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Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 3:51 pm
por P44
Clermont escreveu:Engraçado que tanta gente queria a eleição deste Kerry, alguns anos atrás. Como se ele fosse muito melhor do que Bush Baby. Esse Kerry, em público, disse que o governo Obama "teria direito" de atacar a Síria, mesmo se o Congresso negasse autorização. Quer mais totalitarismo do que isso?

E esse "Obomba"? Como é que ele ganhou um Prêmio Nobel da Paz? Esses caras do Nobel são mesmo uns patetas...
a minha mulher logo em 2008 "topou-o " á légua e sempre disse que ele era um bluff

parvo fui eu, eu ainda tive esperança, mas já vi que é apenas mais um...

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:00 pm
por FoxTroop
FOXTROT escreveu:Quais as capacidades desse barco russo? Poderia ele interferir eletronicamente nos lançamentos de mísseis?

http://noticias.terra.com.br/mundo/dist ... aRCRD.html

Saudações
Não no lançamento mas sim no guiamento.
pt escreveu:Como alguém que costuma estudar História (algo que não faria mal nenhum a algumas pessoas neste fórum), esta afirmação completamente estapafurdia de que os rebeldes sírios poderiam ter efectuado um bombardeamento de saturação capaz de provocar 1400 mortos faz-me lembrar o bombardeamento de Guernica.
Bombardeamento de saturação?!!! Com dois foguetes?!!!! Epá, espero bem que ao menos sejas pago para te expores ao ridículo desta maneira. :roll:

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:03 pm
por EDSON
Quem foi que contou que são 1400 mortos?

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:07 pm
por P44
EDSON escreveu:Quem foi que contou que são 1400 mortos?

o sábio estava lá e tudo o que ele diz é sagrado

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:13 pm
por FoxTroop
EDSON escreveu:Quem foi que contou que são 1400 mortos?
Porque FLAD mandou dizer e até veio na FoxNews. Isto vindo de um personagem que era impossível haver 2000 mortos no ataque à capital da Ossétia do Sul e que agora, como já lhe convém, multiplica por quatro o numero de mortos reconhecido como valor máximo pelos MSF.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:15 pm
por P44
FoxTroop escreveu:
EDSON escreveu:Quem foi que contou que são 1400 mortos?
Porque FLAD mandou dizer e até veio na FoxNews. Isto vindo de um personagem que era impossível haver 2000 mortos no ataque à capital da Ossétia do Sul e que agora, como já lhe convém, multiplica por quatro o numero de mortos reconhecido como valor máximo pelos MSF.

e ainda acha que tem de ser levado a sério, e fica muito "ofendido" quando lhe descobrem a careca. Haja paciência.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:17 pm
por rafafoz
Será que não vai haver um acordo por baixo dos panos com a Rússia para que os EUA e Cia. ataquem a Síria? Sendo este vantajoso para a Russia em contrapartida da não interferência dela. Hipoteticamente falando, visto as desvantagens russas (base militar estratégica, complexo de gás, melhores rotas para outros países do oriente médio, etc) frente a isso.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:19 pm
por rafafoz
P44 escreveu:
EDSON escreveu:Quem foi que contou que são 1400 mortos?

o sábio estava lá e tudo o que ele diz é sagrado
A rede Globo.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:38 pm
por FoxTroop
rafafoz escreveu:Será que não vai haver um acordo por baixo dos panos com a Rússia para que os EUA e Cia. ataquem a Síria? Sendo este vantajoso para a Russia em contrapartida da não interferência dela. Hipoteticamente falando, visto as desvantagens russas (base militar estratégica, complexo de gás, melhores rotas para outros países do oriente médio, etc) frente a isso.
A questão é que o jogo geo-estratégico é outro. Para os russos, a perda da base militar ou a queda do regime de Assad não são vitais em si. Facilmente conseguem instalações em Chipre ou mesmo na Grécia e, na questão do gás e do abastecimento da Europa eles têm vantagens reais sobre o OM.

A porra toda é o complexo de cerco que a Rússia sempre sofreu e teme com muita razão. É uma questão de sobrevivência para a Rússia (e para a China e Índia por outras razões), não deixar que se instale um anel islâmico sobre controlo de Riade que vá do Norte de África ao Paquistão. Compreender as razões da entrada soviética no Afeganistão, o que significou para a URSS a tomada de poder no Irão de um governo hostil aos USA, a consequente saída do Afeganistão e o jogo que é feito nos interesses cruzados China-Paquistão vs Rússia-Índia assim como a estranha relação com o Irão.

