NAe São Paulo - A12

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#211 Mensagem por Brasileiro » Sáb Mar 11, 2006 4:01 pm

Aliás, os A-4Ku não podem voar a noite? nem disparar seus sidewinders vetorados por AEW a noite? Qual é o alcance do AM-39 quando disparado de helis ao nível do mar? Creo que 70Km é o alcance máximo quando disparado de um caça a mach 1 ou não?


Me parece que podem sim. Pelo que eu sei, já houve exercícios de interceptação com apoio de R-99, e eu creio que não faria muita diferença à noite, pois o que importa é o piloto vizualizar o alvo, seja pelo visual ou pelo radar, então os pilotos poderiam utilizar os óculos de visão noturna como nos ALX, e não teria custo algum, uma vez que só é preciso colocar o capacete que tem os óculos. (em caso de guerra, a FAB poderia emprestar alguns)
Já os Exocet, eu imagino que se você integrar um Exocet no Af-1, mesmo sem um radar adequado, ele poderia lançar sem problemas o míssil, mas desde que apoiado por um Lynx, P-95 ou Sea King, alguém sabe se é possível?


abraços]


obs: mensagem nº 1000




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#212 Mensagem por Bolovo » Sáb Mar 11, 2006 4:02 pm

MCD-SM escreveu:Aliás, os A-4Ku não podem voar a noite? nem disparar seus sidewinders vetorados por AEW a noite? Qual é o alcance do AM-39 quando disparado de helis ao nível do mar? Creo que 70Km é o alcance máximo quando disparado de um caça a mach 1 ou não?

Faz pouco tempo que o VF-1 fez um exercicio de ataque noturno. Claro que poderiam voar e operar de noite.

O alcance do Exocet lançado pelos SH-3, suponho eu, que seja BEM menor do que lançado por um SUE por exemplo. Eu chuto uns 40km de alcance.




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#213 Mensagem por pafuncio » Sáb Mar 11, 2006 4:03 pm

booster?




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#214 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Mar 11, 2006 4:04 pm

a velocidade de lançamento é maior, ocasiona maior alcance




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#215 Mensagem por Bolovo » Sáb Mar 11, 2006 4:07 pm

alexandre lemos escreveu:booster?

O missil é o mesmo, mesmo sendo lançado do SH-3, ou do SUE, ou de uma pipa. :)




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#216 Mensagem por talharim » Sáb Mar 11, 2006 4:24 pm

Será que seria muito caro de se operar o YAK-141 Freestyle no Nae São Paulo ?

Com certeza seria mais barato do que o Harrier,fora que o Freestyle é um interceptador nato exatamente o que a MB precisa.




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#217 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Mar 11, 2006 4:25 pm

Nem a Russia opera ele talha, se fosse para operar aeronave Russia devia ser o Mig-29




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#218 Mensagem por talharim » Sáb Mar 11, 2006 4:35 pm

Mas se a Rosbonorexport está oferecendo para venda é porque ainda confiam muito no projeto.

Um caça VTOL que voa a Mach 1.8 e 2.500 km de alcance é um puta caça,infelizmente patinho feio das FAs russas sem nenhuma encomenda...................até porque eles tem só um P.A e eles tiveram que escolher apenas um caça embarcado para redução de custos.

Não precisaria mudar nada no São Pauo para recebê-lo.Essa é uma grande vantagem.Fora que poderia operar também nos NDD e no Matoso Maia.

E é muito superior ao Harrier na minha opinião.




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#219 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Mar 11, 2006 4:40 pm

Ele é um bom aviao, os americanos ate usaram partes do projeto no F-35, mas eles tem um custo de manutençao alto talha, uma Aeronave Ctol seria o Idea, pra mim um A-7 ou um Sue modernizados ja estariam bons demais, F-18C entao demais




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#220 Mensagem por Bolovo » Sáb Mar 11, 2006 4:43 pm

Einsamkeit escreveu:Ele é um bom aviao, os americanos ate usaram partes do projeto no F-35, mas eles tem um custo de manutençao alto talha, uma Aeronave Ctol seria o Idea, pra mim um A-7 ou um Sue modernizados ja estariam bons demais, F-18C entao demais

A-7 não. Ficariamos perdidos, pois seriamos o unico operador.

