PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[Fábio Machado]

O Exército Nigeriano, aliás, as Forças Armadas Nigerianas em um todo, são notoriamente incompetentes. Eu ainda não assisti o vídeo inteiro mas não me surpreenderia se essa cadência de fogo seja consequência da imbecilidade e corrupção crônicas que infestam a sociedade Nigeriana como um todo.

EDIT: esse vídeo é a única fonte que encontrei relatando a existência desses supostos problemas dos VT4 Nigerianos.

Existem muitas fontes sobre problemas com equipamentos militares chineses.

para dar exemploa:

https://www.rand.org/pubs/commentary/20 ... pment.html

https://timesofindia.indiatimes.com/bus ... 961484.cms

https://www.moneycontrol.com/news/opini ... 56210.html

A China ainda não é confiável.

[FCarvalho]

A China, ou os produtos e soluções que vende mundo afora, são tão ou mais confiáveis quanto forem os dividendos financeiros, mas principalmente, políticos, econômicos e estratégicos envolvidos em cada negócio

Idem para qualquer outro fornecedor que o Brasil tem hoje ou se aventure a possuir no futuro.

A intenção hoje dos militares não é ter uma indústria ou capacidade de produção autóctones no Brasil em defesa, essa fase já passou, mas, dispor de uma base logística suficiente para suportar aqui mesmo tudo o que querem ter e operar quando for necessário, ou não.

Se os chineses se mostrarem capazes de oferecer, mas, principalmente, garantir in loco esta demanda de forma concreta, pode apostar que cedo ou tarde material de defesa chinês se tornará tão comum no Brasil quanto os refugos e esmolas que tradicional e muito alegremente recebemos dos norte americanos.

[Viktor Reznov]

O Exército Nigeriano, aliás, as Forças Armadas Nigerianas em um todo, são notoriamente incompetentes. Eu ainda não assisti o vídeo inteiro mas não me surpreenderia se essa cadência de fogo seja consequência da imbecilidade e corrupção crônicas que infestam a sociedade Nigeriana como um todo.

EDIT: esse vídeo é a única fonte que encontrei relatando a existência desses supostos problemas dos VT4 Nigerianos.

Existem muitas fontes sobre problemas com equipamentos militares chineses.

para dar exemploa:

https://www.rand.org/pubs/commentary/20 ... pment.html

https://timesofindia.indiatimes.com/bus ... 961484.cms

https://www.moneycontrol.com/news/opini ... 56210.html

A China ainda não é confiável.

Fontes indianas não tem confiabilidade alguma pra fazerem esse tipo de acusação. Elas não são imparciais.

[cabeça de martelo]

https://pakistan.asia-news.com/en_GB/ar ... feature-01

https://thedefensepost.com/2022/06/22/p ... lfunction/

https://asiatimes.com/2022/11/pakistan- ... nese-arms/

[FCarvalho]

Imaginar um equipamento militar chinês qualquer no Brasil sem ser totalmente ocidentalizado em sua logística e operacionalidade é no mínimo não estar a par do que são, e como pensam, os militares tupiniquim.

Ou alguém aqui acha mesmo que o EB iria operar ST-1 BR com tudo nele sendo integralmente de origem chinesa?

É só ler os RO\RLTLI para entender como funciona a cabeça, e os processos, de seleção do exército.

[gogogas]

Equipamentos russos e chinês não atende os padrões otan que é de requisito do EB e demais forças ! Se fosse pra escolher parceiros , sou muito favorável à Índia , Turquia e Coreia do Sul ! Esses são países que nossas forças armadas devem aumentar as parcerias e compras

[FCarvalho]

Comprar material russo ou chinês no curto prazo só se for por imposição política.

Nas ffaa's não entra nada que não seja OTAN\STANAG. E nem há como ser diferente. A não ser que o governo de plantão queira arrumar sarna para se coçar sem motivo. Ou algo muito fora da curva aconteça e force os militares a aceitá-los de bom grado e sem pestanejar.

