Fórum Defesa Brasil

Como acreditar nos reis do lobby e do protecionismo ???

Globalização e livre comércio só de lá pra cá.

Pelo menos fizeram uma baita de uma propaganda para nosso "tucanão" mundo afora. Talvez ainda venhamos a colher bons frutos dessa escolha frustrada.


Um fraternal abraço,

Isto não seria o anuncio do Rafale no FX2?

Engraçado é que o ST tem muita coisa feita por eles mesmos. Deve ter fornecedor americano furioso com essa decisão.

Deixa eles comprarem a porcaria do AT-6.
Depois nós fornecemos o Super Tucano para os inimigos.

Mas isto estava na cara mesmo.
Agora quero ver os baba ovo falar que temos que comprar o Super Hornet.

Aliás, deveriamos aproveitar e SAIR de vez desta dependência idiota com os americanos.
Vamos aprofundar as relações com a França, com a Rússia, com a China, com a Índia.
Não precisamos ficar babando ovo e obedecendo ad eternum.

Mas na verdade não temos muita moral para reclamar de licitações canceladas e etc. Programas FX são um exemplo, mas se cavucar aí na Internet deve haver dezenas.

Primeiro passo: desenvolver um Super Tucano NACIONAL, sem componentes americanos.
Segundo passo: desenvolver um AMX ou Super AMX NACIONAL.
Terceiro passo: aplicar medidas protecionistas contra produtos americanos
Quarto passo: aumentar o preço do nosso petróleo para ELES

Aeronaves militares têm 4 dimensões:
Envergadura, comprimento, altura e… política!

Agora que venha os Rafales...rs

NA VERDADE, NUNCA ESPEREI GRANDE COISA DESSE POVINHO. Lamentavelmente, os Brasileiros ainda mendigam afagos dessa gente.

wagnerm25 escreveu:Mas na verdade não temos muita moral para reclamar de licitações canceladas e etc. Programas FX são um exemplo, mas se cavucar aí na Internet deve haver dezenas.

Nunca foi anunciado um vencedor do programa; o que é bem diferente do caso da Embraer no EUA. Aliás, já é a segunda pernada que a empresa leva dos yankees...



[].

Luís Henrique escreveu:Primeiro passo: desenvolver um Super Tucano NACIONAL, sem componentes americanos.
Segundo passo: desenvolver um AMX ou Super AMX NACIONAL.
Terceiro passo: aplicar medidas protecionistas contra produtos americanos
Quarto passo: aumentar o preço do nosso petróleo para ELES

Pré-Primeiro passo 1: ter convicção política que defesa nacional é um questão de Estado de longo prazo;

Pré-Primeiro passo 2: legitimar perante a sociedade que recursos destinados a defesa devem ser encarados como investimentos, não gastos.

Pré-primeiro passo 3: ter financiamento suficiente para a indústria nacional;

Pré-Primeiro passo 4: ter capacidade técnica para tal a partir de forte investimento em capital humano e P&D.

Fácil assim.

Logo começamos a desenvolver aeronaves "made in Brazil".


[].

Os EUA estão fazendo o que parece coerente sob a óptica americana.

Comprando um produto “nacional”, que embora seja inferior ao ST é “nacional”.

Coloquei “nacional” entre aspas, porque ambos os produtos são razoavelmente “nacionais”, o ST é quase integralmente feito de componentes americanos, não apenas motorização parte da eletrônica, mas até mesmo o alumínio aeronáutico e rebites é “made in USA”.

Com a sua montagem final em solo americano seu ambas aeronaves estão em situação parecida quanto a nacionalização.

Porem não vamos esquecer que este é um ano eleitoral, que a economia americana esta com déficit de empregos e que este debate é mais emocional do que técnico, seja lá ou no Brasil.

Daqui do Brasil dizemos; “Azar dos pilotos americanos que vão arriscar suas vidas em missões reais a bordo do AT-6, estivessem eles a bordo do ST estariam, se fossem menos demagógicos em relação ao Brasil, com melhores equipamentos”.

De lá dos EUA os entusiastas de defesa diziram; “ Coitados dos pilotos brasileiros que arriscam suas vidas a bordo de helicópteros franceses em missões C-SAR, fossem eles menos demagógicos em relação aos EUA estariam melhor servidos de equipamentos.”

Em compras militares nem sempre o melhor vence.

Enlil escreveu:

wagnerm25 escreveu:Mas na verdade não temos muita moral para reclamar de licitações canceladas e etc. Programas FX são um exemplo, mas se cavucar aí na Internet deve haver dezenas.

Nunca foi anunciado um vencedor do programa; o que é bem diferente do caso da Embraer no EUA. Aliás, já é a segunda pernada que a empresa leva dos yankees...



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Na verdade é a terceira pernada que levamos. A primeira foi quando o Pilatos (T-6) ganhou a concorrência para treinador da USAF em cima do Tucano.

[]´s,

JT

JT8D escreveu:

Enlil escreveu:

Nunca foi anunciado um vencedor do programa; o que é bem diferente do caso da Embraer no EUA. Aliás, já é a segunda pernada que a empresa leva dos yankees...



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Na verdade é a terceira pernada que levamos. A primeira foi quando o Pilatos (T-6) ganhou a concorrência para treinador da USAF em cima do Tucano.

[]´s,

JT

Mas isso é que é pior. Sequer conseguimos concluir alguma coisa, nem que seja para cancelar depois.

COMUNICADO SNC:


Taco Gilbert, General de Brigada aposentado da USAF, e vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios de ISR da Sierra Nevada Corporation (SNC), emitiu a seguinte declaração em resposta ao anúncio feito pela Força Aérea dos EUA que vai anular o contrato assinado em dezembropara as capacidades de Apoio Aéreo Leve (LAS):

“Estamos desapontados com essa decisão. Oferecemos para Força Aérea dos EUA uma solução totalmente comprovada e rentável de Apoio Aéreo Leve – e que seria feita nos Estados Unidos, criando e apoiando os empregos de americanos e resultando em investimento econômico nos EUA. Sabemos que a nossa proposta plenamente cumpriu os requisitos da Requisição de Propostas da Força Aérea dos EUA, e que a Sierra Nevada Corporation cumpriu plenamente o processo de RfP, tal como estabelecido pela Força Aérea dos EUA.

“O anúncio de hoje apenas atrasa ainda mais o esforço para obter capacidades críticas para colocar nas mãos dos nossos homens e mulheres de uniforme e nossos parceiros da coalizão no teatro de operações. Ele também dificulta os esforços para criar empregos e desenvolvimento econômico num momento em que nossa economia precisa do impulso.

“A SNC e a nossa equipe permanece pronta para começar a trabalhar sobre este importante contrato. O A-29 Super Tucano, feito nos Estados Unidos, é o único avião que é capaz hoje de atender aos requisitos da missão LAS. Nada muda o fato de que o combatente precisa dessa capacidade imediatamente.”