Na minha opnião deveria ser um mix de A-4KU modernizado, nos moldes do A-4AR, para ataque ao solo, anti-navio, etc, e F/A-18A/C para missões de interceptação e ataque ao solo com carga limitada.




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#221 Mensagem por talharim » Sáb Mar 11, 2006 4:46 pm

Mas um FA-2 para a Marinha para mim deveria ser obrigatoriamente Supersônico.

Até porque a MB pretende utilizá-lo como caça de defesa avançada de frota.




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#222 Mensagem por Bolovo » Sáb Mar 11, 2006 6:30 pm

talharim escreveu:Mas um FA-2 para a Marinha para mim deveria ser obrigatoriamente Supersônico.

Até porque a MB pretende utilizá-lo como caça de defesa avançada de frota.

Então. O F/A-18 não é mais supersonico por acaso?!




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#223 Mensagem por talharim » Sáb Mar 11, 2006 7:58 pm

Bolovo escreveu :
Então. O F/A-18 não é mais supersonico por acaso?!


É que nós postamos na mesma hora,eu não vi a tua mensagem :D

Para mim a soução ideal seria essa mesma,A-4KU + F-18C.




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#224 Mensagem por Bolovo » Sáb Mar 11, 2006 8:15 pm

talharim escreveu:Bolovo escreveu :
Então. O F/A-18 não é mais supersonico por acaso?!


É que nós postamos na mesma hora,eu não vi a tua mensagem :D

Para mim a soução ideal seria essa mesma,A-4KU + F-18C.

Então estamos de acordo! :D




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#225 Mensagem por nestor » Sáb Mar 11, 2006 10:23 pm

Amigo, aunque tuviera ese “ridículo” alcance, los 2 saltamontes tratarían de perseguir a solo 2 Cougars,



¿De donde has sacado de que PdA puede tener solamente 2 saltamontes en vuelo al mismo tiempo?

Principe de Asturias
The aircraft carrier Príncipe de Asturias (R-11) is the flagship of the Spanish Navy and the core of the Combat Group. She was built in Banzan´s Shipyards and delivered to the Spanish Navy on May 30th 1988. Her Air wing provides the ship more reconnaissance capability and longer range of weapons than any other type of ship, thus improving both zone control capabilities and tactical possibilities of the Group.

Spain has operated aviation ships since the 1960s, initially with the light carrier Dedalo, which was formerly the US Navy's World War II light carrier Cabot. The Dedalo has been replaced as the Spanish navy's fleet flagship by the Principe de Asturias. The design is basically that of the US Navy's abortive Sea Control Ship of the 1970s, considerably modified and refined to enable V/STOL aircraft to be carried.

A special special feature is the 12º "ski-jump", sightly off the longitudinal axis, tilted portside, providing greater security to aircraft while taking off. This helps to save fuel and increases the cargo capability of the aircraft. The "Ski-jump" and stabilising fins make the ship an adequate platform to operate even in rough weather conditions.

The ship is permanently assigned to the Alpha Group as well as six "Santa Maria" class frigates (a Spanish version of the USN Oliver H. Perry FFG´s). Other vessels like logistic ships, tankers and corvettes are frequently assigned to the Group when required. R-11 and the Alpha Group have participated in peace support operations in the Adriatic sea.

The ship supports up to 12 AV-8B Harrier II Plus and Harrier II (being upgraded to Harrier II Plus configuration) aircraft. The Harriers are armed with AIM-9L Sidewinder and AIM-120 AMRAAM air-to-air missiles and AGM-65E Maverick air-to-ground missiles, in addition to GAU-12U cannon. The carrier also has facilities to support up to 12 helicopters, usually six Sikorsky Sea King SH-3H, four Agusta AB-212 and two Sikorsky SH-3 AEW helicopters.

