Claro que, ressaltando que a religião islâmica estendeu-se graças ao fio da espada, através da guerra e da conquista, mesmo o Islã sendo, relativamente, mais tolerante do que o cristianismo da época.Num século apenas, a religião Islâmica estendeu-se à Península Ibérica, Norte da África e África Central, todo o Oriente Médio e Ásia Central, anunciando o surgimento de um Estado e uma Civilização Árabe-Islâmica, que compreendia muitos outros povos e nações não árabes.
AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
- soultrain
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Re: Notícias de Afeganistão
Mas há alguma religião ou civilização que não tenha sobrevivido graças ao fio da espada?
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"

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- soultrain
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Re: Notícias de Afeganistão
Outro aspeto curioso, é que Judeus e Árabes, viviam em harmonia. Partilhavam os mesmos costumes (como não ingerir álcool e carne de porco por exemplo), viviam nos mesmos bairros e eram aliados.
Só com o surgimento de Israel, houve este ódio de morte.
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Só com o surgimento de Israel, houve este ódio de morte.
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Re: Notícias de Afeganistão
Queimar o Alcorão foi mesmo muita irresponsabilidade, e desprezo pelo que certamente aconteceria.soultrain escreveu:Concordo com o Leandro em absoluto e digo mais, foi graças a iluminadas lideranças não verem isso que existem hoje coisas como piratas do ar, 911 etc.
O tipo que queimou o Alcorão, deveria ser preso e responsabilizado. Ele não é um anónimo qualquer, a sua ação iria ter consequências. Foi um gesto de ignorância estúpida.
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É preciso esclarecer ainda que o Alcorão não é o unico livro sagrado do Islã. Tambem são considerados sagrados os escritos por Moises ( Torá - Genêsis, Exodo, etc... ); os Salmos de Davi, e o Evangelho de Jesus... E por ultimo o Alcorão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Islão#Os_livros_sagrados
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Tropas de Kadafi avançam contra entrada ocidental de Ajdabiya
08 de abril de 2011 • 10h39 • atualizado às 11h00
As tropas do dirigente líbio Muammar Kadafi dispararam nesta sexta-feira vários obuses contra a entrada ocidental de Ajdabiya (leste), obrigando aos rebeldes que recuem para o centro da cidae, comprovou um jornalista da AFP.
Os soldados leais a Kadhafi dispararam seis obuses contra a porta ocidental de Ajdabiya, segundo a fonte. Os rebeldes recuaram para o centro da ciade, a uns 7 km.
Tropas de Kadafi avançam contra entrada ocidental de Ajdabiya
08 de abril de 2011 • 10h39 • atualizado às 11h00
As tropas do dirigente líbio Muammar Kadafi dispararam nesta sexta-feira vários obuses contra a entrada ocidental de Ajdabiya (leste), obrigando aos rebeldes que recuem para o centro da cidae, comprovou um jornalista da AFP.
Os soldados leais a Kadhafi dispararam seis obuses contra a porta ocidental de Ajdabiya, segundo a fonte. Os rebeldes recuaram para o centro da ciade, a uns 7 km.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
POR QUEM ESTAMOS LUTANDO?
Patrick J. Buchanan - 5.04.11.
Em 20 de março, o pastor Terry Jones, que encabeça uma congregação de trinta pessoas em sua igreja de Dove World Outreach Center, em Gainesville, Flórida, conduziu um simulacro de julgamento do Alcorão "por crimes contra a humanidade."
Declarando culpado o livro sagrado do Islã, Jones empapou um Alcorão em querosene e ateou fogo numa churrasqueira portátil.
Poucos notaram. Mas Hamid Karzai sim.
Em 24 de março, o presidente do Afeganistão, nosso suposto aliado na guerra contra a al-Qaida e o Taliban condenou este "crime contra a religião e toda a nação muçulmana", pediu que os Estados Unidos levem Jones à justiça e exigiu uma "resposta satisfatória para o ressentimento e raiva demais de 1,5 bilhão de muçulmanos em todo o mundo."
Portanto, o incendiário aqui não é, apenas, Jones, que perpetrou o sacrilégio, mas Karzai, que garantiu que seus compatriotas soubessem do acontecido, 20 mil quilômetros de distância e quatro dias depois.
Sexta-feira, após orações em Mazer-e-Sharif, uma turba, inflamada por imãs denunciando Jones, desceu sobre a instalação da ONU. Quando saíram, sete empregados das Nações Unidas, jaziam mortos, dois, declaramente decapitados.
O presidente Obama denunciou o "ato de extrema intolerância e fanatismo" de Jones, e acrescentou que "atacar e matar pessoas inocentes é ultrajante e uma afronta à dignidade e decência humanas."
O general David Petraeus deplorou a queima do Alcorão como "odiosa, desrespeitosa e, enormemente intolerante."
Ainda assim, no sábado, manifestantes acenando bandeiras talibans e gritando "Morte a América" e "Morte a Karzai" saíram em fúria em Kandahar e deixaram nove afegãos mortos e oitenta feridos quando tentaram marchar sobre instalações da ONU e tropas de segurança abriram fogo sobre eles.
Mais três foram mortos domingo, enquanto os tumultos continuavam em Kandahar e se espalhavam para Jalalabad. Quarenta mais sofreram ferimentos à bala.
Petraeus, então, encontrou-se com Karzai, que emitiu uma nova declaração exigindo que o "governo, o Senado e o Congresso dos Estados Unidos condenassem, claramente, a vil ação do reverendo Jones e evitassem tais incidentes no futuro."
