NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
Acho que CS da ONU só depois de muito bem armados (no sentido mais amplo da expressão).
Querer ir prá lá prá ser o "paz e amor" não vai dar não.
Quem sabe isso não sensibiliza os poderosos sobre o assunto Defesa?
Milagres acontecem....
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Re: NOTÍCIAS
alcmartin escreveu:Perfeito, mestre. Acho que é por aí. Para que CS, se não temos disposiçào nem de nos defender? O que dirá defender outros. Podem questionar a atual crise, mas supondo uma intervenção legítima, o que ofereceríamos?
Infelizmente, parece mais uma concordancia de nossos políticos em querer o prestígio, mas sem o ônus. Para variar, o velho defeito brasileiro, quer direito, mas não os deveres...
Abs!
Não tem como não concordar com vcs.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTÍCIAS
Por isso não coloco apoio no CS da ONU mais como fator preponderante para nada. É tudo mera retórica, de todos os lados e isso desde os idos do Governo FHC! De FHC a Lula, nunca fomos os maiores defensores de polêmicas e isso, por culpa da sociedade que não sabe entender isso, não entende as relevâncias da geopolítica mundial, quintal de "cachorro grande". Quando causamos/assumimos "polêmicas" mundo afora? Nunca! Há quem pense no acordo com o Irã. Ora, ficou patente que a articulação desse acordo envolvia atores que no fim deram "para trás". Irritou o Governo brasileiro e deu munição para a mídia brasileira sair a criticar a política externa. Existe maior pequenice que isso? Então, fica a pergunta: quando causamos/assumimos "polêmicas" mundo afora que não seja invenção da mídia?
Um de meus tios certa vez me disse que o Brasil "precisava de uma guerra". Nunca entendi o que ele queria dizer com isso, achava absurdo, mas depois de um tempo, ao ganhar uma certa maturidade (não que eu seja o mais maduro do universo hoje! Estou longe, muito longe disso!) passei a entender. Nossa SOCIEDADE não tem preparo para isso e isso se reflete nas FFAA por meio do Governo, não importa qual, não importa o partido. Imagino o dia que o Brasil se deparar com uma guerra iminente em suas fronteiras, o que dirá a tal "opinião pública", que se resume a um bando de "especialistas" que leem meia duzia de livros e saem nos jornais escrevendo artigos e dos nosso "jornalistas" que não fazem outra coisa senão distorcer informações, salvo exceções raras. Outra pergunta: estamos, como sociedade, prontos para ver compatriotas morrerem além-mar por causas que supostamente não são nossas? Ontem, ao ver um dos "especialistas" (do iFHC, vocês sabem quem é!) na GloboNews dizendo que o Brasil não deveria tentar participar nas negociações de paz palestino-israelense, vi bem esse teoria provada.
Há que mudar a cabeça da sociedade, não apenas dos políticos. Cobremos também a imprensa que desestimula nas pessoas o pensamento de soberania e tenta descredenciar qualquer política mais "ousada" classificando como megalomaníaca, podando o pensamento crítico das pessoas por interesses que prefiro ignorar agora. Não se exime aqui os políticos, mas esses (dizem!) são reflexo da sociedade e se é assim, é um circulo vicioso e danoso que depende da "quebra" da ciranda [sociedade desinformada]>[imprensa preconceituosa]>[governo]. Aqui no fórum isso é quebrado por cabeças que são brilhantes por natureza, que sou profundo e verdadeiro admirador, e outras que tentam (meu caso!) entender as coisas por outros ângulos por meios das visões convergentes e divergentes dos primeiros. Mas sabemos, somos uma "sociedade" que representa uma "gota no oceano", neste caso. E assim, mais uma pergunta: como fazer essa "quebra" que está na cabeça de 99% da população desde sempre e convencer que Defesa é tão importante quanto saúde, educação, segurança, etc.?
