ISRAEL

[knigh7]

Colocando como tá a porra toda lá num quadro:

[cabeça de martelo]

Sionistas criando nuvens artificiais na sua base aérea de Nevatin!

Saudações

Já vistes, os israelitas são tão poderosos que até conseguem alterar digitalmente as imagens tiradas por satélites russos e chineses. Fantástico!

[FOXTROT]

Surgiram as primeiras imagens de satélite, Navatin foi bem danificada, queiram ou não os torcedores sionistas!

Saudações

[cabeça de martelo]

Surgiram as primeiras imagens de satélite, Navatin foi bem danificada, queiram ou não os torcedores sionistas!

Saudações

Porreiro pá, mostra aí as imagens para o pessoal apreciar.

Olha encontrei algumas:







Não são Israelitas?! Ai desculpa-me.

[akivrx78]

[akivrx78]

[prp]

Vê-se que o Irã errou todos os alvos. A mão de deus protegendo o povo de deus novamente.

[Poti]

As próprias forças armadas israelenses reconhecem o ataque cabeça. E dou aqui jornal israelense para você não criticar a fonte da info.
https://www.haaretz.com/israel-news/202 ... fcbe390000
E alguns reclamam da ausência de mortos civis israelenses como prova de que iranianos não conseguiram atacar e nesse mundo binário (bons e maus) não conseguem conceber que os maus (de vocês) não lançaram mísseis contra o centro de Tel-Aviv.
Sinceramente não sei que tipo de lavagem cerebral vocês recebem. Não dá para conceber que talvez os israelenses não sejam tão bonzinhos assim (as dezenas de milhares de civis mortos estão aí na nossa frente) e os iranianos talvez não tão ruins? E que essa grade de leitura bom e ruim é infantil, são países com seus interesses em choque, não te parece evidente?

Surgiram as primeiras imagens de satélite, Navatin foi bem danificada, queiram ou não os torcedores sionistas!

Saudações

Porreiro pá, mostra aí as imagens para o pessoal apreciar.

Olha encontrei algumas:







Não são Israelitas?! Ai desculpa-me.

[avc1]

As próprias forças armadas israelenses reconhecem o ataque cabeça. E dou aqui jornal israelense para você não criticar a fonte da info.
https://www.haaretz.com/israel-news/202 ... fcbe390000
E alguns reclamam da ausência de mortos civis israelenses como prova de que iranianos não conseguiram atacar e nesse mundo binário (bons e maus) não conseguem conceber que os maus (de vocês) não lançaram mísseis contra o centro de Tel-Aviv.
Sinceramente não sei que tipo de lavagem cerebral vocês recebem. Não dá para conceber que talvez os israelenses não sejam tão bonzinhos assim (as dezenas de milhares de civis mortos estão aí na nossa frente) e os iranianos talvez não tão ruins? E que essa grade de leitura bom e ruim é infantil, são países com seus interesses em choque, não te parece evidente?

Porreiro pá, mostra aí as imagens para o pessoal apreciar.

Olha encontrei algumas:







Não são Israelitas?! Ai desculpa-me.

Bravo!

Esse cabeça de pedra só pode estar de brincadeira, deve ter cabelo colorido e acreditar na democracia americana, fumar uma erva batizada da california.

[FOXTROT]

Eu entro, vejo alguns cometários e tenho dificuldade de acreditar que não são maquinas, mas sim um ser racional, aqui não se está se discutindo rússia-ucrânia, aceitem que amor de vocês, levou uma enxurrada de mísseis.

Saudações

[cabeça de martelo]

Eu também digo o mesmo quando vejo os teus comentários... fazer o quê?

[Brasileiro]

Estão falando que o que se discute agora, entre EUA e Israel, é que Israel vai atacar a infra-estrutura petrolífera do Irã.

Daí, novamente, aquela coisa de buscar a contenção da resposta do adversário. Se você ataca o programa nuclear, além de este ser muito mais protegido (e portanto maior o risco da missão), pode-se perder o controle da resposta que o Irã dará a isso, podendo forçá-lo a acelerar a corrida atrás da bomba, ou tentar acertar a infra nuclear israelense, o que seria extremamente perigoso.

Então, ao atacar a capacidade petrolífera do Irã, além de impor um impacto econômico enorme, é muito mais provável que o Irã "absorva" e não contra-ataque de uma forma tão raivosa/desestabilizadora.

Pode ser também que o alvo seja mesmo o programa nuclear iraniano, e tudo isso seja uma cortina de fumaça / guerra psicológica.

Vamos aguardar e ver como será a resposta de Israel.