Em resumo, nosso aliado agarrou esta oportunidade para esfregar no nariz da América o que o reverendo Jones fez, como se o governo dos Estados Unidos, cujas mais altas autoridades civis e militares condenaram Jones, fosse moralmente culpado por não impedir sua queima do Alcorão e não puní-lo por isto.
E nem isto é suficiente. Doravante, o governo americano deve policiar sua cidadania para assegurar que nenhum tal sacrilégio anti-islâmico tenha lugar, novamente.
Sem querer ser desrespeitoso, mas quem esta gente pensa que é?
Inegavelmente, foi um insulto incendiário a uma religião professada por quase um quarto do povo do mundo, Jones fazer o que fez. Mas o que esta mortífera reação à queima de um livro nos diz sobre as pessoas, por cujo direito à autodeterminação, os americanos estão lutando e morrendo no Afeganistão?
Francamente, isto confirma o que já sabíamos.
Muitos afegãos acreditam que decapitar ou apedrejar é a resposta correta a um insulto ao Islã. E não só isto. Cinco anos atrás, Abdul Rahman, um afegão converso ao Cristianismo, encarou a pena de morte por apostasia e foi obrigado a fugir de seu próprio país.
Em alguns países muçulmanos, a morte é a punição prescrita para muçulmanos que se convertem, para cristãos que buscam converter e para qualquer um que insulte o Islã, tal como o cartunista dinamarquês que caricaturou o Profeta com uma bomba de pavio no turbante.
Apedrejamento é, também, visto como punição apropriada para mulheres que cometem adultério.
No Paquistão, recentemente, o governador do Punjab e o ministro do gabinete para minorias religiosas, ambos católicos, foram assassinados. Por quê? Ambos tinham se oposto a lei sob a qual uma mulher cristã tinha sido sentenciada à morte após alguns agricultores a acusarem de blasfêmia.
O governador foi assassinado por seu próprio guarda-costas, que foi, então, aclamado por quinhentos estudiosos religiosos que instaram a todos os muçulmanos que boicotassem a cerimônia fúnebre do governador, já que ele tinha tido o que merecia.
Nos últimos dois anos, cristãos tem sido queimados vivos por muçulmanos em Gorja, Paquistão e por extremistas hindus em Orissa, Índia. Igrejas cristãs tem sido incendiadas e montes de fiés massacrados nos dias santos, no Iraque e Egito. Poucas destas atrocidades tem recebido a mesma atenção da mídia que o estúpido factóide do reverendo Jones ou os irreverentes rabiscos do cartunista dinamarquês.
Antes que a América envie seus filhos para morrerem pela liberdade de árabes e muçulmanos, talvez devêssemos ter uma idéia melhor do que este pessoal tenciona fazer com tal liberdade. Pois, por todo o mundo muçulmano, a fé que criou o nosso mundo, a Cristandade, é perseguida e, em alguns setores, aniquilada.
Para os neocons e intervencionistas liberais, o objetivo da política externa dos Estados Unidos deveria ser usar nossa riqueza e poder para fazer avançar a liberdade, até que o mundo inteiro seja uma democracia. Apenas, então, estaremos seguros.
Mas, se democracia quer dizer, governo pelo povo, não deveríamos inquirir, um pouco mais de perto, o que estes povos, bem lá no fundo, realmente querem, antes que sangremos e acabamos na bancarrota para conquistar isto para eles?
Talvez, Hosni Mubarak tivesse um ponto.
Patrick J. Buchanan - 5.04.11.
Em 20 de março, o pastor Terry Jones, que encabeça uma congregação de trinta pessoas em sua igreja de Dove World Outreach Center, em Gainesville, Flórida, conduziu um simulacro de julgamento do Alcorão "por crimes contra a humanidade."
Declarando culpado o livro sagrado do Islã, Jones empapou um Alcorão em querosene e ateou fogo numa churrasqueira portátil.
Poucos notaram. Mas Hamid Karzai sim.
Em 24 de março, o presidente do Afeganistão, nosso suposto aliado na guerra contra a al-Qaida e o Taliban condenou este "crime contra a religião e toda a nação muçulmana", pediu que os Estados Unidos levem Jones à justiça e exigiu uma "resposta satisfatória para o ressentimento e raiva demais de 1,5 bilhão de muçulmanos em todo o mundo."
Portanto, o incendiário aqui não é, apenas, Jones, que perpetrou o sacrilégio, mas Karzai, que garantiu que seus compatriotas soubessem do acontecido, 20 mil quilômetros de distância e quatro dias depois.
Sexta-feira, após orações em Mazer-e-Sharif, uma turba, inflamada por imãs denunciando Jones, desceu sobre a instalação da ONU. Quando saíram, sete empregados das Nações Unidas, jaziam mortos, dois, declaramente decapitados.
O presidente Obama denunciou o "ato de extrema intolerância e fanatismo" de Jones, e acrescentou que "atacar e matar pessoas inocentes é ultrajante e uma afronta à dignidade e decência humanas."
O general David Petraeus deplorou a queima do Alcorão como "odiosa, desrespeitosa e, enormemente intolerante."
Ainda assim, no sábado, manifestantes acenando bandeiras talibans e gritando "Morte a América" e "Morte a Karzai" saíram em fúria em Kandahar e deixaram nove afegãos mortos e oitenta feridos quando tentaram marchar sobre instalações da ONU e tropas de segurança abriram fogo sobre eles.
