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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Ter Set 04, 2012 7:00 pm
por sapao
rs
Tem toda a razão...

Bem!

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Ter Set 04, 2012 9:17 pm
por Zepa
WalterGaudério escreveu:
Zepa escreveu:

E o MAA1B, como está?
Zepa, não tenho nenhuma info acerca deste preojeto específico para te repassar. As ´ultimas informações são de 6/2011. Dava-0se conta nessa época que a homologação seria em 2012/2

Valeu!!!!
Vamos aguardar então.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sáb Set 22, 2012 4:28 pm
por dafranca
A empresa brasileira aeroespacial Friuli anunciou hoje o começo em breve de um projeto de colaboração com a firma sul-africana Realtech para a construção de mísseis para o avião de combate Super Tucano, que serão fornecidos ao Exército peruano.

Alexandre Correa, diretor internacional de negócios da Friuli, que participa da feira africana, explicou à Efe que o contrato se materializará nas próximas semanas, e a fabricação poderia começar em um prazo de três meses.
http://economia.ig.com.br/empresas/indu ... riana.html

Eu acredito que a o "mísseis" descrito na reportagem, deve ser FPG-82 kit de asas com guiamento INS/GPS para bombas que será incorporado nos F-5, AMX e A-4. Alguem pode confirmar?

Imagem

pagina 80
http://novafile.com/zoi4g9scl45u

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Ter Out 09, 2012 11:34 pm
por SantaCatarinaBR

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Out 11, 2012 2:52 pm
por denilson
WalterGaudério escreveu:
sapao escreveu:O problema de se utiliza-lo com plataforma anti-navio é que o mesmo tem que ser adaptado para atingir um alvo em movimento, o que requer algumas adaptações.
Em uma atualização talvez, no atual acho que essa capacidade não estara presente.
Apurei que não estará presente por três motivos(meio óbvios)

_1 Não há requerimento para tal por parte da FAB(o míssil é ARM mesmo...)
_2 Tudo que o projeto MAR 1 podia gerar de imputs para outros projetos, já foi gerado
_3 O projeto MAN-1 continua em andamento. E foi pensado justamente para ser ASM.
Quanto a isso tenho uma grande dúvida, pois se o MAR-1 não foi pensado para atingir um alvo em movimento, então ele já nasceu capenga!!! pois existem vários sistemas anti-aéreos que disparam em movimento e/ou fazem varredura em movimento, e nesse caso o MAR-1 não seria útil???? Além dos navios existem o GEPARD, Crotale, 9K33, Tunguska, Roland, ZSU-23-4 Shilka, TOR, Pantsir entre outros.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sáb Out 13, 2012 5:33 pm
por sapao
Tem certeza que todos esse DISPARAM em movimento?

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Out 14, 2012 11:44 am
por denilson
sapao escreveu:Tem certeza que todos esse DISPARAM em movimento?
"disparam e/ou fazem varredura em movimento", o importante é que realizam a varredura em movimento e se precisam parar para disparar é só no momento do disparo. O que quero dizer é que se por acaso o MAR-1 não pode atacar alvos em movimento, ele já nasceu capenga, coisa que realmente não acredito que alguém vá fazer um míssil (como todo o investimento que teve) que não possa atingir um alvo em movimento, principalmente com toda essa gama de alvos que trabalham em movimento, principalmente navios...
O alvo do MAR-1 é o radar, então enquanto o radar estiver emitindo pulso, ele é um alvo válido para o míssil, (parado ou em movimento) se for uma força naval invadindo nossa Amazônia, ou roubando nosso petróleo no pré-sal, de que adiantaria o míssil e todo o investimento nele??? ou uma força blindada progredindo no terreno com qualquer um dos sistemas citados anteriormente??? teríamos que aguardar o momento do disparo, do míssil anti-aéreo (caso seja um sistema que necessite parar para disparar), para poder disparar o MAR-1???

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Out 14, 2012 1:16 pm
por sapao
Mas o lançador do MAR TAMBEM faz busca enquanto se move, e quando o alvo parar ele pode disparar. E uma faca de 2 gumes...
Quanto tempo é necessário nessa parada para disparo?

E ele estaria tão capenga como todos os misseis anti-radiação do mundo no estagio do nascimento.

Mesmo sendo um alvo valido, dependendo da velocidade de deslocamento o missil tem que dispor de superficies de comando, capacidade para processar o deslocamento e fazer a perseguição em ponto futuro; algo bem complexo.

