NaScImEnTToBR escreveu: ↑Sex Ago 05, 2022 9:39 am
cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Ago 05, 2022 8:53 am
Do pouco que eu conheço da futura classe Tamandaré, para mim o projeto mais parece as nossas (MGP) Meko 200 P, ou seja se formos ver as dimensões, capacidades do armamento deve estar ela por ela, só que os equipamentos são sem dúvida muito mais recentes e modernos.
Querem melhorar as Tamandaré? É bastante simples, para além das CAMM, adquiram também as CAMM-ER. Com isso tinham misseis AA com 25 e 45km de alcance, melhorando e muito esse aspecto as capacidades operacionais das ditas Fragatas.
Ao nível dos misseis anti-navio é verdade que os vossos misseis só têm 75km de alcance (ou perto disso)?! Mais valia fazerem sob licença um projecto mais capaz, porque neste momento o que vejo no mercado é misseis com capacidade de atacar navios como alvos em terra e com um alcance acima dos 200km (TESEO MK2/E, RBS 15 Mk. IV Gungnir, Atmaca, Blue Spear/Sea Serpent, etc).
De resto está bem bom para o que se quer, mas precisam para ontem de toda uma Classe de Fragatas destas!
Das Meko 200 portuguesas sim, mas das atuais MEKO A200 não, esse segunda é bem maior e mais bem armada. Além da Meko A400 que nem se fala. O custo de desenvolvimento do MANSUP é mais caro que o do MTC junto com a encomenda de 100 mísseis assinada pelo EB ou CAMM-VL, míssil de curto alcance mais caro do mercado. A Tamandaré também não terá autonomia e alcance pra patrulhar o atlântico sul cumprindo os antigos requisitos operacionais do Prosuper.
Eu estava a comparar com as Meko 200 P, ou seja Fragatas com umas boas décadas em cima e não com as atuais A200. Se compararmos com as A200 da Argélia, chega a ser anedótico para ambas as Marinhas (a Portuguesa e a Brasileira).
- 16x mísseis antinavio SAAB RBS 15 Mk3 (200 km de alcance?);
- 32x VLS para mísseis antiaéreos Denel Umkhonto-IR (vocês vão ter 8 ou 16 células para os CAMM?)
Fonte:
https://www.naval.com.br/blog/2018/01/2 ... a-argelia/
50 km de alcance do CAMM-ER pra mim, em termos de DAAes navais, não se diferencia muito de 25 km de alcance do CAMM. Helicópteros ASuW já possuem capacidade de ataque de maior alcance, além de mísseis futuros. Além dos próprios sensores das aeronaves, que possuem duas vezes o alcance desses mísseis. Logos os mísseis irão praticamente atuar como mísseis Anti-PGM, porém custando mais do que qualquer sistema Anti-PGM. O ideal, ao meu ver, seria a MB apostar em dotar as fragatas/corvetas com mísseis de maior alcance e com mísseis AsUW com maior alcance também, justamente para tentar interceptar helicópteros, e atacar navios inimigos num alcance maior, como bem disse o gabriel.
Olha que não, eu lembro-me de vários exemplos de Corvetas/Fragatas atuais e futuras que só têm misseis AA de curto e/ou médio alcance.
Exemplo: as Fragatas Type 31 (misseis AA de curto alcance CAMM), as Corvetas Pohjanmaa (com 3,900 toneladas e 32 misseis AA de médio alcance ESSM Block II), as Fragatas Anzac (32 misseis AA de médio alcance ESSM Block II), etc.
As vossas futuras Fragatas precisam de ser rápidas de serem construídas e relativamente baratas. se tentares dar capacidade BMD, vais aumentar em várias centenas de euros o preço por navio. Não é só acrescentar misseis, há também os radares (que devem ser mais potentes).