lá. Sua frota de aviões inclui um Ilyushin de fabricação russa com um banheiro $ 75.000 e ornamentação por artesãos da cidade mosteiro de Sergiyev Posad. Levantamentos sistemáticos do pulso presidencial revelar uma coleção de relógios no valor de mais de $ 680.000, os autores calculam. Dos iates quatro na coleção de Putin, os autores alegam, um foi um presente de empresários russos. Tudo isso acrescenta-se, os autores do relatório dizem que, para um estilo de vida digno de um "monarca do Golfo Pérsico ou um oligarca extravagante."
Todas as fotografias do relatório e números de fontes públicas. Mas o efeito combinado é estonteante. O Kremlin rejeitou as acusações, com um porta-voz recusando-se a comentar sobre o que ele chamou de "absurdo." O relatório também não menciona que muitas das propriedades ele lista como residências presidenciais servir outras funções, incluindo as de fazer dinheiro, quando ele é não se hospedar.
A opinião pública russa tem opiniões ambivalentes sobre a corrupção oficial. Uma pesquisa recente (link em russo) pelo Centro Levada mostrou que ao longo do tempo de Putin no cargo, o número de entrevistados que acham que os burocratas agir em seu próprio corrupto auto-interesse cresceu de apenas 3% em 1999 para 29% em 2012. No entanto, pesquisas por Mikhail Dmitriev, cujo foco grupo de dados previu a ascensão da classe média descontentamento no inverno passado, muitos russos são cínicos e acostumado às sleaze na vida pública. Eles vêem a corrupção como um mal inevitável em qualquer estrutura de governo, e direcionar sua ira para outros alvos, como a infra-estrutura ruim ou escolas inadequadas. Em um muito discutido relatório (pdf, em russo), em maio Sr. Dmitriev escreveu que, embora as pessoas a encontrar a corrupção "irritante" não "ver o seu óbvio interesse próprio em sua liquidação."
Um homem na cidade de Dzerzhinsk (perto de Nizhny Novgorod na Rússia central) disseram aos pesquisadores Sr. Dmitriev de que a corrupção é um "flagelo", mas como se pode falar de um tal "batalha global", disse ele, "quando é impossível dirigir em as estradas, tudo se desmorona, e nada está sendo feito na cidade? "Talvez ele deve visitar verão de Putin villa em Sochi para ver o que rublos fiscais russas pode comprar. Ou até mesmo o palácio misterioso , no Mar Negro, construído para um cliente desconhecido, com dinheiro de origem desconhecida, que alguns acreditam é a casa 21 de Putin.
http://www.economist.com/blogs/easterna ... tins-perks
trad google...diz que o pdf está em russo, nem tentei pegar...mas mesmo sendo do the economist quem tentar fique experto por que...bem nunca se sabe.
Mas um novo relatório (pdf, em russo) tomou uma abordagem mais simples. Boris Nemtsov, líder da oposição, que era um vice-premiê na era Yeltsin, e Leonid Martynuk, jornalista e ativista, têm examinado os palácios, aviões, iates e relógios que Putin utiliza no exercício das suas funções. Putin se agarra ao poder, eles escrevem , em parte porque ele é relutante em parte com a "atmosfera de riqueza e luxo" a que ele se acostumou. Por que se preocupar com contas bancárias privadas, quando você tem fundos públicos à sua disposição, eles pedem.
