denilson escreveu:Tem alguns comentarios sobre o MAR-1 ser uma arma estratégica dei uma pesquisada e encontrei essa classificação de um General Português. - A. E. Mateus da Silva
Estratégicos
- Mísseis balísticos intercontinentais (IBM).
- Mísseis balísticos de alcance intermédio (IRBM) - (Euromísseis).
- Mísseis balísticos de curto alcance ou de teatro tácticos.
- Mísseis balísticos lançados por submarinos (SLBM).
- Mísseis de cruzeiro.
- Mísseis antimísseis balísticos (ABM).
- GPALS - Global Proteclion Against Limited Strikes.
Tácticos
- Mísseis anticarro.
- Mísseis contra aviões.
- Mísseis antinavio.
- Mísseis anti-radar. ----------------------
- Mísseis antimísseis.
- Sistema de lançamento
Essa é uma classificação, provavelmente levando em conta o alcance do armamento.
Como disse, prefiro usar a da FAB onde os equipamentos são classificados pelo tipo de missão que irão realizar a não pelo alcance ou velocidade.
Um missil antinavio, por exemplo, eu considero estrategico no caso da AL já que a sua utilização afeta profundamente um dos aneis previstos na teoria de Warden: o de poder militar.
Neste caso sim, tivemos o exemplo das Malvinas/Falklands como perfeito: caso houvessem mais misseis a disposição da Argentina, muitas coisas teriam sido diferentes.
Ainda mais em uma provavel retirada dos NAe´s britanicos do area devido aos ataques.
Não seria então o MAN uma arma estrategica?
Eu considero que sim, assim como o MAR.
Para não delongar demais uma discussão que gera muuuuuita polemica, eu defino tatico como tudo aquilo que pode mudar a cena em uma campo de batalha ou no campo tatico; já o estrategico atinge os niveis de poder estrategicos (alto comando e/ou poder politico).
Podemos perceber então que a linha e completamente tenue neste caso: se eu usar um fuzil para matar um comandante de pelotão é tático, se for para matar um 4 estrelas ou um presidente é estrategico!
Dai a decisão de considerar a missão e não o armamento em si, para gerar menos confusão.
Como eu disse, acho que na FAB o MAR vai será utilizado para atacar alvos ESTRATEGICOS, dai a vir a ser uma arma estrategica.
Até porque, de nascimente a Força Aerea existe para esse tipo de missão.
Logico que ele pode ser utilizado para outras coisas, mas como disse, na MINHA opinião o custo e o risco não valem a pena.
Seria como utilizar o MAN para atacar um navio patrulha fluvial.
Pode ser feito? Claro.
Compensa ser feito? Acho que não, na maioria dos casos.