Só um adendo quanto a defesa contra eventuais potências que se indisponham conosco militarmente.gabriel219 escreveu: ↑Dom Abr 16, 2023 6:42 pm Eu sou totalmente contra a FAB atuar na defesa do Atlântico Sul, o papel é da Marinha. Os P-3AM deveriam ser transferidos para a MB, enquanto a mesma preparava o SISGAAz e drones.
Además, não adianta aqui discutirmos plataformas convencionais, isso não nos protegerá de ameaças externas de grande ponte. Precisamos falar mesmo é de mísseis supersônicos e hipersônicos de longo alcance, carregando ogivas nucleares e de pulso eletromagnético.
Podem adquirir 200 Gripens e só causaremos danos moderados em frotas inimigas na nossa costa, mas com ogivas nucleares e EMPs, eles se quer virão até aqui.
Ai a ameaça passará a ser proxy, países da AL mesmo que serão feitos de vassalos, armados até os dentes, para tomar parte de nosso território, aqui leia-se Venezuela, Colômbia, Guiana, Suriname, entre outros.
Primeiro, não precisamos de nukes para dissuasão, isso já fazemos com com a economia que temos, mesmo em frangalhos, como agora. O Brasil é um grande player mundial. Qualquer tipo de ameaça militar contra nós teria mais efeitos em Wall Streat, Paris e Frankfurt do que em São Paulo. Melhorar esta questão, seria, no mínimo, desejável.
A segunda é que para obrigar-nos a qualquer coisa do ponto de vista militar, antes de mais nada tem um oceano a nossa frente que faz com que as distâncias a superar, e portanto, a logística necessária para manter qualquer tipo de atividade militar, sejam insuperáveis e\ou impraticável a não ser para USA ou China, atualmente. Os europeus não tem capacidade econômica e nem militar para isso.
No caso de chineses e norte americanos, para fazer frente a qualquer um deles, seria necessário dispormos de tudo o que o Livro Branco da Defesa dispõe sobre os sistemas, equipamentos e recursos humanos e materiais necessários ao longo previstos ao longo das últimas décadas. No caso do AS, os 6 subnuc e 15 subnac já seriam mais que suficientes para dissuadir qualquer frota norte americana em nossa costa. Contar com uma defesa à base de art costa e AAe de fato também seria algo prudente e necessário.
Bom, dissuasão não é apenas conter eventuais ações contra nós a partir da ameaça de retaliação, mas sobretudo, ser capaz de implementar as ameaças de forma escalonada e nos alcances desejados. Neste sentido, dispor de sistemas que possam atingir eventuais inimigos o mais longe possível de nós, e intervir em sua capacidade de sustentar as operações contra nós é a condição sine qua non para uma defesa factível. Para isso, dispor de sistemas ISR, inteligência e uma capacidade NCW baseada em produtos e soluções nacionais com o menor nível de dependência externa é o começo do sucesso de nossa defesa. Mas eu não vejo muito esforço neste sentido por aqui.
Quem sabe se as muitas ameaças um dia se tornarem reais.