tanques e blindados

[cabeça de martelo]

É essa a tendência, de 25 para 30 e agora para 40mm.

[gabriel219]

Para o Guarani 6x6, 30 mm é o suficiente. Algo maior que isso querer muito espaço inteiro e teria que diminuir muito a capacidade de transporte de tropas. Seria melhor indicado para uma versão 8x8.

[knigh7]

CI Bld – Escotilha do Comandante – Ano I – Nr 18 – 30 de junho de 2015


CICLO DE VIDA DA VBCCC LEOPARD 1A5 BR: QUAL A PRÓXIMO CARRO DE COMBATE?

Alex Alexandre de Mesquita – TC
Comandante do Centro de Instrução de Blindados

(..)
Considerando a já desatualização
tecnológica da VBCCC face às novidades da
indústria bélica mundial e o prazo previsto em
contrato, fica claro que o fim do ciclo de vida das
VBCCC Leopard 1A5BR no Exército Brasileiro,
pelo contrato em vigor, deverá se encerrar até
2021.
A contar dos dias de hoje, não há tempo
suficiente para desenvolver uma VBCCC nacional,
pois se considerando os exemplos dos Main Battle
Tanks (MBT)2
ocidentais atuais como o M1 Abrams
(americano), o Challenger (britânico), o Leclerc
(francês) e o Leopard 2 (alemão), veremos que todos
os projetos levaram uma média de dez anos entre a
concepção, o desenvolvimento, e a entrada em
operação

Cabe ressaltar que todos os países
desenvolvedores desses MBT supracitados já
possuíam amplo know-how de fabricação de carros de
combate, conhecimento que foi perdido no Brasil após
a desmobilização da indústria de defesa nacional.
Dessa forma, o desenvolvimento de uma
VBCCC com tecnologia nacional não se apresenta
como uma solução imediata à substituição das
VBCCC Leopard 1A5 BR, uma vez que,
provavelmente, ocorreria uma espécie de vácuo
temporal de pelo menos meia década, entre a
obsolescência da frota Leopard 1A5 BR e a entrada
em operação de uma VBCCC nacional.
Seguindo essa linha de pensamento, a aquisição
de uma VBCCC “pronta” se apresentaria como a
solução mais viável e realista à substituição da frota
Leopard 1A5 BR, sendo de grande importância o
desenvolvimento, de forma paralela, do projeto de
uma VBCCC nacional.
(...)

http://www.cibld.ensino.eb.br/phocadown ... eo_1A5.pdf

[Lucas Lasota]

Obrigado pelo texto. De fato, o peso é motivo de preocupação aos militares brasileiros.

[gabriel219]

Olha, sinceramente, não vejo grandes motivos para não adotar Leopard 2A4 até um VBCC nacional. O M60A3, carregado, chega fácil em 54 toneladas ou mais. A diferença entre ele e o Leopard 2A4 é de 5 toneladas. Não é raro ver caminhões rodando com cargas de 90 toneladas por ai.

Aliás, até hoje não entendi o motivo do EB ter adquirido Leopard 1BE ao invés de M-60 em estoques por ai. Hoje poderíamos ter nossa espinha dorsal com os M-60, que sempre achei superior ao Leopard 1A5. Além de possuir potencial de modernização bem superior ao 1A5, incluindo canhão de 120 mm ou blindagem espaçada, como os Israelenses fizeram com o Magach ou Turcos com o Sabra.

Outra desculpa seriam as ferrovias, mas tais blindados ficariam praticamente todos baseados no sul (sempre fui contra a isso, enquanto o Nordeste está totalmente abandonado, qualquer um que tenha NDD e uns navios para escolta-los chegam e desembarcam aqui), onde fica a principal malha ferroviária do país.

Sinceramente, não entendo o motivo de achar que o 2A4 vai fazer ruir estradas e cair pontes. O próprio EB possui pontes com capacidade de 100 toneladas. Se acham o 2A4 caros demais (alguns foram vendidos a preço de banana, quase nada, principalmente para o Chile), que tivessem comprado o M-60, que tem muito mais peças e operadores do que o 1A5.