The ship normally supports a maximum of 29 fixed wing and rotary wing aircraft with up to 12 on deck and 13 aircraft in the hangar. In an emergency a maximum of 17 aircraft can be stored in the 2,300 square m hangar. The hangar deck is accessed by two flight deck lifts. The 5,100 square m flight deck is 176 m in length.

Constructed by the National Company Bazan [Empresa Nacional Bazán] in their shipyard of Ferrol, the aircraft carrier Prince of Asturias (R-11) was given to the Navy the 30 of May of 1988. The construction process had begun eleven years back, the 29 of May of 1977, with the company/signature the Order of Execution. The processing of the steel gave to beginning the 1 of March of 1978 and the putting in keel took place the 8 of October of 1979. The 22 of May of 1982, in a ceremony presided over by King Don Juan Carlos, the launching took place, of which Reina was godmother Do6na Sofía. The ship made his first exit to the sea in November of 1987. In her it demonstrated to be a solid platform, stable and maneuvering to fulfill his assignment effectively.

Thanks to its embarked aerial unit, the ship has a great capacity of exploration. It is equipped with a flight deck of 175.3 meters and 32 meters of width, with a takeoff incline of 46.5 meters, 12 degrees of inclination and a height on the flight deck of 4.8 meters. The maximum operational capacity of airships is of 17 in the hangar deck and 12 in the flight deck. The self-defense armament of the aircraft carrier includes four near defense Meroka systems and six throwers of decoys (chaff) to display false echoes to the radars of enemy missiles. For offensive weapons, the ship has the ones of its embarked aircrafts Force, mainly air-to-surface missiles air-air Harpoon and AS-12 and missiles Sidewinder. It also relies for anti-submarine defense on the aerial means, the detection capacity and attacks of its SH-3D helicopters.

In the design of Prince de Asturias special importance was given to its habitable space. The result is the sanitary existence of the numerous premises of subsistence, spaces and general common use spaces, that widely cover the necessities with lodging and services of the 572 components of the ship.




Specifications
Crew 600 plus 230 air wing
Dimensions
Overall length 196 metres
Beam 24.3 metres
Height 9.4 metres
Full load displacement 17,190 tons.
Propulsion
Gas turbine engines 2 x GE LM 2500
Sustained power 34.6 MW
Performance
Maximum speed 25 knots
Economical speed 20 knots
Range at economical speed 6,500 miles.
Speed on emergency motors 4 to 5 knots
Aircraft
Fixed wing and rotary wing aircraft 25
Hangar 2,300 square metre hangar
Flight deck lifts 2
Flight deck length 176 metres
Ski jump 12 degree ski jump, length 46.5 metres
VSTOL aircraft up to 12 AV-8B Harrier II and Harrier Plus
Aircraft borne weapons AIM-9L Sidewinder missiles, AGM-65E Maverick missiles, AIM-120 AMRAAM
Helicopters Sikorsky Sea King SH-3H, Agusta AB212, Sikorsky SH-3 AEW
Weapons
6 anti-missile chaff launchers
Meroka Mod2B guns 4
Tritan Digital Command and Control System
Electronic warfare SuperRBOC, Nettunel ECM, SLQ-25 Nixie towed decoy
Communications Link 11 and Link 14, Scot 3 Secomset satellite communications
Radar
Aircraft control SPN-35A
Air search SPS-52C/D
Surface search ISC Cardion SPS-55
Fire control (Meroka) FABA SPG-M2B
Missile warning Alenia RTN-11L/X
Target designation Alenia RAN 12 L
Tactical air navigation system URN


http://www.globalsecurity.org/military/world/europe/principe-de-asturias.htm

http://www.naval-technology.com/projects/asturias/

http://www.air-defense.net/index.php?cat=21&num_art=370

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Portaviones Príncipe de Asturias, en algún lugar del mediterráneo....