O potencial de as coisas descambarem é grande, para mais que os russos acreditam que uma vez firmada a mão saudita sobre todo o Islão, Washington deixará de ter a mínima capacidade de controlar a besta que criou, deixando de haver um interlocutor minimamente racional que se possa conversar.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 4:45 pm
por P44
EXCLUSIVE: Syrians In Ghouta Claim Saudi-Supplied Rebels Behind Chemical Attack
Rebels and local residents in Ghouta accuse Saudi Prince Bandar bin Sultan of providing chemical weapons to an al-Qaida linked rebel group.
By Dale Gavlak and Yahya Ababneh | August 29, 2013

Ghouta, Syria — As the machinery for a U.S.-led military intervention in Syria gathers pace following last week’s chemical weapons attack, the U.S. and its allies may be targeting the wrong culprit.

Interviews with people in Damascus and Ghouta, a suburb of the Syrian capital, where the humanitarian agency Doctors Without Borders said at least 355 people had died last week from what it believed to be a neurotoxic agent, appear to indicate as much.

The U.S., Britain, and France as well as the Arab League have accused the regime of Syrian President Bashar al-Assad for carrying out the chemical weapons attack, which mainly targeted civilians. U.S. warships are stationed in the Mediterranean Sea to launch military strikes against Syria in punishment for carrying out a massive chemical weapons attack. The U.S. and others are not interested in examining any contrary evidence, with U.S Secretary of State John Kerry saying Monday that Assad’s guilt was “a judgment … already clear to the world.”

However, from numerous interviews with doctors, Ghouta residents, rebel fighters and their families, a different picture emerges. Many believe that certain rebels received chemical weapons via the Saudi intelligence chief, Prince Bandar bin Sultan, and were responsible for carrying out the dealing gas attack.

“My son came to me two weeks ago asking what I thought the weapons were that he had been asked to carry,” said Abu Abdel-Moneim, the father of a rebel fighting to unseat Assad, who lives in Ghouta.

Abdel-Moneim said his son and 12 other rebels were killed inside of a tunnel used to store weapons provided by a Saudi militant, known as Abu Ayesha, who was leading a fighting battalion. The father described the weapons as having a “tube-like structure” while others were like a “huge gas bottle.”

Ghouta townspeople said the rebels were using mosques and private houses to sleep while storing their weapons in tunnels.

Abdel-Moneim said his son and the others died during the chemical weapons attack. That same day, the militant group Jabhat al-Nusra, which is linked to al-Qaida, announced that it would similarly attack civilians in the Assad regime’s heartland of Latakia on Syria’s western coast, in purported retaliation.

“They didn’t tell us what these arms were or how to use them,” complained a female fighter named ‘K.’ “We didn’t know they were chemical weapons. We never imagined they were chemical weapons.”

“When Saudi Prince Bandar gives such weapons to people, he must give them to those who know how to handle and use them,” she warned. She, like other Syrians, do not want to use their full names for fear of retribution.

A well-known rebel leader in Ghouta named ‘J’ agreed. “Jabhat al-Nusra militants do not cooperate with other rebels, except with fighting on the ground. They do not share secret information. They merely used some ordinary rebels to carry and operate this material,” he said.

“We were very curious about these arms. And unfortunately, some of the fighters handled the weapons improperly and set off the explosions,” ‘J’ said.

Doctors who treated the chemical weapons attack victims cautioned interviewers to be careful about asking questions regarding who, exactly, was responsible for the deadly assault.

The humanitarian group Doctors Without Borders added that health workers aiding 3,600 patients also reported experiencing similar symptoms, including frothing at the mouth, respiratory distress, convulsions and blurry vision. The group has not been able to independently verify the information.

More than a dozen rebels interviewed reported that their salaries came from the Saudi government.


Saudi involvement

In a recent article for Business Insider, reporter Geoffrey Ingersoll highlighted Saudi Prince Bandar’s role in the two-and-a-half year Syrian civil war. Many observers believe Bandar, with his close ties to Washington, has been at the very heart of the push for war by the U.S. against Assad.