A solução serão blindados de segunda mão e só vejo duas opções, Leopard 2A4 ou M-60 já modernizado. Comprar de prateleira novo para mim, além de bem mais caro que comprar M-60 modernizado (prioridade para canhão 120 mm) ou Leopard 2A4 e modernizar, mata a possibilidade de uma família de viaturas sobre lagartas, mesmo que a longo prazo, pois qualquer coisa nova operaria até 2050 ou bem mais.

Tem M60A3 pra dar e vender, além de muitos Leopard 2A4 por ai.

[Pablo Maica]

Tive o prazer de conhecer o TC Alex no ano passado, quando realizamos um concurso internacional de plastimodelismo no CiBld. Um cara que nasceu para ser cavalaria. Profundo conhecedor da sua arma de origem, e entusiasta da mesma, dono de uma biblioteca invejável.



Um abraço e t+

[gabriel219]

Aliás, parece que o Exército está começando perceber que não há nada que impeça de utilizar MBT's com mais de 55 toneladas. O mais leve citado é o Leclerc de 57 toneladas (série XXI). Continuo na opinião que a melhor saída seria adquirir Leo 2A4 usados e moderniza-los. Até uma oferta poderia ser feita no sentido dos 2A4 ser vendidos a preços simbólicos ou doados, fechar a modernização (gira em torno de 1,5 milhões) e fechar um acordo com a KMW para desenvolver a nova família sobre lagartas em 2035.

Se cada blindado saísse por 2,0 milhões com a modernização Evolution e precisando de 328 blindados (216 nos RCC's e 112 nos RCB's) , são US$656 milhões ou R$2,054 Bilhões. Se for considerar o valor de mercado de viaturas novas na mesma quantidade:

Leopard 2A6: US$5,7 milhões x 328 = US$1,869 Bilhões ou R$5,85 Bilhões.
M1A2: US$8,92 milhões x 328 = US$2,925 Bilhões ou R$9,24 Bilhões.
Challenger 2: US$5,04 milhões x 328 = US$1,635 Bilhões ou R$5,12 Bilhões.
Leclerc: US$7,21 milhões x 328 = US$2,366 Bilhões ou R$7,31 Bilhões.

Outra opção, mais barata, seria adquirir M60 usados de Israel que já estão modernizados, colocar motor novo e canhão 120 mm. Mas prefiro a opção do Leopard 2A4.

Também há a opção de modernizar os M60 atuais, adquirir mais para totalizar 112 para operar somente nos RCB's e adquirir 216 Leopard 2A4. Digamos que seja US$1 milhão para cada M-60 (temos 48 operando, salvo engano, adquirindo mais 64):

M60: US$1 milhão x 112 = US$112 milhões ou R$351 milhões + Leopard 2A4 Evolution: US$2 milhões x 220 = US$ 440 milhões ou R$ 1,377 Bilhões. Ou seja, R$1,728.

Acho que as únicas opções são essas.

[FCarvalho]

Apenas algumas perguntas.

Se os Leo 1A5 vão durar até 2021, e um CC novo leva 10 anos em média para ficar pronto e operacional, o EB vai deixar para escolher e comprar um CC usado só em 2021, ou antes?

Se vamos projetar um CC novo e nacional ao mesmo tempo que compramos e operamos um CC usado, quando isso começa? Em 2021 ou antes, quando da seleção de um substituto para os Leo1A5? Uma coisa depende da outra necessariamente?

Qual a vantagem de comprar um CC usado e operá-lo por apenas uns 10 anos, ou pouco mais, considerando-se que eles começariam a entrar em linha a partir de 2021 com a retirada do último Leo 1A5?

Dado nosso histórico, se comprarmos Leo II para substituir os 1A5, vamos ficar com eles mais uns 20 anos, pelo menos, se forem devidamente reformados e modernizados.

abs.

[knigh7]

Apenas algumas perguntas.

Se os Leo 1A5 vão durar até 2021, e um CC novo leva 10 anos em média para ficar pronto e operacional, o EB vai deixar para escolher e comprar um CC usado só em 2021, ou antes?