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Portaviones Príncipe de Asturias. En algún lugar del Mediterráneo. No importa que día. La mar está rizada, pero los estabilizadores del navío lo mantienen fijo sobre las olas. Desde el puente de mando se aprecia el borde amarillo del Skyjump perfectamente alineado en el horizonte. No hay cabeceo. La unidad de presión remota indica que el buque está navegando a 12,4 nudos. Fuera hace frío. En cubierta, la actividad no ha cesado; y más abajo, en el Centro de información y Combate (CIC) el ritmo es frenético. La comunicación con las fragatas de escolta es continua. Todos los ejercicios con la OTAN suelen ser exigentes, "(¿Los nuestros no?)" y este no va a quedarse atrás. El grupo ALFA acaba de entrar en acción. El portaviones R-11 ha pasado ha ser, en clave, <<NovemberX>>.

Por babor, a prudente distancia, Gato 14, un AB-212 SAR de la Tercera Escuadrilla, sobrevuela el agua a baja altura, como siempre que los Harriers se disponen a apontar. La torre del portaviones tiene ya en radar al primero de ellos, que no tarda en establecer contacto.

<<Buenos días, Fénix 05, aproximación, dirigiéndose a su vertical. 5000 pies, respondiendo IFF 7005>>.

Para el controlador es ya una llamada rutinaria. Fénix es el indicativo de la 8 Escuadrilla.

<<Fénix 05 de aproximación, buenos días. Identificado en pantalla, proceda a mi vertical. Pase a 3000 pies, tiene tráfico a las 2 a 4000 pies. Fénix, ¿Listo para copiar?
Sí, listo copiar.
Copie: viento en cubierta del norte 20 nudos, temperatura 5º punto de rocío 28, QNH 3012 y los pesos para tomar 3.0 y 2.1.
Recibido, estoy en peso.
Fénix 05 de aproximación: le paso con torre, canal 8>>.

Las comunicaciones se suceden hasta que, en medio del ensordecedor estruendo de su motor Pegasus, el primer Harrier se aproxima en corta final, siguiendo las instrucciones que desde el puente de mando le marca el oficial de Señales de Aterrizaje. Primero se coloca en vuelo estacionario a unos 25 m de altura, junto al costado de babor; luego se va deslizando poco a poco hacia la derecha, suspendido sus cuatro chorros de aire que barren la cubierta de popa. Finalmente, baja en vertical hasta desplomarse con suavidad sobre sus amortiguadores. Dos minutos después aponta el segundo Harrier.

Misión rutinaria. Sin novedad. No siempre del otro compañero de escuadrilla que esta mañana volando bien alto, a 40000 pies, descubrió al enemigo, el portaviones nuclear Eisenhower, obtuvo su posición por el TACAN y la envió al Príncipe de Asturias. Mientras se quita el casco, Fénix 05 pregunta por las dos parejas de Harrier, dos AV8A y dos AV8B, que había salido para atacar al coloso estadounidense. Pero aún no había nada. Por ahora silencio. Según los cálculos, para entonces debían encontrarse en vuelo rasante, parapetados en las montañas de Cerdeña, camino de Sicilia, siguiendo una trayectoria imprevisible para el enemigo.

Y así era exactamente. La información que había dado Fénix era impecable. Nadie podía sospechar que los Harrier ESPAÑOLES de entre las montañas sicilianas y, aun menos, que atacarían al CVN-68 desde el sur. De haberlo sabido, los F14 se habrían lanzado a despedazarlos con sus mísiles Phoenix a 100km de distancia. O, sin necesidad de llegar a esto, los EC-130 habrían anulado sus comunicaciones por radio con la arrogancia que les caracteriza, interfiriéndolos con música de Country.

Esta vez, sin embargo, el E-2C de vigilancia estaba lejos y la patrulla de F-14 tampoco aparecía. Nadie podía siquiera imaginárselo, pero así era.

Describiendo una suave parábola, los cuatro cazas volaban a ras de las olas, como mísiles lanzados hacia el portaviones. Transcurría un minuto. Otro. En el horizonte la silueta de un destructor Spruance se agranda. En cuestión de segundos los Harrier le cortan la proa. Sin duda el destructor ha alertado al Eisenhower pero ya es demasiado tarde incluso para los mísiles Sea Sparrow del gigantesco portaviones. En teoría es imposible lo que ha pasado. Incomprensible. Nadie de crédito a lo que ocurre, pero los Harrier pasan impávidamente sobre el Eisenhower y, lo que es peor, logran escapar en vuelo rasante. De acuerdo en una guerra real las cosas no hubiesen sido tan fáciles. De acuerdo que esos CHICOS ESPAÑOLES habían volado a base de agallas... pero los hechos estaban ahí.

