A Festa da Aviação de Caça fica AZUL.
Considerado um dos mais tradicionais eventos da Força Aérea Brasileira (FAB), a (RAC – 2011) Reunião da Aviação de Caça foi comemorada na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro com uma grande surpresa, uma homenagem das mais belas vistas até hoje.
Em primeira mão, o EMB-195 prefixo (PR-AYS) da AZUL Linhas Aéreas com o emblema do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira. Com o “Céu de Brigadeiro” literalmente Azul. O avião foi apresentado nesta sexta-feira (22/04/2011), na cerimônia do Dia de Aviação de Caça. Depois de um vôo escoltado por duas ( F-5EM) do 1° Grupo de Caça, a aeronave foi batizada de JAMBOCK AZUL, na presença de Veteranos e Militares e convidados, o Plano Brasil estava presente, notamos os cortes da Defesa e a falta dos Caça Mirage F-2000 do 1° GDA da Força Aérea Brasileira,
”SENTA A PÚA BRASI”! VOAR, COMBATER E VENCER!!!
Mais sobre o código JAMBOCK
A palavra teve origem na Indonésia. Havia uma vara de madeira para castigar escravos, chamada por eles de Sambok. Posteriormente, a palavra e o instrumento de tortura emigraram para a Malásia. Quando os escravos malaios foram levados pelos ingleses para a África do Sul, introduziram o Sambok na língua afrikaan, em 1804, com a mesma grafia. Os sul-africanos brancos passaram a adotá-la em seu vocabulário escrevendo-a de modo diferente: Sjambok
Na África do Sul o Sjambok de madeira foi substituído por um chicote feito com couro de rinoceronte ou hipopótamo velho, utilizado como instrumento de tortura contra escravos.
Hoje, alguns fazendeiros conservadores ainda usam o Sjambok para castigar os filhos e os empregados que cometem pequenas faltas. A palavra é encontrada no pequeno Dicionário Oxford (inglês-afrikaan), edição atual, escrita em 1804: Sjambok
Em outubro de 1944, o 1o Grupo de Caça recebeu na Itália a palavra Jambock como código de identificação, com grafia diferente. Caiu o “S” inicial de Sjambok, sendo americanizada com um “C” antes do “K”.
Por uma ironia dos fatos, o chicote utilizado pelos brancos contra os escravos africanos, indonésios e malaios passou a ser usado contra os “arianos puros” de Adolf Hitler, manejados por brasileiros livres que foram à Itália defender a liberdade e a democracia.
Hoje os jovens Jambocks de Santa Cruz, voando os velozes F-5 nos céus do Brasil, tal quais os Veteranos nos Thunderbolts nos da Itália, se identificam no ar, usando orgulhosamente o mesmo código, tradição legada pela unidade guerreira que tanto se destacou no Vale do Pó.
Fonte: ABRA-PC
Agradecimentos:
Brigadeiro Bhering – Diretor do MUSAL
Tenente-Coronel Fazio – Comandante do 1° GaVca
Tenente-Coronel Sérgio Bastos – BASC
Comandante Miguel Dau – Azul Linhas Aéreas Brasileiras
Repórter e Fotógrafo Plano Brasil- Ricardo Pereira e Bruno Jordão
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