Ingersoll referred to an article in the U.K.’s Daily Telegraph about secret Russian-Saudi talks alleging that Bandar offered Russian President Vladimir Putin cheap oil in exchange for dumping Assad.

“Prince Bandar pledged to safeguard Russia’s naval base in Syria if the Assad regime is toppled, but he also hinted at Chechen terrorist attacks on Russia’s Winter Olympics in Sochi if there is no accord,” Ingersoll wrote.

“I can give you a guarantee to protect the Winter Olympics next year. The Chechen groups that threaten the security of the games are controlled by us,” Bandar allegedly told the Russians.

“Along with Saudi officials, the U.S. allegedly gave the Saudi intelligence chief the thumbs up to conduct these talks with Russia, which comes as no surprise,” Ingersoll wrote.

“Bandar is American-educated, both military and collegiate, served as a highly influential Saudi Ambassador to the U.S., and the CIA totally loves this guy,” he added.

According to U.K.’s Independent newspaper, it was Prince Bandar’s intelligence agency that first brought allegations of the use of sarin gas by the regime to the attention of Western allies in February.

The Wall Street Journal recently reported that the CIA realized Saudi Arabia was “serious” about toppling Assad when the Saudi king named Prince Bandar to lead the effort.

“They believed that Prince Bandar, a veteran of the diplomatic intrigues of Washington and the Arab world, could deliver what the CIA couldn’t: planeloads of money and arms, and, as one U.S. diplomat put it, wasta, Arabic for under-the-table clout,” it said.

Bandar has been advancing Saudi Arabia’s top foreign policy goal, WSJ reported, of defeating Assad and his Iranian and Hezbollah allies.

To that aim, Bandar worked Washington to back a program to arm and train rebels out of a planned military base in Jordan.

The newspaper reports that he met with the “uneasy Jordanians about such a base”:

His meetings in Amman with Jordan’s King Abdullah sometimes ran to eight hours in a single sitting. “The king would joke: ‘Oh, Bandar’s coming again? Let’s clear two days for the meeting,’ ” said a person familiar with the meetings.

Jordan’s financial dependence on Saudi Arabia may have given the Saudis strong leverage. An operations center in Jordan started going online in the summer of 2012, including an airstrip and warehouses for arms. Saudi-procured AK-47s and ammunition arrived, WSJ reported, citing Arab officials.

Although Saudi Arabia has officially maintained that it supported more moderate rebels, the newspaper reported that “funds and arms were being funneled to radicals on the side, simply to counter the influence of rival Islamists backed by Qatar.”

But rebels interviewed said Prince Bandar is referred to as “al-Habib” or ‘the lover’ by al-Qaida militants fighting in Syria.

Peter Oborne, writing in the Daily Telegraph on Thursday, has issued a word of caution about Washington’s rush to punish the Assad regime with so-called ‘limited’ strikes not meant to overthrow the Syrian leader but diminish his capacity to use chemical weapons:

Consider this: the only beneficiaries from the atrocity were the rebels, previously losing the war, who now have Britain and America ready to intervene on their side. While there seems to be little doubt that chemical weapons were used, there is doubt about who deployed them.

It is important to remember that Assad has been accused of using poison gas against civilians before. But on that occasion, Carla del Ponte, a U.N. commissioner on Syria, concluded that the rebels, not Assad, were probably responsible.

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Some information in this article could not be independently verified. Mint Press News will continue to provide further information and updates .

*Dale Gavlak is a Middle East correspondent for Mint Press News and has reported from Amman, Jordan, writing for the Associated Press, NPR and BBC. An expert in Middle Eastern affairs, Gavlak covers the Levant region, writing on topics including politics, social issues and economic trends. Dale holds a M.A. in Middle Eastern Studies from the University of Chicago. Contact Dale at dgavlak@mintpressnews.com

*Yahya Ababneh is a Jordanian freelance journalist and is currently working on a master’s degree in journalism, He has covered events in Jordan, Lebanon, Saudi Arabia, Russia and Libya. His stories have appeared on Amman Net, Saraya News, Gerasa News and elsewhere.
http://www.mintpressnews.com/witnesses- ... ns/168135/

