AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Três soldados da Otan morrem em ataques no Afeganistão
07 de janeiro de 2011
Três soldados das Forças da Otan no Afeganistão (ISAF) morreram nesta sexta-feira depois da explosão de duas bombas de fabricação caseira no sul e leste do país.
Estas baixas somam um total de nove desde 1º de janeiro, segundo a ISAF.
De acordo com o site independente icasualties.org, 711 militares da ISAF - ou seja, dois por dia em média - morreram em operações no Afeganistão em 2010, o pior ano para os soldados estrangeiros desde a invasão do país pelas forças lideradas pelos Estados Unidos no final de 2001
Três soldados da Otan morrem em ataques no Afeganistão
07 de janeiro de 2011
Três soldados das Forças da Otan no Afeganistão (ISAF) morreram nesta sexta-feira depois da explosão de duas bombas de fabricação caseira no sul e leste do país.
Estas baixas somam um total de nove desde 1º de janeiro, segundo a ISAF.
De acordo com o site independente icasualties.org, 711 militares da ISAF - ou seja, dois por dia em média - morreram em operações no Afeganistão em 2010, o pior ano para os soldados estrangeiros desde a invasão do país pelas forças lideradas pelos Estados Unidos no final de 2001
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
Militar morre no Afeganistão; total de franceses chega a 53
08 de janeiro de 2011
Um militar francês morreu neste sábado em uma operação no Afeganistão, indicou a presidência francesa em um comunicado, elevando para 53 o número de soldados franceses mortos neste país desde 2001.
Em um comunicado, a presidência francesa reafirmou a "determinação da França em seguir trabalhando" no seio das forças internacinais da Otan que operam no Afeganistão.
Trata-se do 53º militar francês morto no Afeganistão desde que a França se juntou, no fim de 2001, à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que invadiu o país e tirou o governo aliado aos talibãs do poder.
Militar morre no Afeganistão; total de franceses chega a 53
08 de janeiro de 2011
Um militar francês morreu neste sábado em uma operação no Afeganistão, indicou a presidência francesa em um comunicado, elevando para 53 o número de soldados franceses mortos neste país desde 2001.
Em um comunicado, a presidência francesa reafirmou a "determinação da França em seguir trabalhando" no seio das forças internacinais da Otan que operam no Afeganistão.
Trata-se do 53º militar francês morto no Afeganistão desde que a França se juntou, no fim de 2001, à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que invadiu o país e tirou o governo aliado aos talibãs do poder.
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Re: Notícias de Afeganistão
11/01/2011 - 10h57
EUA dizem que aliança com Afeganistão é de "longo prazo" e vai além de 2014
Cabul, 11 jan (EFE).- O vice-presidente americano, Joe Biden, disse nesta terça-feira em Cabul que os Estados Unidos têm uma aliança de "longo prazo" com o Afeganistão e que continuarão apoiando o país "além de 2014", data na qual as forças afegãs devem assumir plenamente a responsabilidade pela segurança.
"Teremos um relação de longo prazo com o Afeganistão. Manteremos nosso apoio inclusive além de 2014", afirmou Biden à imprensa, pouco antes de deixar o país após uma breve visita surpresa.
O vice-presidente americano, que concedeu as declarações ao lado do chefe de Estado afegão, Hamid Karzai, no Palácio presidencial, ressaltou que as tropas dos EUA se retirarão "em função da situação" e apoiou o processo de reconciliação com membros moderados do talibã promovido pelo Governo de Karzai.
Biden aplaudiu os "progressos" registrados no campo de batalha, embora tenha admitido que há "alguns motivos de preocupação", como a presença de setores da insurgência "no outro lado da fronteira", em referência ao Paquistão.
Washington pressiona há meses o Paquistão para que lance uma operação contra o bastião fundamentalista do Waziristão do Norte, onde se refugia uma das facções mais radicais dos insurgentes afegãos, a "rede Haqqani", mas o Governo paquistanês vem sendo reticente à ideia até o momento.