La felicitación de la Marina estadounidense, que no tarda en llegar, viene acompañada de un mensaje:<<Por favor, NovemberX, envíe máxima información de su plan de ataque; tenemos que analizar dónde nos hemos equivocado>>.

Al mismo tiempo la actividad en el Centro de Información es frenética. Súbitamente las pantallas empiezan a poblarse de datos cada vez más precisos, cada vez más nítidos. Entonces uno de los oficiales musita <<Magic está cerca>>. Y no se equivoca. A cien millas y unos 30000 pies de altura, un E-3C de la OTAN, Magic en nombre en clave, inunda de datos del CIC con nueva información: peligro inminente, dos B-52H se dirigen a baja cota hacia el portaviones ESPAÑOL.

Dos AV-8A y dos AV-8B salen a interceptarlos, e AWACS les da el vector. Los B-52, que simulan ser bombarderos T-95, vienen derechos hacia el buque a 200 m del agua y acaban de acelerar a 400 nudos. Tango, un SH-3AEW en misión de vigilancia contra posibles mísiles a ras del agua, e igualmente pegado a las olas, confirma vector e informan que están a 70 millas. En el portaviones se activa la alerta contra mísiles aire-superficie.

Los Harrier, mientras, meten gases a fondo. Siguen ciegamente el vector. A Mach 0,80 y a ras del agua se preparan para la interceptación.

El contacto es formidable. Desde las cabinas de los B-52H apenas si se ven 4 pequeños puntos grisáceos que parecen salir del mar y pasan como rayos. El cruce ha sido a más de 1.500 km/h. Los Harrier se elevan, se abren y cogen en una pinza a los bombarderos.

<<Misil Away.-suenan las alarmas de Sidewinder-
Splash target>>.

Todo ha ocurrido en unos instantes. El piloto del B-52 líder se da por interceptado. No es el momento de ponerse a hacer acrobacias con el B-52 intentando maniobras evasivas. Aunque neutralizados, los B-52 no modifican el rumbo, quieren aprovechar la ocasión y piden permiso para una pasada.

En el portaviones está apontando un SH3D y se prepara para hacerlo un SH3D/AEW, por tanto se le responde lacónicamente: <<negativo>>.

A lo que el comandante del B-52 responde contrariado y con cierta ironía: <<Gracias Señor>>.

Desde la torre, sin embargo no se quiere caer en descortesía con, los B-52 recién derribados y se les autoriza. Pocos minutos después, con los dos helicópteros ya apontados, los B-52 cortan la proa alabeando.


Sistemas
El sistema de comunicaciones exteriores consta de transceptores UHF y HF, receptores VLF, MF y HF y un transmisor Mf, integrado en el centro de comunicaciones del buque. El sistema de combate está compuesto por los equipos de sensores, tratamientos información y armas. Los sensores lo integra los siguientes radares primarios:

AN/SPS-52C - (tridimensional) de exploración aérea;
Selenia RAN-12L - Equipo gran precisión y menor alcance capaz de detectar misiles crucero antibuque y proporcionar datos al sistema Meroka de defensa aérea;
AN/SPS-35 - Control aéreo;
AN/SPS-55 Descubierta en superficie;
Raytheon Raycass 5 - Navegación;
Lockheed Electronics VPS-2 Sharpshooter Dirección de tiro.

También el sistema de combate posee equipos guerra electrónica activos (decepción, ruido y pasivos Nettunel y seis lanzadores señuelos radar (Chaff) MK 36 distribuidos a lo largo del perímetro del buque. La información generada por todos estos sensores, es integrada y tratada automáticamente a través un sofisticado programa operativo, con información similar de los demás buques que componen el Grupo de Proyección de la Flota (Antiguo Grupo Alfa), así como de los helicópteros SH-60B Seahawk de la 10ª escuadrilla (Si es que llegan a usarse en combinación con el R-11).