Mais três foram mortos domingo, enquanto os tumultos continuavam em Kandahar e se espalhavam para Jalalabad. Quarenta mais sofreram ferimentos à bala.
Petraeus, então, encontrou-se com Karzai, que emitiu uma nova declaração exigindo que o "governo, o Senado e o Congresso dos Estados Unidos condenassem, claramente, a vil ação do reverendo Jones e evitassem tais incidentes no futuro."
Em resumo, nosso aliado agarrou esta oportunidade para esfregar no nariz da América o que o reverendo Jones fez, como se o governo dos Estados Unidos, cujas mais altas autoridades civis e militares condenaram Jones, fosse moralmente culpado por não impedir sua queima do Alcorão e não puní-lo por isto.
E nem isto é suficiente. Doravante, o governo americano deve policiar sua cidadania para assegurar que nenhum tal sacrilégio anti-islâmico tenha lugar, novamente.
Sem querer ser desrespeitoso, mas quem esta gente pensa que é?
Inegavelmente, foi um insulto incendiário a uma religião professada por quase um quarto do povo do mundo, Jones fazer o que fez. Mas o que esta mortífera reação à queima de um livro nos diz sobre as pessoas, por cujo direito à autodeterminação, os americanos estão lutando e morrendo no Afeganistão?
Francamente, isto confirma o que já sabíamos.
Muitos afegãos acreditam que decapitar ou apedrejar é a resposta correta a um insulto ao Islã. E não só isto. Cinco anos atrás, Abdul Rahman, um afegão converso ao Cristianismo, encarou a pena de morte por apostasia e foi obrigado a fugir de seu próprio país.
Em alguns países muçulmanos, a morte é a punição prescrita para muçulmanos que se convertem, para cristãos que buscam converter e para qualquer um que insulte o Islã, tal como o cartunista dinamarquês que caricaturou o Profeta com uma bomba de pavio no turbante.
Apedrejamento é, também, visto como punição apropriada para mulheres que cometem adultério.
No Paquistão, recentemente, o governador do Punjab e o ministro do gabinete para minorias religiosas, ambos católicos, foram assassinados. Por quê? Ambos tinham se oposto a lei sob a qual uma mulher cristã tinha sido sentenciada à morte após alguns agricultores a acusarem de blasfêmia.
O governador foi assassinado por seu próprio guarda-costas, que foi, então, aclamado por quinhentos estudiosos religiosos que instaram a todos os muçulmanos que boicotassem a cerimônia fúnebre do governador, já que ele tinha tido o que merecia.
Nos últimos dois anos, cristãos tem sido queimados vivos por muçulmanos em Gorja, Paquistão e por extremistas hindus em Orissa, Índia. Igrejas cristãs tem sido incendiadas e montes de fiés massacrados nos dias santos, no Iraque e Egito. Poucas destas atrocidades tem recebido a mesma atenção da mídia que o estúpido factóide do reverendo Jones ou os irreverentes rabiscos do cartunista dinamarquês.
Antes que a América envie seus filhos para morrerem pela liberdade de árabes e muçulmanos, talvez devêssemos ter uma idéia melhor do que este pessoal tenciona fazer com tal liberdade. Pois, por todo o mundo muçulmano, a fé que criou o nosso mundo, a Cristandade, é perseguida e, em alguns setores, aniquilada.
Para os neocons e intervencionistas liberais, o objetivo da política externa dos Estados Unidos deveria ser usar nossa riqueza e poder para fazer avançar a liberdade, até que o mundo inteiro seja uma democracia. Apenas, então, estaremos seguros.
Mas, se democracia quer dizer, governo pelo povo, não deveríamos inquirir, um pouco mais de perto, o que estes povos, bem lá no fundo, realmente querem, antes que sangremos e acabamos na bancarrota para conquistar isto para eles?
Talvez, Hosni Mubarak tivesse um ponto.
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Re: Notícias de Afeganistão
Não tenho nada a acrescentar a este texto.Clermont escreveu:POR QUEM ESTAMOS LUTANDO?
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Os muçulmanos reclamam e consideram desrrespeitosa a queima do livro sagrado do Islamismo (até ai eu concordo), assim como é desrrespeitosa a queima de livros cristãos.
Mas nada justifica a violencia contra cristãos em qualquer parte do mundo. A atitude violenta contra cristãos é injustificavel. E extremamente barbara.
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Re: Notícias de Afeganistão
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Otan perde 8 homens no Afeganistão, no dia mais sangrento
17 de abril de 2011 • 08h31 • atualizado às 09h49 Comentários
18
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmou neste domingo a morte de outros três soldados estrangeiros, o que elevou para oito o número de militares abatidos nas últimas 24 horas no Afeganistão, o dia mais sangrento para a Aliança em 2011.
Uma bomba matou neste sábado três membros da Força Internacional de Assistência para a Segurança (Isaf) - vinculada à Otan - na conflituosa região sul do Afeganistão, explicou neste domingo à Agência Efe um porta-voz do organismo multilateral.
A fonte não quis informar sobre as circunstâncias do ataque, tampouco a nacionalidade das vítimas, uma prerrogativa que cabe a cada país em questão. Este incidente se soma a um atentado suicida ocorrido também no sábado em uma base militar da província oriental de Laghman, que causou a morte de nove pessoas, entre elas cinco soldados estrangeiros, totalizando em oito o número total de baixas da Isaf nas últimas 24 horas.