Em sua visita ao Afeganistão, a primeira desde que assumiu a Vice-Presidência há dois anos, Biden se reuniu com Karzai e com outros representantes militares e civis afegãos, além de ter visitado um centro de treinamento das forças locais.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -2014.jhtm
EUA dizem que aliança com Afeganistão é de "longo prazo" e vai além de 2014
Cabul, 11 jan (EFE).- O vice-presidente americano, Joe Biden, disse nesta terça-feira em Cabul que os Estados Unidos têm uma aliança de "longo prazo" com o Afeganistão e que continuarão apoiando o país "além de 2014", data na qual as forças afegãs devem assumir plenamente a responsabilidade pela segurança.
"Teremos um relação de longo prazo com o Afeganistão. Manteremos nosso apoio inclusive além de 2014", afirmou Biden à imprensa, pouco antes de deixar o país após uma breve visita surpresa.
O vice-presidente americano, que concedeu as declarações ao lado do chefe de Estado afegão, Hamid Karzai, no Palácio presidencial, ressaltou que as tropas dos EUA se retirarão "em função da situação" e apoiou o processo de reconciliação com membros moderados do talibã promovido pelo Governo de Karzai.
Biden aplaudiu os "progressos" registrados no campo de batalha, embora tenha admitido que há "alguns motivos de preocupação", como a presença de setores da insurgência "no outro lado da fronteira", em referência ao Paquistão.
Washington pressiona há meses o Paquistão para que lance uma operação contra o bastião fundamentalista do Waziristão do Norte, onde se refugia uma das facções mais radicais dos insurgentes afegãos, a "rede Haqqani", mas o Governo paquistanês vem sendo reticente à ideia até o momento.
Em sua visita ao Afeganistão, a primeira desde que assumiu a Vice-Presidência há dois anos, Biden se reuniu com Karzai e com outros representantes militares e civis afegãos, além de ter visitado um centro de treinamento das forças locais.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -2014.jhtm
Re: Notícias de Afeganistão
13/01/2011 - 19h13
EUA pediram ajuda do Brasil na guerra do Afeganistão, revelam documentos vazados pelo WikiLeaks
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O governo dos Estados Unidos procurou o serviço diplomático brasileiro para pedir formalmente que país contribuísse na guerra do Afeganistão e o Brasil se negou a participar, segundo relevam documentos confidenciais divulgados hoje (13) pelo WikiLeaks.
De acordo com uma comunicação diplomática do final de 2008, ainda sob governo de George W. Bush, o então embaixador americano Clifford Sobel relata que a solicitação teria sido encaminhada a funcionários brasileiros em setembro, destacando que o Brasil “tem procurado por projetos relacionados a desenvolvimento, em detrimento a apoio para o setor militar”.
“Até o momento, o governo brasileiro não encontrou oportunidades factíveis de apoio ao Afeganistão”, escreve Sobel.
“O histórico brasileiro sugere que seria uma ruptura entre os precedentes o Brasil apoiar uma força militar estrangeira fora do mecanismo da Nações Unidas, com o qual o governo prefere trabalhar”, acrescenta.
“A demanda por cinco milhões de dólares dentro de cinco anos é muito maior do que muitos outros pedidos que fizemos e que ficaram sem resposta. Os recursos do Brasil para assistência em geral são extremamente limitados e o governo tende a preferir assistência técnica para projetos de desenvolvimento social”, analisa o embaixador.
Meses depois, já sob o governo de Barack Obama, Sobel volta ao tema ao reportar um contato com o embaixador Roberto Jaguaribe.
“Há três principais obstáculos a superar com relação aos pedidos de assistência: a) o orçamento brasileiro, b) receptividade política e c) dificuldade do Brasil em “comprar uma coisa que ele não formulou”.
“Observando que Afeganistão é um país ‘remoto e distante’ para o Brasil, Jaguaribe disse que o Brasil acompanha o desenvolvimento da situação no Afeganistão, mas não é um ‘ator relevante’, embora Afeganistão esteja para abrir uma embaixada em Brasília e o Brasil consideraria abrir uma em Cabul”.
