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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
[quote="Paulo Bastos"]Eita povinho de memória curta e com preguiça de fazer pesquisa no próprio fórum!!!!
Obrigado por sua critica!
Bacchi
Obrigado por sua critica!
Bacchi
- Luiz Bastos
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Cara. Como uma potencia destas abre falência? Inacreditável. Seus veículos vendiam como agua. Praticamente o mundo todo os comprou. Bolei. Fui
- Túlio
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
É a velha história, ao invés de investir no aperfeiçoamento de seus produtos e se firmar definitivamente em seu nicho de mercado, quis partir direto para outros nichos, muito mais disputados e isso às próprias custas, sem qualquer apoio governamental. Resultou no Osório, excelente produto mas com vários concorrentes já firmes e tradicionais no mercado. Dançou, como era de se esperar. Uma das consequências é que hoje, ao invés de se ter um URUTU III, IV ou mesmo V, com amplo mercado aqui e lá fora, se tem de encomendar a uma empresa estrangeira o desenvolvimento de algo que poderia perfeitamente ter continuado ENDÓGENO! Em sua época, seu ÚNICO concorrente sério era o MOWAG Piranha. A MOWAG manteve seu veículo em linha e sendo aperfeiçoado. O CFN comprou alguns já do modelo III para usar no Haiti e parece que está comprando mais. Poderiam ter sido URUTUS em versão evoluída...
Imaginemos se a EMBRAER resolvesse agora, do zero, fazer um caça 4G ou um concorrente para o Boeing 747 e que o produto resultante fosse no mínimo tão bom quanto os demais porém sem a tradição destes e ainda por cima exclusivamente com recursos próprios, sem qualquer compromisso do governo e sem qualquer estudo mercadológico mais profundo. Após investir dezenas de bilhões de seu próprio dinheiro, seu fim provavelmente seria o mesmo.
Mas não é assim. Cada passo MILITAR da EMBRAER parte de um compromisso formal do GF (leia-se $$$ para o desenvolvimento e encomendas garantidas) e cada passo CIVIL é dado após profundos estudos mercadológicos e longas conversas com clientes, tradicionais e potenciais. E sempre que pode trabalha em parceria com alguém(ns), minimizando os riscos financeiros, afinal, se der prejuízo, este será dividido entre todos os parceiros ao invés de estourar tudo em seu próprio caixa.
E a EMBRAER está aí e vai estar por muito tempo ainda; a ENGESA infelizmente não. Donde se pode inferir claramente qual a estratégia melhor...
Imaginemos se a EMBRAER resolvesse agora, do zero, fazer um caça 4G ou um concorrente para o Boeing 747 e que o produto resultante fosse no mínimo tão bom quanto os demais porém sem a tradição destes e ainda por cima exclusivamente com recursos próprios, sem qualquer compromisso do governo e sem qualquer estudo mercadológico mais profundo. Após investir dezenas de bilhões de seu próprio dinheiro, seu fim provavelmente seria o mesmo.
Mas não é assim. Cada passo MILITAR da EMBRAER parte de um compromisso formal do GF (leia-se $$$ para o desenvolvimento e encomendas garantidas) e cada passo CIVIL é dado após profundos estudos mercadológicos e longas conversas com clientes, tradicionais e potenciais. E sempre que pode trabalha em parceria com alguém(ns), minimizando os riscos financeiros, afinal, se der prejuízo, este será dividido entre todos os parceiros ao invés de estourar tudo em seu próprio caixa.
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- Reginaldo Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Tulio, meus parabens!!!Túlio escreveu:É a velha história, ao invés de investir no aperfeiçoamento de seus produtos e se firmar definitivamente em seu nicho de mercado, quis partir direto para outros nichos, muito mais disputados e isso às próprias custas, sem qualquer apoio governamental. Resultou no Osório, excelente produto mas com vários concorrentes já firmes e tradicionais no mercado. Dançou, como era de se esperar. Uma das consequências é que hoje, ao invés de se ter um URUTU III, IV ou mesmo V, com amplo mercado aqui e lá fora, se tem de encomendar a uma empresa estrangeira o desenvolvimento de algo que poderia perfeitamente ter continuado ENDÓGENO! Em sua época, seu ÚNICO concorrente sério era o MOWAG Piranha. A MOWAG manteve seu veículo em linha e sendo aperfeiçoado. O CFN comprou alguns já do modelo III para usar no Haiti e parece que está comprando mais. Poderiam ter sido URUTUS em versão evoluída...