O relatório é intitulado "A vida de um escravo numa galé", em referência irônica a um comentário por Putin a jornalistas em 2008, quando afirmou: "Eu tenho trabalhado como um escravo em uma galera ao longo destes oito anos, de manhã até a noite." Mas o estilo de vida apresentadas no relatório dificilmente lembra a de um prisioneiro acorrentado ao seu remo. O presidente tem 20 residências, do Palácio de Constantino fora de São Petersburgo, uma propriedade czarista era restaurada em 2003 por dezenas de milhões de dólares, para a residência Dolgiye Borodi no Lago Valdai, no noroeste da Rússia. Em 2009, Putin se acredita ter hospedado Bjorn Again (uma banda que toca músicas do grupo sueco Abba) para um concerto pessoal lá. Sua frota de aviões inclui um Ilyushin de fabricação russa com um banheiro $ 75.000 e ornamentação por artesãos da cidade mosteiro de Sergiyev Posad. Levantamentos sistemáticos do pulso presidencial revelar uma coleção de relógios no valor de mais de $ 680.000, os autores calculam. Dos iates quatro na coleção de Putin, os autores alegam, um foi um presente de empresários russos. Tudo isso acrescenta-se, os autores do relatório dizem que, para um estilo de vida digno de um "monarca do Golfo Pérsico ou um oligarca extravagante."
Todas as fotografias do relatório e números de fontes públicas. Mas o efeito combinado é estonteante. O Kremlin rejeitou as acusações, com um porta-voz recusando-se a comentar sobre o que ele chamou de "absurdo." O relatório também não menciona que muitas das propriedades ele lista como residências presidenciais servir outras funções, incluindo as de fazer dinheiro, quando ele é não se hospedar.
A opinião pública russa tem opiniões ambivalentes sobre a corrupção oficial. Uma pesquisa recente (link em russo) pelo Centro Levada mostrou que ao longo do tempo de Putin no cargo, o número de entrevistados que acham que os burocratas agir em seu próprio corrupto auto-interesse cresceu de apenas 3% em 1999 para 29% em 2012. No entanto, pesquisas por Mikhail Dmitriev, cujo foco grupo de dados previu a ascensão da classe média descontentamento no inverno passado, muitos russos são cínicos e acostumado às sleaze na vida pública. Eles vêem a corrupção como um mal inevitável em qualquer estrutura de governo, e direcionar sua ira para outros alvos, como a infra-estrutura ruim ou escolas inadequadas. Em um muito discutido relatório (pdf, em russo), em maio Sr. Dmitriev escreveu que, embora as pessoas a encontrar a corrupção "irritante" não "ver o seu óbvio interesse próprio em sua liquidação."
Um homem na cidade de Dzerzhinsk (perto de Nizhny Novgorod na Rússia central) disseram aos pesquisadores Sr. Dmitriev de que a corrupção é um "flagelo", mas como se pode falar de um tal "batalha global", disse ele, "quando é impossível dirigir em as estradas, tudo se desmorona, e nada está sendo feito na cidade? "Talvez ele deve visitar verão de Putin villa em Sochi para ver o que rublos fiscais russas pode comprar. Ou até mesmo o palácio misterioso , no Mar Negro, construído para um cliente desconhecido, com dinheiro de origem desconhecida, que alguns acreditam é a casa 21 de Putin.
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trad google...diz que o pdf está em russo, nem tentei pegar...mas mesmo sendo do the economist quem tentar fique experto por que...bem nunca se sabe.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
terra.com.br
Putin se inspira em Stalin e anuncia US$ 711 bi para Defesa
31 de agosto de 2012 • 14h04 • atualizado às 14h17
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu nesta sexta-feira uma modernização da indústria de Defesa similar à ordenada por Stalin nos anos 1930, ao anunciar que o Estado destinará US$ 711 bilhões ao setor nos próximos dez anos.
"É preciso incentivar a modernização da indústria de Defesa nos moldes da que foi realizada nos anos 1930", declarou Putin, citado pela agência Interfax, durante reunião do Conselho de Segurança da Rússia.
O presidente anunciou que 23 trilhões de rublos (US$ 711 bilhões), uma quantia "sem precedentes", serão destinados, nos próximos dez anos, ao programa público de armamento e rearmamento.
Joseph Stalin tinha posto em marcha um grande programa de rearmamento da União Soviética entre 1930 e 1939. Os anos trinta foram os mais duros da repressão stalinista, inclusive dentro do exército, quando milhares de oficiais soviéticos foram executados ou enviados aos campos de concentração.
Putin tinha declarado antes das eleições de março, quando voltou ao Kremlin depois de dois mandatos presidenciais (2000-2008) e um intervalo de quatro anos como primeiro-ministro, que esperava colocar o complexo militar-industrial no centro do desenvolvimento do país, como na União Soviética, e prometeu um rearmamento "sem precedentes" do país nos próximos anos.
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Putin se inspira em Stalin e anuncia US$ 711 bi para Defesa
31 de agosto de 2012 • 14h04 • atualizado às 14h17
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu nesta sexta-feira uma modernização da indústria de Defesa similar à ordenada por Stalin nos anos 1930, ao anunciar que o Estado destinará US$ 711 bilhões ao setor nos próximos dez anos.
"É preciso incentivar a modernização da indústria de Defesa nos moldes da que foi realizada nos anos 1930", declarou Putin, citado pela agência Interfax, durante reunião do Conselho de Segurança da Rússia.
O presidente anunciou que 23 trilhões de rublos (US$ 711 bilhões), uma quantia "sem precedentes", serão destinados, nos próximos dez anos, ao programa público de armamento e rearmamento.
Joseph Stalin tinha posto em marcha um grande programa de rearmamento da União Soviética entre 1930 e 1939. Os anos trinta foram os mais duros da repressão stalinista, inclusive dentro do exército, quando milhares de oficiais soviéticos foram executados ou enviados aos campos de concentração.
Putin tinha declarado antes das eleições de março, quando voltou ao Kremlin depois de dois mandatos presidenciais (2000-2008) e um intervalo de quatro anos como primeiro-ministro, que esperava colocar o complexo militar-industrial no centro do desenvolvimento do país, como na União Soviética, e prometeu um rearmamento "sem precedentes" do país nos próximos anos.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
LOL. Uma purga, ao velho estilo soviético.O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu nesta sexta-feira uma modernização da indústria de Defesa similar à ordenada por Stalin nos anos 1930, ao anunciar que o Estado destinará US$ 711 bilhões ao setor nos próximos dez a
Os generais russos devem estar em pânico.
O resultado dos planos de Stalin nos anos 30, deram no assassinato de 70 a 80% dos oficiais da cupula do exército vermelho de marinha e da aviação.
Muitas das modernizações deram em nada e quando uma nova ideia não funcionava, não era por dificuldades no desenvolvimento da tecnologia, era logo traição.
Os russos ficaram tão apavorados com o desenvolvimento de novas ideias que ainda hoje se agarram desesperadamente aos modelos antigos, tentando manter ao serviço sistemas que já deviam estar aposentados.
Do outro lado a China agradece o favor. Todas aquelas terras desabitadas no extremo oriente, e tanto chinês com vontade de mudar de casa.
Cumprimentos
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Será Putin tão "mau" assim?
O Ocidente tem uma opinião sobre quais são os bons e os maus governantes nos países em desenvolvimento. São "bons" os dirigentes que abrem as portas de seus países para suas empresas multinacionais, para suas exportações e para as operações de suas instituições financeiras. São "maus" os que são nacionalistas e pensam em termos do interesse nacional de seus países; que buscam construir ou consolidar sua nação e garantir seu desenvolvimento industrial.
Vladimir Putin, que acaba de ser eleito presidente da Rússia com enorme maioria, está entre os maus. Não se chega a dizer que é um "ditador" -adjetivo de eleição para os governantes nacionalistas, mas geralmente esquecido quando se trata de um ditador "aliado"-, mas é qualificado de autoritário, de corrupto e de perseguidor de empresários por definição. Será o líder russo tão "mau" assim?
De tanto o Ocidente repetir suas críticas, elas parecem verdadeiras. E certamente há algo de verdade nelas. Mas é preciso considerar os resultados alcançados, o que podemos fazer, primeiro, comparando os oito anos do governo que o antecedeu -de Boris Ieltsin- com os primeiros oito anos do seu governo. E, em seguida, comparar os dois períodos com o Brasil. O crescimento do PIB nesses quatro períodos está no quadro ao lado.
