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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Jul 30, 2012 12:08 pm
por suntsé
FoxHound escreveu:Uma política externa de compensação
30/07/2012


Evguêni Ivanov é comentarista político em Massachusetts e redator do blog The Ivanov Report.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15009.html
O mais estranho e que a culpa é só da Rússia, os países Árabes e Ocidentais fornecendo armas para os rebeldes, ajudando a aumentar a violência no país ninguém fala, forças especiais do ocidente em território Sírio... ninguém fala. Os rebeldes promovendo massacres de mulheres e crianças para forçar uma intervenção externa ninguém fala. Nada disso contribui para o aumento da violência, a Rússia é a única culpada

Em fim a culpa e toda de Vladimir Putin, que esta adotando uma política agressiva apenas por questões eleitoreiras.... :lol: :lol: :lol:

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Jul 30, 2012 12:14 pm
por FoxHound
suntsé escreveu:
FoxHound escreveu:Uma política externa de compensação
30/07/2012


Evguêni Ivanov é comentarista político em Massachusetts e redator do blog The Ivanov Report.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15009.html
O mais estranho e que a culpa é só da Rússia, os países Árabes e Ocidentais fornecendo armas para os rebeldes, ajudando a aumentar a violência no país ninguém fala, forças especiais do ocidente em território Sírio... ninguém fala. Os rebeldes promovendo massacres de mulheres e crianças para forçar uma intervenção externa ninguém fala. Nada disso contribui para o aumento da violência, a Rússia é a única culpada

Em fim a culpa e toda de Vladimir Putin, que esta adotando uma política agressiva apenas por questões eleitoreiras.... :lol: :lol: :lol:
Mas Darth Vader você tem que levar em conta que a hipocrisia reina nesse mundo infelizmente, "Os fins Justificam os meios" a política internacional funciona assim, Vader países não tem amigo e sim interesses e quando á interesses em conflito utilizam dos mais variados meios de prejudicar o concorrente, eu tenho a opinião que política não mudou muito a sua forma desde o império romano, a Terra é um lugar muito primitivo ainda.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Seg Jul 30, 2012 12:30 pm
por FoxHound
Rússia ratifica acordo sobre a simplificação do regime de vistos com os Estados Unidos
Documento facilitará o turismo e o desenvolvimento das relações entre os países.
A Rússia ratificou o acordo sobre simplificação do regime de visto com os Estados Unidos. O documento assinado no dia 21 de novembro de 2011 cria condições mais favoráveis ??para viagens de cidadãos russos e norte-americanos, além do desenvolvimento das relações econômicas, culturais e científicas entre os dois países.

O Departamento de Estado norte-americano observou que a implementação do acordo irá melhorar a cooperação comercial e econômica bilateral. O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Riabkov, havia declarado anteriormente que o acordo é visto pela parte russa como um importante passo, mas apenas o primeiro para uma transição para a isenção do regime de visto entre os dois países.

A Duma estatal aprovou o documento no dia 6 de julho, já o Conselho da Federação havia ratificado o acordo no dia 18 de julho de 2012.
http://www.diariodarussia.com.br/intern ... os-unidos/

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Jul 31, 2012 2:23 pm
por FoxHound
Medvedev propõe redução do número de universidades
31/07/2012
Rússki Reportior e Izvéstia
Na última reunião do governo para questões da educação, o primeiro-ministro russo Dmítri Medvedev propôs a redução do número de instituições de ensino superior no país. Embora proposta pareça adequada, especialistas tem corrupção no processo de avaliação dos institutos.
“Tenho plena convicção de que parte significativa das instituições de ensino superior que não atende a critérios contemporâneos deve ser reordenada ou fechada”, anunciou Dmítri Medvedev durante uma reunião do governo.



A ideia de ensinar menos, porém melhor não é nova. Ela havia sido anunciada antes por Vladímir Pútin, mas as palavras do primeiro-ministro puseram mais lenha na fogueira de disputas.



O vice-ministro da Educação, Ígor Remorenko, disse à revista “Rússki Reportior” que compartilha a posição de Medvedev. “Após a dissolução da União Soviética, a quantidade de institutos e universidades em nosso país aumentou dez vezes, de 300 para 3 mil”, explicou Remorenko.



“O principal critério será a qualidade da formação. Não importa se a instituição é pública ou privada. O importante é que ensine bem”, completou.



