Túlio escreveu:De qualquer modo, vender a idéia aos politiqueiros de um PATRULHA Nacional (sem mencionar as capacidades subjacentes) altamente capaz de operar em qualquer estado de mar/meteorológico, com os véios argumentos tipo "vai gerar emprego e renda por anos e anos", e passar a ter na manga um balaio de ESCOLTAS (ainda que apenas em estado potencial) insuspeitas me pareceria um gol de bicicleta da MB. Com o plus de poder aproveitar o aprendizado no desenvolvimento da versão menor para inventar novos pretextos para chegar a uma bem maior...
Esta ideia de usar o argumento do emprego, geração de divisas e etc... eu já defendo há anos. É parar de falar em navios assim ou assado e focar na montagem da infra-estrutura de construção, para depois mantê-la funcionando dentro do escopo de algum PAC da vida, "incidentalmente" produzindo os navios de que nossa MB precisar, além de todas as possíveis exportações.
E apenas porque para produzir navios é necessário um projeto (no Brasil é assim, a produção é o que conta, o projeto é encarado como um "mal necessário"
), poderíamos começar com a CV-3, um navio relativamente simples, barato e com poucos riscos..., ideal para este período de vacas magérrimas. E vamos falar em um só por enquanto (o mínimo de custos associados ao programa, para a "quantidade de manteiga" nas inevitáveis comparações ser a menor possível), e daqui a um tempo ver o que rola... .
Sério agora, comecei a pensar nisso já faz uns dias e, quanto mais o faço, mais a idéia me agrada: os politiqueiros abrindo a bolsa para fazer o que pensam que é PATRULHA, sem saber que é algo MUITO mais interessante e importante, ah se alguém importante da MB lesse o DB...
O conceito na verdade não é novo, é só aplicar a construção modular já usada nos projetos MEKO desde a década de 1970, e o fitted-but-not-with que até a RN aplicou em seus escoltas mais poderosos (e que no momento nem são tanto assim).
Leandro G. Card