Meus prezados:
Profissionais relatam a agonia do 29 de setembro
Dois dos 12 controladores que monitoravam o espaço aéreo no Cindacta-1, em Brasília, quando houve a colisão entre o Boeing e o Legacy, revelaram à revista Dinheiro os momentos de agonia que viveram naquele 29 de setembro. Confira trechos dos relatos:
"De repente, o vôo da Gol desapareceu. Naquela região não há visualização-radar. Estávamos esperando o Gol entrar em contato. Ele não entrou. Antes, eu já tinha tentado sete contatos com o Legacy para avisar que o transponder estava desligado (...). Não consegui."
"(...) Soubemos que o Legacy tinha feito um pouso forçado em Cachimbo (Serra do Cachimbo-MT) (...). Logo depois fomos avisados que o piloto do Legacy tinha batido em alguma coisa na descida. (...) De repente a nossa ficha caiu. E a pergunta passou a ser: como? (...) O desespero tomou conta de todo mundo. Só conseguíamos pensar no acidente com mais de 150 passageiros. Tínhamos colegas lá dentro. Nós vivemos sabendo que essa possibilidade existe, mas o nosso trabalho é evitá-la, então, em questão de segundos, nosso maior pesadelo se tornava realidade."
"(...) Fico pensando nos cerca de três minutos que aquelas pessoas sofreram. As imagens do acidente passam como um filme em minha cabeça. A mãe que foi encontrada abraçada ao filho, algumas pessoas com as máscaras de oxigênio, a mão rígida do piloto agarrada ao manche. Ele morreu lutando contra a aeronave."
No dia 8, os primeiros exames das caixas-pretas mostraram que não houve pânico no Boeing. Depois do choque, o avião caiu verticalmente e todos perderam os sentidos.
Jato voou meia hora sem contato
O relatório preliminar da Aeronáutica sobre o acidente entre o Boeing e o Legacy, em que morreram 154 pessoas, apontará uma série de fatores que levaram à tragédia. Conforme o Jornal Nacional, da TV Globo, que teve acesso ao documento, a investigação não apontará apenas um culpado pela tragédia.
De acordo com o relatório, o Legacy voou o tempo todo a 37 mil pés, mesma altitude do Boeing. O plano de vôo do jatinho informava que a aeronave deveria voar a 37 mil pés de São José dos Campos (SP) a Brasília, onde deveria descer para 36 mil pés, e depois subir para 38 mil pés.
O relatório mostra que, por meia hora, ao passar por Brasília, o Legacy ficou sem comunicação, e que os controladores teriam tentado contato com o jatinho sete vezes. Os investigadores afirmam que, nesse período, os pilotos americanos não fizeram nenhuma manobra arriscada e que toda a trajetória do vôo foi linear.
O relatório parcial também informa que cada controlador cuidava de três a cinco aviões. O máximo permitido é 14.
fonte: jornal "Zero Hora" 15 nov 2006
Maiores detalhes em http://www.aeroentusiasta.com.br/phpBB2 ... hp?t=11065
Um abraço e até mais...
Gol 1907
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Legacy tentou 19 contatos com controladores
Meus prezados:
Legacy tentou 19 contatos com controladores
Informação está em relatório divulgado ontem à tarde pela Aeronáutica
Os pilotos do Legacy tentaram 19 vezes se comunicar com o controle de vôo de Brasília antes da colisão com o Boeing. É o que afirma a investigação preliminar do acidente entre o Boeing da Gol e o jato, divulgada ontem.
Segundo os investigadores, foram 26 tentativas frustradas de comunicação entre o centro de controle e o jato (sete delas partindo dos controladores de vôo). A Aeronáutica apura se o que impediu o contato foram falhas nos equipamentos do Legacy ou uso incorreto dos aparelhos.
A comissão de investigação informa que as análises são preliminares, e que não é possível apontar com clareza a causa exata do desastre que matou 154 pessoas.
