Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: ↑Qua Jun 19, 2024 4:25 pm Dentro do Programa OCOP, menciona-se a aquisição de fuzis de assalto, mas não especifica a quantidade nem qual é. Deve ser o IA2.

Faz sentido que seja o IA-2. Mas não a versão básica. Para DMR pelo menos teria que haver a adaptação do cano para um comprimento mais adequado ao trabalho, dentre outras pequenas modificações a fim de adequar melhor o fuzil ao tipo de emprego esperado.
Pessoalmente nunca vi nenhuma informação ou notícia da Imbel fazendo versões DMR para o exército do IA-2. Mas, isto não quer dizer que não possa existir estudos e\ou avaliações e modificações em versões básicas para este tipo de emprego.
Vai saber o que a Imbel anda fazendo.

Alguém sabe se a Imbel está trabalhando numa versão melhorada do IA-2, a exemplo da CZ que está ativamente trabalhando na evolução do BREN2.


Abraço e t+

Pablo Maica escreveu: ↑Qua Jun 19, 2024 8:13 pm Alguém sabe se a Imbel está trabalhando numa versão melhorada do IA-2, a exemplo da CZ que está ativamente trabalhando na evolução do BREN2.


Abraço e t+

A Imbel está num projeto forte de aquisição de sistemas de instrumentação para primeiro saber tudo que tem de errado no IA2 e só então melhorar. Os dois problemas que o IA2 tem: tomada de gases e a ergonomia. De resto, funciona muito bem, falta acertarem a tomada dos gases e quem sabe optarem por um guarda-mão diferente, o que resolveria de bucha outros problemas.

O IA2 é um fuzil bem competente, mas poderia ser muito melhor se a Imbel tivesse um bom maquinário de produção.

Nunca mais direi qualquer crítica à Imbel, a fábrica está 90% cheirando à novo, estão quebrando os costumes e pensando até em projetos novos, que diferem do AGLC e da família 1911. Parabéns à Imbel, a modernização que já dura 3 anos está sendo muito bem conduzida.

gabriel219 escreveu: ↑Qui Jun 20, 2024 7:56 amA Imbel está num projeto forte de aquisição de sistemas de instrumentação para primeiro saber tudo que tem de errado no IA2 e só então melhorar. Os dois problemas que o IA2 tem: tomada de gases e a ergonomia. De resto, funciona muito bem, falta acertarem a tomada dos gases e quem sabe optarem por um guarda-mão diferente, o que resolveria de bucha outros problemas.

O IA2 é um fuzil bem competente, mas poderia ser muito melhor se a Imbel tivesse um bom maquinário de produção.

Nunca mais direi qualquer crítica à Imbel, a fábrica está 90% cheirando à novo, estão quebrando os costumes e pensando até em projetos novos, que diferem do AGLC e da família 1911. Parabéns à Imbel, a modernização que já dura 3 anos está sendo muito bem conduzida.

Gratas notícias, e tomara que essa renovação se estenda à produção de fuzis, e principalmente que a velharada do generalato deixem os engenheiros trabalharem sem limitações e solicitações esdrúxulas.


Um abraço e t+

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jun 22, 2024 2:21 pm Nunca mais direi qualquer crítica à Imbel, a fábrica está 90% cheirando à novo, estão quebrando os costumes e pensando até em projetos novos, que diferem do AGLC e da família 1911. Parabéns à Imbel, a modernização que já dura 3 anos está sendo muito bem conduzida.

Interessante. Vc pode dar alguma dica sobre esses projetos novos?

Sou bem curioso sobre os produtos Imbel.

@jumentodonordeste e @J.Ricardo, vou até onde me permite rsrs

Todo o maquinário usado para fabricação dos FALs estão sendo substituídos por máquinas novas, ROMI e da Hanwha, inclusive estão até usando para prototipagem com geração e apoio em 3D. Ainda falta substituir tudo, mas tava cheirando novo. O EB deu liberdade criativa pros Engenheiros, muitos do CAEx agora integram a IMBEL em Itajubá, especialmente na prototipagem, teste e validação, a única restrição é quanto aos cartuchos, podem mexer e dar ideias, desde que o orçamento ajude e seja em 5.56 mm e 7.62 mm.

Quanto ao sistema de testes, para medição de temperatura, vibração, aceleração e outras coisas, sou quem estou especificando pra eles. Não posso falar da composição ainda, mas é coisa que poucas empresas no mundo fazem.

De resto, vi bastante coisa excelente que não posso falar.

Qual empresa nacional desenvolveu óculos de visão noturna ?

Opto da Akaer

Será que temos tecnologia para OVN ? Em emprego para soldados ou para miras para os fuzis ?

gogogas escreveu: ↑Dom Jun 30, 2024 8:24 pm Será que temos tecnologia para OVN ? Em emprego para soldados ou para miras para os fuzis ?

Eu sei que durante um tempo o Arsenal de guerra do RJ produziu (segundo noticias) monóculos de visão noturna Loris, isso lá pelos idos de 2010/12. Mas depois disso não lembro mais de ter visto nada do assunto, se continuaram produzindo e se modernizaram a linha.

Como o Marcusv falou, a opto da Akaer produz miras térmicas e outros optrônicos:

https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... ia-militar


Um abraço e t+

Demoraram, mas as capas para capacetes vieram

E o lançador de granadas também

Ainda falta dar um jeito nesta coronha do IA-2. Nenhuma novidade sobre algo mais ergonômico e adequado, quiçá moderno, para este fuzil?

A Taurus e FireEagle, salvo engano, produzem modelos bem atrativos que estes que a Imbel colocou no seu fuzil.
Não seria possível comprar destas empresas e aplicar no IA-2, que me parece ser uma solução mais simples e coerente do que importar soluções ou inventar uma que nunca sai do pape?

Quanto aos lança granadas, agora falta a compra dos modelos sobre tripé, que também estavam na lista de modelos a serem comprados no programa Cobra.