Nos anos 90, Boris Ieltsin era um dos "heróis reformistas" do Ocidente. O único outro governante que com ele podia ser comparado era Carlos Menem, na Argentina, embora fosse sabidamente corrupto e estivesse frequentemente alcoolizado. Durante seu governo, o PIB da Rússia, naquela época inteiramente subserviente ao Ocidente, caiu 24,8%. Foi um desastre nacional.
Nesses anos, o número de suicídios no país aumentou exponencialmente. Já nos oito anos seguintes, sob Putin, o PIB cresceu 83%, e os padrões de vida melhoraram.
Não é difícil, portanto, compreender por que o povo russo tem lhe dado um apoio tão forte. Ele não só liderou a retomada do desenvolvimento econômico; também fez os russos voltarem a se orgulhar de serem russos. E isso não é pouco.
Mas não era de se esperar para a Rússia esse crescimento extraordinário? Se fosse, seria também de se esperar para o Brasil. Afinal, os dois países são Brics. Entretanto, enquanto entre 2000 e 2008 o PIB brasileiro cresceu 38,8%, o russo cresceu mais que o dobro. Parte do crescimento russo foi para recuperar a perda. Deixemos dois anos de lado e comparemos o período de 2002 a 2010. O resultado é ainda favorável aos russos: 36,6% para o Brasil contra 44,8% para a Rússia, não obstante esta tenha sido atingida mais duramente pela crise de 2008.
Logo, considerando-se os dados apresentados, fica difícil considerar Vladimir Putin "mau", e o povo russo, incompetente por elegê-lo. Não poderíamos, então, recorrer ao critério ético? Esse não é o critério do Ocidente, mas pode ser o nosso.
Mas é preciso considerar que os grandes políticos raramente são santos. São sempre ambiciosos, implacáveis com seus adversários e nem sempre muito honestos, mas muitos combinam esses defeitos com competência e espírito público. Logo, se julgarmos os políticos apenas de acordo com critérios éticos, teremos que rejeitar muitos que sempre consideramos estadistas.
Ao avaliarmos os governantes, é mais razoável ver aquilo que eles realmente fazem por seus países.
Folha de São Paulo
O Ocidente tem uma opinião sobre quais são os bons e os maus governantes nos países em desenvolvimento. São "bons" os dirigentes que abrem as portas de seus países para suas empresas multinacionais, para suas exportações e para as operações de suas instituições financeiras. São "maus" os que são nacionalistas e pensam em termos do interesse nacional de seus países; que buscam construir ou consolidar sua nação e garantir seu desenvolvimento industrial.
Vladimir Putin, que acaba de ser eleito presidente da Rússia com enorme maioria, está entre os maus. Não se chega a dizer que é um "ditador" -adjetivo de eleição para os governantes nacionalistas, mas geralmente esquecido quando se trata de um ditador "aliado"-, mas é qualificado de autoritário, de corrupto e de perseguidor de empresários por definição. Será o líder russo tão "mau" assim?
De tanto o Ocidente repetir suas críticas, elas parecem verdadeiras. E certamente há algo de verdade nelas. Mas é preciso considerar os resultados alcançados, o que podemos fazer, primeiro, comparando os oito anos do governo que o antecedeu -de Boris Ieltsin- com os primeiros oito anos do seu governo. E, em seguida, comparar os dois períodos com o Brasil. O crescimento do PIB nesses quatro períodos está no quadro ao lado.
Nos anos 90, Boris Ieltsin era um dos "heróis reformistas" do Ocidente. O único outro governante que com ele podia ser comparado era Carlos Menem, na Argentina, embora fosse sabidamente corrupto e estivesse frequentemente alcoolizado. Durante seu governo, o PIB da Rússia, naquela época inteiramente subserviente ao Ocidente, caiu 24,8%. Foi um desastre nacional.
Nesses anos, o número de suicídios no país aumentou exponencialmente. Já nos oito anos seguintes, sob Putin, o PIB cresceu 83%, e os padrões de vida melhoraram.