O relatório, apresentado ontem pelo presidente da comissão de investigação, coronel Rufino da Silva Ferreira, descreve a trajetória e os procedimentos adotados pelo Boeing e pelo Legacy do momento da decolagem até o choque, em Mato Grosso.
Os investigadores sabem que o plano de vôo proposto para o Legacy não foi seguido. Os oficiais sustentam, no entanto, que o plano autorizado pelo Cindacta-1 pode ter sido diferente do documento original, feito pelo centro de São José dos Campos (SP). Para esclarecer esse ponto, a comissão ainda pretende ouvir os controladores que trabalhavam no centro de controle de Brasília no momento do acidente. Os pilotos poderão ser ouvidos novamente.
Outra constatação dos investigadores é de que, no dia do acidente, não havia excesso de tráfego, como se chegou a supor. Cada controlador cuidava de três a cinco aviões (o máximo permitido é 14).
O que diz o documento
> O Legacy vôou o tempo todo a 37 mil pés, mesma altitude do Boeing. O plano de vôo informava que o jatinho deveria voar a 37 mil pés de São José dos Campos (SP) até Brasília, quando deveria descer para 36 mil pés, e depois subir para 38 mil pés
> Durante meia hora, ao passar por Brasília, o Legacy ficou sem nenhuma comunicação com a torre de controle. Nesse período, houve 26 tentativas de comunicação entre o jatinho e os controladores. Das 16h26min até as 16h53m39s, o centro de controle de Brasília fez sete chamadas sem sucesso para o Legacy. Das 16h48m16s até as 16h52m59s, os pilotos do jatinho fizeram 19 chamadas para o centro de tráfego aéreo de Brasília, também sem sucesso. O choque entre os dois aviões ocorreu às 16h56m54s
> Os pilotos americanos não fizeram nenhuma manobra arriscada. Toda a trajetória do Legacy foi linear. No início das investigações, especulou-se que os pilotos Joe Lepore e Jan Paladino poderiam ter desligado o transponder da aeronave para não serem percebidos por radares e fazerem manobras com o jatinho novo, que fazia sua primeira viagem
> O documento descarta a possibilidade de a área do acidente apresentar zonas de sombra de comunicação. Uma aeronave de teste da Aeronáutica refez o percurso e não detectou problemas
fonte:jornal "Zero Hora" 17 nov 2006
Maiores detalhes: http://forum.contatoradar.com.br/index. ... topic=7876
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Legacy tentou 19 contatos com controladores
Informação está em relatório divulgado ontem à tarde pela Aeronáutica
Os pilotos do Legacy tentaram 19 vezes se comunicar com o controle de vôo de Brasília antes da colisão com o Boeing. É o que afirma a investigação preliminar do acidente entre o Boeing da Gol e o jato, divulgada ontem.
Segundo os investigadores, foram 26 tentativas frustradas de comunicação entre o centro de controle e o jato (sete delas partindo dos controladores de vôo). A Aeronáutica apura se o que impediu o contato foram falhas nos equipamentos do Legacy ou uso incorreto dos aparelhos.
A comissão de investigação informa que as análises são preliminares, e que não é possível apontar com clareza a causa exata do desastre que matou 154 pessoas.
O relatório, apresentado ontem pelo presidente da comissão de investigação, coronel Rufino da Silva Ferreira, descreve a trajetória e os procedimentos adotados pelo Boeing e pelo Legacy do momento da decolagem até o choque, em Mato Grosso.
Os investigadores sabem que o plano de vôo proposto para o Legacy não foi seguido. Os oficiais sustentam, no entanto, que o plano autorizado pelo Cindacta-1 pode ter sido diferente do documento original, feito pelo centro de São José dos Campos (SP). Para esclarecer esse ponto, a comissão ainda pretende ouvir os controladores que trabalhavam no centro de controle de Brasília no momento do acidente. Os pilotos poderão ser ouvidos novamente.