Os ataques, cometidos com a frequente estratégia de ação de terrorista suicida e uma bomba no caminho de um veículo, são o último sinal das constantes investidas dos rebeldes contra a Aliança, em uma guerra que já dura quase uma década.
Os incidentes são também a lembrança de que a situação no terreno continua sem oferecer uma clara melhora: este sábado foi o dia mais sangrento para a Isaf ao longo de 2011, segundo o site icasualties.org.
Antes, a província oriental de Kunar tornou-se palco de uma série de incidentes violentos em diversos lugares no final de março, quando seis militares estrangeiros morreram em um mesmo dia, mas nunca oito como este sábado.
A Otan, que tem cerca de 150 mil soldados mobilizados no Afeganistão, começará a transferir gradualmente a responsabilidade da segurança ao Exército e Polícia do governo local a partir de julho, começando com algumas províncias e cidades habitualmente tranquilas.
O processo está previsto para terminar em 2014, segundo a estratégia fixada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, no entanto, observa que a resolução do conflito parece distante, mesmo com o envio de reforços e o lançamento de grandes operações nos principais redutos talibãs do sul.
O ano de 2010 foi certamente o mais sangrento tanto para a Otan (711 mortos) como para a população civil afegã - 2.777 mortos - desde a invasão dos EUA ao Afeganistão e a queda do regime talibã, em 2001.
Em declarações à Agência Efe, o analista e ex-vice-ministro do Interior afegão, Abdul Hadi Khalid, observou que os combates com operações da Otan e dos talibãs sempre aumentam durante a primavera local (outono na maior parte do Brasil).
"A maioria das baixas das forças de segurança se deve a atentados suicidas e bombas no caminho de veículos, pois os inimigos do Afeganistão não têm capacidade para combater (diretamente)", disse Khalid, que lamentou que as autoridades afegãs não possuam "boas informações de Inteligência" para impedir essas ações.
Já o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid afirmou que, com a chegada da primavera local, o movimento insurgente está redobrando esforços em sua luta. "Nossas operações contra as forças afegãs e da Otan aumentaram em comparação com o ano anterior. Nossos combatentes estão tentando conseguir melhores equipamentos para expulsar as tropas internacionais do território afegão", disse.
Por sua vez, um porta-voz da Isaf, Tim James, declarou à Efe que não acredita que os fundamentalistas afegãos estejam em um momento com mais ações. Ele ressaltou que a "capacidade para a ofensiva" dos talibãs está "seriamente afetada" após as operações da Otan realizadas contra rebeldes nos últimos meses.
"Houve alguns pequenos episódios de violência nos últimos dias, mas não significa que tenham aumentado os ataques. Nossas informações de Inteligência sugerem que a estação de combate, se é que há uma, ainda está por começar", enfatizou o porta-voz.
Otan perde 8 homens no Afeganistão, no dia mais sangrento
17 de abril de 2011 • 08h31 • atualizado às 09h49 Comentários
18
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmou neste domingo a morte de outros três soldados estrangeiros, o que elevou para oito o número de militares abatidos nas últimas 24 horas no Afeganistão, o dia mais sangrento para a Aliança em 2011.
Uma bomba matou neste sábado três membros da Força Internacional de Assistência para a Segurança (Isaf) - vinculada à Otan - na conflituosa região sul do Afeganistão, explicou neste domingo à Agência Efe um porta-voz do organismo multilateral.
A fonte não quis informar sobre as circunstâncias do ataque, tampouco a nacionalidade das vítimas, uma prerrogativa que cabe a cada país em questão. Este incidente se soma a um atentado suicida ocorrido também no sábado em uma base militar da província oriental de Laghman, que causou a morte de nove pessoas, entre elas cinco soldados estrangeiros, totalizando em oito o número total de baixas da Isaf nas últimas 24 horas.
Os ataques, cometidos com a frequente estratégia de ação de terrorista suicida e uma bomba no caminho de um veículo, são o último sinal das constantes investidas dos rebeldes contra a Aliança, em uma guerra que já dura quase uma década.
Os incidentes são também a lembrança de que a situação no terreno continua sem oferecer uma clara melhora: este sábado foi o dia mais sangrento para a Isaf ao longo de 2011, segundo o site icasualties.org.
Antes, a província oriental de Kunar tornou-se palco de uma série de incidentes violentos em diversos lugares no final de março, quando seis militares estrangeiros morreram em um mesmo dia, mas nunca oito como este sábado.
A Otan, que tem cerca de 150 mil soldados mobilizados no Afeganistão, começará a transferir gradualmente a responsabilidade da segurança ao Exército e Polícia do governo local a partir de julho, começando com algumas províncias e cidades habitualmente tranquilas.
O processo está previsto para terminar em 2014, segundo a estratégia fixada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, no entanto, observa que a resolução do conflito parece distante, mesmo com o envio de reforços e o lançamento de grandes operações nos principais redutos talibãs do sul.
O ano de 2010 foi certamente o mais sangrento tanto para a Otan (711 mortos) como para a população civil afegã - 2.777 mortos - desde a invasão dos EUA ao Afeganistão e a queda do regime talibã, em 2001.
Em declarações à Agência Efe, o analista e ex-vice-ministro do Interior afegão, Abdul Hadi Khalid, observou que os combates com operações da Otan e dos talibãs sempre aumentam durante a primavera local (outono na maior parte do Brasil).