Imaginemos se a EMBRAER resolvesse agora, do zero, fazer um caça 4G ou um concorrente para o Boeing 747 e que o produto resultante fosse no mínimo tão bom quanto os demais porém sem a tradição destes e ainda por cima exclusivamente com recursos próprios, sem qualquer compromisso do governo e sem qualquer estudo mercadológico mais profundo. Após investir dezenas de bilhões de seu próprio dinheiro, seu fim provavelmente seria o mesmo.
Mas não é assim. Cada passo MILITAR da EMBRAER parte de um compromisso formal do GF (leia-se $$$ para o desenvolvimento e encomendas garantidas) e cada passo CIVIL é dado após profundos estudos mercadológicos e longas conversas com clientes, tradicionais e potenciais. E sempre que pode trabalha em parceria com alguém(ns), minimizando os riscos financeiros, afinal, se der prejuízo, este será dividido entre todos os parceiros ao invés de estourar tudo em seu próprio caixa.
E a EMBRAER está aí e vai estar por muito tempo ainda; a ENGESA infelizmente não. Donde se pode inferir claramente qual a estratégia melhor...
É um prazer ler um testo como este!!!
Bacchi
- joao fernando
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Uma pergunta, como ficava a torre do Uruvel? A torre não entra pra dentro? Ou o caixote embaixo fica vazio e ainda leva soldados? Onde vai a munição?
Eu não entendo como não foi feito apenas o Uruvel, no lugar do cascavel...Afinal seriam dois em um, com facilidades logisticas inerentes. Onde afinal, o Cascavel é melhor que o Uruvel?
Eu não entendo como não foi feito apenas o Uruvel, no lugar do cascavel...Afinal seriam dois em um, com facilidades logisticas inerentes. Onde afinal, o Cascavel é melhor que o Uruvel?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Túlio
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
O URUVEL tinha a mesma torre penetrante de casco do CASCAVEL e espaço para um total de 8 homens (motorista, atirador, auxiliar e comandante, mais quatro infantes na traseira). Sua finalidade era diversa da do CASCAVEL, este um veículo de reconhecimento enquanto o URUVEL estava mais para VCI. Assim, e a meu ver, não havia melhor nem pior, apenas cada um para uma função...
EDIT - falei que o URUVEL estava mais para VCI e não que realmente o fosse (escapei do puxão de orelha do Mestre Bacchi...hehe), não ao menos como conhecemos este conceito HOJE! Antigamente muitos conceitos e necessidades surgiam meio que sem pé nem cabeça, como a famosa requisição dos SEALs de meados dos 60 para um SMG a ser usada no Vietnã e concluíram que só a Sueca Carl Gustav lhes serviria. Daí os Suecos VETARAM a venda/licenciamento aos EUA( ), pois não vendiam armas para nações em guerra, e isso que compravam e licenciavam armas deles aos montes.
A S&W então desenvolveu praticamente uma cópia da arma mas, quando ficou pronta, os SEALs já tinham mudado de idéia. No caso, o conceito de VCI sobre rodas à época da competição URUVEL/HYDRACOBRA x PIRANHA/LAV estava em teste, ninguém sabia bem no que ia dar, tanto que começou com uma peça principal de 90mm para acabar com um Hughes 25...
EDIT - falei que o URUVEL estava mais para VCI e não que realmente o fosse (escapei do puxão de orelha do Mestre Bacchi...hehe), não ao menos como conhecemos este conceito HOJE! Antigamente muitos conceitos e necessidades surgiam meio que sem pé nem cabeça, como a famosa requisição dos SEALs de meados dos 60 para um SMG a ser usada no Vietnã e concluíram que só a Sueca Carl Gustav lhes serviria. Daí os Suecos VETARAM a venda/licenciamento aos EUA( ), pois não vendiam armas para nações em guerra, e isso que compravam e licenciavam armas deles aos montes.