Outra constatação dos investigadores é de que, no dia do acidente, não havia excesso de tráfego, como se chegou a supor. Cada controlador cuidava de três a cinco aviões (o máximo permitido é 14).
O que diz o documento
> O Legacy vôou o tempo todo a 37 mil pés, mesma altitude do Boeing. O plano de vôo informava que o jatinho deveria voar a 37 mil pés de São José dos Campos (SP) até Brasília, quando deveria descer para 36 mil pés, e depois subir para 38 mil pés
> Durante meia hora, ao passar por Brasília, o Legacy ficou sem nenhuma comunicação com a torre de controle. Nesse período, houve 26 tentativas de comunicação entre o jatinho e os controladores. Das 16h26min até as 16h53m39s, o centro de controle de Brasília fez sete chamadas sem sucesso para o Legacy. Das 16h48m16s até as 16h52m59s, os pilotos do jatinho fizeram 19 chamadas para o centro de tráfego aéreo de Brasília, também sem sucesso. O choque entre os dois aviões ocorreu às 16h56m54s
> Os pilotos americanos não fizeram nenhuma manobra arriscada. Toda a trajetória do Legacy foi linear. No início das investigações, especulou-se que os pilotos Joe Lepore e Jan Paladino poderiam ter desligado o transponder da aeronave para não serem percebidos por radares e fazerem manobras com o jatinho novo, que fazia sua primeira viagem
> O documento descarta a possibilidade de a área do acidente apresentar zonas de sombra de comunicação. Uma aeronave de teste da Aeronáutica refez o percurso e não detectou problemas
fonte:jornal "Zero Hora" 17 nov 2006
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Aeronáutica admite possível êrro de controladores
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Aeronáutica admite possível erro no acidente da Gol
terça-feira, 21 de novembro de 2006 - 14:52 - Agência Estado
"O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, admitiu, pela primeira vez, que "pode ter havido um erro" em uma informação de um controlador de vôo que estava encerrando seu turno de serviço, em Brasília, antes do choque do jato Legacy com o Boeing da Gol em que morreram 154 pessoas no dia 29 de setembro.
O Legacy partira de São José dos Campos para Manaus via Brasília. Segundo Bueno, o controlador que deixava o turno passou para seu substituto "uma informação falsa que pensava ser verdadeira", pois disse que o Legacy estava no nível 360, quando, na verdade, depois se verificou que estava no nível 370.
"Acho que houve uma indução de que o avião estava no nível 370, que (o operador) passou dessa forma. Ele (o novo controlador) não teve sombra de dúvida de que o avião estava no nível 360", relatou o comandante da Aeronáutica em explanação no Senado, em sessão conjunta das Comissões de Infra-Estrutura e de Relações Exteriores e Defesa Nacional."
Um abraço e até mais...
Aeronáutica admite possível erro no acidente da Gol
terça-feira, 21 de novembro de 2006 - 14:52 - Agência Estado
"O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, admitiu, pela primeira vez, que "pode ter havido um erro" em uma informação de um controlador de vôo que estava encerrando seu turno de serviço, em Brasília, antes do choque do jato Legacy com o Boeing da Gol em que morreram 154 pessoas no dia 29 de setembro.
O Legacy partira de São José dos Campos para Manaus via Brasília. Segundo Bueno, o controlador que deixava o turno passou para seu substituto "uma informação falsa que pensava ser verdadeira", pois disse que o Legacy estava no nível 360, quando, na verdade, depois se verificou que estava no nível 370.
"Acho que houve uma indução de que o avião estava no nível 370, que (o operador) passou dessa forma. Ele (o novo controlador) não teve sombra de dúvida de que o avião estava no nível 360", relatou o comandante da Aeronáutica em explanação no Senado, em sessão conjunta das Comissões de Infra-Estrutura e de Relações Exteriores e Defesa Nacional."
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Caos aéreo - CTA inexperiente monitorava o Legacy
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Operador inexperiente monitorava Legacy
A insistência das autoridades aeronáuticas em habilitar controladores de vôo pela grave carência de pessoal pode ter levado à maior tragédia da aviação civil do país, a colisão entre o jato Legacy com o Boeing da Gol, no dia 29 de setembro.
O controlador que estava vigiando o Legacy quando ele passou por Brasília tinha, de acordo com outros operadores, pouca experiência e havia sido homologado no início deste ano, após os colegas de turma.
Isto ocorre quando o controlador não consegue ser aprovado em cinco das seis provas práticas a que é submetido, e precisa repetir o treinamento e refazer os testes. Ultimamente, segundo controladores, justamente pela carência de pessoal, a insistência para que os militares continuassem tentando a habilitação era grande. Os controladores lembram que o profissional responsável pelo monitoramento do Legacy ao passar por Brasília pode ter se distraído ou estava ocupado com outras aeronaves e não acompanhou as trocas de altitude do jato. Pode, ainda, ter sido induzido a erro pelos equipamentos, que não consideram confiáveis.
Controlador teria "dificuldade de se concentrar"
Conforme colegas, o controlador que monitorava o Legacy não tinha perfil para executar a função.
- Não por incompetência, mas por ser uma pessoa com dificuldade em se concentrar e que, por várias vezes, já havia sido avisado de que não poderia ser tão disperso. Não era culpa dele, é uma característica, que o impediria, naturalmente, para ser habilitado para o posto. Mas, depois de muita insistência, ele conseguiu ser aprovado - disse um instrutor.
A Aeronáutica diz que todos os controladores passam por testes antes de serem habilitados. Mesmo depois do choque, dizem controladores, houve tentativas de se trazer sargentos da Defesa Aérea, que não são habilitados para o tráfego civil, para exercerem a função. Mas instrutores se recusaram a aceitá-los sem treinamento.
Tragédia quase se repetiu 16 dias após acidente
Vôo que partiu de Porto Alegre em direção ao Rio de Janeiro passou a pouco mais de 60 metros de outra aeronave
O Jornal Nacional de ontem mostrou mais um relato da insegurança no espaço aéreo brasileiro. Segundo a reportagem, duas semanas depois do maior acidente da aviação do país, entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, o céu do Rio de Janeiro quase foi o cenário de uma outra tragédia.
Este foi só um dos mais de 20 casos de incidentes registrados este ano. No dia 15 de outubro, depois das 21h, um Boeing da Gol que partiu de Porto Alegre se aproximava do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Era o vôo 1805. O Fokker-100 da TAM, que fazia o vôo 3831, tinha acabado de decolar do aeroporto Tom Jobim e seguia para Campinas, interior de São Paulo.
A aeronave da Gol começava a descer para 16,1 mil pés. A da TAM subia e estava a 15,9 mil. Os dois jatos, que iam em sentidos contrários, passaram a pouco mais de 60 metros de distância um do outro. Quando deveriam estar separados por, no mínimo, 300 metros.
O caso, confirmado pela Aeronáutica, aconteceu 16 dias depois do acidente entre o avião da Gol e o Legacy, em que morreram 154 pessoas.
No fim de semana, o Fantástico e a Revista Época mostraram registros de três situações semelhantes. Numa delas, um piloto diz que passou a menos de 50 metros de outro avião comercial. A Aeronáutica trata esses casos como incidentes. Um documento do Comando da Aeronáutica mostra que, até julho deste ano, foram 22 incidentes. O número foi maior no ano passado e chegou a 134 casos em 1998.
Os controladores dizem que, para melhorar a segurança nos pontos críticos, está sendo aumentada a distância mínima entre as aeronaves.
A Aeronáutica diz que os índices de ocorrências estão dentro dos padrões internacionais.
- Eles são muito próximos a qualquer índice mundial - afirmou o coronel Hygino Rolim, segurança do Controle do Espaço Aéreo.
fonte: jornal "Zero Hora" 24 nov 2006
Operador inexperiente monitorava Legacy
A insistência das autoridades aeronáuticas em habilitar controladores de vôo pela grave carência de pessoal pode ter levado à maior tragédia da aviação civil do país, a colisão entre o jato Legacy com o Boeing da Gol, no dia 29 de setembro.