De qualquer forma, pagando, os chineses colocam tudo o que oferecem\fabricam e exportam, ou quase tudo, no padrão ocidental. A questão é ter dinheiro no bolso para bancar a brincadeira.

Os chinas já estão plenamente cientes de que para vender para as forças armadas no Brasil terão que baixar as calças e fazer o que os militares querem, ou não tem negócio. Como vendas de armas é menos uma troca simples de comércio do que operações geopolíticas e estratégicas governamentais, só veremos material chinês no Brasil quando e se eles conseguirem fincar um pé aqui e colocar um "made in Brazil" nos seus produtos. Ou comprarem alguma(s) empresa(s) da BIDS e arrumarem um carimbo de ED, ou de preferência, uma EED. Depois é correr para o abraço.

Estão tentando com a Avibras. Até agora não conseguiram. Por enquanto.

[Fábio Machado]

o problema dos chineses não é o pagamento mas a qualidade mesmo. Os chineses tem uma politica próxima a dos soviéticos em termos de fornecimento de armas, isto é, aos aliados, é a preço de custo, subsidiado ou mesmo doados. Os soviéticos eram capazes de fornecer arsenais inteiros em pouquíssimo tempo, o problema, no entanto, é que era armamento "capado". O T72 iraquiano, por exemplo, era um bloco de metal com canhão, sem nenhuma sofisticação eletrônica. É aquela coisa, você leva o que você paga. No caso soviético, pelo menos, tinha a vantagem da robustez conhecida de suas armas, que até hoje estão rodando por ai. Já a China, nem isso.

[FCarvalho]

Os materiais mais modernos do arsenal chinês, como não poderia deixar de ser, fica com as ffaa's do país, e o que é exportado vai de acordo com o bolso e os interesses do cliente, e da China. O ST-1BR era nada mais, nada menos, do que o veículo original com promessas de ocidentalização no médio e longo prazo, tanto que a oferta era para entrega imediata de dezenas de veículos dos estoques industrias chineses, conforme se argumentou à época, e depois o EB resolvia como adaptar ao RO\RTLI da VBC CAV.

Em todo caso, a NORINCO, sob a batuta do governo chinês, já aludiu que pode ofertar qualquer coisa do seu arsenal dentro dos padrões desejados pelo EB, obedecendo os requisitos impostos de padrão ocidental para tudo. Mas fica sempre a questão de que a fama chega antes da realidade em relação a tudo que se faz na China, e isso não é diferente dos sistemas de defesa. E a fama dos produtos militares chineses no ocidente continua bem ruim à luz da sua descendência soviética. Se são ou não tudo o que se diz deles, de bom ou ruim, só dá para saber mesmo testando in loco. E isso o EB fez algumas vezes, mesmo que em visitas muito mais protocolares, e por curiosidade, do que objetivas em seu fim.

Os chineses já perceberam como a banda toca por aqui no setor de defesa. Se quiserem vender aqui, e terem os militares brazucas no crescente rol se clientes militares mundo afora, vão ter que dançar conforme a música. E estão agora tentando fazer isso. Se vai dar certo ou não, o tempo dirá.

[FCarvalho]

Só para lembrar. O Centauro II que compramos atende à especificações próprias do EB, ou seja, eles não serão na íntegra o mesmo bldo entregue ao exército italiano.

Grosso modo, o que existe nele de nacional é muito vago, quase inócuo na realidade, com os RO e RTLI da VBC CAV focando mais na nacionalização da logística e da capacidade de apoio pós venda do blindado do que propriamente na sua composição industrial made in Brasil. E isso não foi diferente na VBCOAP SR ou de outros processos de seleção que estão em voga neste momento.

A BIDS hoje não tem condições por si de sustentar nenhum dos projetos estratégicos do EB relativos à qualquer das cinco armas base combatentes, tendo em vista a completa falta de interesse do setor industrial brasileiro, seja pesado, tecnológico e\ou de PDI, em se imiscuir das necessidades das ffaa's por motivos óbvios. E os oficiais generais de todas as forças estão bem cientes disto, principalmente em função do fracasso de quase tudo que foi tentado aqui nos últimos 30 anos, pelo menos.