Não é difícil, portanto, compreender por que o povo russo tem lhe dado um apoio tão forte. Ele não só liderou a retomada do desenvolvimento econômico; também fez os russos voltarem a se orgulhar de serem russos. E isso não é pouco.
Mas não era de se esperar para a Rússia esse crescimento extraordinário? Se fosse, seria também de se esperar para o Brasil. Afinal, os dois países são Brics. Entretanto, enquanto entre 2000 e 2008 o PIB brasileiro cresceu 38,8%, o russo cresceu mais que o dobro. Parte do crescimento russo foi para recuperar a perda. Deixemos dois anos de lado e comparemos o período de 2002 a 2010. O resultado é ainda favorável aos russos: 36,6% para o Brasil contra 44,8% para a Rússia, não obstante esta tenha sido atingida mais duramente pela crise de 2008.
Logo, considerando-se os dados apresentados, fica difícil considerar Vladimir Putin "mau", e o povo russo, incompetente por elegê-lo. Não poderíamos, então, recorrer ao critério ético? Esse não é o critério do Ocidente, mas pode ser o nosso.
Mas é preciso considerar que os grandes políticos raramente são santos. São sempre ambiciosos, implacáveis com seus adversários e nem sempre muito honestos, mas muitos combinam esses defeitos com competência e espírito público. Logo, se julgarmos os políticos apenas de acordo com critérios éticos, teremos que rejeitar muitos que sempre consideramos estadistas.
Ao avaliarmos os governantes, é mais razoável ver aquilo que eles realmente fazem por seus países.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Boris Ieltsin foi considerado um herói quando fez frente ao PC, quando começou a meter-se na bebida era apenas motivo de piada e gozo. Na verdade houve muitas pessoas a suspirar de alivio quando o Putin mostrou-se um tipo muito menos dado a bebidas e muito mais à ordem. Infelizmente ele montou uma verdadeira máfia no aparelho de estado e agora ele só vai sair quando cair da cadeira como um outro politico Português que também ia a votos (mesmo sabendo à priori que ele é que ganhava).


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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Questão é muito simples, Putin não é apreciado no ocidente porque não segue a cartilha de Washington. Se seguisse, pouco importaria se fosse um ditador, bebado, mafioso ou rei.
- cabeça de martelo
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ocidente, mas que ocidente? O que detesta a política dos EUA, ou a que o apoia incondicionalmente o dito país com medo do Urso mau...
Já agora, o “ocidente” inclui o Brasil (quer vocês queriam, quer não).
Já agora, o “ocidente” inclui o Brasil (quer vocês queriam, quer não).
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ocidente se resume a Europa Ocidental e EUA. O Brasil tem pouco ou nenhuma influência por aqui. Qualquer um pode observar que 90% ou mais das notícias internacionais que chegam ao país já vem com opiniões prontas dos europeus ou norte-americanos, a imprensa nacional apenas as traduz para o português e automaticamente se alinha a tudo que é dito.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
hades767676 escreveu:Questão é muito simples, Putin não é apreciado no ocidente porque não segue a cartilha de Washington. Se seguisse, pouco importaria se fosse um ditador, bebado, mafioso ou rei.
Não vejo como seja possível desmentir essas constatações da realidade.hades767676 escreveu:Ocidente se resume a Europa Ocidental e EUA. O Brasil tem pouco ou nenhuma influência por aqui. Qualquer um pode observar que 90% ou mais das notícias internacionais que chegam ao país já vem com opiniões prontas dos europeus ou norte-americanos, a imprensa nacional apenas as traduz para o português e automaticamente se alinha a tudo que é dito.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Tretas, vejam quem se alinha mais ferozmente ao lado dos EUA na Europa. Quem é?
O Brasil não tem influência porque o governo Brasileiro não tem uma politica activa de missões internacionais (militares), nem tem umas Forças Armadas dignas de um país com a dimensão e importância que o vosso país tem.
Não venham falar-me de Angolas e Haitis, isso vale menos que nada. Metam-se nos sitios certos com metade do contigente que tiveram tanto num sitio como no outro e ficam logo a ter um outro destaque.
O Brasil não tem influência porque o governo Brasileiro não tem uma politica activa de missões internacionais (militares), nem tem umas Forças Armadas dignas de um país com a dimensão e importância que o vosso país tem.
Não venham falar-me de Angolas e Haitis, isso vale menos que nada. Metam-se nos sitios certos com metade do contigente que tiveram tanto num sitio como no outro e ficam logo a ter um outro destaque.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Notícia no Brasil é o que aconteceu nos EUA nas ultimas 24 horas, a globo não se cansa de afagar o patrão.
Saudações

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Editado pela última vez por FOXTROT em Ter Set 04, 2012 8:04 am, em um total de 2 vezes.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Isso tem mais a ver com o modo como está montada a industria da informação. Os EUA são uma fonte de noticias baratas. (o termo tem mesmo a ver com o custo monetário)
Até na própria Rússia acontece isto. Eles tem uma cobertura gigante e ainda por cima, uma industria cinematográfica e televisiva que faz com que qualquer cidadão do mundo, conheça e se identifique com os EUA.
CSI Miami, CSI NY e etc... Muita gente tem mais cultura dos EUA do que do seu próprio país. È óbvio que o público quer noticias de lá e está mais receptivo à visão deles.
Mas a culpa não é dos EUA. É de quem não quer fazer melhor e vive a queixar-se. É de quem só produz conteúdos para o seu nicho étnico e acha que para vender tem que se "americanizar". Dai que eu concordo com cabeça de martelo. O ocidente também é o Brasil só que os seus cidadãos não tem noção disso. Se calhar as coisas "americanas" são mais aceites por aí do que na Europa Ocidental. O que existe é uma aliança militar e pouco mais.
Até na própria Rússia acontece isto. Eles tem uma cobertura gigante e ainda por cima, uma industria cinematográfica e televisiva que faz com que qualquer cidadão do mundo, conheça e se identifique com os EUA.
CSI Miami, CSI NY e etc... Muita gente tem mais cultura dos EUA do que do seu próprio país. È óbvio que o público quer noticias de lá e está mais receptivo à visão deles.
Mas a culpa não é dos EUA. É de quem não quer fazer melhor e vive a queixar-se. É de quem só produz conteúdos para o seu nicho étnico e acha que para vender tem que se "americanizar". Dai que eu concordo com cabeça de martelo. O ocidente também é o Brasil só que os seus cidadãos não tem noção disso. Se calhar as coisas "americanas" são mais aceites por aí do que na Europa Ocidental. O que existe é uma aliança militar e pouco mais.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Bom se eles fizerem o sistema antimissil deles espero que acabe a chiadeira contra os EUA por estarem fazendo o seu.
-------------------------------------------------------------------------------
Rússia prepara defesa antimíssil similar a dos EUA
2/09/2012
Serguêi Safronov, RIA Nóvosti
Rússia criará um sistema próprio de defesa antimíssil parecido com o norte-americano Aegis Combat System (ACS), informou Anatóli Chliemov, diretor do departamento de cooperação com o Ministério da Defesa, em entrevista à agência de notícias RIA Nóvosti.
O análogo do ACS está sendo projetado pelas empresas do consórcio PVO Almaz-Antei. Chliemov afirmou que o projeto não “para por ai”, porém não deu mais detalhes sobre o assunto.
O sistema norte-americano ACS possibilita o rastreamento e a destruição de alvos em terra, água (na superfície ou em profundidade) e ar.
A estação é capaz de realizar a busca automática, localização e acompanhamento de 250 a 300 alvos, bem como a orientação por radar de até 18 mísseis superfície-ar em direção aos objetos mais ameaçadores.
Os mísseis da nova geração SM-3 permitem interceptar ogivas de foguetes balísticos além das fronteiras da atmosfera terrestre até alturas de cerca de 180 quilômetros acima da superfície terrestre.
Originalmente publicado no site da agência RIA Nóvosti
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15435.html
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Rússia prepara defesa antimíssil similar a dos EUA
2/09/2012
Serguêi Safronov, RIA Nóvosti
Rússia criará um sistema próprio de defesa antimíssil parecido com o norte-americano Aegis Combat System (ACS), informou Anatóli Chliemov, diretor do departamento de cooperação com o Ministério da Defesa, em entrevista à agência de notícias RIA Nóvosti.
O análogo do ACS está sendo projetado pelas empresas do consórcio PVO Almaz-Antei. Chliemov afirmou que o projeto não “para por ai”, porém não deu mais detalhes sobre o assunto.
O sistema norte-americano ACS possibilita o rastreamento e a destruição de alvos em terra, água (na superfície ou em profundidade) e ar.
A estação é capaz de realizar a busca automática, localização e acompanhamento de 250 a 300 alvos, bem como a orientação por radar de até 18 mísseis superfície-ar em direção aos objetos mais ameaçadores.
Os mísseis da nova geração SM-3 permitem interceptar ogivas de foguetes balísticos além das fronteiras da atmosfera terrestre até alturas de cerca de 180 quilômetros acima da superfície terrestre.
Originalmente publicado no site da agência RIA Nóvosti
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15435.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Novo míssil balístico intercontinental deve ser construído até 2018
4/09/2012
RIA Nóvosti
Comandante da Força de Mísseis Estratégicos da Rússia anunciou na última segunda-feira (3) início de trabalhos de contrução e lançamento do míssil.
http://nl.media.rbth.ru/web/br-rbth/ima ... da_468.jpg
Míssil balístico Voevoda (Satan na classificação da Otan). Foto: Divulgação
A Rússia irá construir, até 2018, um novo míssil balístico intercontinental pesado, declarou o comandante da FMER (Força de Mísseis Estratégicos da Rússia), general Serguêi Karakaev, em entrevista à agência Ria-Novosti nessa segunda-feira (3).
"Os trabalhos de construção do míssil estão em andamento e deverão ser concluídos em 2018", disse o general.
Anteriormente, o ministério da Defesa da Rússia havia afirmado que se os EUA não abdicassem de seus planos de instalar o escudo europeu de defesa antimíssil, a Rússia iria tomar contra-medidas, incluindo aquela de criar um novo míssil pesado de combustível líquido.
No entanto, a data estimada para a conclusão dos trabalhos de construção de um novo míssil não foi divulgada.
O general não descartou a hipótese de os EUA instalarem elementos ativos de defesa antimíssil. Para ele, o país está realizando intensos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento nessa área.
Se isso acontecer, o potencial dos mísseis balísticos de combustível sólido russos será insuficiente para romper o escudo antimíssil americano, declarou o general.
De acordo com ele, nesse contexto um novo míssil balístico de combustível líquido, com um peso de lançamento de 100 toneladas e melhor relação entre o peso do veículo e a carga útil do que em seu par de combustível sólido, seria mais eficaz.
Tais mísseis só podem ser instalados em silos.
Original em russo na íntegra em: http://ria.ru/defense_safety/20120903/741901672.html
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15457.html
4/09/2012
RIA Nóvosti
Comandante da Força de Mísseis Estratégicos da Rússia anunciou na última segunda-feira (3) início de trabalhos de contrução e lançamento do míssil.
http://nl.media.rbth.ru/web/br-rbth/ima ... da_468.jpg
Míssil balístico Voevoda (Satan na classificação da Otan). Foto: Divulgação
A Rússia irá construir, até 2018, um novo míssil balístico intercontinental pesado, declarou o comandante da FMER (Força de Mísseis Estratégicos da Rússia), general Serguêi Karakaev, em entrevista à agência Ria-Novosti nessa segunda-feira (3).
"Os trabalhos de construção do míssil estão em andamento e deverão ser concluídos em 2018", disse o general.
Anteriormente, o ministério da Defesa da Rússia havia afirmado que se os EUA não abdicassem de seus planos de instalar o escudo europeu de defesa antimíssil, a Rússia iria tomar contra-medidas, incluindo aquela de criar um novo míssil pesado de combustível líquido.