Vamos, todos, por fim, fazer nossa mea-culpa. Aqui o CS era visto como definidor da escolha dos caças. Que atire a primeira pedra quem nunca pensou/postou isso. Se há consenso de que não temos "cacife" para ocupar tal posição, que se retire esse fator como relevante. Se quem apoia vale tanto quanto quem não apoia, iguala-se a balança e mudam-se os argumentos que antigamente em parte balizavam. Que se coloque a geopolítica no centro da escolha, mas que isso não seja por conta de um apoio "virtual" que na real não tende a sair por bons anos. Vamos pensar pragmaticamente, e ver quem nos apoia (não no CS apenas e/ou também!) e entende verdadeiramente o que almejamos e como queremos jogar o jogo da política, tanto mundial, quando da política de Defesa interna em si.
É isso. Desculpem a alongada no post. Estou acostumado com 140 caracteres do twitter, me dói até as mãos escrever tanto!
[]'s a todos.
Um de meus tios certa vez me disse que o Brasil "precisava de uma guerra". Nunca entendi o que ele queria dizer com isso, achava absurdo, mas depois de um tempo, ao ganhar uma certa maturidade (não que eu seja o mais maduro do universo hoje! Estou longe, muito longe disso!) passei a entender. Nossa SOCIEDADE não tem preparo para isso e isso se reflete nas FFAA por meio do Governo, não importa qual, não importa o partido. Imagino o dia que o Brasil se deparar com uma guerra iminente em suas fronteiras, o que dirá a tal "opinião pública", que se resume a um bando de "especialistas" que leem meia duzia de livros e saem nos jornais escrevendo artigos e dos nosso "jornalistas" que não fazem outra coisa senão distorcer informações, salvo exceções raras. Outra pergunta: estamos, como sociedade, prontos para ver compatriotas morrerem além-mar por causas que supostamente não são nossas? Ontem, ao ver um dos "especialistas" (do iFHC, vocês sabem quem é!) na GloboNews dizendo que o Brasil não deveria tentar participar nas negociações de paz palestino-israelense, vi bem esse teoria provada.
Há que mudar a cabeça da sociedade, não apenas dos políticos. Cobremos também a imprensa que desestimula nas pessoas o pensamento de soberania e tenta descredenciar qualquer política mais "ousada" classificando como megalomaníaca, podando o pensamento crítico das pessoas por interesses que prefiro ignorar agora. Não se exime aqui os políticos, mas esses (dizem!) são reflexo da sociedade e se é assim, é um circulo vicioso e danoso que depende da "quebra" da ciranda [sociedade desinformada]>[imprensa preconceituosa]>[governo]. Aqui no fórum isso é quebrado por cabeças que são brilhantes por natureza, que sou profundo e verdadeiro admirador, e outras que tentam (meu caso!) entender as coisas por outros ângulos por meios das visões convergentes e divergentes dos primeiros. Mas sabemos, somos uma "sociedade" que representa uma "gota no oceano", neste caso. E assim, mais uma pergunta: como fazer essa "quebra" que está na cabeça de 99% da população desde sempre e convencer que Defesa é tão importante quanto saúde, educação, segurança, etc.?
Vamos, todos, por fim, fazer nossa mea-culpa. Aqui o CS era visto como definidor da escolha dos caças. Que atire a primeira pedra quem nunca pensou/postou isso. Se há consenso de que não temos "cacife" para ocupar tal posição, que se retire esse fator como relevante. Se quem apoia vale tanto quanto quem não apoia, iguala-se a balança e mudam-se os argumentos que antigamente em parte balizavam. Que se coloque a geopolítica no centro da escolha, mas que isso não seja por conta de um apoio "virtual" que na real não tende a sair por bons anos. Vamos pensar pragmaticamente, e ver quem nos apoia (não no CS apenas e/ou também!) e entende verdadeiramente o que almejamos e como queremos jogar o jogo da política, tanto mundial, quando da política de Defesa interna em si.
É isso. Desculpem a alongada no post. Estou acostumado com 140 caracteres do twitter, me dói até as mãos escrever tanto!
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: NOTÍCIAS
É Delta, precisamos de uma guerra mesmo.
Muito triste, vergonhoso mesmo dizer isto.
E parabéns pelo belo post!