De acordo com o relato de Sobel, o embaixador brasileiro chegou a fazer comentários sobre as ações americanas, destacando a importância de “incorporar os vizinhos do Afeganistão em uma nova estratégia, sobretudo Paquistão e Irã”.
“Irã poderia se revelar um importantíssimo ator no processo, ele acrescentou”, escreve Sobel sobre Jaguaribe.
Jaguaribe também teria recomendado que “ações militares no Paquistão e Afeganistão dificultam ao invés de fortalecer força política interna”, admitindo contudo que os EUA deveriam ter mais informações da situação local do que ele próprio.
“Segurança para quem? ele perguntou, sugerindo que a segurança para o governo e para a capital seriam condições insuficientes para construir o amplo apoio que o sucesso no Afeganistão requer”, continua Sobel.
O embaixador conclui dizendo que a missão diplomática dos EUA no Brasil não esperava que o país ainda viesse a dar nova resposta para o caso.
Saiba mais sobre a guerra do Afeganistão
Os Estados Unidos lideram uma guerra no Afeganistão contra extremistas desde o final de 2001, na qual já morreram mais de dois mil soldados estrangeiros e que consome bilhões de dólares anualmente.
Especialistas divergem sobre a efetividade desta campanha militar, mas os EUA já admitem permanecer no país até mesmo depois de 2014
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... leaks.jhtm
EUA pediram ajuda do Brasil na guerra do Afeganistão, revelam documentos vazados pelo WikiLeaks
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O governo dos Estados Unidos procurou o serviço diplomático brasileiro para pedir formalmente que país contribuísse na guerra do Afeganistão e o Brasil se negou a participar, segundo relevam documentos confidenciais divulgados hoje (13) pelo WikiLeaks.
De acordo com uma comunicação diplomática do final de 2008, ainda sob governo de George W. Bush, o então embaixador americano Clifford Sobel relata que a solicitação teria sido encaminhada a funcionários brasileiros em setembro, destacando que o Brasil “tem procurado por projetos relacionados a desenvolvimento, em detrimento a apoio para o setor militar”.
“Até o momento, o governo brasileiro não encontrou oportunidades factíveis de apoio ao Afeganistão”, escreve Sobel.
“O histórico brasileiro sugere que seria uma ruptura entre os precedentes o Brasil apoiar uma força militar estrangeira fora do mecanismo da Nações Unidas, com o qual o governo prefere trabalhar”, acrescenta.
“A demanda por cinco milhões de dólares dentro de cinco anos é muito maior do que muitos outros pedidos que fizemos e que ficaram sem resposta. Os recursos do Brasil para assistência em geral são extremamente limitados e o governo tende a preferir assistência técnica para projetos de desenvolvimento social”, analisa o embaixador.
Meses depois, já sob o governo de Barack Obama, Sobel volta ao tema ao reportar um contato com o embaixador Roberto Jaguaribe.
“Há três principais obstáculos a superar com relação aos pedidos de assistência: a) o orçamento brasileiro, b) receptividade política e c) dificuldade do Brasil em “comprar uma coisa que ele não formulou”.
“Observando que Afeganistão é um país ‘remoto e distante’ para o Brasil, Jaguaribe disse que o Brasil acompanha o desenvolvimento da situação no Afeganistão, mas não é um ‘ator relevante’, embora Afeganistão esteja para abrir uma embaixada em Brasília e o Brasil consideraria abrir uma em Cabul”.
De acordo com o relato de Sobel, o embaixador brasileiro chegou a fazer comentários sobre as ações americanas, destacando a importância de “incorporar os vizinhos do Afeganistão em uma nova estratégia, sobretudo Paquistão e Irã”.
“Irã poderia se revelar um importantíssimo ator no processo, ele acrescentou”, escreve Sobel sobre Jaguaribe.
Jaguaribe também teria recomendado que “ações militares no Paquistão e Afeganistão dificultam ao invés de fortalecer força política interna”, admitindo contudo que os EUA deveriam ter mais informações da situação local do que ele próprio.
“Segurança para quem? ele perguntou, sugerindo que a segurança para o governo e para a capital seriam condições insuficientes para construir o amplo apoio que o sucesso no Afeganistão requer”, continua Sobel.
O embaixador conclui dizendo que a missão diplomática dos EUA no Brasil não esperava que o país ainda viesse a dar nova resposta para o caso.
Saiba mais sobre a guerra do Afeganistão
Os Estados Unidos lideram uma guerra no Afeganistão contra extremistas desde o final de 2001, na qual já morreram mais de dois mil soldados estrangeiros e que consome bilhões de dólares anualmente.
Especialistas divergem sobre a efetividade desta campanha militar, mas os EUA já admitem permanecer no país até mesmo depois de 2014
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... leaks.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Notícias de Afeganistão
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Soldado italiano morre e outro é ferido no Afeganistão
18 de janeiro de 2011
Um soldado italiano morreu com um tiro na cabeça e outro ficou gravemente ferido nesta terça-feira na região de Bala Murghab, no noroeste do Afeganistão, anunciou o ministério italiano da Defesa.
"Um deles foi ferido no ombro, mas não corre risco de vida, e o outro foi atingido na cabeça", disse à imprensa Ignazio La Russa, ministro italiano da Defesa.
Segundo La Russa, os dois militares foram vítimas de um ataque quando estavam "em uma posição avançada".
Soldado italiano morre e outro é ferido no Afeganistão
18 de janeiro de 2011
Um soldado italiano morreu com um tiro na cabeça e outro ficou gravemente ferido nesta terça-feira na região de Bala Murghab, no noroeste do Afeganistão, anunciou o ministério italiano da Defesa.
"Um deles foi ferido no ombro, mas não corre risco de vida, e o outro foi atingido na cabeça", disse à imprensa Ignazio La Russa, ministro italiano da Defesa.
Segundo La Russa, os dois militares foram vítimas de um ataque quando estavam "em uma posição avançada".
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Re: Notícias de Afeganistão
http://ricks.foreignpolicy.com/posts/20 ... fghanistan
Paula Broadwell asked Lt. Col. David Flynn, star of a guest column earlier this week, to respond to Registani Josh Foust. (And here is an XM/Foust discussion of Paula's files.)
Ms. Broadwell corresponds, "I thought I'd ask LTC David Flynn, the commander of the Combined Joint Task Force 1-320th in Kandahar Provence, Afghanistan to clarify the Afghan Local Police initiative skepticism and punditry on one blogger's mind. Here's what Flynn had to say in response to Joshua Foust's blog.":
Tom comment: No matter where you come down on this, I am impressed to see Lt. Col. Flynn respond in real time -- very unusual for an Army that still likes to move 2.5 MPH in media engagements.
So, duck and cover, and here goes:
Flynn: It has been with great pleasure that I've had the opportunity to read the orator Joshua Faust report from his desk in the U.S. via Registan.net. It seems, unfortunately, Mr. Faust lacks the context to editorialize in a way that enables his readers to ascertain an objective view. My name is LTC David Flynn and have been operating in the Arghandab District since June 2010. This is my second deployment to Kandahar and have over 20 months of experience in the Arghandab. Allow me to explain the nascent ALP in one of 4 villages that we have stood up in my Area of Operations in response to Foust's punditry.
Foust: LTC Flynn decided to give one elder in a district the power to build his own militia, which that elder liked. The men he chose for that militia could not be vetted by the Ministry of the Interior quickly enough, so the LTC decided to abandon General Petraeus' orders and the legal restrictions on arming militias and give them weapons and training anyway. LTC Flynn's trainers are having a hard time convincing these men not to beat people in the street, but are hopeful they can be "smarter than the TB."
Flynn: The men chosen for this particular ALP were vetted by senior Afghan Police Officials, who are subordinate to the MOI, and vectored my way to begin a training process that is led by some of my finest infantry NCOs and mentored by an ODA Team operating in my AO. The ALP members have been approved also by the village Shura and are led to training by their Malik. We will issue them weapons to operate on their own after they have completed background checks, biometric screening, medical checks, District Chief of Police and District Governor vetting and final approval by the MOI. I expect this process to take a few more weeks before we are ready to issue weapons. The weapons are issued by MOI officials and at that time the District government will issue identification cards with the serial numbers matching the weapon issued.
Foust: Thanks to the "VSO-ALP Backburn," whatever the hell that means, we're now expanding a policy of building unaccountable militias across southern Afghanistan, and hoping they won't sell their weapons to the Taliban like they have every single other time we've tried to do this. (Even Andrew Exum thinks we need to be much more cautious about this program.) It's like we kept all the bad aspects of the AP3 program in Wardak, and chose to forget all the lessons we learned from it. Like the accounts other COIN cheerleaders, it seems to represent a rejection of evidence and experience, rather than a considered embrace of it.
Flynn: We have U.S. Forces and ANA forces co-located in a combat outpost INSIDE the village where this ALP will operate. The ALP is accountable to the District Chief of Police who is extremely effective and aggressive in his duties. The long term objective is for the ALP to assume responsibility for the security of their own village but will be supervised by ANA and U.S. Soldiers in the interim.
Foust: In 2008, the Arghandab was not like this. We made it this way. And our continued refusal to think beyond six months from now -- starting with General Petraeus demanding unrealistic results by the summer and moving down the chain of command -- is creating bad decisions, inspiring LTCs to break the law and use short cuts to try to eke out progress for a good OER, and, ultimately, ruining any chance of a long-term success in this area. We are doing this deliberately, though perhaps not knowingly. And the people like Paula Broadwell, who are bragging of the tactical genius of it all, don't seem to realize this sort of thing is the foundation of our eventual, humiliating defeat.
Paula's writing on the Arghandab is not analysis, or reporting. It is hagiography -- a particularly ignorant kind of hagiography. How foul.
Flynn: The Charqolba ALP has been directed by the Afghan Government thru the local police; again, an MOI institution. We are executing this program in concert with our Afghan partners. It's not possible to do this in every one of the 38 villages in my AO. We are very selective about how we raise this program. All four of my ALPs exist in villages that we maintain a permanent presence -- it's a pre-condition for effective mentorship. There are certainly risks associated with such a venture but the status quo alternative does not bear the potential high reward.
We have made significant gains in the District in the time we have been here. The vast majority of Taliban fighters were defeated and forced to leave the district before the change in foliage and onset of winter as is normally the case here. We now live with our ANA brothers in the sanctuaries occupied by the Taliban this past summer. The people of these villages, once terrorized by the Taliban, are beginning to return to their lands with cautious optimism of the future. The ALP is part of our overall strategy to prevent the re-emergence of the Taliban in the District in the upcoming Spring. We too are cautiously optimistic that this District will return to the favorable conditions not of 2008 but of 2007 prior to the untimely death of the Alikozai tribal elder whose loss created the power vacuum for the Taliban to wreak havoc for the local population for the past 3 years.
Paula Broadwell asked Lt. Col. David Flynn, star of a guest column earlier this week, to respond to Registani Josh Foust. (And here is an XM/Foust discussion of Paula's files.)
Ms. Broadwell corresponds, "I thought I'd ask LTC David Flynn, the commander of the Combined Joint Task Force 1-320th in Kandahar Provence, Afghanistan to clarify the Afghan Local Police initiative skepticism and punditry on one blogger's mind. Here's what Flynn had to say in response to Joshua Foust's blog.":
Tom comment: No matter where you come down on this, I am impressed to see Lt. Col. Flynn respond in real time -- very unusual for an Army that still likes to move 2.5 MPH in media engagements.
So, duck and cover, and here goes:
Flynn: It has been with great pleasure that I've had the opportunity to read the orator Joshua Faust report from his desk in the U.S. via Registan.net. It seems, unfortunately, Mr. Faust lacks the context to editorialize in a way that enables his readers to ascertain an objective view. My name is LTC David Flynn and have been operating in the Arghandab District since June 2010. This is my second deployment to Kandahar and have over 20 months of experience in the Arghandab. Allow me to explain the nascent ALP in one of 4 villages that we have stood up in my Area of Operations in response to Foust's punditry.
Foust: LTC Flynn decided to give one elder in a district the power to build his own militia, which that elder liked. The men he chose for that militia could not be vetted by the Ministry of the Interior quickly enough, so the LTC decided to abandon General Petraeus' orders and the legal restrictions on arming militias and give them weapons and training anyway. LTC Flynn's trainers are having a hard time convincing these men not to beat people in the street, but are hopeful they can be "smarter than the TB."
Flynn: The men chosen for this particular ALP were vetted by senior Afghan Police Officials, who are subordinate to the MOI, and vectored my way to begin a training process that is led by some of my finest infantry NCOs and mentored by an ODA Team operating in my AO. The ALP members have been approved also by the village Shura and are led to training by their Malik. We will issue them weapons to operate on their own after they have completed background checks, biometric screening, medical checks, District Chief of Police and District Governor vetting and final approval by the MOI. I expect this process to take a few more weeks before we are ready to issue weapons. The weapons are issued by MOI officials and at that time the District government will issue identification cards with the serial numbers matching the weapon issued.
Foust: Thanks to the "VSO-ALP Backburn," whatever the hell that means, we're now expanding a policy of building unaccountable militias across southern Afghanistan, and hoping they won't sell their weapons to the Taliban like they have every single other time we've tried to do this. (Even Andrew Exum thinks we need to be much more cautious about this program.) It's like we kept all the bad aspects of the AP3 program in Wardak, and chose to forget all the lessons we learned from it. Like the accounts other COIN cheerleaders, it seems to represent a rejection of evidence and experience, rather than a considered embrace of it.
Flynn: We have U.S. Forces and ANA forces co-located in a combat outpost INSIDE the village where this ALP will operate. The ALP is accountable to the District Chief of Police who is extremely effective and aggressive in his duties. The long term objective is for the ALP to assume responsibility for the security of their own village but will be supervised by ANA and U.S. Soldiers in the interim.
Foust: In 2008, the Arghandab was not like this. We made it this way. And our continued refusal to think beyond six months from now -- starting with General Petraeus demanding unrealistic results by the summer and moving down the chain of command -- is creating bad decisions, inspiring LTCs to break the law and use short cuts to try to eke out progress for a good OER, and, ultimately, ruining any chance of a long-term success in this area. We are doing this deliberately, though perhaps not knowingly. And the people like Paula Broadwell, who are bragging of the tactical genius of it all, don't seem to realize this sort of thing is the foundation of our eventual, humiliating defeat.
Paula's writing on the Arghandab is not analysis, or reporting. It is hagiography -- a particularly ignorant kind of hagiography. How foul.
Flynn: The Charqolba ALP has been directed by the Afghan Government thru the local police; again, an MOI institution. We are executing this program in concert with our Afghan partners. It's not possible to do this in every one of the 38 villages in my AO. We are very selective about how we raise this program. All four of my ALPs exist in villages that we maintain a permanent presence -- it's a pre-condition for effective mentorship. There are certainly risks associated with such a venture but the status quo alternative does not bear the potential high reward.
We have made significant gains in the District in the time we have been here. The vast majority of Taliban fighters were defeated and forced to leave the district before the change in foliage and onset of winter as is normally the case here. We now live with our ANA brothers in the sanctuaries occupied by the Taliban this past summer. The people of these villages, once terrorized by the Taliban, are beginning to return to their lands with cautious optimism of the future. The ALP is part of our overall strategy to prevent the re-emergence of the Taliban in the District in the upcoming Spring. We too are cautiously optimistic that this District will return to the favorable conditions not of 2008 but of 2007 prior to the untimely death of the Alikozai tribal elder whose loss created the power vacuum for the Taliban to wreak havoc for the local population for the past 3 years.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Notícias de Afeganistão
Miguel Silva Machado escreveu:“Guerra vivida, Guerra sentida” é o nome dado pelo antigo sargento comando Pedro Abreu Monteiro, a uma interessante exposição fotográfica que organizou em conjunto com a Biblioteca Municipal do Cadaval.
http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cguer ... eganistao/
Re: Notícias de Afeganistão
02/02/2011 - 09h55
General dos EUA se diz "desconfortável" com prazo no Afeganistão
Por Adrian Croft
LONDRES (Reuters) - Um comandante militar norte-americano disse na terça-feira que definir 2014 como prazo para o fim das operações de combate da Otan no Afeganistão é algo que enfraquece os argumentos do Taliban, mas que ele se sente "militarmente desconfortável" com esse cronograma.
A Otan decidiu em novembro, numa cúpula em Lisboa, que até o final de 2014 irá transferir o controle da segurança do Afeganistão às forças locais, e que o contingente estrangeiro poderá suspender suas operações de combate na mesma data se houver condições para tal.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também diz almejar o fim das operações de combate das forças norte-americanas até o final de 2014.
Alguns críticos argumentam que marcar uma data para o fim das operações estimula o Taliban a esperar a saída das forças da Otan.
O general James Mattis, chefe do Comando Central dos EUA, que supervisiona a guerra no Afeganistão, disse não estar preocupado com a abordagem adotada por Washington, "desde que feita em comum acordo (...) com os aliados".
Falando num evento promovido pela entidade Policy Exchange, em Londres, o general disse que em curto prazo o cronograma pode estimular o Taliban "até certo ponto", mas que "ter uma retirada baseada em condições é também uma forma de refutar o argumento do inimigo de que de alguma forma estamos ocupando o país para sempre".
"Militarmente, estou desconfortável, como todos os militares estão, com a incerteza, a imprevisibilidade da guerra. Mas travamos guerras por uma razão política. Tomara que sim. Tomara que não estejamos lutando só pela diversão". disse Mattis, respondendo a perguntas após um dos seus primeiros pronunciamentos importantes desde que foi nomeado para o cargo, no ano passado.
Ele afirmou que o Taliban e a Al Qaeda estão sob a maior pressão desde o início da guerra, em 2001, "e pretendemos continuar assim". "O progresso na segurança é inegável. Em áreas importantes do Afeganistão, o inimigo está desorientado e na defensiva."
Mas Mattis admitiu que ainda haverá confrontos duros. Alguns funcionários dos EUA e da Otan dizem que a atual onda de violência e problemas na estruturação das forças afegãs podem dificultar a meta de encerrar as operações até 2014.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm
General dos EUA se diz "desconfortável" com prazo no Afeganistão
Por Adrian Croft
LONDRES (Reuters) - Um comandante militar norte-americano disse na terça-feira que definir 2014 como prazo para o fim das operações de combate da Otan no Afeganistão é algo que enfraquece os argumentos do Taliban, mas que ele se sente "militarmente desconfortável" com esse cronograma.
A Otan decidiu em novembro, numa cúpula em Lisboa, que até o final de 2014 irá transferir o controle da segurança do Afeganistão às forças locais, e que o contingente estrangeiro poderá suspender suas operações de combate na mesma data se houver condições para tal.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também diz almejar o fim das operações de combate das forças norte-americanas até o final de 2014.
Alguns críticos argumentam que marcar uma data para o fim das operações estimula o Taliban a esperar a saída das forças da Otan.
O general James Mattis, chefe do Comando Central dos EUA, que supervisiona a guerra no Afeganistão, disse não estar preocupado com a abordagem adotada por Washington, "desde que feita em comum acordo (...) com os aliados".
Falando num evento promovido pela entidade Policy Exchange, em Londres, o general disse que em curto prazo o cronograma pode estimular o Taliban "até certo ponto", mas que "ter uma retirada baseada em condições é também uma forma de refutar o argumento do inimigo de que de alguma forma estamos ocupando o país para sempre".
"Militarmente, estou desconfortável, como todos os militares estão, com a incerteza, a imprevisibilidade da guerra. Mas travamos guerras por uma razão política. Tomara que sim. Tomara que não estejamos lutando só pela diversão". disse Mattis, respondendo a perguntas após um dos seus primeiros pronunciamentos importantes desde que foi nomeado para o cargo, no ano passado.
Ele afirmou que o Taliban e a Al Qaeda estão sob a maior pressão desde o início da guerra, em 2001, "e pretendemos continuar assim". "O progresso na segurança é inegável. Em áreas importantes do Afeganistão, o inimigo está desorientado e na defensiva."
Mas Mattis admitiu que ainda haverá confrontos duros. Alguns funcionários dos EUA e da Otan dizem que a atual onda de violência e problemas na estruturação das forças afegãs podem dificultar a meta de encerrar as operações até 2014.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm
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Re: Notícias de Afeganistão
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Afeganistão: ataque mata intérprete afegão e soldados dos EUA
07 de fevereiro de 2011
Um intérprete afegão do exército americano e um número ainda indeterminado de soldados americanos morreram em um atentado suicida executado nesta segunda-feira diante da Secretaria de Alfândega de Kandahar, a grande cidade do sul do Afeganistão, anunciou o porta-voz do ministério do Interior, sem informar um balanço de vítimas.
"Um atentado suicida aconteceu em Kandahar, diante da Secretaria de Alfândega, às 15h15 (8h45 de Brasília)", declarou Zemarai Bashary.
Um helicóptero da coalizão internacional pousou na área do ataque, aparentemente para retirar as vítimas.
Dezenas de militares americanos isolaram a entrada do complexo e a rua que levava ao local. Comerciantes do bairro informaram à AFP que militares estrangeiros entravam no local no momento da explosão.
Afeganistão: ataque mata intérprete afegão e soldados dos EUA
07 de fevereiro de 2011
Um intérprete afegão do exército americano e um número ainda indeterminado de soldados americanos morreram em um atentado suicida executado nesta segunda-feira diante da Secretaria de Alfândega de Kandahar, a grande cidade do sul do Afeganistão, anunciou o porta-voz do ministério do Interior, sem informar um balanço de vítimas.
"Um atentado suicida aconteceu em Kandahar, diante da Secretaria de Alfândega, às 15h15 (8h45 de Brasília)", declarou Zemarai Bashary.
Um helicóptero da coalizão internacional pousou na área do ataque, aparentemente para retirar as vítimas.
Dezenas de militares americanos isolaram a entrada do complexo e a rua que levava ao local. Comerciantes do bairro informaram à AFP que militares estrangeiros entravam no local no momento da explosão.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
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Dois militares britânicos morrem no sul do Afeganistão
09 de fevereiro de 2011
Dois soldados britânicos morreram nesta quarta-feira por disparos enquanto patrulhavam uma região no sul do Afeganistão, o que eleva a 354 as baixas sofridas pelas tropas do Reino Unido desde 2001, anunciou o ministério da Defesa.
Os dois soldados, pertencentes ao Regimento de Paraquedistas, morreram pelos ferimentos provocados por tiros disparados enquanto participavam de "uma operação para tranquilizar a população local e promover segurança" no distrito de Nad-e Alí, na província de Helmand, informou o ministério em um comunicado.
Estas duas baixas elevam a 354 o número de mortes registradas pelas forças britânicas no Afeganistão desde o início da intervenção militar liderada pelos Estados Unidos, no final de 2001.
O Reino Unido tem atualmente 9.500 homens mobilizados neste país, o segundo maior contingente atrás dos Estados Unidos, a grande maioria na província de Helmand.
Dois militares britânicos morrem no sul do Afeganistão
09 de fevereiro de 2011
Dois soldados britânicos morreram nesta quarta-feira por disparos enquanto patrulhavam uma região no sul do Afeganistão, o que eleva a 354 as baixas sofridas pelas tropas do Reino Unido desde 2001, anunciou o ministério da Defesa.
Os dois soldados, pertencentes ao Regimento de Paraquedistas, morreram pelos ferimentos provocados por tiros disparados enquanto participavam de "uma operação para tranquilizar a população local e promover segurança" no distrito de Nad-e Alí, na província de Helmand, informou o ministério em um comunicado.
Estas duas baixas elevam a 354 o número de mortes registradas pelas forças britânicas no Afeganistão desde o início da intervenção militar liderada pelos Estados Unidos, no final de 2001.
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Re: Notícias de Afeganistão
Falaí, COVEIRO-MOR , quantas baixas este ano até agora?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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