O controlador que estava vigiando o Legacy quando ele passou por Brasília tinha, de acordo com outros operadores, pouca experiência e havia sido homologado no início deste ano, após os colegas de turma.
Isto ocorre quando o controlador não consegue ser aprovado em cinco das seis provas práticas a que é submetido, e precisa repetir o treinamento e refazer os testes. Ultimamente, segundo controladores, justamente pela carência de pessoal, a insistência para que os militares continuassem tentando a habilitação era grande. Os controladores lembram que o profissional responsável pelo monitoramento do Legacy ao passar por Brasília pode ter se distraído ou estava ocupado com outras aeronaves e não acompanhou as trocas de altitude do jato. Pode, ainda, ter sido induzido a erro pelos equipamentos, que não consideram confiáveis.
Controlador teria "dificuldade de se concentrar"
Conforme colegas, o controlador que monitorava o Legacy não tinha perfil para executar a função.
- Não por incompetência, mas por ser uma pessoa com dificuldade em se concentrar e que, por várias vezes, já havia sido avisado de que não poderia ser tão disperso. Não era culpa dele, é uma característica, que o impediria, naturalmente, para ser habilitado para o posto. Mas, depois de muita insistência, ele conseguiu ser aprovado - disse um instrutor.
A Aeronáutica diz que todos os controladores passam por testes antes de serem habilitados. Mesmo depois do choque, dizem controladores, houve tentativas de se trazer sargentos da Defesa Aérea, que não são habilitados para o tráfego civil, para exercerem a função. Mas instrutores se recusaram a aceitá-los sem treinamento.
Tragédia quase se repetiu 16 dias após acidente
Vôo que partiu de Porto Alegre em direção ao Rio de Janeiro passou a pouco mais de 60 metros de outra aeronave
O Jornal Nacional de ontem mostrou mais um relato da insegurança no espaço aéreo brasileiro. Segundo a reportagem, duas semanas depois do maior acidente da aviação do país, entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, o céu do Rio de Janeiro quase foi o cenário de uma outra tragédia.
Este foi só um dos mais de 20 casos de incidentes registrados este ano. No dia 15 de outubro, depois das 21h, um Boeing da Gol que partiu de Porto Alegre se aproximava do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Era o vôo 1805. O Fokker-100 da TAM, que fazia o vôo 3831, tinha acabado de decolar do aeroporto Tom Jobim e seguia para Campinas, interior de São Paulo.
A aeronave da Gol começava a descer para 16,1 mil pés. A da TAM subia e estava a 15,9 mil. Os dois jatos, que iam em sentidos contrários, passaram a pouco mais de 60 metros de distância um do outro. Quando deveriam estar separados por, no mínimo, 300 metros.
O caso, confirmado pela Aeronáutica, aconteceu 16 dias depois do acidente entre o avião da Gol e o Legacy, em que morreram 154 pessoas.
No fim de semana, o Fantástico e a Revista Época mostraram registros de três situações semelhantes. Numa delas, um piloto diz que passou a menos de 50 metros de outro avião comercial. A Aeronáutica trata esses casos como incidentes. Um documento do Comando da Aeronáutica mostra que, até julho deste ano, foram 22 incidentes. O número foi maior no ano passado e chegou a 134 casos em 1998.
Os controladores dizem que, para melhorar a segurança nos pontos críticos, está sendo aumentada a distância mínima entre as aeronaves.
A Aeronáutica diz que os índices de ocorrências estão dentro dos padrões internacionais.
- Eles são muito próximos a qualquer índice mundial - afirmou o coronel Hygino Rolim, segurança do Controle do Espaço Aéreo.
fonte: jornal "Zero Hora" 24 nov 2006
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Jet Crash®
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rodrigo escreveu:Cadê o pessoal que pregava que o nosso controle aéreo e a cobertura radar era dos melhores do mundo? Eu quero explicações!
