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Se o Brasil falou que exportará o Gripen tão sedo assim, será que já apareceram compradores?

Eu não colocaria muitas fichas nisso, não ainda.

Maioria dos vizinhos sul americanos que precisam de caças ou estão lisos (argentina) ou não querem saber do gripen pq estão com caças novos (Chile) ou usam outro fornecedor (venezuela e Peru por exemplo).

Na africa prefiro não opinar, Africa do Sul pode embarcar, ja usam o JAS 39, os outros eu não sei.

Na América do Sul, aqueles que tem caças ou necessidade de tal tem outros fornecedores. O Chile e Peru namoram a possibilidade de Typhoon/Rafale. A Venezuela é Sukhoi. A Colômbia, assim como Chile, hoje é F16 e amanhã F35. É complicado.

Bourne escreveu:Na América do Sul, aqueles que tem caças ou necessidade de tal tem outros fornecedores. O Chile e Peru namoram a possibilidade de Typhoon/Rafale. A Venezuela é Sukhoi. A Colômbia, assim como Chile, hoje é F16 e amanhã F35. É complicado.

É uma pena q a Argentina esteja no bico do corvo, pagando o preço de anos de populismo. Seria um bom parceiro ou cliente nesse programa. Por outro lado, se os argies estivessem envolvidos, talvez a Inglaterra fizesse algum esforço para melar o negócio, em especial junto aos Eua que são os fabricantes do motor.

A Argentina sequer consegue abastecer Buenos Aires com eletricidade, o que dirá embarcar numa empreitada dessas.

Quem sabe não aliar o Gripen NG com o Super Tucano.

Acredito que o Super Tucano deixe uma boa imagem nestes países consumidores, o Brasil pode desenvolver ainda mais essa imagem de um caça barato para o seu padrão. Se o consumidor estiver feliz com os ST é uma passo importante para tentar convencer ele a pegar os Gripen NG.

Agora a questão é o quanto o Brasil está disposto a investir para vender aos outros. É só ver os esforços que as empresas fizeram no FX-2. Será que o Brasil vai fazer isso?

A Argentina potencialmente a grande cliente externo para o gripen na América do Sul. O problema é que estão quebrados e não são muito amigos dos pessoal que fala inglês.

gabriel219 escreveu:Se o Brasil falou que exportará o Gripen tão sedo assim, será que já apareceram compradores?

Eu veria o Chile e Colômbia como potenciais compradores do Gripen E. Quem sabe com alguma cooperação na parte de fabricação de componentes, mesmo que as mais simples como flaps e os canards.

Argentina, que poderia também ser um potencial comprador, tem um problema que começa com a letra K.

[]'s

NovaTO escreveu:

gabriel219 escreveu:Se o Brasil falou que exportará o Gripen tão sedo assim, será que já apareceram compradores?

Eu veria o Chile e Colômbia como potenciais compradores do Gripen E. Quem sabe com alguma cooperação na parte de fabricação de componentes, mesmo que as mais simples como flaps e os canards.

Argentina, que poderia também ser um potencial comprador, tem um problema que começa com a letra K.

[]'s

Também apostaria minhas fichas na Colômbia, com possibilidade muito remota do Equador e Peru. O Chile e a Venezuela já fizeram suas escolhas e não há indicativos que irão fazer novas aquisições no curto e médio prazos. Já a Argentina, enfrenta sérios problemas. Primeiro, o desinteresse do governo, que está gradativamente sucateando suas FAs. Segundo, porque com certeza haveria protestos por parte da Inglaterra. Por fim, ainda tenho minhas dúvidas quanto a uma possível sinergia entre Brasil e Argentina.


Abraços,

Wesley

A escolha do gripen em termos de futuras exportações na América do Sul foi a pior possível, isso é fato!

Argentina: Precisa de caças, não tem $$$ e certamente a Inglaterra não permitiria que os hermanos adquirissem um caça sofisticado e com tecnologia norte americana.