A S&W então desenvolveu praticamente uma cópia da arma mas, quando ficou pronta, os SEALs já tinham mudado de idéia. No caso, o conceito de VCI sobre rodas à época da competição URUVEL/HYDRACOBRA x PIRANHA/LAV estava em teste, ninguém sabia bem no que ia dar, tanto que começou com uma peça principal de 90mm para acabar com um Hughes 25...
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- henriquejr
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Parabéns, Túlio, pelo comentário! Acho que esclareceu muito bem o que realmente aconteceu!
É como você deixou claro, a Engesa quis dar um passo maior que a perna. Se empolgou com o sucesso alcançado pela sua família de blindados sobre rodas e achou que, com o Osório, teria um mercado cativo entre seus clientes. O problema é que este produto já pertencia a outro patamar e teria que bater de frente com o loby (de governo) das grandes potências da época. Deu no que deu! Que a experiência sirva de exemplo para a nova fase de renascimento da industria bélica nacional.
É como você deixou claro, a Engesa quis dar um passo maior que a perna. Se empolgou com o sucesso alcançado pela sua família de blindados sobre rodas e achou que, com o Osório, teria um mercado cativo entre seus clientes. O problema é que este produto já pertencia a outro patamar e teria que bater de frente com o loby (de governo) das grandes potências da época. Deu no que deu! Que a experiência sirva de exemplo para a nova fase de renascimento da industria bélica nacional.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Bacchi e TulioReginaldo Bacchi escreveu:Tulio, meus parabens!!!Túlio escreveu:É a velha história, ao invés de investir no aperfeiçoamento de seus produtos e se firmar definitivamente em seu nicho de mercado, quis partir direto para outros nichos, muito mais disputados e isso às próprias custas, sem qualquer apoio governamental. Resultou no Osório, excelente produto mas com vários concorrentes já firmes e tradicionais no mercado. Dançou, como era de se esperar. Uma das consequências é que hoje, ao invés de se ter um URUTU III, IV ou mesmo V, com amplo mercado aqui e lá fora, se tem de encomendar a uma empresa estrangeira o desenvolvimento de algo que poderia perfeitamente ter continuado ENDÓGENO! Em sua época, seu ÚNICO concorrente sério era o MOWAG Piranha. A MOWAG manteve seu veículo em linha e sendo aperfeiçoado. O CFN comprou alguns já do modelo III para usar no Haiti e parece que está comprando mais. Poderiam ter sido URUTUS em versão evoluída...
Imaginemos se a EMBRAER resolvesse agora, do zero, fazer um caça 4G ou um concorrente para o Boeing 747 e que o produto resultante fosse no mínimo tão bom quanto os demais porém sem a tradição destes e ainda por cima exclusivamente com recursos próprios, sem qualquer compromisso do governo e sem qualquer estudo mercadológico mais profundo. Após investir dezenas de bilhões de seu próprio dinheiro, seu fim provavelmente seria o mesmo.
Mas não é assim. Cada passo MILITAR da EMBRAER parte de um compromisso formal do GF (leia-se $$$ para o desenvolvimento e encomendas garantidas) e cada passo CIVIL é dado após profundos estudos mercadológicos e longas conversas com clientes, tradicionais e potenciais. E sempre que pode trabalha em parceria com alguém(ns), minimizando os riscos financeiros, afinal, se der prejuízo, este será dividido entre todos os parceiros ao invés de estourar tudo em seu próprio caixa.
E a EMBRAER está aí e vai estar por muito tempo ainda; a ENGESA infelizmente não. Donde se pode inferir claramente qual a estratégia melhor...
É um prazer ler um testo como este!!!
Bacchi
Gostaria de complementar o que vc escreveu.
As industrias como a ENGESA e Bernardini não sobreviveram também por outro motivo: concentraram a produção na industria bélica. Ao contrário, a EMBRAER não depende somente na venda de equipamento militar. Depois do fima da União Soviética, houve uma queda acentuada neste mercado, e empresas que dependiam quase que exclusivamente desta área naufragaram.
Hélio
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
O Grupo ENGESA era constituido de diversas empresas de produtos civis.helio escreveu: Bacchi e Tulio
Gostaria de complementar o que vc escreveu.