La citada información, más las órdenes generadas, se transmiten a través del sistema Link-11 en el centro de información y combate (CIC) del portaaeronaves permitiéndole ejercer con plena capacidad sus funciones y actuar además como buque de mando. Un equipo Link-14 permite transmitir está información de datos tácticos codificados (donde no interviene la voz humana) a otros buques.

El CIC es el auténtico corazón del Príncipe de Asturias, y desde cual se controla y dirige la batalla aeronaval. El armamento de autodefensa comprende cuatros montajes de defensa puntual contra aeronaves y misiles Meroka dodecatubos de 20mm con una cadencia de 1.440 disparos por minuto controladas por los sensores radar (que en fase terminal pueden ser complementados por un sistema de infrarrojos), dos montajes están situados a proa y los otros dos en las bandas de estribor y labor. Esto montajes completamente automático se controlan desde cuatro consolas instaladas en el CIC.

El sistema contra incendios del buque está constituido por los dispositivos de agua salada, que también sirven para la descontaminación radiactiva en la zona externa, que pueden arrojar además espuma o realizar una inundación total de las cámaras (Salvo el hangar) a base de gas halón. También cuentan con extintores de CO2 y polvo seco.

Los talleres de mantenimiento están divididos en dos grupos: los del buque y los de aviación, estos últimos incluyen las secciones de turbinas, aviónica, fuselaje, seguridad, ruedas, baterías e hidráulico, con capacidad de segundo escalón. La UNAEMB dispone a bordo de un taller de armas y cuatro talleres de línea de vuelo y primer escalón.


El R-11 con un Harrier aterrizando
La composición del más importante grupo operativo de la Armada varía en cuanto a los escoltas, estando formado por unas cuatro fragatas la clase Santa María o Baleares, (actualmente se están incorporando las nuevas fragatas AEGIS F-100) ,el portaaeronaves, y un AOR, buque suministro y de apoyo. Las salidas a la mar del grupo (con base en Rota), comprenden unos 120 días por año (Aunque esa cifra es la oficial, suelen ser menos). El funcionamiento interno del Príncipe de Asturias está dividido en cinco servicios (denominados controles durante la navegación y también en puerto), el más importante es el de vuelo, cuyo mando lo ejerce un capitán de fragata, contando con un capitán de corbeta como segundo. Este servicio tiene cuatro departamentos: seguridad de vuelo, tráfico, que tiene las secciones de procedimientos, información y meteorología; movimiento, con tres secciones: movimiento, cubierta de vuelo cubierta de hangar, y, finalmente, el departamento de apoyo que tiene su cargo los pañoles y armas y equipos auxiliares y vehículos para las aeronaves. Tráfico a cuyo cargo está el primario que organiza y controla las operaciones aéreas desde la cubierta de vuelo, hasta una distancia de 50mn, que es el alcance aproximado del radar de aproximación, mientras que a partir de 5mn entran en fase visual. En el primario se encuentra el jefe de vuelo o su segundo, estando adyacente gobierno, donde se encuentra el comandante del buque. Junto al primario también está el CTA/CCA con sus controladores los cuales, si operan cerca de la Península o Canarias, mantienen el enlace con los respectivos centros de operaciones de combate del ejército el aire y su red de radares del que también hacen uso los controles del CIC del buque.

Movimiento
Movimiento tiene su cargo el secundario ubicado en la base de la isla y cuya misión es controlar las aeronaves en las dos cubiertas mediante un sistema informatico. Por su parte, el personal y el agregado llevan unos chalecos y cascos craneales cuyos colores distinguen la tarea que realizan.
- Amarillo: directores de vuelo, oficiales y suboficiales;
- Púrpura: combustibles;
- Rojo: contra incendios y armeros;
- Verde: electricidad, electrónica y arranque;
- Marrón: Unidad Aérea Embarcada. Se encargan del mantenimiento y puesta apunto de las aeronaves;
- Azul: marinería de arrastre y trincado. Son los encargados de manejar los aparatos en la cubierta.; - Blanco: servicios ajenos al vuelo (seguridad, sanitarios, etc.);

Estas distinciones son vitales, pues permite conocer lo que hace cada uno en cualquier momento ya que por sus especiales características, la cubierta vuelo de un portaaeronaves es un lugar muy peligroso.