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 5:22 pm
por U-27
texto anonimo nao meu

Meus amigos, eu não quero parecer um profundo admirador de Bashar al-Assad ou tiete do governo sírio, no entanto é necessário que conheçamos um pouco da situação dos cristãos na Síria durante as últimas décadas, para realmente analisarmos se os revoltosos rebeldes que almejam o poder seriam tão tolerantes com os cristãos como o atual regime. Vejamos:

Na Síria de Assad o islamismo não é a religião oficial, inclusive o próprio governo reconhece e legitima a presença de cristãos no país, tendo ele o dever de oferecer segurança e outros serviços públicos para estas comunidades. Cristãos podem ser encontrados em todos os níveis sociais, incluindo no governo. Comércios cristãos podem fechar aos domingos e dias santos, e os cristãos estão sujeitos às suas próprias leis religiosas, seja sobre casamento, ou divórcio, ou custódia de crianças, ou herança etc. E mais – pasmem – o governo federal reconhece oficialmente como feriados nacionais a Páscoa Católica e a Páscoa “ortodoxa”. Livros religiosos cristãos são livremente vendidos e distribuídos sem nenhuma proibição governamental.

Às igrejas é permitido não apenas o toque de sinos para chamar os fiéis, como também é autorizado o uso de caixas de som e megafone para que as celebrações possam ser ouvidas nas ruas. As paróquias são livres para construir, reformar ou estender suas edificações – coisa impossível de se imaginar em uma nação islâmica do Oriente Médio –, e ainda goza de isenção nos impostos imobiliários.

Todas as escolas são estatais, e o ensino é obrigatório, o que inclui a instrução religiosa, no entanto, para estas matérias as classes são divididas pela religião, e as crianças cristãs recebem catequeses cristãs, sendo inclusive muitas escolas administradas por cristãos e mesmo judeus.

Não há também lei nenhuma que proíba o proselitismo, ou puna a conversão de islâmicos ao cristianismo, embora, é claro, em um país de ampla maioria muçulmana isso não seja bem visto, cause escândalo e possa gerar atritos e pressões sociais contra o convertido, o que é algo, até certo ponto, natural em uma sociedade religiosa.

É claro que nem tudo são flores, o governo monitora as finanças das igrejas, além disso, qualquer reunião ou encontro marcado por uma comunidade deve ser autorizado pelo governo, ainda assim, cultos estão livres de autorizações, e ocorrem normalmente. Claro que os serviços religiosos nas igrejas estão sujeitos à vigilância das autoridades, mas a mesma vigilância também é obrigatória em mesquitas, sendo que isso decorre mais do estado de sítio prolongado da Síria do que uma perseguição sistemática aos cristãos.

Agora pensem, será mesmo que os rebeldes garantirão aos cristãos um terço da liberdade que eles têm hoje?

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 6:09 pm
por rafafoz
O que é incomum é a postura da Rússia após o pronunciamento do Obama.

Acreditava que seria mais energética e concisa em um pronunciamento aos moldes dos anteriores de Moscou. [004] [019]

Ou é a imprensa brasileira que como sempre, não tem dado a atenção necessária ao assunto, por mais que procure notícias a respeito.

Mas se tratando da Rússia, não precisa-se esperar notícias (pronunciamentos) para saber a reação que possam a vir tomar.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 6:23 pm
por Bourne
Obama não falou nada de mais. Não foi uma afronta, mas sim pediu apoio e compartilhou responsabilidade com Congresso. A situação está caminhando para os russos querem com a manutenção da influência russo e esmagar os rebeldes. Os envolvidos sabem se provocar e jogar entre si.

Não vai ter ataque "punitivo" nenhum. Após uma caixa de heineken.

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 6:33 pm
por FOXTROT
A posição russa nunca foi tão clara e forte como é no momento, ninguém toca na Síria sem aprovação do CS!

Informações circulando na net que russos e iranianos estão operando os sistemas SAM na Síria, alguém sabe algo?

Saudações

Re: Ataque à Síria

Enviado: Seg Set 02, 2013 6:34 pm
por rodrigo
Informações circulando na net que russos e iranianos estão operando os sistemas SAM na Síria, alguém sabe algo?
Qualquer coisa com botão ON/OFF tem que ser operado por eles, sempre foi assim.