Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército

#2146 Mensagem por Luís Henrique » Sex Jan 09, 2015 5:24 pm

Carlos Lima escreveu:
Luís Henrique escreveu:Sim, eu sei disso.
Mas pelo menos da para ter uma base.

Como não temos acesso aos contratos 100% a única forma de realizar comparações é assim.

Por mais que existam diferenças na quantidade de acessórios e armamentos, quando você vê contratos de MiG-29K por U$ 41 à U$ 45 mi e vê contratos de caças ocidentais SEMPRE superando U$ 100 mi a unidade, da pelo menos para ter uma ideia que os caças russos custam menos.
Este é o ponto da questão.
Mas Luis,

Essa base não serve para nada porque não é realista. Então se você começar a debater baseado em algo que não é realista, não chega a lugar nenhum.

Muito dificilmente a escolha se daria também com relação aos preços porque diferentes aeronaves trariam diferentes 'pacotes' e isso faz o preço ser ultra relativo.

Preço é um dos piores aspectos para debater Super-Trunfo.

[]s
CB_Lima
Por quê não é realista Lima?

Foram contratos assinados. Não são invenções.
Todos eles contemplam treinamento e sobressalentes.

Eu não preciso de detalhamento ao extremo para saber que em um contrato teve 1 parafuso a mais que o outro, as diferenças de valores são ENORMES.
Da para tirar uma conclusão disso.

Eles afirmaram que só porque o Mi-28 é mais pesado, mais potente e mais blindado não teria como ser mais barato.
Eu estou demonstrando através de exemplos e contratos que isto pode sim acontecer...




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Carlos Lima
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Re: Aviação do Exército

#2147 Mensagem por Carlos Lima » Sex Jan 09, 2015 6:18 pm

Luís Henrique escreveu:
Carlos Lima escreveu: Mas Luis,

Essa base não serve para nada porque não é realista. Então se você começar a debater baseado em algo que não é realista, não chega a lugar nenhum.

Muito dificilmente a escolha se daria também com relação aos preços porque diferentes aeronaves trariam diferentes 'pacotes' e isso faz o preço ser ultra relativo.

Preço é um dos piores aspectos para debater Super-Trunfo.

[]s
CB_Lima
Por quê não é realista Lima?

Foram contratos assinados. Não são invenções.
Todos eles contemplam treinamento e sobressalentes.

Eu não preciso de detalhamento ao extremo para saber que em um contrato teve 1 parafuso a mais que o outro, as diferenças de valores são ENORMES.
Da para tirar uma conclusão disso.

Eles afirmaram que só porque o Mi-28 é mais pesado, mais potente e mais blindado não teria como ser mais barato.
Eu estou demonstrando através de exemplos e contratos que isto pode sim acontecer...
Porque simplesmente ninguem sabe as Infos especificas sobre esses contratos e isso deixa todos esses numeros no mundo da especulacao mais do que na pratica tornando qualquer debate usando numeros puramente especulativo e bias.

[]s
CB




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Aviação do Exército

#2148 Mensagem por mmatuso » Sex Jan 09, 2015 6:20 pm

Acho que da para se tomar por base os valores dessas noticias, mas até ai India vai comprar 130 rafales por 15 bilhões e o brasil 36 por 5,4 bilhões(agora deve ser 6bilhões), em termos proporcionais seria um baita de um prejuízo.

Ai vai do que está sendo negociado nesses contratos.

No caso dos helis tem que ver os requisitos do contrato, agora se for 36 helis com Tot vai ser outra piada como Fx-2 onde todo mundo transfere tudo quando chega aqui o equipamento é quase todo de peças de terceiros e vamos fazer rebite de asa.




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Re: Aviação do Exército

#2149 Mensagem por Lucas Lasota » Sex Jan 09, 2015 6:51 pm

Eu estou demonstrando através de exemplos e contratos que isto pode sim acontecer...
Há 15 anos que acompanhamos o mercado de defesa vemos que o parque industrial militar da Rússia é incapaz de fabricar, comercializar e fornecer equipamentos com os preços praticados pela URSS. As publicações que trouxemos em comentários anteriores deixa isso bem claro.

Particularmente contra o Mi-28 jogam a falta de escala, o custo dos materiais envolvidos na produção, o baixo rendimento da economia da Rússia e a própria organização empresarial atual dos fabricantes russos. Não obstante a tudo isso, é um helicóptero formidável. Mas é impossível crer que seja mais barato ao nível dos números trazidos pelo colega. Estes dados não são verificáveis.




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Re: Aviação do Exército

#2150 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Jan 10, 2015 10:31 am

Luís Henrique escreveu:1) poderia compartilhar conosco suas fontes para os valores. O Roberto Lopes publicou uma matéria no Poder Aéreo e eu apresentei os valores aqui.
Você disse que ele pegou estes valores sem base nenhuma. Poderia mostrar a sua base?
Como disse, não posso compartilhar a fonte.
Luís Henrique escreveu:não falta são exemplos para demonstrar que os equipamentos russos são na MAIORIA DOS CASOS mais baratos que os análogos ocidentais.
Quanto a isso, até podemos concordar, mesmo olhando a minha lista de preços, olha lá, o Mi 28 por US$30 milhões e o Tiger por US$ 36 milhões, ou mesmo o nanico do Mangusta por US$22 milhões, um helicóptero como o Mi 28 por US$ 30 milhões é uma pechincha, por US$ 16 milhões seria uma grande estupidez, e os russos sabem disso, mesmo que os russos só gastassem US$10 milhões para fabricar cada unidade (o que, de qualquer jeito, não acredito que seja o caso, mas não interessa o custo de fabricação, só o de venda nesse caso) eles não venderiam tão mais barato que os concorrentes porque sabem que os compradores estão dispostos a pagar mais então os russos preferem lucrar mais.

Então ok, o Mi 28 é barato, concordamos com isso, o problema é o quanto, na hora de quantificar acho que você está completamente fora da realidade, não da para comprar 2 ou 3 Mi 28 pelo preço de um Tiger, o Mi 28 é barato mas dentro de um 20% ou 30% do preço dos concorrentes, e, provavelmente isso mais caro que o Mangusta que está praticamente uma classe abaixo.
Luís Henrique escreveu:Quem não quer enxergar, não tem como. Eu coloquei vários outros exemplos nos demais posts. Os russos fabricam submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos com mesmo preço de submarinos diesel elétricos do ocidente.....Coloquei o exemplo dos helicópteros, pagamos U$ 60 mi por cada EC-725 e os indianos pagaram U$ 16,75mi (quase 4x menos) pelos Mi-17.
E como falei, não da para comparar Mi-17 com EC-725, é outro nível tecnológico, alias, parece que os iraquianos pagaram bem mais pelos seus Mi-17.
Luís Henrique escreveu: Quer mais um exemplo:
Modernização dos MiG-29 e Mirage 2000 indianos.
MiG-29 custou U$ 15,3 mi cada (U$ 969 mi para 63 aeronaves)
Mirage 2000 custou U$ 46,15 mi cada (U$ 2,4 bi para 52 aeronaves, chega em U$ 3,3 bi incluindo infra-estrutura montada na Índia e armamentos)
Contrato de modernização não quer dizer nada porque não se sabe quanto foi modernizado, dizem que trocaram praticamente tudo dos Mirage 2000 exceto a carcaça.

E além do mais, mesmo a modernização sendo cara não acha estranho a India ter optado por modernizar esses Mirage por esse valor absurdo ao invés de comprar (ou fabricar) Su 30 pela bagatela de US$ 30 milhões?
Luís Henrique escreveu: Em 2004 a Índia comprou 16 MiG-29K por U$ 730 mi (U$ 45,62 mi cada).
Em 2010 a Índia comprou 29 MiG-29K por U$ 1,2 bi (U$ 41,37 mi cada).
Em 2009 a Rússia comprou 24 MiG-29K por U$ 1 bi (U$ 41,66 mi cada).
O contrato dos Mig-29 com a Índia fazem parte de um contrato maior no valor total de US$ 4 bilhões, não vou dizer que cada Mig-29 custou quase US$ 100 mi a unidade como você faz com qualquer equipamento ocidental, mas não serei cego a ponto de ignorar que a Rússia só vendeu esses Mig-29 a preço de custo por causa dos US$ 2,3 bilhões para modernizar o porta aviões (alias, quase o preço de um novo).
Luís Henrique escreveu: Veja casos em anos próximos de modelos ocidentais:
Em 2007 a Austrália comprou 24 Super Hornet por U$ 4,6 bi (U$ 191,66 mi cada).
E ano passado a US Navy pagou UD$ 60 mi para repor alguns Super Hornet, sabe o que mais veio no pacote da Austrália?
Luís Henrique escreveu: Em 2003 Austria comprou 18 Eurofighter por E$ 1,962 bi (E$ 109 mi cada) em 2007 reduziu para 15 aeronaves USADAS e o preço subiu para E$ 114 mi cada. (Ou U$ 134,52 mi cada)
O negócio com aeronaves usadas foi muito contestado na Áustria, mas acredito que cada Eurofighter custa ~US$100 milhões, ele está em um nível de desempenho totalmente diferente dos demais aviões citados aqui.
Luís Henrique escreveu:Portanto pelo postado pelo rcolistete, temos na proposta para a Coreia do Sul em 2012:
36 APACHE = U$ 3,6 bi --> U$ 100 mi unitário
36 AH-1Z = U$ 2,6 bi --> U$ 72,22 mi unitário
e pelo contrato do Iraque
30 Mi-28 = U$ 2 bi --> U$ 66,66 mi unitário
Novamente, comparando pacotes diferentes, sabemos que em nenhuma das duas concorrências esses preços se referem só aos aparelhos, mas não sabemos o que veio junto.
Luís Henrique escreveu:Todos eles contemplam treinamento e sobressalentes.
Sim, mas quanto? Um país pode pedir um adicional de 4 mísseis por avião, o outro pode pedir 16 mísseis por avião, outro pode pedir a fábrica junto.
Luís Henrique escreveu:Eles afirmaram que só porque o Mi-28 é mais pesado, mais potente e mais blindado não teria como ser mais barato.
É uma suposição bem razoável...


Alias, em um outro post você citou um Su 30 (ou Su 34, não lembro bem) por 30 e poucos milhões, de onde veio o valor? Pessoalmente duvido que você ache qualquer contrato de caças novos da família Su 27 após 2010 por menos de US$ 50 milhões a unidade, fica o desafio.




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Re: Aviação do Exército

#2151 Mensagem por Frederico Vitor » Seg Jan 12, 2015 1:22 am

FCarvalho escreveu:Niguém falou nele até agora, e é provável que ele sequer seja citado ou entre em uma eventual concorrência do EB para o seu helo de ataque, mas na minha opinião, o AH-2 Rooivalk é do ponto de vista industrial e logístico o que mais se aproxima das perspectivas da END para os produtos a serem adquiridos pelas ffaa's.

O desenvolvimento de uma hipotética versão AH-2 BR, poderia deixar este helo de ataque com muito mais em comum com os EC-725, desde motores, passando pelo rotor e sistemas eletrônicos embarcados, do que qualquer dos helos comentados até aqui.

Mas isso é só mais uma abstração minha. :wink:

http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2009/04/denel-ah-2-rooivalk-1.jpg

abs
Não é por nada, não, mas sou fã deste aparelho:







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Re: Aviação do Exército

#2152 Mensagem por FCarvalho » Seg Jan 12, 2015 7:52 pm

Eu também. :D




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Re: Aviação do Exército

#2153 Mensagem por mmatuso » Seg Jan 12, 2015 8:17 pm

Eu sou fã dos esquilos, deveriam continuar com eles por mais uns 30 anos.




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Re: Aviação do Exército

#2154 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 13, 2015 12:19 pm

mmatuso escreveu:Eu sou fã dos esquilos, deveriam continuar com eles por mais uns 30 anos.
Quanto a isso não há preocupação. Eles estão sendo devidamente preparados para isso. :|

abs.




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Re: Aviação do Exército

#2155 Mensagem por Bolovo » Ter Jan 13, 2015 12:22 pm

Falando nisso, como anda a modernização dos Fennec?




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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Aviação do Exército

#2156 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 13, 2015 12:38 pm

Depois de tantos vai e vens neste tópico sobre quais os helos mais indicados para intenção do EB de mobiliar-se com helos de ataque, fico pensando agora se em havendo uma concorrência, se haverá espaço real e de fato para estes dois aqui concorrerem em pé de igualdade com seus congeneres ocidentais:

http://htka.hu/wp-content/uploads/2012/07/Chinese-Z-10-Attack-Helicopter-gunship-PLA-PLAAF-5.jpg https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTSsJluo9vQPa_XHnQiK71lPWJsZlljtH52GIWByLolAt-e0Kg4

O baixinho da direita tem a conveniência de compartilhar muitas partes e peças com a versão chinesa do HM-1 Pantera. Talvez isso possa ser uma vantagem, ou não.