As industrias como a ENGESA e Bernardini não sobreviveram também por outro motivo: concentraram a produção na industria bélica. Ao contrário, a EMBRAER não depende somente na venda de equipamento militar. Depois do fima da União Soviética, houve uma queda acentuada neste mercado, e empresas que dependiam quase que exclusivamente desta área naufragaram.
Hélio
A maior de todas era a FNV a maior fabricante brasileira de vagões de estrada de ferro, de chassis de caminhão, de reboques e de rodas para caminhões.
Também entrava no ramo de motores elétricos com a Bardela Borrielo e no ramo de eletronica pela aquisição de uma filial da Philips.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Talvez o Hélio se refira à linha de VEÍCULOS, como o EE-4 (cheguei a ver UM na rua em Porto Alegre e outro em Tramandaí, este há uns dois anos, amos civis) e os caminhões, isso podia ter gerado versões CIVIS, creio (sempre me perguntei da razão de essa área ter permanecido inexplorada e a Agrale parece estar cometendo o mesmo erro com o MARRUÁ, o que tem de Jipeiro aqui no litoral do RS querendo não é mole mas NO HAY Marruá à venda em parte alguma e para se ter uma idéia do 'poder de fogo' da tigrada o que menos falta é LAND ROVER por aqui).
Mas SABER o que houve/há é com os que viveram/acompanharam o momento (ENGESA) e os que vivem/acompanham (Agrale), não vou me meter a pontificar sobre o que realmente não sei, só posso ESPECULAR...
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Isso porque a Agrale monta 100 marruas por mes. Pra mim é bastante
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
TulioTúlio escreveu:Talvez o Hélio se refira à linha de VEÍCULOS, como o EE-4 (cheguei a ver UM na rua em Porto Alegre e outro em Tramandaí, este há uns dois anos, amos civis) e os caminhões, isso podia ter gerado versões CIVIS, creio (sempre me perguntei da razão de essa área ter permanecido inexplorada e a Agrale parece estar cometendo o mesmo erro com o MARRUÁ, o que tem de Jipeiro aqui no litoral do RS querendo não é mole mas NO HAY Marruá à venda em parte alguma e para se ter uma idéia do 'poder de fogo' da tigrada o que menos falta é LAND ROVER por aqui).
Mas SABER o que houve/há é com os que viveram/acompanharam o momento (ENGESA) e os que vivem/acompanham (Agrale), não vou me meter a pontificar sobre o que realmente não sei, só posso ESPECULAR...
Sim, a ENGESA tinha uma linha de produtos civis, mas infimamente menores em matéria de faturamento em relação a produtos militares. Se vcs compararem com a EMBRAER por exemplo, a linha de produtos civis é muito maior que a linha militar. Quando eu e o Bacchi estivemos na EMBRAER em Gavião Peixoto, visitando a linha de montagem dos Super Tucanos, o técnico que nos acompanhou, informou que a linha militar pela complexidade muito maior de fechar negócio, o mark-up de cada avião era muito maior que um avião civil, algo em torno de 400%!!!
Se a ENGESA não dependesse tanto de produtos militares, talvez tivesse sobrevivido.....
Abraços
Hélio
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
joao fernando escreveu:Isso porque a Agrale monta 100 marruas por mes. Pra mim é bastante
Compraste um? Porque ninguém aqui tem!
E acho tolo ter um baita mercado CIVIL à disposição e deixar para os outros, a LAND ROVER agradece. Notar a diferença dos ianques, estes sim, craques em negócios, trocaram o nome do HUMMER para botar na versão CIVIL mais garibada, a militar passou a ser HUMVEE, tá certo, quem sabe é o pessoal da Serra Gaúcha (Cassía), os ianques são é BURROS, tanto que somos a primeira economia do mundo e eles a (discutível) sexta e BEM atrás, com crise e tudo...
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Eu acho que a linha de produção do Marrua está no limite. A queixa dos jipeiros é essa, ninguém consegue comprar o bixo, em suas ccs
é impossível pronto emprega.
é impossível pronto emprega.
- joao fernando
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Não, é que 100 carros por mes é bastante! Claro, falta, mas para aumentar a produção, vai $$$. E dai, uma segunda engesa...sei não...empresa Brasuca quando pensa alto, quebra
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