OBS. Argentina precisa de um caça com bom raio de alcance para ir e voltar as malvinas, não esqueceu a "perna curta" dos seus A-4 em 1982, logo o gripen não serve;

Bolívia:precisa de caças, porém, não tem $$$;

Chile: Não, precisa de caças, uma das forças mais poderosas, com uma frota relativamente nova de caças F-16 ianques, não vai adquirir outro caça de mesma geração e o substituto provavelmente seja norte americano F-35;

Colômbia: Precisa de caças, porém, deve adquirir caças de procedência norte americana usados ou até mesmo novos em pequena quantidade, se existe uma possibilidade do gripen, por menor que seja na AS, essa possibilidade é na Colômbia;

Equador: Precisa de caças, mas o orçamento não deve permitir caças novos, deve-se reequipar com caças usados, citaria os Mirage e Kfir como favoritos;

Paraguai: Precisa de caças, não tem $$$, única possibilidade é a doação de algum modelo de 3º geração;

Peru: Precisa de caças para fazer frente ao Chile, tradicional comprador de material russo deve escolher algum modelo da família sukoi, ou até mesmo o rafale, eis que já opera mirage, o orçamento não deve permitir comprar mais que uma dúzia, mas gripen não vejo possibilidades;

Uruguai: Precisa de caças, sequer tem orçamento para comprar os F-5 chilenos;

Venezuela: Não precisa de mais caças e não tem $$$$ para isso, mas se for comprar alguma coisa será da Rússia!


Vejam, se a escolha brasileira fosse pelo Su-30/35 poderia fechar uma parceria com Argentina, Peru e Venezuela (Equador com pouca chance);

F-18: Colômbia, Argentina (chances minimas);

Rafale: Argentina e Peru com maior possibilidade, Colômbia e Equador pouco provável.

E O gripen? Tufooooooooooooooo

Adoro a justificativa da transferência de tecnologia, como se o Brasil decidisse pela aquisição de mais lotes fosse possível fazê-los aqui.....somos tão somente montadores, o dia que um dos fabricantes decidir que não deve mais vender um componente faremos o que?

Saudações

Não se esqueçam da áfrica e ásia, sobre a áfrica do Sul, ela não andou estocando os seus Gripens?, estão sem dinheiro para operá-los.

na verdade a africa do sul não estoco seus caças mas esta fazendo rodizio entre eles, pois estocar os caças ficaria mas caro doque usar os mesmos

Impressionante a quantidade de matérias favoráveis ao reaparelhamento das FFAA. Acredito, seja reflexo da acertada decisão de se trazer os gigantes da construção civil para área. Esse pessoal faz acontecer no Brasil...

Ao menos isso.

O FX-2 já provou que é das coisas que anda sem falatório. Tanto é que a decisão saiu quando ninguém esperava, quando nenhum blog ou afins noticiou.

Agora é hora de seguir em frente. A mídia ter "aprovado" é um ótimo sinal de que a coisa tende a andar sem muito blablabla, normalmente carregados de mentiras (o Prosub ainda é vítima destes).

Eventuais urubus vão aparecer, aliás, já apareceram, mas nós já convivemos com Jiji e sua trupe secando tudo que a Marinha faz, ter alguém urubuzando o NG não vai ser novidade.

Pessoal, eu vejo sim grandes possibilidades do Gripen ser exportado, sobretudo na AL. Dentre os caças modernos, o Gripen é o que melhor se adequa as forças aéreas da região, que no geral são de média e pequeno porte, com orçamento limitados. Se HOJE muitos estão passando por crises, ou tem caças recentemente modernizados, ou caças usados recentemente adquiridos, daqui a 10 ou 15 anos, quando o programa do Gripen estará bastante maduro, estes caças precisarão ser substituidos. Alguem acha que Kfir ainda será um caça minimamente eficiente em 2025/2030?

HOJE paises como Chile, Peru, Equador, Venezuela (hj passível de embargo, mas no futuro?), Colômbia, México, etc...tem outros fornecedores, mas qual a alternativa regional que eles tem hoje? Basta ver que os aviões que a Embraer oferece sempre dominaram o mercado regional, em suas respectivas categorias. O mesmo podia-se falar dos blindados da finada Engesa.

Acho que mais uma vez os críticos estão com uma visão de túnel, limitada, subestimando os estrategistas comerciais das empresas que sempre quiseram entrar no Brasil pensando nisso, isso inclui os concorrentes do Gripen!

Ontem eu estava pensando na possibilidade de exportação na América Latina. Infelizmente os principais possíveis clientes tem alguns probleminhas:

-O Gripen tem vários componentes britânicos, então a Argentina já está de fora dessa. Dizem que ela vai fazer algo parecido conosco, só que com o JF-17.
-No Chile, os F-16 ainda vão longe.
-Na Venezuela, enquanto durar um governo da linha chavista, dificilmente optarão por equipamento ocidental.

Fica "disponível" então, um mercado formado por Colômbia, México, Peru e Equador a ser disputado.


abraços]