"A maioria das baixas das forças de segurança se deve a atentados suicidas e bombas no caminho de veículos, pois os inimigos do Afeganistão não têm capacidade para combater (diretamente)", disse Khalid, que lamentou que as autoridades afegãs não possuam "boas informações de Inteligência" para impedir essas ações.
Já o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid afirmou que, com a chegada da primavera local, o movimento insurgente está redobrando esforços em sua luta. "Nossas operações contra as forças afegãs e da Otan aumentaram em comparação com o ano anterior. Nossos combatentes estão tentando conseguir melhores equipamentos para expulsar as tropas internacionais do território afegão", disse.
Por sua vez, um porta-voz da Isaf, Tim James, declarou à Efe que não acredita que os fundamentalistas afegãos estejam em um momento com mais ações. Ele ressaltou que a "capacidade para a ofensiva" dos talibãs está "seriamente afetada" após as operações da Otan realizadas contra rebeldes nos últimos meses.
"Houve alguns pequenos episódios de violência nos últimos dias, mas não significa que tenham aumentado os ataques. Nossas informações de Inteligência sugerem que a estação de combate, se é que há uma, ainda está por começar", enfatizou o porta-voz.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Notícias de Afeganistão
Existem evidências reconfortantes no Afeganistão.FOXTROT escreveu:terra.com.br
Otan perde 8 homens no Afeganistão, no dia mais sangrento
17 de abril de 2011 • 08h31 • atualizado às 09h49 Comentários
18
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) confirmou neste domingo a morte de outros três soldados estrangeiros, o que elevou para oito o número de militares abatidos nas últimas 24 horas no Afeganistão, o dia mais sangrento para a Aliança em 2011.
Uma bomba matou neste sábado três membros da Força Internacional de Assistência para a Segurança (Isaf) - vinculada à Otan - na conflituosa região sul do Afeganistão, explicou neste domingo à Agência Efe um porta-voz do organismo multilateral.
A fonte não quis informar sobre as circunstâncias do ataque, tampouco a nacionalidade das vítimas, uma prerrogativa que cabe a cada país em questão. Este incidente se soma a um atentado suicida ocorrido também no sábado em uma base militar da província oriental de Laghman, que causou a morte de nove pessoas, entre elas cinco soldados estrangeiros, totalizando em oito o número total de baixas da Isaf nas últimas 24 horas.
Os ataques, cometidos com a frequente estratégia de ação de terrorista suicida e uma bomba no caminho de um veículo, são o último sinal das constantes investidas dos rebeldes contra a Aliança, em uma guerra que já dura quase uma década.
Os incidentes são também a lembrança de que a situação no terreno continua sem oferecer uma clara melhora: este sábado foi o dia mais sangrento para a Isaf ao longo de 2011, segundo o site icasualties.org.
Antes, a província oriental de Kunar tornou-se palco de uma série de incidentes violentos em diversos lugares no final de março, quando seis militares estrangeiros morreram em um mesmo dia, mas nunca oito como este sábado.
A Otan, que tem cerca de 150 mil soldados mobilizados no Afeganistão, começará a transferir gradualmente a responsabilidade da segurança ao Exército e Polícia do governo local a partir de julho, começando com algumas províncias e cidades habitualmente tranquilas.
O processo está previsto para terminar em 2014, segundo a estratégia fixada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, no entanto, observa que a resolução do conflito parece distante, mesmo com o envio de reforços e o lançamento de grandes operações nos principais redutos talibãs do sul.
O ano de 2010 foi certamente o mais sangrento tanto para a Otan (711 mortos) como para a população civil afegã - 2.777 mortos - desde a invasão dos EUA ao Afeganistão e a queda do regime talibã, em 2001.
Em declarações à Agência Efe, o analista e ex-vice-ministro do Interior afegão, Abdul Hadi Khalid, observou que os combates com operações da Otan e dos talibãs sempre aumentam durante a primavera local (outono na maior parte do Brasil).
"A maioria das baixas das forças de segurança se deve a atentados suicidas e bombas no caminho de veículos, pois os inimigos do Afeganistão não têm capacidade para combater (diretamente)", disse Khalid, que lamentou que as autoridades afegãs não possuam "boas informações de Inteligência" para impedir essas ações.
Já o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid afirmou que, com a chegada da primavera local, o movimento insurgente está redobrando esforços em sua luta. "Nossas operações contra as forças afegãs e da Otan aumentaram em comparação com o ano anterior. Nossos combatentes estão tentando conseguir melhores equipamentos para expulsar as tropas internacionais do território afegão", disse.
Por sua vez, um porta-voz da Isaf, Tim James, declarou à Efe que não acredita que os fundamentalistas afegãos estejam em um momento com mais ações. Ele ressaltou que a "capacidade para a ofensiva" dos talibãs está "seriamente afetada" após as operações da Otan realizadas contra rebeldes nos últimos meses.
"Houve alguns pequenos episódios de violência nos últimos dias, mas não significa que tenham aumentado os ataques. Nossas informações de Inteligência sugerem que a estação de combate, se é que há uma, ainda está por começar", enfatizou o porta-voz.


Re: Notícias de Afeganistão
18/04/2011 - 10h38
Ataque em Cabul mata soldados; talibãs afirmam que ministro francês era alvo
CABUL, 18 Abr 2011 (AFP) -Um atentado nesta segunda-feira contra o ministério afegão da Defesa em Cabul matou dois soldados e, segundo os talibãs, o alvo era o ministro francês da Defesa, Gerard Longuet, que, no entanto, não estava no edifício.