Se vamos projetar um CC novo e nacional ao mesmo tempo que compramos e operamos um CC usado, quando isso começa? Em 2021 ou antes, quando da seleção de um substituto para os Leo1A5? Uma coisa depende da outra necessariamente?

Qual a vantagem de comprar um CC usado e operá-lo por apenas uns 10 anos, ou pouco mais, considerando-se que eles começariam a entrar em linha a partir de 2021 com a retirada do último Leo 1A5?

Dado nosso histórico, se comprarmos Leo II para substituir os 1A5, vamos ficar com eles mais uns 20 anos, pelo menos, se forem devidamente reformados e modernizados.

abs.

Carvalho,

Se você reler o artigo, verá que ele defende que a análise de um outro carro de combate usado comece AGORA para não haver uma lacuna entre o CC e outro.
Para um processo que compreende escolha, discussão de contrato, preparação e/ou adaptação, recebimento e treinamento, 2021 é logo alí...

Aliás, eu aconselho lerem o artigo todo. Ele ajuda a esclarecer várias coisas.

[knigh7]

Qual a vantagem de comprar um CC usado e operá-lo por apenas uns 10 anos, ou pouco mais, considerando-se que eles começariam a entrar em linha a partir de 2021 com a retirada do último Leo 1A5?

abs.

Nós vamos operar o Leo1A5 a contendo, com peças de reposição, por cerca de 10 anos. (2.011 a 2.021). Depois disso, sem assistência da KMW, ou tratamos de buscar peças por aí (que estará cada vez mais difícil) ou os canibalizaremos.

Em 2.040 o Leo2 será um sexagenário. Recebendo em 2021 o Brasil poderá operá-lo por mais uns 10, 15 anos. Prazo para desenvolver e iniciar o recebimento de um MBT nacional.

[Fábio Machado]

Vai ser o Leopard 2a4, pois não existem mais leos 2a6 ou 2a5 usados disponíveis e o exército não tem grana para comprar CCs novos.

[gabriel219]

Vai ser o Leopard 2a4, pois não existem mais leos 2a6 ou 2a5 usados disponíveis e o exército não tem grana para comprar CCs novos.

Acho que tem 2A5 usados no estoques Alemães, eles reativaram apenas uns 2A6.

O Chile chegou a dar uma olhada, mas acho que vão adquirir mais 2A4.

[gabriel219]

Qual a vantagem de comprar um CC usado e operá-lo por apenas uns 10 anos, ou pouco mais, considerando-se que eles começariam a entrar em linha a partir de 2021 com a retirada do último Leo 1A5?

abs.

Nós vamos operar o Leo1A5 a contendo, com peças de reposição, por cerca de 10 anos. (2.011 a 2.021). Depois disso, sem assistência da KMW, ou tratamos de buscar peças por aí (que estará cada vez mais difícil) ou os canibalizaremos.

Em 2.040 o Leo2 será um sexagenário. Recebendo em 2021 o Brasil poderá operá-lo por mais uns 10, 15 anos. Prazo para desenvolver e iniciar o recebimento de um MBT nacional.

Knight, creio que se adquirirmos Leo 2A4 e moderniza-los para o padrão Evolution (motor novo, canhão L\55, blindagem expansiva com composto do 2A7, sistemas optrônicos do 2A7, possibilidade de blindagem ativa) ele não vai dever para nenhum carro de combate atual e deve operar até 2035-2040 sem grandes dificuldades.

Até lá, é a melhor opção que temos e uma das mais baratas.

[ABULDOG74]

Olá camaradas, matéria sobre M1`S no deserto:



ADSUMUS

[cabeça de martelo]

Tank biathlon 2016

http://vitalykuzmin.net/?q=node/663

Os Russos recorreram à batotice... eles e os Bielorrussos usaram uma versão mais avançada do T-72 (neste caso o T72-B3M) enquanto que as outras equipas usaram o T72-B3. Os Chineses usaram os seus próprios CC.