rmturchiello escreveu:quote="Guerra"]
helio escreveu:Não meu amigo, viajo aonde minhas posses permitem para pesquisas. Já fui para o Rio ver o Marder/Roland, mas queria conhecer a familia TAM operacional, e não estático, conversar com seus operadores para conhecer mais, antes de pré-julgamentos fazendo comparações precipitadas acerca de nossos vizinhos, que pessoas como vc fazem antes de conhecer in loco.
Helio, o EB não é tão provinciano. Contatos com militares de outras nações é mais comum do que vc pensa.Alias, o EB (junto com o Chile) é o exército que mais procura contato. E os argentinos (pelo menos atualmente) são os que mais fogem do contato.
Houveram muitos contatos do EB com o EA, na decada passada inclusive com a participação de TAM em Saicã
Com certeza, devido a situação financeira da Argentina, isto deve ter diminuido muito. Entretanto, conforme já disse apesar desta situação, me surpreendeu ver um regimento com alto indice de operacionalidade. Conforme vc mencionou, eles podiam perfeitamente mascarar, entretanto convem esclarecer que eles tiveram menos de 24 horas para preparar nossa visita,(foi feita e autorizada na ultima hora, quando já estavamos na Argentina).
Apesar de colocar um modelo de cada fora da garagem com um banner explicativo no lado(procedimentos de praxe numa visita), o que nos surpreendeu foi ver os CC em ótimo estado, mesmo aqueles dentro da garagem, quase nenhum indisponivel por causa de manutenção mais complicada. E mais vimos um esquadrão inteiro sair para o campo de treinamento pois aquele dia estava previamente programado para um exercicio de tiro de metralhadora MAG.
Todos pegaram na primeira tentativa e sairam sem problemas, ao contrario do que vi muitas vezes em OMs do EB, os quais me abstenho a informar mais detalhes.
Quanto ao Chile, tenho certeza que devido ao bom momento economico que eles se encontram, inclusive adquirindo inumeros equipamentos militares, queiram fazer intercambio
no começo deste ano entrei em contato com o EC na tentativa de visitar uma OM com Leopard 2 no Chile. O Chile não é muito receptivo para este tipo de visitas, entretanto não conseguimos pois na época devido ao abalo sismico no país todas as OM estavam desfalcadas, pois o grosso do contingente tinha sido deslocado para as regiões mais afetadas.
Espero poder visitar em breve um regimento de blindados do Chile, mas confesso que está meio dificil, pois estou de emprego novo, e no começo é dificil eles me liberarem para viajar.
Hélio[/quote]
Hélio não quero botar mais lenha na fogueira mas esse negócio de carro disponível dentro da garagem não da pra pra confiar 100%. Eu ja vi um RCMec dizer que tinha 100% de disponibilidade e tirar todos as VTR de dentro da garagem, mas na verdade se eles fizessem um deslocamento de 10km não chegaria a metade. Ja vi em 2005 o 4ª RCB, que em um poste anterior vc disse ter somente 02 M41C disponíves, fazer um exercício de tiro de armas coletivas, no qual deslocou rodando 24 VBTP M113B e 14 VBC M41C de São Luiz Gonzaga até o campo de instrução Coudelaria de Rincão distante cerca de 120km, ou seja as Vtr fizeram um percurso de cerca de 240km entre ida e volta praticamente sem quebra sendo que somente no retorno alguns M41 tiveram problemas de alimentação devido a sujeira acumulada em seus tanques de combustível. Disponibilidade pra min é isso, não adianta a Vtr funcionar ela tem que ser operacional.
Abraços[/quote]
Concordo plenamente com vc, entretanto em S luiz Gonzaga, durante a minha visita coincidiu com uma inspeção do general comandante da região.
Assim todos os carros passaram por uma revista, e o resultado foi aquele que narrei.
Existem muitos carros que andam porém não atiram, no 1 RCC por exemplo me explicaram quais andam e atiram e quais andam mas não atiram e quais atriam mas não andam.
Entretanto, por mais maquilagem que se faça, é possivel detectar o estado geral dos carros, e estado de conservação dos argentinos me surpreendeu.
Hélio