Um porta-voz talibã, Zabihulah Mujahid, declarou à AFP por telefone que o motivo do ataque é a "invasão do Afeganistão pelo Exército francês".
Longuet está no Afeganistão, mas não estava no prédio do ministério do ministério.
Para o ministério da Defesa da França, nada permite indicar que Longuet era o alvo do atentado.
Longuet, que chegou a Cabul no domingo, deveria se reunir com várias autoridades afegãs nesta segunda-feira, entre elas o ministro da Defesa, Abdul Rahim Wardak.
O porta-voz do ministério da Defesa afegão, Mohamad Zahir Azimi, informou à AFP que uma pessoa com um uniforme do Exército afegão atirou contra os colegas e matou dois soldados, além de ter ferido outros sete oficiais, antes de ser morta.
De acordo com Azimi, o autor do atentado também estava com um cinturão de explosivas.
Segundo o governo da França, Longuet estava na base americana de Bagram, a 50 quilômetros da capital, onde um destacamento francês permanece mobilizado.
"Não havia reuniões previstas no ministério da Defesa afegão quando aconteceu o atentado", destaca um comunicado do ministério francês.
A agenda de Longuet no Afeganistão não foi divulgada.
Wardak escapou ileso do atentado, segundo fontes que pediram anonimato.
Os talibãs, derrubados do poder após a invasão do Afeganistão por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no fim de 2001, intensificaram as ações nos últimos dias contra as forças que apóiam o frágil governo de Cabul.
No sábado, nove soldados, quatro afegãos e cinco da Otan, morreram em um atentado suicida reivindicado pelos talibãs no quartel-general do Exército do Afeganistão para o leste do país.
Na sexta-feira, o chefe de polícia da província de Kandahar e dois seguranças morreram em um ataque no quartel-general da polícia na cidade de mesmo nome.
A Otan pretende transferir para as forças afegãs entre julho e o fim de 2014 a responsabilidade de manter a ordem e a segurança no Afeganistão. Atualmente, 132.000 soldados da Aliança Atlântica apóiam o governo Cabul contra a insurreição dos talibãs.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -alvo.jhtm
Ataque em Cabul mata soldados; talibãs afirmam que ministro francês era alvo
CABUL, 18 Abr 2011 (AFP) -Um atentado nesta segunda-feira contra o ministério afegão da Defesa em Cabul matou dois soldados e, segundo os talibãs, o alvo era o ministro francês da Defesa, Gerard Longuet, que, no entanto, não estava no edifício.
Um porta-voz talibã, Zabihulah Mujahid, declarou à AFP por telefone que o motivo do ataque é a "invasão do Afeganistão pelo Exército francês".
Longuet está no Afeganistão, mas não estava no prédio do ministério do ministério.
Para o ministério da Defesa da França, nada permite indicar que Longuet era o alvo do atentado.
Longuet, que chegou a Cabul no domingo, deveria se reunir com várias autoridades afegãs nesta segunda-feira, entre elas o ministro da Defesa, Abdul Rahim Wardak.
O porta-voz do ministério da Defesa afegão, Mohamad Zahir Azimi, informou à AFP que uma pessoa com um uniforme do Exército afegão atirou contra os colegas e matou dois soldados, além de ter ferido outros sete oficiais, antes de ser morta.
De acordo com Azimi, o autor do atentado também estava com um cinturão de explosivas.
Segundo o governo da França, Longuet estava na base americana de Bagram, a 50 quilômetros da capital, onde um destacamento francês permanece mobilizado.
"Não havia reuniões previstas no ministério da Defesa afegão quando aconteceu o atentado", destaca um comunicado do ministério francês.
A agenda de Longuet no Afeganistão não foi divulgada.
Wardak escapou ileso do atentado, segundo fontes que pediram anonimato.
Os talibãs, derrubados do poder após a invasão do Afeganistão por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos no fim de 2001, intensificaram as ações nos últimos dias contra as forças que apóiam o frágil governo de Cabul.
No sábado, nove soldados, quatro afegãos e cinco da Otan, morreram em um atentado suicida reivindicado pelos talibãs no quartel-general do Exército do Afeganistão para o leste do país.
Na sexta-feira, o chefe de polícia da província de Kandahar e dois seguranças morreram em um ataque no quartel-general da polícia na cidade de mesmo nome.
A Otan pretende transferir para as forças afegãs entre julho e o fim de 2014 a responsabilidade de manter a ordem e a segurança no Afeganistão. Atualmente, 132.000 soldados da Aliança Atlântica apóiam o governo Cabul contra a insurreição dos talibãs.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Helicóptero da Isaf cai no leste do Afeganistão
23 de abril de 2011 • 06h46 • atualizado
Um helicóptero da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) caiu neste sábado no leste do Afeganistão, informou a organização militar em comunicado.
O aparelho sofreu uma aterrissagem forçada no distrito de Alah Say, da província oriental de Kapisa, afirmou a Isaf, que acrescentou que suas tropas recuperaram dois membros da tripulação, sem chegar a precisar suas nacionalidades.
Um porta-voz da organização consultado pela Agência Efe, o major Michael Johnson, descartou que houvesse morots, mas não quis especificar se houve feridos.
A política de comunicação da Isaf é não informar sobre soldados feridos, e esperar para que sejam as autoridades nacionais que confirmem as mortes dos soldados que falecem no Afeganistão.
Segundo Johnson, o fato, do que se desconhece ainda a causa, já está sob investigação.