[knigh7]

https://www.timesofisrael.com/liveblog- ... ile-strike

[Túlio]

Eu entro, vejo alguns cometários e tenho dificuldade de acreditar que não são maquinas, mas sim um ser racional, aqui não se está se discutindo rússia-ucrânia, aceitem que amor de vocês, levou uma enxurrada de mísseis.

Saudações

No entanto, pelo que tenho visto, o Putin só teria a ganhar se ligasse pro Bibi e pedisse uns conselhos sobre como se ganha uma guerra. Acho que os abaixo estariam na lista:

Priorizar objetivos militares aumenta as chances de alcançar objetivos políticos (a Rússia tem feito o oposto);

HUMINT não deixa de ser útil mas ELINT é fantástica na guerra;

A Rússia permanece sensível à opinião pública global, que é outro (mau) resultado da priorização de objetivos políticos sobre os militares, enquanto Israel é impermeável à opinião pública em casa, no Líbano e em todo o mundo. A Rússia, portanto, prefere colocar suas tropas em perigo, capturando locais casa por casa, bloco por bloco e quarteirão por quarteirão, em vez de praticar "choque e pavor" (SHOCK AND AWE) como Israel está fazendo no Líbano. Embora a abordagem da Rússia tenha levado a muito menos mortes de civis, ela ainda é tão criticada e odiada quanto Israel, senão mais;

O "deep state" de Israel há muito foi convencido de que está fazendo o melhor para si e, na cabeça dessa gente, isso equivale a ser o melhor para todo o povo judeu; seu homólogo russo está longe de ter esta convicção. Putin pratica tanta contenção - à custa de impressionantes perdas em pessoal e material - que levou o Prigozhin à rebelião aberta;

Por fim, o próprio Alexander Dugin escreveu que "aqueles que agem com determinação e ousadia vencem. Nós, por outro lado, somos cautelosos e hesitamos constantemente. A propósito, o Irã também está seguindo esse caminho, que não leva a lugar nenhum. Gaza se foi. A liderança do Hamas se foi. Agora a liderança do Hezbollah se foi. E o presidente Raisi, do Irã, se foi. Até mesmo seu pager se foi. No entanto, Zelensky ainda está aqui. E Kiev está como se nada tivesse acontecido."

Ele concluiu assim: "devemos entrar no jogo de verdade ou ... a segunda opção é algo que eu nem quero considerar. Mas na guerra moderna, o tempo, a velocidade e a 'dromocracia' decidem tudo. Os sionistas agem de forma rápida e proativa. Corajosamente. E eles ganham. Devemos seguir o exemplo deles."

Dugin foi o primeiro a prever a ameaça existencial latente à Rússia representada pelo "EuroMaidan" de 2014 e, portanto, tem pressionado desde o início da guerra para que se pare de exercer autocontrole.

"Gestos de boa vontade" e autocontenção não são apreciados pela Ucrânia, que os percebe apenas como provas de fraqueza que só servem para encorajá-la a cruzar mais as linhas vermelhas da Rússia.

Se ao menos o Putin perguntasse ao Bibi...

(*) Original traduzido do russo: Lessons from the Zionist Playbook

by Alexander Dugin

It is unpleasant to admit, but Israel’s radical decisiveness in ruthlessly destroying its enemies stands in stark contrast, not only to the behavior of those enemies but also to our own approach in dealing with the Kiev regime. Israel acts proactively, and it is now clear that they even provoked Hamas into an attack, which yielded no results for the Resistance at all. Meanwhile, Israel managed to eliminate the leadership of the forces antagonistic to it in the Middle East and easily carried out a large-scale genocide of Gaza’s Palestinians.

Once again, the faster one acts, the more justified they are. Those who act with decisiveness and boldness win. We, on the other hand, are cautious and constantly hesitate. By the way, Iran is also following this path, which leads nowhere. Gaza is gone. Hamas’ leadership is gone. Now Hezbollah’s leadership is gone. And President Raisi of Iran is gone. Even his pager is gone. Yet Zelensky is still here. And Kiev stands as if nothing has happened.

We must either join the game for real or... The second option is something I don’t even want to consider. But in modern warfare, timing, speed, and “dromocracy” decide everything. The Zionists act swiftly, proactively. Boldly. And they win. We should follow their example.

[Brasileiro]

Eu entro, vejo alguns cometários e tenho dificuldade de acreditar que não são maquinas, mas sim um ser racional, aqui não se está se discutindo rússia-ucrânia, aceitem que amor de vocês, levou uma enxurrada de mísseis.

Saudações

No entanto, pelo que tenho visto, o Putin só teria a ganhar se ligasse pro Bibi e pedisse uns conselhos sobre como se ganha uma guerra. Acho que os abaixo estariam na lista:

Priorizar objetivos militares aumenta as chances de alcançar objetivos políticos (a Rússia tem feito o oposto);

HUMINT não deixa de ser útil mas ELINT é fantástica na guerra;

A Rússia permanece sensível à opinião pública global, que é outro (mau) resultado da priorização de objetivos políticos sobre os militares, enquanto Israel é impermeável à opinião pública em casa, no Líbano e em todo o mundo. A Rússia, portanto, prefere colocar suas tropas em perigo, capturando locais casa por casa, bloco por bloco e quarteirão por quarteirão, em vez de praticar "choque e pavor" (SHOCK AND AWE) como Israel está fazendo no Líbano. Embora a abordagem da Rússia tenha levado a muito menos mortes de civis, ela ainda é tão criticada e odiada quanto Israel, senão mais;

O "deep state" de Israel há muito foi convencido de que está fazendo o melhor para si e, na cabeça dessa gente, isso equivale a ser o melhor para todo o povo judeu; seu homólogo russo está longe de ter esta convicção. Putin pratica tanta contenção - à custa de impressionantes perdas em pessoal e material - que levou o Prigozhin à rebelião aberta;

Por fim, o próprio Alexander Dugin escreveu que "aqueles que agem com determinação e ousadia vencem. Nós, por outro lado, somos cautelosos e hesitamos constantemente. A propósito, o Irã também está seguindo esse caminho, que não leva a lugar nenhum. Gaza se foi. A liderança do Hamas se foi. Agora a liderança do Hezbollah se foi. E o presidente Raisi, do Irã, se foi. Até mesmo seu pager se foi. No entanto, Zelensky ainda está aqui. E Kiev está como se nada tivesse acontecido."

Ele concluiu assim: "devemos entrar no jogo de verdade ou ... a segunda opção é algo que eu nem quero considerar. Mas na guerra moderna, o tempo, a velocidade e a 'dromocracia' decidem tudo. Os sionistas agem de forma rápida e proativa. Corajosamente. E eles ganham. Devemos seguir o exemplo deles."

Dugin foi o primeiro a prever a ameaça existencial latente à Rússia representada pelo "EuroMaidan" de 2014 e, portanto, tem pressionado desde o início da guerra para que se pare de exercer autocontrole.

"Gestos de boa vontade" e autocontenção não são apreciados pela Ucrânia, que os percebe apenas como provas de fraqueza que só servem para encorajá-la a cruzar mais as linhas vermelhas da Rússia.

Se ao menos o Putin perguntasse ao Bibi...

(*) Original traduzido do russo: Lessons from the Zionist Playbook

by Alexander Dugin

It is unpleasant to admit, but Israel’s radical decisiveness in ruthlessly destroying its enemies stands in stark contrast, not only to the behavior of those enemies but also to our own approach in dealing with the Kiev regime. Israel acts proactively, and it is now clear that they even provoked Hamas into an attack, which yielded no results for the Resistance at all. Meanwhile, Israel managed to eliminate the leadership of the forces antagonistic to it in the Middle East and easily carried out a large-scale genocide of Gaza’s Palestinians.

Once again, the faster one acts, the more justified they are. Those who act with decisiveness and boldness win. We, on the other hand, are cautious and constantly hesitate. By the way, Iran is also following this path, which leads nowhere. Gaza is gone. Hamas’ leadership is gone. Now Hezbollah’s leadership is gone. And President Raisi of Iran is gone. Even his pager is gone. Yet Zelensky is still here. And Kiev stands as if nothing has happened.

We must either join the game for real or... The second option is something I don’t even want to consider. But in modern warfare, timing, speed, and “dromocracy” decide everything. The Zionists act swiftly, proactively. Boldly. And they win. We should follow their example.

Interessante!

Mas, digamos que essa "auto-contenção" seja a hesitação natural do mais fraco. Israel esbanja audácia nessas ações inclusive porque pode, porque tem capacidade de se impor sobre os adversários de forma absolutamente desigual, e sabe disso. Pode ter o mundo todo contra si, mas no fim das contas restará com um único parceiro: por acaso o mais forte de todos. A auto-contenção é mais desperdício que cautela!

Netanyahu não tem outra opção e também depende desse arranjo "ousado" de guerras porque tão logo já não possa mais ocupar o cargo, provavelmente é de lá para a cadeia.

Putin, menos que Netanyahu, também depende da guerra para manutenção de si mesmo. Não tem um fiel fiador, como como tem o homólogo israelense. E se as coisas saem do controle, diferentemente do caso israelense, seus adversários são efetivamente páreos, e é preciso manejar a disposição destes em se envolverem no conflito.

Então eu diria o contrário: Netanyahu é que "aperfeiçoa" o que foi inaugurado por Putin, o profeta-auto-realizado da "nova ordem". É o israelense que está passando a mil pela fresta que o russo abriu e se entalou.