La UNAEMB es el componente aéreo de la flotilla de aeronaves asignado al Príncipe de Asturias, más elementos auxiliares, como controladores de interceptación (GCI) que ocupan sus puestos en el CIC. Su mando lo ejerce el capitán de fragata dispone de dos salas de alerta para los briefing de pilotos y tripulaciones y su composición varía según las necesidades. Por ejemplo para su posible intervención en Bosnia, la UNAEMB la formaron siete AB-212 de la 3ª escuadrilla, cinco SH-3H de la 5ª, cuatro AV-8A de la 8ª y seis AV-8B de la 9ª, mientras la organizada para las maniobras Alberguex 01/94 la componían cinco AB-212, seis SH-3H, más dos SH-3H (AEW), tres AV-8A y cuatro AV-8B.


Harrier abandonando la Sky jump del R-11
Cada escuadrilla desplegada a bordo, dispone de un oficial de señales de aterrizaje (LSO) se trata de un experimentado piloto, que desde el primario está en contacto directo con el avión o helicóptero durante su fase final aproximación y la toma. Para clasificarse, los nuevos pilotos necesitan entre seis y nueve tomas y despegues, mientras que para refresco, (Tras tres meses sin operar a bordo) necesitan dos. El Harrier efectua su despegue corto a potencia máxima y las toberas orientadas a 10º hasta abandonar el ski-jump, para entonces orientar las a unos 45º hasta conseguir velocidad de vuelo convencional (Todas operaciones aéreas se realizan con viento de cara) desde cualquiera de los cinco puntos de toma (de forma habitual se han lanzado cinco Harrier en dos minutos). En aproximación, si es visual, los Harrier sobrevuelan el portaaeronaves (pasan de estar en contacto radio con el controlador del CIC a su homónimo del CTA para a cinco millas cambiar a la frecuencia del Primario, donde el LSO dirige la maniobra de toma). Por el costado de estribor, una vez sobrepasado, rompen a la izquierda para realizar el circuito de hipódromo de aterrizaje, viento en cola, viraje final hasta quedar el costado de babor del barco y a unos 85ft (25m) de altura. Aquí el piloto sigue las instrucciones del LSO (Coordinado con el LSE), hasta posarse en el punto señalado. Las aproximaciones y tomas instrumentales (llamadas pinkers cuando se producen al ocaso) obvian el circuito visual, comenzando con una aproximación larga guiada por el CCA, hasta colocarse en estacionario a babor, siguiendo el mismo procedimiento.

Algunas de las cartas de oferta más relevantes firmadas por la marina de los Estados Unidos para el suministro de proyectos, tecnología, equipos y servicios con destino al portaaeronaves fueron las siguientes: la llamada LDF (92 millones de dólares) consistió en la transferencia los planos originales, luego muy modificados por la Bazan, equipos y respeto varios, definición del sistema de Mando y Control, adiestramiento.


La carta LDG (74 millones de dólares) se refirió al centro de integración y pruebas para el sistema de combate, así como a equipos adicionales de adiestramiento. La GFY (33,2 millones de dólares) afectaba al apoyo para el mantenimiento de las turbinas de gas; sin embargo, esta carta no puede ser atribuida en exclusiva al príncipe de Asturias, porque sus acciones son comunes con las tres primeras fragatas Santa Maria. De importe muy superior (369 millones de dólares) fue la carta SCA, que abarcó la adquisición de los 12 AV-8B Harrier II.


http://www.portierramaryaire.com/fichas/r11_2.php

Saludos




Editado pela última vez por nestor em Sáb Mar 11, 2006 10:55 pm, em um total de 1 vez.
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