Somos dois.
Estavam querendo cruxificar os pilotos do Legacy porque eles eram americanos, se fosse bolivianos ou venezuelanos não teria havido tanto barulho.
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Jet Crash® escreveu:rodrigo escreveu:Cadê o pessoal que pregava que o nosso controle aéreo e a cobertura radar era dos melhores do mundo? Eu quero explicações!
Somos dois.
Estavam querendo cruxificar os pilotos do Legacy porque eles eram americanos, se fosse bolivianos ou venezuelanos não teria havido tanto barulho.
Thanks God for some guys who do not believe the Yankees can make mistakes...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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juarez castro
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Boa noite Srs! Não me recordo se foi neste tópico que logo após o acidente da Gol, explodiu a questão dos controladores, eu afirmei que isto era uma latrina saido m...... por todos oos lados, e que algumas verdades viriam a tona. Também fui crucificado, porém estamos começando a entender que nem sempre aquilo que se prega é uma verdade absoluta, que a realidade das FAs só se conhece quando se tem possibilidade de presenciar determinados fatos.
O Controle aéreo Braileiro é bom, mas tem problemas, " os buracos negros " que eu também citei aqui no DB a alguns dias atrás, que são em área que o DECEA tem pleno conhecimento, bem, se não resolveu, uma questão de prioridades no orçamento, mas a vida tem que ter prioridade sobre tudo.
Solução: Tem, não é tão dificil, precisa boa vontade, dedicação, trabalho sério e $$$$$$.
Grande abraço
O Controle aéreo Braileiro é bom, mas tem problemas, " os buracos negros " que eu também citei aqui no DB a alguns dias atrás, que são em área que o DECEA tem pleno conhecimento, bem, se não resolveu, uma questão de prioridades no orçamento, mas a vida tem que ter prioridade sobre tudo.
Solução: Tem, não é tão dificil, precisa boa vontade, dedicação, trabalho sério e $$$$$$.
Grande abraço
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rodrigo
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rodrigo escreveu:
Cadê o pessoal que pregava que o nosso controle aéreo e a cobertura radar era dos melhores do mundo? Eu quero explicações!
Ninguém estava pregando, estava afirmando...
Veja nossos indíces de acidentes aéreos e compare com o mundo. São fatos!
Os fatos são aviões se raspando no céu brasileiro.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7781
E pontos cegos na cobertura radar:
26 de novembro de 2006 - 22:11
Imagem mostra ´ponto cego´ onde houve colisão, diz TV Globo
Controlador diz que em vácuo do radar houve choque do Legacy e Boeing da Gol
SÃO PAULO - Imagem do radar do centro de controle aéreo Cindacta-1, de Brasília, mostra que há um ‘ponto cego’ no local onde houve a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol em 29 de setembro, acidente que resultou na morte de 154 pessoas. De acordo com o Fantástico, da Rede Globo, a imagem foi capturada por um controlador aéreo que trabalha há mais de 40 anos no Brasil, que não foi identificado pela reportagem.
Pela foto do radar, exibida pelo Fantástico, a área em azul na qual é permitida a visualização das aeronaves pelos controladores é menor do que o espaço que o Cindacta-1 teoricamente abrange. Há na imagem uma enorme mancha negra, um ponto cego (sem radar) que chega a milhares de quilômetros quadrados. E foi neste vácuo, segundo a reportagem, que ocorreu o acidente da Gol, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com o controlador, que conversou com o Fantástico neste sábado, os instrumentos utilizados nos centros de controle aéreo estão defasados, com mais de 30 anos de uso, e apresentam panes. Em alguns momentos, um avião mesmo avião aparece em dois lugares no radar, e o controlador deve adivinhar qual é a posição verdadeira da aeronave e qual é o ‘avião fantasma’.