Um porta-voz talibã, Zabihullah Mujahid, disse à agência afegã "AIP" que o helicóptero foi derrubado por suas milícias com uma arma pesada na região de Sadeqan, e que "todos" os passageiros e tripulantes do aparelho morreram.
Os talibãs costumam exagerar as baixas que causam nas fileiras afegãs e internacionais no Afeganistão, onde há desdobrados cerca de 150 mil soldados estrangeiros.
Helicóptero da Isaf cai no leste do Afeganistão
23 de abril de 2011 • 06h46 • atualizado
Um helicóptero da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) caiu neste sábado no leste do Afeganistão, informou a organização militar em comunicado.
O aparelho sofreu uma aterrissagem forçada no distrito de Alah Say, da província oriental de Kapisa, afirmou a Isaf, que acrescentou que suas tropas recuperaram dois membros da tripulação, sem chegar a precisar suas nacionalidades.
Um porta-voz da organização consultado pela Agência Efe, o major Michael Johnson, descartou que houvesse morots, mas não quis especificar se houve feridos.
A política de comunicação da Isaf é não informar sobre soldados feridos, e esperar para que sejam as autoridades nacionais que confirmem as mortes dos soldados que falecem no Afeganistão.
Segundo Johnson, o fato, do que se desconhece ainda a causa, já está sob investigação.
Um porta-voz talibã, Zabihullah Mujahid, disse à agência afegã "AIP" que o helicóptero foi derrubado por suas milícias com uma arma pesada na região de Sadeqan, e que "todos" os passageiros e tripulantes do aparelho morreram.
Os talibãs costumam exagerar as baixas que causam nas fileiras afegãs e internacionais no Afeganistão, onde há desdobrados cerca de 150 mil soldados estrangeiros.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
Publicação: 25-04-2011 10:02 | Última actualização: 25-04-2011 10:03
Cerca de 500 talibãs evadem-se de prisão de Kandahar
Cerca de 500 prisioneiros, na maioria rebeldes talibã, evadiram-se durante a noite de domingo da prisão de Kandahar, no Afeganistão, usando um túnel de mais de 300 metros escavado durante cinco meses, foi hoje anunciado.
"Foi escavado um túnel de várias centenas de metros (...) e 476 'prisioneiros políticos' escaparam", disse hoje o diretor da prisão, general Ghulam Dastageer Mayar.
Por seu lado, o governador provincial de Kandahar, Tooryalai Wesa, adiantou, em comunicado, que se evadiram 474 'prisioneiros políticos' e um criminoso.
As autoridades afegãs designam como "prisioneiros políticos" os presumíveis militantes talibã detidos sem que tenham participado em combates ou ataques.
As autoridades afegãs não avançaram pormenores sobre a identidade dos evadidos, garantindo que alguns já foram recapturados.
A fuga foi reclamada pelos próprios talibãs, que afirmam ter retirado da cadeia 541 prisioneiros, entre os quais 106 comandantes.
Os rebeldes referem ainda, em comunicado, ter demorado cinco meses a escavar um túnel com 320 metros, que desembocou diretamente na ala dos "prisioneiros políticos" da prisão.
"O túnel chegou ao fim na última noite. Os mujaidines prisioneiros foram conduzidos para o exterior por esta via por três detidos previamente informados", acrescenta o comunicado.
A operação terminou às 3h30 de segunda-feira (23h00 TMG de domingo) com os prisioneiros evadidos a serem recolhidos por automóveis, referem os rebeldes, acrescentando que tinha sido colocado um "comando-suicida" nas proximidades da prisão, mas que não foi necessário accioná-lo.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... ndahar.htm
Cerca de 500 talibãs evadem-se de prisão de Kandahar
Cerca de 500 prisioneiros, na maioria rebeldes talibã, evadiram-se durante a noite de domingo da prisão de Kandahar, no Afeganistão, usando um túnel de mais de 300 metros escavado durante cinco meses, foi hoje anunciado.
"Foi escavado um túnel de várias centenas de metros (...) e 476 'prisioneiros políticos' escaparam", disse hoje o diretor da prisão, general Ghulam Dastageer Mayar.
Por seu lado, o governador provincial de Kandahar, Tooryalai Wesa, adiantou, em comunicado, que se evadiram 474 'prisioneiros políticos' e um criminoso.
As autoridades afegãs designam como "prisioneiros políticos" os presumíveis militantes talibã detidos sem que tenham participado em combates ou ataques.
As autoridades afegãs não avançaram pormenores sobre a identidade dos evadidos, garantindo que alguns já foram recapturados.
A fuga foi reclamada pelos próprios talibãs, que afirmam ter retirado da cadeia 541 prisioneiros, entre os quais 106 comandantes.
Os rebeldes referem ainda, em comunicado, ter demorado cinco meses a escavar um túnel com 320 metros, que desembocou diretamente na ala dos "prisioneiros políticos" da prisão.
"O túnel chegou ao fim na última noite. Os mujaidines prisioneiros foram conduzidos para o exterior por esta via por três detidos previamente informados", acrescenta o comunicado.
A operação terminou às 3h30 de segunda-feira (23h00 TMG de domingo) com os prisioneiros evadidos a serem recolhidos por automóveis, referem os rebeldes, acrescentando que tinha sido colocado um "comando-suicida" nas proximidades da prisão, mas que não foi necessário accioná-lo.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... ndahar.htm
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Re: Notícias de Afeganistão
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Fuga de prisão afegã tem indícios de cumplicidade interna
26 de abril de 2011 • 10h09 • atualizado às 10h26
A fuga de 500 detentos, entre eles inúmeros talibãs, através de um túnel da prisão de Kandahar, no sul afegão, não poderia acontecer sem uma cooperação e uma ajuda interna, anunciou nesta terça-feira a presidência afegã.
"A fuga de todos os prisioneiros por um túnel indica que houve uma cooperação e uma ajuda interna na prisão", indicou o gabinete do presidente afegão Hamid Karzai, em um comunicado.
A presidência disse fundamentar-se nas conclusões do ministro da Justiça apresentadas ao presidente Karzai.
Quase 500 detentos, em sua maioria talibãs, fugiram na madrugada da segunda-feira da penitenciária de Kandahar por um túnel de 300 metros de comprimento que os insurgentes cavaram durante cinco meses.
A fuga representa um novo golpe contra o governo do presidente Hamid Karzai e as forças da Otan, que nos últimos dois anos intensificaram as operações militares nesta região do sul afegão, reduto dos talibãs e área vital para estabilizar o país.
O porta-voz de Karzai, Waheed Omar, classificou a fuga de "desastre" e algo que "não deveria ter acontecido".
O governador da província de Kandahar, Tooryalai Wesa, confirmou em um comunicado que 488 detentos escaparam, todos "prisioneiros políticos", com exceção de 13 criminosos comuns, pelo túnel, cavado durante vários meses.
As autoridades designam como "presos políticos" os supostos talibãs que não foram detidos no campo de batalha.
Um porta-voz talibã, Yusuf Ahmadi, reivindicou a fuga e afirmou que os presos cavaram um túnel de 360 metros e direção ao sul.
Em um comunicado, os insurgentes afirmam que demoraram cinco meses para cavar o túnel, que chegou à área onde estavam os "presos políticos" da penitenciária.
Fuga de prisão afegã tem indícios de cumplicidade interna
26 de abril de 2011 • 10h09 • atualizado às 10h26
A fuga de 500 detentos, entre eles inúmeros talibãs, através de um túnel da prisão de Kandahar, no sul afegão, não poderia acontecer sem uma cooperação e uma ajuda interna, anunciou nesta terça-feira a presidência afegã.
"A fuga de todos os prisioneiros por um túnel indica que houve uma cooperação e uma ajuda interna na prisão", indicou o gabinete do presidente afegão Hamid Karzai, em um comunicado.
A presidência disse fundamentar-se nas conclusões do ministro da Justiça apresentadas ao presidente Karzai.
Quase 500 detentos, em sua maioria talibãs, fugiram na madrugada da segunda-feira da penitenciária de Kandahar por um túnel de 300 metros de comprimento que os insurgentes cavaram durante cinco meses.
A fuga representa um novo golpe contra o governo do presidente Hamid Karzai e as forças da Otan, que nos últimos dois anos intensificaram as operações militares nesta região do sul afegão, reduto dos talibãs e área vital para estabilizar o país.
O porta-voz de Karzai, Waheed Omar, classificou a fuga de "desastre" e algo que "não deveria ter acontecido".
O governador da província de Kandahar, Tooryalai Wesa, confirmou em um comunicado que 488 detentos escaparam, todos "prisioneiros políticos", com exceção de 13 criminosos comuns, pelo túnel, cavado durante vários meses.
As autoridades designam como "presos políticos" os supostos talibãs que não foram detidos no campo de batalha.
Um porta-voz talibã, Yusuf Ahmadi, reivindicou a fuga e afirmou que os presos cavaram um túnel de 360 metros e direção ao sul.
Em um comunicado, os insurgentes afirmam que demoraram cinco meses para cavar o túnel, que chegou à área onde estavam os "presos políticos" da penitenciária.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Oito militares da Otan morrem em tiroteio em aeroporto afegão
27 de abril de 2011 • 06h50 • atualizado às 09h34
Oito militares da Otan e um oficial contratado morreram nesta quarta-feira em um tiroteio no aeroporto militar de Cabul, informa um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
"Oito militares da Isaf morreram em um tiroteio com armas leves no aeroporto de Cabul, que abriga o Centro de Formação Aérea da Otan, afirma o texto da coalizão, que não informa a nacionalidade das vítimas.
Um primeiro balanço registrava as mortes de seis soldados no aeroporto militar de Cabul.
O ministério afegão da Defesa já havia informado, sem revelar um número preciso, que um tiroteio após uma discussão entre um militar afegão e soldados estrangeiros havia provocado vítimas.
Os talibãs afirmaram que o incidente foi um ataque suicida executado por um de seus militantes, que trabalhava na base aérea.
Oito militares da Otan morrem em tiroteio em aeroporto afegão
27 de abril de 2011 • 06h50 • atualizado às 09h34
Oito militares da Otan e um oficial contratado morreram nesta quarta-feira em um tiroteio no aeroporto militar de Cabul, informa um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf).
"Oito militares da Isaf morreram em um tiroteio com armas leves no aeroporto de Cabul, que abriga o Centro de Formação Aérea da Otan, afirma o texto da coalizão, que não informa a nacionalidade das vítimas.
Um primeiro balanço registrava as mortes de seis soldados no aeroporto militar de Cabul.
O ministério afegão da Defesa já havia informado, sem revelar um número preciso, que um tiroteio após uma discussão entre um militar afegão e soldados estrangeiros havia provocado vítimas.
Os talibãs afirmaram que o incidente foi um ataque suicida executado por um de seus militantes, que trabalhava na base aérea.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.