Ainda em tempo, estes modelos, junto ao AH-1Z, o Tiger e o A-129 são os helos mais leves e, neste sentido, compatíveis com os futuros NPM da MB, sejam eles quais forem, já que para termos de embarque, não só a navalização é importante, mas, e principalmente, o espaço e o peso do helo contam muito para uma hipotética aquisição pela marinha deste tipo de helo.

EU tenho para mim que se em termos de logística e manutenção, o A-129 sai na frente neste quesito, pois tem muito em comum com os 8 Linx que a MB ainda irá operar por muito anos, após a modernização, com a opção do restante da frota chegar a sê-lo também, caso possível e conveniente.

A ver.

abs




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Re: Aviação do Exército

#2157 Mensagem por Frederico Vitor » Ter Jan 13, 2015 10:54 pm

Equipamento chinês não veremos tão cedo no inventário da MB, EB ou FAB. Pelo menos é o que deduzo.




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Re: Aviação do Exército

#2158 Mensagem por juarez castro » Ter Jan 13, 2015 11:04 pm

É uma verdade incontestável.

Grande abraço




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Re: Aviação do Exército

#2159 Mensagem por Fábio Machado » Qua Jan 14, 2015 12:41 am

Só para esclarecer, a Russian helicopters é uma empresa subsidiaria da Oboroprom que é controlada pelo conglomerado estatal russo Rostec, acredito que somente parte da empresa seja aberta.

http://rostec.ru/en

No que diz respeito a questão dos preços, um dos motivos que fazia com que os preços das armas russas fosse baixo era o custo da mão de obra, que era bem mais barata que a media dos EUA e Europa ocidental. Entretanto, isso foi nos anos noventa, hoje essa diferença diminuiu muito.




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Re: Aviação do Exército

#2160 Mensagem por Fábio Nascimento » Qua Jan 14, 2015 2:26 pm

Roberto Lopes
Exclusivo para o ForTe – Forças Terrestres

O Comando de Aviação do Exército (CAVEX) retomou ontem, terça-feira (13.01), o planejamento que lhe permitirá receber, possivelmente no segundo semestre, um pequeno lote – entre 6 e 8 unidades – do helicóptero de transporte pesado Chinook CH-47F, fabricado pela empresa Boeing, dos Estados Unidos.

A informação, apurada com exclusividade pelo ForTe junto a uma fonte do Ministério da Defesa, esclarece ainda que o destino dessas aeronaves será a Amazônia.

O mais provável é, portanto, que o Chinook seja alocado a uma esquadrilha de emprego geral do 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus, componente alado do Comando Militar da Amazônia.

Ao 4º Batalhão cabem missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico em proveito das várias unidades da Força Terrestres sediadas na Região Amazônica.

Foxtrot - O Chinook é uma aeronave multi-missão, dedicada ao deslocamento de carga em suas múltiplas facetas: transportando combatentes armados, peças de artilharia, munição, combustível, água e diferentes suprimentos em cenários de campo de batalha.

Secundariamente ele pode ser empregado para missões de MEDEVAC (Medical Evacuations), busca e salvamento, resgate, combate a incêndios, lançamento de cargas por paraquedas e apoio a tarefas de construção no solo.

No início de 2014 o governo americano ofereceu ao Exército brasileiro o CH-47D, mas os oficiais do CAVEX responderam que o modelo da aeronave que interessava era o Foxtrot, que eles haviam examinado de perto na Itália. A versão F foi certificada pelo Exército dos Estados Unidos em julho de 2007, como uma evolução do CH-47D.

O CH-47F é impulsionado por dois motores Honeywell T55-GA-714A, que conferem à aeronave uma velocidade máxima de 315 km/h. Cada helicóptero pode transportar uma carga de até 10,88 toneladas. Seu alcance em missão é de 370 km.

A Boeing já entregou 300 Chinooks da versão Foxtrot ao Exército dos Estados Unidos, e, ano passado, completou o fornecimento de um lote de 15 aparelhos à Real Força Aérea Canadense. No Canadá a fábrica americana fechou um contrato de manutenção dos Chinooks por 20 anos com participação da indústria aeronáutica local.

Nesse momento o trabalho dos oficiais da Aviação do Exército é definir detalhes da configuração desejada para os Chinooks, e o pacote logístico que eles irão requerer.




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