O Centauro II será tão nacional quanto os parafusos importados da Itália e que forem colocados nos bldos montados aqui. A mesma coisa diga-se dos Guaicurus, e do próprio Guarani, que de nacional só tem o nome. O resto, é marketing especulativo para tentar transparecer alguma evolução que só existirá mesmo nas oficinas do exército na hora de retocar os citos bldos.

[gogogas]

Esqueçam os chineses , Índia , Turquia e Coreia do Sul são muito mais confiáveis além de atender requisitos padrão OTAN ! As forças armadas brasileira devem seguir por esses países

[FCarvalho]

Comprar por comprar, podemos e devemos fazê-lo com quem oferecer as melhores condições e atender nossas necessidades objetivas na seara da defesa. Ponto.
Não importa de quem venha a solução. Importa que o produto\sistema atenda nossas necessidades dentro das condições técnicas, comerciais e industriais definidas.
Fez isso, está bom demais. Bola para frente. Seja chinês, turco ou coreano, pouco importa.
Dinheiro não faz diferença de nacionalidade ou procedência.

[FCarvalho]

Centauro II no Centro de Instrução de Blindados

https://tecnodefesa.com.br/centauro-ii- ... blindados/

[FCarvalho]

Vou repetir aqui um comentário que fiz no site da revista.

"Sou cético quanto aos milhares de dólares que estamos gastando na modernização dos EE-9 pela Akaer, por mais que o retorno tecnológico e industrial nos sejam benéficos.

A quantidade de veículos a serem modificados simplesmente é cara demais para justificar o projeto a meu ver. São recursos que poderiam ser aplicados em outros projetos tão ou mais importantes quanto, como o desenvolvimento das VBE Guarani, que deveriam estar já em operação e plenamente engajadas na OM mecanizadas há muito tempo. Mas o EB fez uma escolha minimalista, como sempre.

O Centauro II é simplesmente magnífico. Os italianos verdadeiramente se superaram ao criar este bldo. Ele é imponente sob qualquer ângulo. Mas só de olhar para ele fico mais desestimulado com o dinheiro gasto para remendar bldos com +40 anos no lombo.

Seria de muito mais proveito, a meu ver, insistir nas 98 unidades iniciais do Centauro II, e tentar chegar nas 221 unidades ao longo do prazo de entrega atual, fazendo pequenos adendos ao contrato, do que “desperdiçar” em um veículo que já deu tudo o que tinha, e trás para nós, mesmo modernizado, resultados não tão convincentes quanto às capacidades de sobrevivência no TO moderno. Como veículo para desenvolvimento, avaliação e teste de novas tecnologia para a indústria de defesa com certeza ele se presta, mas para por aí.

Ainda faltam 123 bldos para obtermos as 221 unidades propaladas pelo EB ao Centauro II. As entregas vão se esticar ao longo de quase uma década, o que para mim, significa que não temos qualquer garantia de que obteremos sequer as 96 restantes a serem contratadas, já que as onipresentes limitações e cortes orçamentários no MD tem obrigado as forças a fazerem permanentemente “escolhas de Sofia”, inviabilizando qualquer planejamento, mínimo que seja, dos investimentos a se fazer anualmente.

Com 123 undes adicionais, seria o caso de dispor de 11 a 12 veículos a mais anualmente para entrega até o prazo final do cronograma. Não sei quanto custaria cada uma dessas novas unidades, mas a julgar que seriam montados também aqui no Brasil, podemos supor que a sua encomenda trará algum tipo de economia, uma vez superadas as questões dos custos de implantação da sua linha de produção em Minas Gerais na fábrica da IDV."

[knigh7]

O comandante do EB também no vídeo bateu a maior bronha pro Cascavel modernizado: