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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2161 Mensagem por Aim For The Top » Seg Nov 09, 2020 7:01 am

Lendo um artigo sobre a configuração da nova type 26 do Canadá, mostra algo bem interessante sobre a escolha dos mísseis, ele terá tanto o ESSM como o Sea Septor, porém o Sea Septor será tratado como um CIWS, então imagino que a Tamandaré não terá um CIWS na sua configuração final.

https://www.navalnews.com/naval-news/20 ... 59t-wvSrws




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2162 Mensagem por Aim For The Top » Seg Nov 09, 2020 7:28 am

Talves em uma versão futura a Tamandaré possa ter os Sea septor instalados no meio do navio,já que ele não ocupa muito espaço como nas fragatas (armadas como destroyers) Canadense, deixando os Vls da frente para outros míssies, talves uma versão naval do mtc... :twisted: :twisted:




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2163 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 09, 2020 11:24 am

Aim For The Top escreveu: Seg Nov 09, 2020 7:01 am Lendo um artigo sobre a configuração da nova type 26 do Canadá, mostra algo bem interessante sobre a escolha dos mísseis, ele terá tanto o ESSM como o Sea Septor, porém o Sea Septor será tratado como um CIWS, então imagino que a Tamandaré não terá um CIWS na sua configuração final.
https://www.navalnews.com/naval-news/20 ... 59t-wvSrws
A princípio, o CIWS das Tamandaré será o Bofors 40 Mk 4. Isto se outra decisão em contrário não for tomada. Os sistema e armas ainda estão sendo analisados em termos de ofertas. Mesmo o SeaCeptor ainda não está definido. Oficialmente, claro.

abs




Editado pela última vez por FCarvalho em Seg Nov 09, 2020 11:32 am, em um total de 1 vez.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2164 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 09, 2020 11:31 am

Aim For The Top escreveu: Seg Nov 09, 2020 7:28 am Talves em uma versão futura a Tamandaré possa ter os Sea septor instalados no meio do navio,já que ele não ocupa muito espaço como nas fragatas (armadas como destroyers) Canadense, deixando os Vls da frente para outros míssies, talves uma versão naval do mtc... :twisted: :twisted:
A MB tem em mente navios maiores que as Tamandaré. Não se sabe se um 5o e 6o navios que eventualmente seriam negociados neste mesmo lote inicial poderiam ser maiores, ou iguais ao projeto original.

Lembro que as Meko 100 apesar de serem navios modulares não foram projetadas para se disfarçar por fragatas. O projeto atual já foi muito modificado a fim de caber nos requisitos da marinha. Ou passa para a Meko 200, que tem mais condições para ser aumentada, ou vai-se para um novo projeto, como a já comentada Meko 400.

Suponho que a MB aproveite o máximo possível essa compra de 4 navios para tentar alcançar o maior quantidade possível, já que a esquadra praticamente está em estado falimentar. Precisamos de navios urgentemente. Se forem 4, 5 ou 6 fragatas de 3.455 ton já é um ótimo início. Depois disso a gente pensa nas nossas opções.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2165 Mensagem por gabriel219 » Seg Nov 09, 2020 11:47 am

Usar Sea Ceptor, que já é um míssil caro pra caramba, como CIWS...

Eu já acho ele limitado pelo alcance, com opções bem mais baratas por ai, como Tamir, TOR, RIM-116 e entre outros. Míssil de médio alcance não tem mais validade no cenário atual, é míssil anti-PGM (barato e curto alcance, altamente manobrável) e anti-vetor (mais caro, guiagem dual autônoma e longo alcance).




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2166 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 09, 2020 12:35 pm

Eu para ser sincero investiria na opção mais cara e de longo prazo, o Umkhonto.
Dele para para toda uma família de mísseis AAe para a MB, e quiçá demais forças é um passo largo, mas seguro e favorável a nossa política de defesa e à BID.
Tem suas limitações e percalços, mas se viemos até aqui com o A-Darter, e ele parece ser muito promissor, porque não continuar com a parceria e dar sequência a algo que já deu certo?
A Denel Dinamics está trabalhando na versão com 60 kms de alcance, e com várias cabeças de busca.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2167 Mensagem por Glauber Prestes » Seg Nov 09, 2020 1:39 pm

FCarvalho escreveu: Seg Nov 09, 2020 11:31 am
Aim For The Top escreveu: Seg Nov 09, 2020 7:28 am Talves em uma versão futura a Tamandaré possa ter os Sea septor instalados no meio do navio,já que ele não ocupa muito espaço como nas fragatas (armadas como destroyers) Canadense, deixando os Vls da frente para outros míssies, talves uma versão naval do mtc... :twisted: :twisted:
A MB tem em mente navios maiores que as Tamandaré. Não se sabe se um 5o e 6o navios que eventualmente seriam negociados neste mesmo lote inicial poderiam ser maiores, ou iguais ao projeto original.

Lembro que as Meko 100 apesar de serem navios modulares não foram projetadas para se disfarçar por fragatas. O projeto atual já foi muito modificado a fim de caber nos requisitos da marinha. Ou passa para a Meko 200, que tem mais condições para ser aumentada, ou vai-se para um novo projeto, como a já comentada Meko 400.

Suponho que a MB aproveite o máximo possível essa compra de 4 navios para tentar alcançar o maior quantidade possível, já que a esquadra praticamente está em estado falimentar. Precisamos de navios urgentemente. Se forem 4, 5 ou 6 fragatas de 3.455 ton já é um ótimo início. Depois disso a gente pensa nas nossas opções.

abs
Acho que eu já falei, mas na minha opinião, a MB deveria pensar em algo maior quando a 8ª Tamandaré estiver garantida. Só aí encomenda 4 Fragatas/Destroieres na faixa de 5.000t. Com isso já seria possível articular a segunda frota com meios principais o suficiente.
E mais 4 Scorpenes, claro.

Com relação às Tamandaré, se eu decidisse alguma coisa lá dentro tentaria mudar o SAM para algo como um jogo de CAMM/CAMM-ER.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2168 Mensagem por gabriel219 » Seg Nov 09, 2020 2:38 pm

Quero saber qual a necessidade de se ter, em pleno século XXI, com a ploriferação de armas Stanoff até pra Helis, um míssil caro com 60 km de alcance...




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2169 Mensagem por Glauber Prestes » Seg Nov 09, 2020 9:47 pm

gabriel219 escreveu: Seg Nov 09, 2020 2:38 pm Quero saber qual a necessidade de se ter, em pleno século XXI, com a ploriferação de armas Stanoff até pra Helis, um míssil caro com 60 km de alcance...
Qual o valor de implantação do SeaCeptor?




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2170 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 09, 2020 10:36 pm

Glauber Prestes escreveu: Seg Nov 09, 2020 1:39 pm Acho que eu já falei, mas na minha opinião, a MB deveria pensar em algo maior quando a 8ª Tamandaré estiver garantida. Só aí encomenda 4 Fragatas/Destroieres na faixa de 5.000t. Com isso já seria possível articular a segunda frota com meios principais o suficiente.
E mais 4 Scorpenes, claro.
Com relação às Tamandaré, se eu decidisse alguma coisa lá dentro tentaria mudar o SAM para algo como um jogo de CAMM/CAMM-ER.
Pelo que acompanho as falas dos almirantes neste tempo todo do projeto das Tamandaré, a priori a ideia é obter, no menor prazo possível, pelo menos um segundo lote destes navios pelos motivos que elenquei acima. O que não descarta a inclusão de 1 ou 2 navios ao lote atual, que também é algo que estaria sendo tratado junto aos alemães. Mas não existem mais detalhes sobre esse assunto.
Isto feito, existe a ideia de partir para um navio maior após o segundo lote. A questão é que este lote só será possível de obter lá para o final da próxima década, entre 2026 e 2027 antes da entrega do último navio a fim de evitar-se gargalos no processo produtivo do estaleiro. Ou seja, pelo atual cronograma, sendo encomendados mais 4 a 6 navios, eles seriam entregues, em teoria, entre 2029 até 2034.
E como segundo diz-se o almirantado prega que para manter a esquadra em mínimas condições são necessários 18 navios, pode-se imaginar que eles irão buscar obter este número a fim de recompor a única esquadra que temos. Não é possível falar em segunda esquadra com um número pequeno de navios como este.
Há ainda uma hipótese de que o segundo lote seja já de um navio maior, que seria o desejo do almirantado. Mas fato é que obter navios maiores pode ser um passo muito maior do que a perna orçamentária que temos. Não é impossível, mas também não é crível.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2171 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 09, 2020 10:42 pm

gabriel219 escreveu: Seg Nov 09, 2020 2:38 pm Quero saber qual a necessidade de se ter, em pleno século XXI, com a ploriferação de armas Stanoff até pra Helis, um míssil caro com 60 km de alcance...
Os mesmos motivos que nos levaram a cooperar com os sul-africanos para projetar, produzir e utilizar o A-Darter aqui no Brasil.
Apesar do nome esquisito, ele é nosso.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2172 Mensagem por gabriel219 » Seg Nov 09, 2020 10:47 pm