Contra uma força naval melhor seria um missil ANTI-NAVIO, que dispõe de um alcançe maior (pelo menos teoricamente).

Contra uma força blindada existiram varios outras alternativas, seja de emprego seja de armamento.

Lembre que o MAR é uma arma estrategica visando no primeiro momento o emprego em outro tipo de ambiente, com todas as deficiencias de um primeiro modelo.
Não adianta compara-lo com o que os EUA, China e a Russia tem de moderno.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Out 14, 2012 3:51 pm
por denilson
sapao escreveu:Mas o lançador do MAR TAMBEM faz busca enquanto se move, e quando o alvo parar ele pode disparar. E uma faca de 2 gumes...
Quanto tempo é necessário nessa parada para disparo?

E ele estaria tão capenga como todos os misseis anti-radiação do mundo no estagio do nascimento.

Mesmo sendo um alvo valido, dependendo da velocidade de deslocamento o missil tem que dispor de superficies de comando, capacidade para processar o deslocamento e fazer a perseguição em ponto futuro; algo bem complexo.

Contra uma força naval melhor seria um missil ANTI-NAVIO, que dispõe de um alcançe maior (pelo menos teoricamente).

Contra uma força blindada existiram varios outras alternativas, seja de emprego seja de armamento.

Lembre que o MAR é uma arma estrategica visando no primeiro momento o emprego em outro tipo de ambiente, com todas as deficiencias de um primeiro modelo.
Não adianta compara-lo com o que os EUA, China e a Russia tem de moderno.
Tudo bem, mas isso seria admitir que foi um grande investimento para uma arma muito limitada.
Mas só para constar, eu não acredito que este míssil tenha essa deficiência, pois temos a tecnologia para fazer um míssil atingir um alvo em movimento (mss-1.2 e piranha) e o MAR-1 tem superfícies móveis e uma cabeça de guerra que indica a direção do alvo, não tem (na minha opinião) dificuldade alguma fazer o míssil mudar o rumo em voo. Para o caso de atingir um alvo estratégico, (ex: um radar estático) podemos utilizar bombas burras com lançamento em altitude, bombas guiadas a laser ou gps, que são muito mais baratas que o míssil. Uma das principais principais utilidades de um míssil como o Mar-1 é fazer com que o inimigo não ligue seus diretores de tiro, pois nesse caso eles estariam indicando sua posição e um ataque seria automático.
Num ataque a uma esquadra, se utilizariam os dois tipos de mísseis, os anti-navio e o anti-radar, o primeiro é para (tentar) acabar com o navio, o segundo é para acabar com as defesas do navio (ou sua capacidade de detecção - tem um nome para isso mas não recordo no momento).

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Out 14, 2012 9:46 pm
por sapao
Limitada comparada a que?
Essa é a questão, porque limitação TODAS as armas tem.

A guiagem do MAR, MSS e MAA são completamente diferentes, bem como o corpo do missil e seus sistemas. Não da para comparar, por exemplo, o angulo de visada (FOV) de um missil IR com um guiado por emissão RADAR.

São espectros completamente diferentes, assim como o tamanho do missil e seus sistemas internos: será que o MAR vai sustentar 12G como o MAA e manter seus processadores funcionando? Duvido muito...

Além do mais, o simples poder de dissuasão de tal equipamento já é uma arma em si, porque vai mudar toda a estrutura de defesa do inimigo.

Quanto a utilização de um missil anti-radiação contra embarcações eu nunca ouvi falar; acho que pode ate ser possivel em casos especificos mas não sei se seria pratico.
Um navio emite em varias frequencias, uma esquadra então vai possuir dezenas se nao centenas de pulsos diferentes, sem contar as contra-medidas.
Embarcações são de longe os veiculos mais bem protegido para se atacar em um conflito, e também os mais letais.
Se estou em alcance para usar um MAR, porque não usar logo um MAN?

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Out 14, 2012 10:41 pm
por denilson
Sim, mas essa seria na minha opinião uma limitação muito grande.
Depois, percebo uma confusão de sua parte, pois não estamos falando em um míssil para combater aeronaves, tente imaginar um míssil tentando acompanhar um navio a 30 nós, nesse caso ele teria que sustentar um 1/2 G??? ou um veículo a uns 60km/h ou no máximo a uns 100km/h, no asfalto, não sou engenheiro aeronáutico para poder ser mais específico mas não deve ser maior que a carga G de uma decolagem.
Na parte do lançamento, o angulo de visada, deve ser o mesmo do lançamento normal (mais uma confusão com míssil ar-ar e realmente não tem como comparar).
Na guerra moderna o teatro de operações é cheio de sinais diferentes e com muitas contra medidas (não é apenas no ambienta naval), é para isso que existe a tal da "biblioteca" que guarda os sinais dos prováveis alvos preferenciais, e é a estes sinais que o míssil deve priorizar como alvo, ou na fonte de contra-medidas.
Quanto ao uso de mísseis anti-radiação tem vários dados na internet, inclusive o uso pelos Russos como anti-awacs.
Tem alguma coisa aqui p ti poder dar uma olhada.
http://en.wikipedia.org/wiki/Anti-radiation_missile
http://en.wikipedia.org/wiki/Wild_Weasel
http://en.wikipedia.org/wiki/ALARM

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Seg Out 15, 2012 1:18 pm
por LeandroGCard
denilson escreveu:Num ataque a uma esquadra, se utilizariam os dois tipos de mísseis, os anti-navio e o anti-radar, o primeiro é para (tentar) acabar com o navio, o segundo é para acabar com as defesas do navio (ou sua capacidade de detecção - tem um nome para isso mas não recordo no momento).
Existe um problema no uso de mísseis anti-radar contra navios juntamente com os próprios mísseis anti-navio, que é o maior alcance destes últimos.

Qualquer míssil anti-navio moderno tem alcance na faixa dos 200 Km ou mais mesmo se disparado ao nível do mar, e não se espera que um míssil anti-radar tenha alcance muito maior do que 100 Km mesmo se disparado de grande altitude. Assim, para poder empregá-lo contra navios a aeronave lançadora teria que se aproximar muito do alvo em altitude elevada, colocando-se dentro do envelope dos sistemas de defesa AAe de área presentes na maioria das esquadras modernas, além de alertar o inimigo prematuramente sobre a aproximação de um atacante. É justamente para evitar isso que os mísseis anti-navio tem alcance extendido e capacidade de operar em baixíssima altitude, então não faria muito sentido tentar lançar mísseis anti-radiação junto com eles neste tipo de ataque.


Leandro G. Card

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Seg Out 15, 2012 2:24 pm
por denilson
Desconheço o alcance do MAR-1, temos muitas especulações, os únicos valores informados foram de uma primeira análise que utilizava o Piranha como base e era dada como 25 km, depois disso temos a informação de que o valor atual era "muito mas muito maior que isso", vi varias especulações falando sobre +- 60 a 100 km. Nesse caso considerando o "nosso" míssil anti-superfície o Exocet que tem alcance de 70 km, então os dois estão numa faixa muito próxima.
É lógico também que a preferencia para se atacar um navio é de se utilizar um míssil especializado. Assim como é lógico que existem vários sistemas antiaéreos que fazem varredura em movimento, e não poder ataca-los nesse momento seria uma grande perda estratégica.
Não vejo dificuldade alguma no MAR-1 poder atacar um alvo em movimento, ele é um míssil com guiagem passiva e sistema de direcionamento em voo (superfícies móveis) seus alvos possuem baixas velocidade e manobrabilidade, o desvio de rumo no voo seria de poucos graus para atingir o alvo.
Se pode atingir um alvo em movimento, pode atingir um navio e isso é uma vantagem tática, ponto!!! O navio não vai ser destruído (se for, é mais por muito azar dos tripulantes do que por sorte do atacante), mas o navio pode ser retirado do combate.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Seg Out 15, 2012 2:52 pm
por denilson
Outra coisa importante (e que já vi alguns comentários) é que a carenagem motores etc.. podem ser utilizados para uma família de mísseis, mudando a guiagem, colocando por exemplo uma cabeça de guiagem a lazer, TV, GPS ou mesmo uma antena radar e mudando o perfil de voo podemos ter um míssil anti-navio (nesse caso, menor do que pretendemos mas é viável).

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Seg Out 15, 2012 11:07 pm
por sapao
denilson escreveu:Sim, mas essa seria na minha opinião uma limitação muito grande.
Depois, percebo uma confusão de sua parte, pois não estamos falando em um míssil para combater aeronaves, tente imaginar um míssil tentando acompanhar um navio a 30 nós, nesse caso ele teria que sustentar um 1/2 G??? ou um veículo a uns 60km/h ou no máximo a uns 100km/h, no asfalto, não sou engenheiro aeronáutico para poder ser mais específico mas não deve ser maior que a carga G de uma decolagem.
Na parte do lançamento, o angulo de visada, deve ser o mesmo do lançamento normal (mais uma confusão com míssil ar-ar e realmente não tem como comparar).
Na guerra moderna o teatro de operações é cheio de sinais diferentes e com muitas contra medidas (não é apenas no ambienta naval), é para isso que existe a tal da "biblioteca" que guarda os sinais dos prováveis alvos preferenciais, e é a estes sinais que o míssil deve priorizar como alvo, ou na fonte de contra-medidas.
Quanto ao uso de mísseis anti-radiação tem vários dados na internet, inclusive o uso pelos Russos como anti-awacs.
Tem alguma coisa aqui p ti poder dar uma olhada.
http://en.wikipedia.org/wiki/Anti-radiation_missile
http://en.wikipedia.org/wiki/Wild_Weasel
http://en.wikipedia.org/wiki/ALARM
Primeiro a parte da limitação: qual missil anti-radiação hoje em dia tem a "suposta" capacidade de atingir, por exemplo, um navio a 30 kt ou um veiculo a 60khh?
Se você acha que um navio a 30kt é um alvo facil, e porque não viu ainda uma mudança repentina de proa.
Para um missil calculando o ponto futuro isso pode sim significar mais de 12g, até porque pela dimensão do MAR a embarcaçao alvejada certamente estaria acompanhando sua chegada.

O angulo de visada que mencionei e na verdade o quanto o missil pode "enxergar", se sair daquele cone ele pode até agir por extrapolação mas tem grande chance de perder o alvo.
Para o MAR, bastaria por exemplo o RADAR ser desligado para já gerar um grande problema, bem como medidas de proteção eletronica ou decoys.
O que eu quis dizer e que um missil anti-navio "enxerga" o navio todo, ja o MAR enxerga um pequeno farol no espectro. Quem você acha que é mais facil de esconder?

Atualmente NENHUM cenario tem mais emissões que o naval, por motivos obivios: e lá que se encontram os navios!!!
Um Fragata pode ter mais de 3 tipos de RADAR, com um com uma dezena ou mais de faxias de frequencia de operação e mais outra dezena de tipos de varredura. MESMO que fosse possivel obter uma biblioteca com TODAS essas informações ( coisa somente possivel para quem construiu tal equipamento, e mesmo assim com ressalvas), dificlmente haveria um processador capaz de armazenar tudo isso e processar a prioridade de alvos ao mesmo tempo.
E como ter 10 ligações ao mesmo tempo, todas com tons de voz diferentes mas dentro da mesma faixa e querer distinguir a informação de uma só: e muuuuuuuito complicado, caro, complexo e com grande probabilidade de falha porque até o dia em que seu inimigo ATIRAR contra seu avião você não vai ter certeza de quais faixas ele utiliza em combate.
E mesmo que você catalogue uma, ainda vai ter uma meia duzia para ele utilizar...

Estretegicamente então, você vai utilizar um MAR em estações previamente reconhecidas em tempo de PAZ ( caso você seja proffissional o bastante para pensar nisso) de radares de vigilancia que dificilmente serão deslocados do dia para a noite; especialmente sitios SAM.
No caso dos misseis com estações moveis, como o S-300, vai virar um jogo de gato e rato; ja que ate mesmo com estações menos moveis se pode dar um jeito de deslocar toda ou parte de uma bateria: http://www.strategypage.com/htmw/htada/ ... 51121.aspx (nunca me canso de ler essa historia!).

Quanto aos misseis russos, se você estiver falando do K-100, da uma lida e você vai ver que ele é guiado por data-link/inercial (aparentemente). O R-37 e semi-ativo (o alvo iluminado pelo lançador).
A versão chinesa KH-31 tambem utiliza guiamento semi-ativo.
Todos eles, aparentemente os mais modernos, ja dispõe de guiamento ativo.
Em suma, NENHUM deles utiliza as emissões do RADAR do AEW para atingi-lo, e sim o avião em si.
Tem varias fontes, mas na wiki tem algo tambem se estiver com pressa.

Acho que a mesma lógica se aplicaria aos navios, que são alvos BEM maiores.
Já sobre blindados, seria como já falei um jogo de gato e rato; mas com toda a vantagem para o gato por um simples motivo: um sinal de RADAR e captado BEM antes do RADAR captar o retorno do alvo, dai a GRANDE vantagem de um MAR em qualquer cenario moderno.