No entanto, a data estimada para a conclusão dos trabalhos de construção de um novo míssil não foi divulgada.
O general não descartou a hipótese de os EUA instalarem elementos ativos de defesa antimíssil. Para ele, o país está realizando intensos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento nessa área.
Se isso acontecer, o potencial dos mísseis balísticos de combustível sólido russos será insuficiente para romper o escudo antimíssil americano, declarou o general.
De acordo com ele, nesse contexto um novo míssil balístico de combustível líquido, com um peso de lançamento de 100 toneladas e melhor relação entre o peso do veículo e a carga útil do que em seu par de combustível sólido, seria mais eficaz.
Tais mísseis só podem ser instalados em silos.
Original em russo na íntegra em: http://ria.ru/defense_safety/20120903/741901672.html
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15457.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Medvedev: “Subinvestimento se deve à imagem externa”
4/09/2012
RIA Nóvosti
Uma das questões centrais do trabalho da agência de ajuda humanitária internacional da Rússia, Rossotrudnitchestvo, deve ser a melhoria da imagem do país, disse o primeiro-ministro Dmítri Medvedev durante reunião governamental na última segunda-feira (3). Segundo ele, reputação negativa do país afasta investimentos estrangeiros.
“É necessário refletir sobre a imagem da Rússia. Devemos avaliar a situação e descobrir onde estão nossas deficiências”, declarou Medvedev na reunião com representantes da Agência Federal para Cooperação com os Estados Independentes, Compatriotas que Vivem no Exterior e Ajuda Humanitária Internacional (Rossotrudnitchestvo).
Medvedev acrescentou que a Rússia tem grande potencial de investimento, embora não seja reconhecida como tal. “A entrada de investimento estrangeiro não corresponde a esse potencial e as razões para o subinvestimento estão associadas com a imagem negativa do país”, disse.
“Essas questões não devem ser simplificadas. Elas existem e, portanto, devemos admitir que parcela da culpa é nossa.”
O premiê russo disse ainda que o país deve aumentar a competitividade no mercado educacional. “É preciso estabelecer uma meta de que, pelo menos, cinco universidades russas figurem no ranking das cem melhores universidades domundo até 2020”, completou.
Durante o discurso, Medvedev afirmou também que a Rússia deve atrair especialistas qualificados do exterior.
Originalmente publicado no site da RIA Nóvosti
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15463.html
4/09/2012
RIA Nóvosti
Uma das questões centrais do trabalho da agência de ajuda humanitária internacional da Rússia, Rossotrudnitchestvo, deve ser a melhoria da imagem do país, disse o primeiro-ministro Dmítri Medvedev durante reunião governamental na última segunda-feira (3). Segundo ele, reputação negativa do país afasta investimentos estrangeiros.
“É necessário refletir sobre a imagem da Rússia. Devemos avaliar a situação e descobrir onde estão nossas deficiências”, declarou Medvedev na reunião com representantes da Agência Federal para Cooperação com os Estados Independentes, Compatriotas que Vivem no Exterior e Ajuda Humanitária Internacional (Rossotrudnitchestvo).
Medvedev acrescentou que a Rússia tem grande potencial de investimento, embora não seja reconhecida como tal. “A entrada de investimento estrangeiro não corresponde a esse potencial e as razões para o subinvestimento estão associadas com a imagem negativa do país”, disse.
“Essas questões não devem ser simplificadas. Elas existem e, portanto, devemos admitir que parcela da culpa é nossa.”
O premiê russo disse ainda que o país deve aumentar a competitividade no mercado educacional. “É preciso estabelecer uma meta de que, pelo menos, cinco universidades russas figurem no ranking das cem melhores universidades domundo até 2020”, completou.
Durante o discurso, Medvedev afirmou também que a Rússia deve atrair especialistas qualificados do exterior.
Originalmente publicado no site da RIA Nóvosti
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15463.html