Glauber Prestes escreveu: Seg Nov 09, 2020 9:47 pm
gabriel219 escreveu: Seg Nov 09, 2020 2:38 pm Quero saber qual a necessidade de se ter, em pleno século XXI, com a ploriferação de armas Stanoff até pra Helis, um míssil caro com 60 km de alcance...
Qual o valor de implantação do SeaCeptor?
Dizem as más línguas que o SeaCeptor custaria de US$ 600 a 1 milhão por míssil. Não duvido que seja, principalmente pelo seu avançado radar ativo e ser da MBDA, que ama superfaturar seus produtos.

Em comparação, o Tamir, com uma eficiência alta e guiagem po IR, custaria US$ 50-90 mil. Deve ser o caminho do 9M338 ou 57E6.

O SeaCeptor é um míssil avançado demais pra finalidade que tem. Se ao menos ele viesse com o Booster do Aster 30, aumentando seu alcance pros 150-200 km, faria sentido.

Eu sinceramente gostaria de ver mix de Millenium CIWS + Tamir + Barak ER na MB.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2173 Mensagem por gabriel219 » Seg Nov 09, 2020 10:51 pm

FCarvalho escreveu: Seg Nov 09, 2020 10:42 pm
gabriel219 escreveu: Seg Nov 09, 2020 2:38 pm Quero saber qual a necessidade de se ter, em pleno século XXI, com a ploriferação de armas Stanoff até pra Helis, um míssil caro com 60 km de alcance...
Os mesmos motivos que nos levaram a cooperar com os sul-africanos para projetar, produzir e utilizar o A-Darter aqui no Brasil.
Apesar do nome esquisito, ele é nosso.

abs
Não entendi o que sua resposta tem a ver com minha colocação.

O que quis dizer é que míssil com 60-70 km de alcance vai servir de forma igual a um míssil de 15-20 km de alcance, ou seja, vai atacar munições. Hoje é comum ver mísseis com mais de 80 km de alcance para helicópteros, em condições stand-off.

Em miúdos: não faz sentido pagar mais caro por um míssil com alcance maior, se um de menor alcance, custando, ás vezes, 10-20 vezes menos pode fazer o mesmo trabalho.

Fora disso, só 150 km pra cima pra enfrentar vetores, junto com aviação.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2174 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 09, 2020 11:51 pm

O Umkhonto é uma família de mísseis. A versão básica salvo engano tem 15 a 20 kms de alcance. Os alcances maiores são uma proposta de Denel para eles, assim como os diversos tipos de guiagem. Podemos obter a parti dele o que seja necessário, seja na função CIWS ou anti-aérea.
O problema como sempre é que o míssil precisa de um investidor para chegar a ser tudo que ele pode ser.
No mais a Denel possui também o Cheetha que é um míssil basicamente anti-PGM. Há versão que pode ser lançada de navios também além da terrestre.
Juntar o útil ao agradável é questão de decisão e vontade.

abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#2175 Mensagem por Fab-Wan » Ter Nov 10, 2020 10:09 am

Tenho a impressão que a combinação MF-STAR AESA + C-Dome custaria menos da metade do que a combinação Artisan 3D + Sea Ceptor e entregaria um radar mais moderno, mais potente, um missil com maior alcance (e testado em combate) e em maior quantidade (20 vs 12).

Creio ainda que se colocassem 2x8 Barak-ER (usa um VLS bem compacto como o Barak1) não ficaria tão mais caro não e entregaria uma capacidade MUITO superior.

Imagem

MF-STAR AESA
C-Dome (20 misseis)
Barak-ER (16 Misseis)

Vs

Artisan 3D
Sea Ceptor (12 misseis)




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