Em outras vezes, diz o entrevistado, o radar pára e a imagens das aeronaves congela, como se os aviões não se movimentassem. O radar é utilizado pelos controladores para verificar a exata posição das aeronaves e orientar os pilotos nas rotas, para que não ocorram colisões aéreas.
http://www11.estadao.com.br/ultimas/cid ... 26/143.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
rodrigo escreveu:rodrigo escreveu:
Cadê o pessoal que pregava que o nosso controle aéreo e a cobertura radar era dos melhores do mundo? Eu quero explicações!
Ninguém estava pregando, estava afirmando...
Veja nossos indíces de acidentes aéreos e compare com o mundo. São fatos!
Os fatos são aviões se raspando no céu brasileiro.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7781
E pontos cegos na cobertura radar:
26 de novembro de 2006 - 22:11
Imagem mostra ´ponto cego´ onde houve colisão, diz TV Globo
Controlador diz que em vácuo do radar houve choque do Legacy e Boeing da Gol
SÃO PAULO - Imagem do radar do centro de controle aéreo Cindacta-1, de Brasília, mostra que há um ‘ponto cego’ no local onde houve a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol em 29 de setembro, acidente que resultou na morte de 154 pessoas. De acordo com o Fantástico, da Rede Globo, a imagem foi capturada por um controlador aéreo que trabalha há mais de 40 anos no Brasil, que não foi identificado pela reportagem.
Pela foto do radar, exibida pelo Fantástico, a área em azul na qual é permitida a visualização das aeronaves pelos controladores é menor do que o espaço que o Cindacta-1 teoricamente abrange. Há na imagem uma enorme mancha negra, um ponto cego (sem radar) que chega a milhares de quilômetros quadrados. E foi neste vácuo, segundo a reportagem, que ocorreu o acidente da Gol, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com o controlador, que conversou com o Fantástico neste sábado, os instrumentos utilizados nos centros de controle aéreo estão defasados, com mais de 30 anos de uso, e apresentam panes. Em alguns momentos, um avião mesmo avião aparece em dois lugares no radar, e o controlador deve adivinhar qual é a posição verdadeira da aeronave e qual é o ‘avião fantasma’.
Em outras vezes, diz o entrevistado, o radar pára e a imagens das aeronaves congela, como se os aviões não se movimentassem. O radar é utilizado pelos controladores para verificar a exata posição das aeronaves e orientar os pilotos nas rotas, para que não ocorram colisões aéreas.
http://www11.estadao.com.br/ultimas/cid ... 26/143.htm
Afirmar que o controle do espaço aéreo no Brasil é eficiente é uma coisa, mas não é excelente. Óbvio que há problemas.
Lhe apresento dados concretos:
O país ainda é considerado um dos mais seguros na aviação comercial, com número de acidentes abaixo da média mundial, de 1,2 por milhão de decolagens. Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a média de acidentes no país é de 0,87 por milhão de decolagem.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 6644.shtml
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rodrigo
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Trabuco, o Brasil foi pioneiro, na aviação moderna, na colisão de duas aeronaves comerciais em altitude de cruzeiro. Os índices que você postou já incluem o acidente do GOL 1907?O país ainda é considerado um dos mais seguros na aviação comercial, com número de acidentes abaixo da média mundial, de 1,2 por milhão de decolagens. Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a média de acidentes no país é de 0,87 por milhão de decolagem.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Eu consegui umas fotos novas do acidente da Gol, são bem chocantes .. estilo as fotos do Mamonas (e não... não são aquelas do acidente com o deputado.. ou senador.. que falaram que eram do vôo da Gol..)
Essas são realmente do acidente da Gol
Link para Download 2,09MB
http://rapidshare.com/files/4720921/gol.zip.html
São bem pesadas.. então quem não tiver afim não baixe elas..
Essas são realmente do acidente da Gol
Link para Download 2,09MB
http://rapidshare.com/files/4720921/gol.zip.html
São bem pesadas.. então quem não tiver afim não baixe elas..