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Re: NOTÍCIAS
Achoi que vocês estão esquecendo que a Índia também deseja um assento permanente no CS, é potência militar e nuclear e também se absteve na votação. E aí? Somos nós os que fogem da responsabilidade?
[]'s
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Alberto -
Re: NOTÍCIAS
A questão é que se a Índia estiver lá no CS e for chamada a participar de uma intervenção, ela tem o que apresentar.
Nós vamos de quê? F-5M?????
Fragatas T-22?
M-60?
A questão não é de opinião, mas de preparo para estar ao lado dos grandes e pode falar de igual pra igual.
Se bem que, eu acho que os EUA apóiam a Índia não só por isso, mas para ser um contraponto à China.
Nós vamos de quê? F-5M?????
Fragatas T-22?
M-60?
A questão não é de opinião, mas de preparo para estar ao lado dos grandes e pode falar de igual pra igual.
Se bem que, eu acho que os EUA apóiam a Índia não só por isso, mas para ser um contraponto à China.
- faterra
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Re: NOTÍCIAS
Infelizmente tenho que concordar. Lamentável esta atitude irresponsável de nossas autoridades em negligenciar a defesa e segurança de nossa soberania!orestespf escreveu:É triste ver que temos condições (e apenas isto) de receber importantes autoridades neste país, mas sem competência para protegê-las tecnicamente, a ponto de sermos ignorados em tudo. Não há o que reclamar, segurança e defesa é uma necessidade e hoje não temos competência técnica para receber um ilustre presidente.
Hoje somos um país em que suas principais autoridades (ministros, por exemplo) são tratados como suspeitas de terroristas, como pessoas perigosas aos grandes expoentes internacionais. As provas estão aí, a mídia não me deixa mentir. Não há como contestar o óbvio... Ainda somos medíocres. A desagradável coincidência vem do fato que os "revistados" são os mesmos, ditos pela imprensa, como os atuais responsáveis pelo... FX-2! Que coisa!
Uma cutucada sutil apareceu em solo tupiniquim: após a abstenção brasileira ao ataque à Líbia, aqui mesmo, em solo brasileiro, veio a ordem do presidente americano autorizando o ataque ao grupo que defende/protege o Kadafi. Nada contra a decisão, o interessante é o fato que a ordem "partiu do Brasil" (não pelo representante brasileiro). Que coisa, não?
Acho muito complicado o Brasil reivindicar um assento permanente CS e não tomar certas decisões importantes. O Brasil historicamente tem o hábito de negociar antes, usar do diálogo, evitar medidas drásticas. Ok, concordo em tudo, porém o CS não foi criado para países com este ponto de vista, sempre teve um objetivo claro. Então é preciso saber se a meta é uma cadeira permanente no CS ou a reinvenção do próprio CS. Parece que nem o Brasil sabe o que quer... Lamentavelmente o CS existe para tomar medidas antipáticas, jamais para dialogar, pois o mesmo nasceu como medida última para se declarar (ou não) o uso de força: o momento do diálogo acontece na época de crise (aquele que antecede à guerra -- o ataque propriamente dito) -- não há espaço para ficar em cima do muro (gostemos ou não disso).
Mas para quem tem equipamentos militares com 30 a 40 anos de idade não resta outra alternativa que não seja propor o diálogo, até porque não tem condições críveis de tomar decisões duras e impopulares (quem não tem o "argumento" que sustenta as posições antipáticas de uma dada diplomacia não resta mais do que propor o diálogo mesmo). Não defendo tais atitudes e ações, apenas questiono o ponto de vista do Brasil, que parece dançar a música mundial, que soa como uma valsa da morte, mas propondo a troca do ritmo (da valsa) por um axé -- só requebrados e sorrisos. E ainda acusamos o mundo de não dançar a valsa conforme o nosso ritmo. Muito confuso tudo isso...
Não culpem a postura americana, devemos nos culpar por nossa total ausência de postura, ao menos no que diz respeito a política relacionada à defesa e segurança da pátria. Se não estamos aptos a proteger autoridades estrangeiras, então não estamos aptos a proteger as nossas próprias autoridades, portanto não temos condições de proteger o próprio país.
Somos o que somos e não o que gostaríamos que fôssemos.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: NOTÍCIAS
Eu nunca vi a Russia ou China participar de uma intervenção militar ao lado dos EUA. Eu nunca ouvi falar que eles foram sequer chamados para isto.Carlos Mathias escreveu:A questão é que se a Índia estiver lá no CS e for chamada a participar de uma intervenção, ela tem o que apresentar.
Quando o assunto diz respeito a intervenções aprovadas pelo conselho de segurança da ONU, Eu só vejo os paises da OTAN participarem liderados pelos EUA.
A possibilidade dos Russos, Chineses e Indianos, lutarem ao lado da OTAN por causa de alguma resolução aprovada pelo conselho de segurança é TOTALMENTE NULA.
Mas caso o Brasil tenha capacidade militar, por ser um país ocidental, talvez venha a ser chamado. O Brasil ja foi chamado para lutar ao lado os EUA na guerra da Coreia no passado, nós recusamos.
Correto.Carlos Mathias escreveu: Se bem que, eu acho que os EUA apóiam a Índia não só por isso, mas para ser um contraponto à China.
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Re: NOTÍCIAS
CM, eu penso que o CS é um meio e não um fim para a nossa diplomacia. Não é o caso tomar decisões visando ter assento permanente. Creio que a decisão de se abster no caso da resolução de NFZ foi acertada. A resolução anterior da ONU, que não previa os ataques, foi apoiada pelo Brasil. Se com isso ficamos distantes de ter um assento permanente, paciência.
[]'s
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Alberto -
Re: NOTÍCIAS
Mas eu acho que estava certo, não disse o contrário.
Acho porém que não estamos maduros "defesísticamente" para essa posição.
Sobre China e Rússia em relação às nossas capacidades militares, sem comentários.
Nunca foram, mas se tiverem de ir, é melhor sair da frente.
Acho porém que não estamos maduros "defesísticamente" para essa posição.
Sobre China e Rússia em relação às nossas capacidades militares, sem comentários.
Nunca foram, mas se tiverem de ir, é melhor sair da frente.
Re: NOTÍCIAS
Brilhante DELTA véio,a verdade deveria doer,mas não é o que se vê infelizmente.DELTA22 escreveu:Por isso não coloco apoio no CS da ONU mais como fator preponderante para nada. É tudo mera retórica, de todos os lados e isso desde os idos do Governo FHC! De FHC a Lula, nunca fomos os maiores defensores de polêmicas e isso, por culpa da sociedade que não sabe entender isso, não entende as relevâncias da geopolítica mundial, quintal de "cachorro grande". Quando causamos/assumimos "polêmicas" mundo afora? Nunca! Há quem pense no acordo com o Irã. Ora, ficou patente que a articulação desse acordo envolvia atores que no fim deram "para trás". Irritou o Governo brasileiro e deu munição para a mídia brasileira sair a criticar a política externa. Existe maior pequenice que isso? Então, fica a pergunta: quando causamos/assumimos "polêmicas" mundo afora que não seja invenção da mídia?
Um de meus tios certa vez me disse que o Brasil "precisava de uma guerra". Nunca entendi o que ele queria dizer com isso, achava absurdo, mas depois de um tempo, ao ganhar uma certa maturidade (não que eu seja o mais maduro do universo hoje! Estou longe, muito longe disso!) passei a entender. Nossa SOCIEDADE não tem preparo para isso e isso se reflete nas FFAA por meio do Governo, não importa qual, não importa o partido. Imagino o dia que o Brasil se deparar com uma guerra iminente em suas fronteiras, o que dirá a tal "opinião pública", que se resume a um bando de "especialistas" que leem meia duzia de livros e saem nos jornais escrevendo artigos e dos nosso "jornalistas" que não fazem outra coisa senão distorcer informações, salvo exceções raras. Outra pergunta: estamos, como sociedade, prontos para ver compatriotas morrerem além-mar por causas que supostamente não são nossas? Ontem, ao ver um dos "especialistas" (do iFHC, vocês sabem quem é!) na GloboNews dizendo que o Brasil não deveria tentar participar nas negociações de paz palestino-israelense, vi bem esse teoria provada.