Entretanto, a solução dos problemas do ensino pelo caminho da redução e do corte está longe de alcançar o consenso. Em resposta à iniciativa de Medvedev, muitos ficaram receosos. O reitor da Universidade Técnica de Radiotécnica, Eletrônica e Automação de Moscou, Aleksandr Sigov, ressalta que o plano deve ser posto em prática com cautela.



“É preciso um parecer de uma comissão de especialistas na área”, diz Sigov. “A decisão deve ser tomada de acordo com a opinião de profissionais, de acadêmicos e, o que é mais importante, daqueles que solicitam no mercado a formação de novos quadros”, acrescenta.



Menos institutos, mais corrupção?



A preocupação mais comum em relação à iniciativa de reduzir instituições de ensino superior é o possível aumento da corrupção. Se o número de instituições diminuir, será mais difícil conseguir uma vaga.



Entretanto, alguns consideram que isso pode acontecer não por causa do acirramento da concorrência, que descartaria as instituições mais fracas, mas porque os estudantes inteligentes teriam de vencer a disputa com aqueles que têm dinheiro e relações com pessoas influentes.



“Acho difícil imaginar uma rede de corrupção em instituições de ensino superior com sólida tradição e um grupo coeso de professores”, questiona Sigov.



A recém-criada Associação das Principais Universidades de Economia e Administração da Rússia informou, por sua vez, que está disposta a estabelecer os critérios de avaliação das instituições de ensino.



“A tarefa da nossa associação é elaborar uma metodologia e apontar as instituições de ensino que não atendem às exigências determinadas e preparam profissionais desnecessários à economia privada e ao governo”, explica o reitor da Universidade de Finanças junto ao governo da Rússia, Mikhail Eskindarov.



Etapas da avaliação



A decisão final sobre o fechamento de determinada instituição será tomada por um curador, na maioria dos casos do Ministério da Educação e Ciência.



Mas Eskindarov afirma que a associação fez um acordo com o governo para participação direta no processo dos cortes. Além disso, já estão prontos os critérios de avaliação das instituições de ensino.



A eficácia do trabalho será avaliada, por exemplo, por critérios como a renda dos formados cinco anos após a conclusão do curso, o nível salarial dos professores em comparação com a média da região, a quantidade de alunos matriculados por vitória em olímpiadas de estudante e sem provas de ingresso.



Será levada em conta também a produção científica do curso, por exemplo, o número de citações por colegas da área.



Os especialistas afirmam que a tarefa da associação será menos a redução do número de instituições de ensino do que a defesa de algumas delas. Segundo o vice-presidente do Comitê da Sociedade Russa de Defesa dos Direitos do Consumidor dos Serviços da Educação, Víktor Pánin, a associação pode fazer lobby a favor dos interesses de instituições relacionadas de algum modo com seus integrantes.



Além da Associação das Principais Universidades de Economia e Administração da Rússia, o Sindicato Nacional dos Reitores também manifestou interesse em participar da formulação do programa de corte das instituições de ensino.



Pánin prevê que, em breve, outras organizações vão anunciar esse mesmo desejo. “Muitos querem tomar parte na reorganização do mercado dos serviços da educação e, além de não perder ativos, ainda receber dividendos.” Segundo ele, a atividade dessas organizações, na melhor das hipóteses, terá um caráter recomendatório.



Baseado em reportagens dos veículos Rússki Reportior e Izvéstia
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15023.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Jul 31, 2012 2:24 pm
por FoxHound
Inacraditavel, imagina isso aqui no Brasil.
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Russos apoiam novas leis controversas
31/07/2012
Maksim Ivanov, Kommersant
De acordo com a pesquisa do centro Levada, os cidadãos russos se pronunciam a favor das novas leis escandalosas que ultimamente foram aprovadas pelo governo do país.
Os russos estão prontos para endurecimento da legislação por causa da falta da segurança. O centro de pesquisas Levada publicou os resultados da última análise de opinião pública que mostrou que a maior parte dos russos reagiu positivamente às novas leis sobre “agentes estrangeiros” e filtragem de sites na internet.



Cerca de 58% dos respondentes apoiam a decisão do governo de voltar calúnia ao Código Penal (20% dos respondentes se pronunciaram contra esse projeto de lei). 62% dos russos apoiam a criação da ‘lista negra’ de sites probídos e a filtragem de sites pelo governo russo. Apenas 16% dos respondentes são contra essa iniciativa. 45% dos russos concordam que todas as organizações sem fins lucrativos que recebem verba de países estrangeiros devem receber o estatuto de “agentes estrangeiros”.



De acordo com o diretor do Centro de Desenvolvimento de Democracia e Direitos Humanos Iúri Djibladze, esses resultados significam que os cidadãos russos “não entendem bem de que se trata”. “Por causa da falta de informação os russos não podem avaliar as consequências de aprovação dessas leis”, expõe Djibladze. Por exemplo, 36% dos respondentes afirmam que a calúnia foi incluída no Código Penal para “defender melhor os direitos dos cidadãos caluniados”, 22% acha que a lei ajudará "proteger os funcionários de governo de críticas da sociedade civil”. Além disso, 52% dos respondentes afirmam que a ‘lista negra’ de sites foi criada para combater pornografia infantil e promoção de suicídios".



O vice-secretário do Presidência do Conselho Geral do partido Rússia Unida Aleksêi Tchesnakov afirma que os cidadãos compreendem que "o governo agiu corretamente ao regulamentar as questões que causam preocupação da sociedade". "Os cidadãos precisam da segurança e, assim, apoiam as novas medidas de regulação", completou.



Não todos os respondentes acham que as novas leis podem ser usadas para introduzir a censura, embora 44 por cento dos entrevistados concordam que o retorno de calúnia ao Código Penal pode restringir a liberdade de expressão na Rússia. 34% dos entrevistados afirmam que o registo de sites proibidos pode afetar a liberdade de expressão (51% discordam).



O vice-diretor do centro Levada Aleksêi Grajdánkin explica que apenas uma pequena parte da sociedade precisa de liberdade de expressão. “A maioria da população russa considera a liberdade de expressão como ‘o elemento de ameaça’ e apoia novas iniciativas do governo” disse Grajdánkin.



Mais de 1,6 mil pessoas participaram na pesquisa do centro Levada que foi realizada entre 20-23 de julho de 2012.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15025.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Jul 31, 2012 5:39 pm
por Boss
Realmente, criar lista negra de sites e o governo filtrar sites é algo muito "invejante". :roll:

Porém, a questão das ONGs deveria ser levantada aqui também.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Ago 01, 2012 2:05 pm
por rodrigo
http://english.farsnews.com/newstext.php?nn=9104252369


Envoy: Iran to Withdraw Complaint if Receives S-300 from Russia

TEHRAN (FNA)- Iranian Ambassador to Moscow Seyed Mahmoud Reza Sajjadi announced Tehran's readiness to withdraw its lawsuit against Russia if the latter delivers the complicated S-300 anti-aircraft missile systems to Iran.

"If the Russian officials agree to deliver the missiles to the Iranian side based on the signed contract between the two countries, Iran will withdraw its compliant," Sajjadi said in an interview with Russian Izvestia newspaper.

Under a contract signed in 2007, Russia was required to provide Iran with at least five S-300 air-defense systems. However, Moscow's continued delays in delivering the defense system drew criticism from the Islamic Republic on several occasions.

Russia has been refusing to deliver the system to Iran under the pretext that the system is covered by the fourth round of UN Security Council resolutions against Iran.

Then-President Dmitry Medvedev signed a decree prohibiting the sale of Russian weapons, including S-300s, to Iran in 2010 after the United Nations imposed sanctions against the Islamic republic.

Iran dismissed Russia's justification that the ban on the delivery of the S-300 missile system to Iran was in line with the (US-engineered) UN Security Council Resolution 1929, and stated that this is an air defense system which is not included in Resolution 1929.

Iran then sued Russia for breach of the contract and made Moscow return its advance payment along with its interest fees in May.

Due to the export ban on S-300 exports to Iran, Russia lost about $1 billion dollars.

After Russia annulled the S-300 contract, Iran started making the advanced system domestically. Tehran's defense officials have announced that the early versions of the system will be unveiled as soon as next year.

After shipments of S-300 were stopped in 2009, Iran also canceled talks on buying 40 TU-204 passenger aircraft, which would have added about $3.5 billion of revenue.

Analysts believe that President Vladimir Putin may resume shipments to Iran in retaliation for the US selling weapons to Georgia and at the same time to promote Russia as an arms exporter.

Fifty-five countries including India, China, Venezuela, Syria and the US buy Russian weapons. Sales of new-generation air defense system S-400s to China may begin as early as 2015.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sex Ago 10, 2012 1:21 pm
por marcelo l.
Imagem

A crise do ursinho de pelúcia continua na Bielorrússia, o líder Alexandre Lukashenko ordenou investigação e punição rigorosa a todos os envolvidos que participaram da invasão de 879 ursinhos de brinquedo imperialistas em solo lançados por um pequeno avião naquele país.

Foram demitidos os responsáveis pela defesa aérea e o chefe dos guardas de fronteira acusados de não defenderem a pátria contra a terrível invasão, expulso o o embaixador sueco, deteve um blogueiro por postar as fotos, e agora prendeu um corretor imobiliário por alugar um apartamento para os suecos que pilotaram o avião que foi lançado a ameaça.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sáb Ago 11, 2012 1:47 pm
por hades767676
Força Aérea da Rússia vai receber mais 180 novas aeronaves em 2012
Imagem
A Força Aérea Russa receberá cerca de 180 novos aviões e helicópteros até o final do ano, disse o Comandante em Chefe da Força Aérea Russa, o general Viktor Bondarev. “A Força Aérea Rússa já recebeu vários novos caças bombardeiros Sukhoi Su-34 Fullback, e receberá outros 12, juntamente com novos helicópteros Kamov Ka-52 Alligator e Mil Mi-28 Havoc, além de 15 jatos de treinamento avançado Yakovlev Yak-130 Mitten”, disse Bondarev numa entrevista com a estação de rádio Ekho Moskvy, publicado no site nesta sexta-feira.
Imagem
As aeronaves que serão entregues para as forças aéreas terão avançados sistemas de comunicação e navegação, além de outros equipamentos e armas “de qualidade significativamente superior”, disse ele.No ano passado, cerca de 120 novas aeronaves foram entregues às forças aéreas, acrescentou. No próximo domingo, dia 12 de agosto, a Rússia irá marcar o 100º aniversário das forças aéreas nacionais.

http://www.cavok.com.br/blog/?p=53413

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Ago 14, 2012 4:20 pm
por marcelo l.
Ela deveria vir como nenhuma surpresa que o lançamento de um foguete Proton na semana passada resultou na perda de dois satélites de telecomunicações. Este é o último de uma dúzia de satélites que a Rússia perdeu nos últimos dois anos. Mais uma vez, o primeiro-ministro Dmitry Medvedev ordenou uma investigação sobre as causas do fracasso e punição para os responsáveis. Uma reunião especial é suposto a ser realizada na edição desta semana.

Estas falhas fornecer uma boa indicação do que esperar do ambicioso programa de rearmamento, que vai custar 23 trilhões de rublos (723 bilião dólares) ao longo de 10 anos. A indústria espacial é suposto ser o mais avançado complexo militar do país-industrial. Pelo menos um quarto de todos os contratos de defesa vão em direção ao desenvolvimento da indústria espacial.

No entanto, estamos vendo um acidente atrás do outro. Não há razão para acreditar que a situação é ainda pior em outras áreas das forças armadas, incluindo a aviação, construção naval, tanques e veículos blindados. Ao contrário de falhas internas da Rússia, as falhas na indústria espacial, que envolvem obrigações contratuais a empresas internacionais, são impossíveis de encobrir.

Mas mesmo sigilo não pode mudar o triste fato de que a indústria de defesa é simplesmente incapaz de produzir sistemas de alta qualidade armas.

Enquanto isso, uma grande batalha burocrática sobre as ordens de Defesa do Estado acaba de terminar. Funcionários do Ministério das Finanças insistiu que o programa de rearmamento ser adiada por três anos, ou seja, o programa iria encerrar em 2023, não em 2020 como o planejado, de acordo com relatos da mídia.

A razão por trás chamada dos oficiais para o adiamento não foi a iminência da crise financeira, mas um segredo sujo que todo mundo sabia, mas até agora nunca tenha sido reconhecido por um funcionário do governo: indústria russa de defesa simplesmente não é capaz de produzir o tipo de equipamento militar sofisticado necessário para o programa de rearmamento ambicioso.

Para piorar a situação, o complexo militar-industrial criado pelo presidente Vladimir Putin , que é realmente apenas uma cópia do sistema soviético, é aleijado pelo fato de que ele é excessivamente burocrático, ineficiente e corrupto.

Despejar bilhões de rublos para este projecto só irá conduzir a um aumento do custo dos produtos finais. Então, eu compreendo perfeitamente a lógica de quem gostaria de adiar este esbanjamento de fundos públicos, tanto quanto possível.

Ao mesmo tempo, o estado não pode fornecer todo o dinheiro que prometeu. Recentemente, um alto funcionário do governo disse Vedomosti que o Estado vai alocar 700 bilhões de rublos (US $ 22 bilhões) menos do que o anteriormente prometido para este ano, pedidos de defesa do Estado.

Para preencher a lacuna, os bancos estaduais irá conceder empréstimos, o primeiro vice-ministro da Defesa, Alexander Sukhorukov disse na semana passada durante uma entrevista coletiva. Os pagamentos desses empréstimos, bem como pagamentos de juros, virá do orçamento do Ministério da Defesa depois de 2015. É claro que este esquema de empréstimo está madura a oportunidade de receber propinas, sobretudo quando se chega ao ponto quando o governo escolhe o "direito" os bancos para trabalhar com.

Ao mesmo tempo, Putin está ciente destes problemas na indústria de defesa. Em uma reunião no mês passado na modernização das Forças Terrestres, ele argumentou longamente sobre como na fabricação de equipamentos militares "dezenas de subempreiteiros estão envolvidos, e às vezes até centenas de subempreiteiros. Qualquer falha ou atraso na execução de um contrato pode realmente descarrilar todo o trabalho. "

Alguém, provavelmente, tentou explicar a Putin que a integração entre as cadeias do complexo militar-industrial é um dos pontos mais fracos da indústria de defesa nacional. No entanto, no final do encontro, ele não se moveu. Em vez disso, ele exigiu o impossível: "Todos os prazos de entrega de armas e equipamentos devem ser cumpridos na íntegra, em tempo e com os preços acordados-on."

Assim, Putin quer gastar mais de 20 trilhões de rublos em rearmamento defesa estando plenamente consciente de que o Exército não vai modernizar ou melhorar significativamente as suas capacidades. A verdadeira razão, eu suspeito, que Putin está tão ansioso para gastar tanto dinheiro com defesa é fortalecer seu eleitorado núcleo político.

Uma pesquisa recente do Centro Levada mostra quão dramaticamente as preferências políticas diferem em Moscou e São Petersburgo, por um lado, e as cidades da região, cuja principal empregadores são plantas da indústria de defesa. As duas cidades são em grande parte anti-Putin, enquanto as cidades de defesa apoiar Putin esmagadoramente.

No final, os moradores de Moscou e São Petersburgo vai ter mais habitação e preços de serviços públicos, trabalhadores Uralvagonzavod receberá bilhões de rublos supostamente para construir novos tanques, e os militares vão permanecer tão atrasada como tem sido nos últimos 20 anos .

Alexander Golts é editor-adjunto do jornal on-line Yezhednevny Zhurnal.



Read more: http://www.themoscowtimes.com/opinion/a ... z23Y9ffet5
The Moscow Times
Esse não deve gostar do Putin.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Ago 14, 2012 9:01 pm
por FoxHound
marcelo l. escreveu:Ela deveria vir como nenhuma surpresa que o lançamento de um foguete Proton na semana passada resultou na perda de dois satélites de telecomunicações. Este é o último de uma dúzia de satélites que a Rússia perdeu nos últimos dois anos. Mais uma vez, o primeiro-ministro Dmitry Medvedev ordenou uma investigação sobre as causas do fracasso e punição para os responsáveis. Uma reunião especial é suposto a ser realizada na edição desta semana.

Estas falhas fornecer uma boa indicação do que esperar do ambicioso programa de rearmamento, que vai custar 23 trilhões de rublos (723 bilião dólares) ao longo de 10 anos. A indústria espacial é suposto ser o mais avançado complexo militar do país-industrial. Pelo menos um quarto de todos os contratos de defesa vão em direção ao desenvolvimento da indústria espacial.

No entanto, estamos vendo um acidente atrás do outro. Não há razão para acreditar que a situação é ainda pior em outras áreas das forças armadas, incluindo a aviação, construção naval, tanques e veículos blindados. Ao contrário de falhas internas da Rússia, as falhas na indústria espacial, que envolvem obrigações contratuais a empresas internacionais, são impossíveis de encobrir.

Mas mesmo sigilo não pode mudar o triste fato de que a indústria de defesa é simplesmente incapaz de produzir sistemas de alta qualidade armas.

Enquanto isso, uma grande batalha burocrática sobre as ordens de Defesa do Estado acaba de terminar. Funcionários do Ministério das Finanças insistiu que o programa de rearmamento ser adiada por três anos, ou seja, o programa iria encerrar em 2023, não em 2020 como o planejado, de acordo com relatos da mídia.

A razão por trás chamada dos oficiais para o adiamento não foi a iminência da crise financeira, mas um segredo sujo que todo mundo sabia, mas até agora nunca tenha sido reconhecido por um funcionário do governo: indústria russa de defesa simplesmente não é capaz de produzir o tipo de equipamento militar sofisticado necessário para o programa de rearmamento ambicioso.

Para piorar a situação, o complexo militar-industrial criado pelo presidente Vladimir Putin , que é realmente apenas uma cópia do sistema soviético, é aleijado pelo fato de que ele é excessivamente burocrático, ineficiente e corrupto.

Despejar bilhões de rublos para este projecto só irá conduzir a um aumento do custo dos produtos finais. Então, eu compreendo perfeitamente a lógica de quem gostaria de adiar este esbanjamento de fundos públicos, tanto quanto possível.

Ao mesmo tempo, o estado não pode fornecer todo o dinheiro que prometeu. Recentemente, um alto funcionário do governo disse Vedomosti que o Estado vai alocar 700 bilhões de rublos (US $ 22 bilhões) menos do que o anteriormente prometido para este ano, pedidos de defesa do Estado.

Para preencher a lacuna, os bancos estaduais irá conceder empréstimos, o primeiro vice-ministro da Defesa, Alexander Sukhorukov disse na semana passada durante uma entrevista coletiva. Os pagamentos desses empréstimos, bem como pagamentos de juros, virá do orçamento do Ministério da Defesa depois de 2015. É claro que este esquema de empréstimo está madura a oportunidade de receber propinas, sobretudo quando se chega ao ponto quando o governo escolhe o "direito" os bancos para trabalhar com.

Ao mesmo tempo, Putin está ciente destes problemas na indústria de defesa. Em uma reunião no mês passado na modernização das Forças Terrestres, ele argumentou longamente sobre como na fabricação de equipamentos militares "dezenas de subempreiteiros estão envolvidos, e às vezes até centenas de subempreiteiros. Qualquer falha ou atraso na execução de um contrato pode realmente descarrilar todo o trabalho. "

Alguém, provavelmente, tentou explicar a Putin que a integração entre as cadeias do complexo militar-industrial é um dos pontos mais fracos da indústria de defesa nacional. No entanto, no final do encontro, ele não se moveu. Em vez disso, ele exigiu o impossível: "Todos os prazos de entrega de armas e equipamentos devem ser cumpridos na íntegra, em tempo e com os preços acordados-on."

Assim, Putin quer gastar mais de 20 trilhões de rublos em rearmamento defesa estando plenamente consciente de que o Exército não vai modernizar ou melhorar significativamente as suas capacidades. A verdadeira razão, eu suspeito, que Putin está tão ansioso para gastar tanto dinheiro com defesa é fortalecer seu eleitorado núcleo político.

Uma pesquisa recente do Centro Levada mostra quão dramaticamente as preferências políticas diferem em Moscou e São Petersburgo, por um lado, e as cidades da região, cuja principal empregadores são plantas da indústria de defesa. As duas cidades são em grande parte anti-Putin, enquanto as cidades de defesa apoiar Putin esmagadoramente.

No final, os moradores de Moscou e São Petersburgo vai ter mais habitação e preços de serviços públicos, trabalhadores Uralvagonzavod receberá bilhões de rublos supostamente para construir novos tanques, e os militares vão permanecer tão atrasada como tem sido nos últimos 20 anos .

Alexander Golts é editor-adjunto do jornal on-line Yezhednevny Zhurnal.



Read more: http://www.themoscowtimes.com/opinion/a ... z23Y9ffet5
The Moscow Times
Esse não deve gostar do Putin.
Alexander Golts não está 100% correto da sintuacao, no MP.net os russos bem entendido de defesa tem uma versao mais convicente e correta da situação da industria bélica do país.
A industria bélica do pais está passando por uma restruturacao coisa que na década de 90 nao foi feita e que resultou numa defasagem tecnologica enorme gracas ao parasita bebado do Ieltsin e sua quadrilha de bandidos, depois a Russia ficou mais concentrada em resolver os problemas economicos devido a década perdida que foi a década de 90 mas ela teve um inicio no primeiro mandato de Putin de uma forma muito timida e gradualmente a até chegar onde está o atual planejamento da industria de defesa, mas sempre teve entrave da burocracia ao contrario do que acontece com a China que alias muita gente do ministério da defesa russa fala que é um modelo a ser copiado.
Já li varios artigos de Golts e ele sempre foi contra Putin e não morreu, leio jornais russos que são de oposicão ao Putin e tambem os jornalistas que trabalha nesses jornais e não morreram isso prova nesse artigo que voce postou que exite jornais de oposição ao governo.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Ter Ago 14, 2012 11:57 pm
por marcelo l.
FoxHound, obrigado por que este aí eu não o conhecia, só achei estranho o texto.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Ago 15, 2012 12:54 am
por FoxHound
Alguem poderia me informar se aqui no Brasil a atuacao e similar na questao de minérios?
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Ministério abranda lei de exploração de recursos mineirais
14/08/2012
Vedomosti.ru
Ministério dos Recursos Naturais e Ecologia da Federação Russa anuncia emendas à lei sobre os recursos minerais. De acordo com as novas orientações, as empresas estrangeiras que descobrirem jazidas de ouro, diamantes e metais do grupo da platina terão a garantia de sua exploração.
As emendas foram preparadas conforme ordem do vice-primeiro-ministro Arkádi Dvorkovitch, com objetivo de elaborar critérios mais precisos para exploração de recursos minerais aos estrangeiros.



Para estimular os concessionários das reservas minerais, a ideia é permitir a exploração nos casos em que eles, tendo a autorização para o estudo geológico, descubram as jazidas. No atual modelo não há injeção suficiente de recursos privados no estudo geológico das regiões.



?ye Burt, diretor-geral de uma das maiores empresas de exploração de ouro do mundo, a Kinross, declarou, no final do ano passado, que nos últimos cinco anos, foram investidos cerca de 471 milhões de dólares anuais na prospecção de jazidas de minas na Rússia– esse é a sexta posição no mundo.
O líder nesse campo é o Canadá, que injetou uma média de 1,8 bilhões de dólares. “O nível de investimentos na prospecção na Rússia pode atingir U$1,6 bilhões, mas para isso é preciso mudar a lei”, afirmou Burt.



Com o objetivo de garantir a segurança nacional, o acesso a esses recursos era limitado caso a pessoa jurídica tivesse participação de investidores de fora.



De acordo com a redação vigente da lei “sobre os recursos mineirais”, todas as áreas onde forem descobertas jazidas de urânio, diamante, matérias-primas de quartzo puro, níquel, lítio e metais do grupo da platina, entre outros, independentemente do volume das reservas, são de importância federal.



Por falta de critérios mais precisos, as jazidas médias e pequenas que não desempenham papel significativo na segurança nacional também acabam sendo consideradas recursos minerais de importância federal, segundo nota explicativa do Ministério dos Recursos Naturais.



Além disso, a exploração das jazidas abertas atualmente, ainda que em áreas de reservas bastante grandes, são de pouca efetividade econômica e apresentam baixo apelo para investimentos.



O texto das emendas está disponível no site do Ministério dos Recursos Naturais e Ecologia da Federação Russa.
O que mais é terreno de importância federal?



Terrenos em cujo área existem jazidas de:



Petróleo com reservas a partir de 70 milhões de toneladas



Gás, a partir de 50 bilhões de metros cúbicos



Ouro de mina, a partir de 50 toneladas



Reservas de cobre a partir de 500 mil toneladas



Além de todos os terrenos localizados na plataforma continental e em territórios de defesa e segurança da nação.



Texto originalmente publicado no jornal Vedomosti
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15183.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Ago 15, 2012 1:15 am
por FoxHound
“Estamos perdendo o prestígio”, diz Medvedev
14/08/2012
Olga Denissova, Voz da Rússia
Acidente recente envolvendo foguete russo desperta atenção das autoridades após repetidos fracassos no setor espacial.
Uma falha na tubulação principal de fornecimento de combustível do bloco de aceleração Briz-M é a causa mais provável do lançamento fracassado do foguete Proton-M, informaram peritos responsáveis pela análise do incidente.



“A tubulação pode ter entupido ou perdido a estanqueidade, diminuindo a pressão nos tanques de combustível. O propulsor não ganhou uma tração necessária e foi desligado pelo sistema de comando”, explica o redator-chefe da revista “Notícias da Cosmonáutica”, Ígor Marínin.
“Não importa qual foi a causa. O importante é que o sistema tem baixa qualidade”, rebate o piloto-cosmonauta Aleksandr Aleksandrov.



Ao longo dos últimos dois anos o setor espacial russo presenciou vários lançamentos fracassados e o desperdício de satélites.



“Estamos perdendo o prestígio e bilhões de rublos”, declarou recentemente o primeiro-ministro Dmítri Medvedev, que irá fazer uma reunião dedicado ao último incidente e aos problemas do setor.



Os lançamentos dos foguetões do tipo Proton-M com os blocos de aceleração Briz-M foram suspensos para o período de esclarecimento das causas do incidente.



Por causa da notícia dos especialistas, a interrupção dos lançamentos de foguete Proton pode ser anulada nos próximos dias. Estão marcados mais oito lançamentos no futuro; quatro entre agosto e outubro e mais quatro até o final do ano.
Na semana passada, o Proton-M deveria colocar em órbita dois satélites de comunicação: o russo Express-MD2 e o indonésio Telcom-3. Contudo, só o lançamento do foguete a partir da base Baikonur foi bem-sucedido.



O propulsor do bloco de aceleração Briz-M foi desligado automaticamente dentro de 7 segundos após o início do funcionamento em vez dos 18 minutos e 5 segundos programados. Como resultado, o módulo com satélites de comunicação ficou numa órbita de transição como lixo espacial.



Originalmente publicado no site Voz da Rússia

http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 15187.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Ago 15, 2012 1:32 am
por FoxHound
100 dias de Putin: da América para a China.
No início do seu terceiro mandato como presidente, Vladimir Putin prestou mais atenção à política interna e não à externa. Essa foi a conclusão dos especialistas que avaliaram os primeiros 100 dias do novo presidente russo.

Ao mesmo tempo, as relações internacionais foram marcadas por mudanças globais.

Durante os primeiros 100 dias como o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin visitou oficialmente 11 países, incluindo Alemanha, França, Grã-Bretanha, México e Israel. Os especialistas observam que a política interna de Putin foi logo marcada com uma série de projetos de lei. Isto é, na realidade, a ênfase é na "atividade prática". Enquanto no cenário internacional Putin se limita a "palavras", colocando uma nova ênfase nelas e realocando a atenção entre os parceiros em potencial. Mas há questões sobre as quais a posição da Rússia não mudou e provavelmente não mudará, considera o editor-chefe da edição informativa e analítica "Geopolítica", Leonid Savin.

"Algumas medidas estão sendo tomadas, mas durante este pequeno período de 100 dias ainda não aconteceram grandes mudanças. Antes de tudo, preocupam os eventos alarmantes no Oriente Médio.O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa continua com as mesmas posições de princípio sobre esta questão."

As visitas de Putin aos países europeus podem ser consideradas de reconhecimento. Em Paris, ele se reuniu com o novo presidente francês François Hollande, visitas a Berlim e Londres, sem contar a discussão obrigatória sobre os problemas da área do euro e do caso de Litvinenko foram bastante formais. A coisa mais interessante aconteceu no início do novo prazo de Putin, quando ele não foi a reunião da Cúpula do G8 em Camp David, disse a especialista em política externa, Euguenia Voyko.

"Desta forma, Vladimir Putin mostrou que as relações com os Estados Unidos não vão se desenvolver tão rapidamente e continuar tão brilhantes como foram na presidência de Dmitry Medvedev. Pelo menos, a retórica nas relações com os Estados Unidos, na presidência de Vladimir Putin, vai mudar e evoluir. E o fato de Dmitri Medvedev ir a reunião da cúpula é o sinal de que o ex-presidente, e agora o primeiro ministro, como antes, continuará a supervisionar esta área."

Putin teve conversações com o presidente dos EUA, Barack Obama, não na Rússia ou nos Estados Unidos, mas no México, durante a cúpula do G20. Assim, demonstrando que não se recusa da cooperação com os Estados Unidos, mas essa tendência deixou de ser uma prioridade para a Rússia. A Política externa de Putin vai se concentrar principalmente na região asiática, disse Euguenia Voyko.

"Trata-se da China e dos países da Ásia Central. São Cazaquistão e Uzbequistão que Vladimir Putin visitou no início de junho. No caso da China foi preciso confirmar a cooperação entre a Rússia e a China sobre questões prementes da política externa, particularmente sobre o dossiê nuclear iraniano e sobre a questão da Síria. Nestas relações foi muito importante mostrar que umas restrições observadas entre os dois países foram por causa do fornecimento de energia na Ásia Central e da concorrência entre a Rússia e a China, mas que as posições convergem sobre questões globais . Alem disso, a Rússia juntos com a China poderiam se tornar um contrapeso ao bloco ocidental."
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_14/100-dias-de-putin/