Há que mudar a cabeça da sociedade, não apenas dos políticos. Cobremos também a imprensa que desestimula nas pessoas o pensamento de soberania e tenta descredenciar qualquer política mais "ousada" classificando como megalomaníaca, podando o pensamento crítico das pessoas por interesses que prefiro ignorar agora. Não se exime aqui os políticos, mas esses (dizem!) são reflexo da sociedade e se é assim, é um circulo vicioso e danoso que depende da "quebra" da ciranda [sociedade desinformada]>[imprensa preconceituosa]>[governo]. Aqui no fórum isso é quebrado por cabeças que são brilhantes por natureza, que sou profundo e verdadeiro admirador, e outras que tentam (meu caso!) entender as coisas por outros ângulos por meios das visões convergentes e divergentes dos primeiros. Mas sabemos, somos uma "sociedade" que representa uma "gota no oceano", neste caso. E assim, mais uma pergunta: como fazer essa "quebra" que está na cabeça de 99% da população desde sempre e convencer que Defesa é tão importante quanto saúde, educação, segurança, etc.?
Vamos, todos, por fim, fazer nossa mea-culpa. Aqui o CS era visto como definidor da escolha dos caças. Que atire a primeira pedra quem nunca pensou/postou isso. Se há consenso de que não temos "cacife" para ocupar tal posição, que se retire esse fator como relevante. Se quem apoia vale tanto quanto quem não apoia, iguala-se a balança e mudam-se os argumentos que antigamente em parte balizavam. Que se coloque a geopolítica no centro da escolha, mas que isso não seja por conta de um apoio "virtual" que na real não tende a sair por bons anos. Vamos pensar pragmaticamente, e ver quem nos apoia (não no CS apenas e/ou também!) e entende verdadeiramente o que almejamos e como queremos jogar o jogo da política, tanto mundial, quando da política de Defesa interna em si.
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Re: NOTÍCIAS
Concordo. Da maneira com que hoje o CS decide acabar (ou começar) com as guerras e conflitos, será preciso ter condições de "participar". Se for para apoiar certas coisas.Carlos Mathias escreveu:Mas eu acho que estava certo, não disse o contrário.
Acho porém que não estamos maduros "defesísticamente" para essa posição.
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Re: NOTÍCIAS
Eu acho que ali não é lugar para blá, blá, blá.
Israel, que não tem lugar lá, faz e desfaz, e porque?
Porque tem porrete para suportar sua política.
Primeiro o porrete, depois eles nos convidam.
Israel, que não tem lugar lá, faz e desfaz, e porque?
Porque tem porrete para suportar sua política.
Primeiro o porrete, depois eles nos convidam.
- faterra
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Re: NOTÍCIAS
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um órgão das Nações Unidas com responsabilidades sobre a segurança mundial. O órgão tem o poder de autorizar uma intervenção militar em algum país. Todos os conflitos e crises políticas do mundo são tratados pelo conselho, para que haja intervenções militares ou missões de paz.
O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 membros permanentes: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia (ex-União Soviética) e a República Popular da China, sendo que cada um destes membros tem direito de veto. Os outros 10 membros são rotativos e têm mandatos de 2 anos.
Uma resolução do Conselho de Segurança é aprovada se tiver maioria de 9 dos quinze membros, inclusive os cinco membros permanentes. Um voto negativo de um membro permanente configura um veto à resolução. A abstenção de um membro permanente não configura veto.
O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 membros permanentes: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia (ex-União Soviética) e a República Popular da China, sendo que cada um destes membros tem direito de veto. Os outros 10 membros são rotativos e têm mandatos de 2 anos.
Uma resolução do Conselho de Segurança é aprovada se tiver maioria de 9 dos quinze membros, inclusive os cinco membros permanentes. Um voto negativo de um membro permanente configura um veto à resolução. A abstenção de um membro permanente não configura veto.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra