japão
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Re: japão
Mesmo que a China fica-se na dela, a modernização das forças militares chinesas levaria isso a ocorrer, mais devagar mas definitivamente.
Da mesma maneira que a Russia melhorando seu equipamento tem levado a algumas mudanças na estrategia de defesa dos países fronteiriços/nórdicos, não que eles temam um ataque russo daqui a 10 anos ou que sejam naturalmente contra eles modernizarem suas forças, mas mudanças e preparações para a nova realidade devem existir.
A unica maneira da realidade da asia não mudar é se a China para-se não só de ser agressiva nas fronteiras como tb parar suas modernização militar. O primeiro é possível, o segundo é pedir o impossível.
Da mesma maneira que a Russia melhorando seu equipamento tem levado a algumas mudanças na estrategia de defesa dos países fronteiriços/nórdicos, não que eles temam um ataque russo daqui a 10 anos ou que sejam naturalmente contra eles modernizarem suas forças, mas mudanças e preparações para a nova realidade devem existir.
A unica maneira da realidade da asia não mudar é se a China para-se não só de ser agressiva nas fronteiras como tb parar suas modernização militar. O primeiro é possível, o segundo é pedir o impossível.
- cabeça de martelo
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Re: japão
Recua no sentido de ser um país com uma forte crise económica e politica, porque os EUA estão a deixar a europa e a concentrar os seus esforços naquela região. O Japão mais tarde ou mais cedo vai ter mesmo que mostrar as suas garras, porque o apetite Chinês parece-me imenso...Clermont escreveu:A medida que o poder americano recua, será inevitável que o Japão, mais cedo ou mais tarde, volte a fazer sentir o seu poderio econômico na forma da expressão militar. E terá sido a China a principal responsável, com sua política recente de impor sua própria noção de revisão intimidatória de fronteiras marítimas e aéreas aos seus vizinhos.talharim escreveu:Eu estava vendo o filme Macarthur de 1977 que mostra a trajetoria brilhante deste general americano no pacifico da segunda guerra ........... e na minha burrice suprema sempre achei que foram os EUA que tinham exigido que o Japao renunciasse ao direito de guerra na constituição pós-guerra.
Porem no filme mostram que foram os próprios japoneses (ate os japoneses na sua sabedoria milenar tem seus traidores lesa-pátria revanchistas comunistas e maconheiros) que pediram para Macarthur extinguir o direito de guerra de sua constituição .
Macarthur inclusive ficou chocado com esse pedido .
- FCarvalho
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Re: japão
Quanto mais a China martelar a vizinhança, com atos e palavras, mais efêmeras e vãs serão as suas tentativas de dar a sua diplomacia, e a sua política de defesa nacional, a alcunha e o caráter de manutenção da paz na Asia.
E prontamente estará, também, suscitando nos vizinhos justamente o que esperava deter em seu belicismo diplomático, ou seja, o rearmamento e disposição do Japão em sair de sua tradicional postura passiva na defesa.
Não dura muito tempo, e ainda veremos, novamente, a marinha imperial a demonstrar mais uma vez a bandeira do sol nascente nos mares fora das águas tradicionais japonesas. E isto, ao contrário de 70 anos atrás não será, necessariamente, uma temeridade para os seus vizinhos, pelo contrário. Antes, será um indicativo de segurança, ou no mínimo, de contrabalanço do poder na região.
Veremos os próximos passos que esta novela seguem. Mas de antemão, já sabemos que isto ainda não acaba bem. A história dá voltas em círculos. E cedo ou tarde, ela sempre volta ao seu ponto de partida.
É bom saber até onde o Japão se permitirá ver em suas águas, ou próximas a elas, grupos de ataque de Nae's chineses, sem nada fazer. Eu acredito que não.
abs.
E prontamente estará, também, suscitando nos vizinhos justamente o que esperava deter em seu belicismo diplomático, ou seja, o rearmamento e disposição do Japão em sair de sua tradicional postura passiva na defesa.
Não dura muito tempo, e ainda veremos, novamente, a marinha imperial a demonstrar mais uma vez a bandeira do sol nascente nos mares fora das águas tradicionais japonesas. E isto, ao contrário de 70 anos atrás não será, necessariamente, uma temeridade para os seus vizinhos, pelo contrário. Antes, será um indicativo de segurança, ou no mínimo, de contrabalanço do poder na região.
Veremos os próximos passos que esta novela seguem. Mas de antemão, já sabemos que isto ainda não acaba bem. A história dá voltas em círculos. E cedo ou tarde, ela sempre volta ao seu ponto de partida.
É bom saber até onde o Japão se permitirá ver em suas águas, ou próximas a elas, grupos de ataque de Nae's chineses, sem nada fazer. Eu acredito que não.
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Re: japão
FCarvalho não sei se os vizinhos aceitariam assim tão fácilmente patrulhas japonesas perto da sua ZEE. Tanto os Chineses como os Japoneses despertam muito sentimentos nos países da região...
Uma coisa que parece-me provavel é a Marinha Japonesa ir ser reforçada a médio prazo e ter mais "liberdade" de acção como contraposição à agressividade Chinesa
Uma coisa que parece-me provavel é a Marinha Japonesa ir ser reforçada a médio prazo e ter mais "liberdade" de acção como contraposição à agressividade Chinesa
- FCarvalho
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Re: japão
Cabeça, penso que não seja questão de aceitar ou não, porque o jogo do poder naval entre China e Japão fatalmente irá levar a ambos a disputarem ombro a ombro os mesmos espaços e influência na região, sendo que atores de menor peso e/ou expressão militar tendem a acomodar-se de uma lado ou outro, não de forma a aceitar, mas acatar de forma conveniente a si a presença das frotas daqueles países.
O contrário disso seria um confronto direto do qual as possibilidades de um fim positivo seriam praticamente nulas ou mínimas. Assim como se faz aqui pela AS, Europa e Africa, como na Ásia, em relação a US Navy, que simplesmente é tolerada por não poucos países em suas águas limítrofes por pura e simples falta de capacidade ou interesse em conflitar-se com aquela força ou instigar um embate desnecessário com quem não pode medir-se.
Ponto. Agora, que a marinha nipônica caminha célere para a retomada de antigas capacidades, não só de expressão de poder, como e também, de projeção do mesmo, isto é fato.
E diga-se de passagem, graças e com todas as contraditórias bençãos da PLAN.
abs.
O contrário disso seria um confronto direto do qual as possibilidades de um fim positivo seriam praticamente nulas ou mínimas. Assim como se faz aqui pela AS, Europa e Africa, como na Ásia, em relação a US Navy, que simplesmente é tolerada por não poucos países em suas águas limítrofes por pura e simples falta de capacidade ou interesse em conflitar-se com aquela força ou instigar um embate desnecessário com quem não pode medir-se.
Ponto. Agora, que a marinha nipônica caminha célere para a retomada de antigas capacidades, não só de expressão de poder, como e também, de projeção do mesmo, isto é fato.
E diga-se de passagem, graças e com todas as contraditórias bençãos da PLAN.
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- FCarvalho
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Re: japão
Alguém precisa contrapor e dar uma freada no ímpeto chinês, e este alguém é o Japão, pois não vejo na Coréia do Sul toda esta força. Espero que o Japão e a Coréia, tenham em mente que o real perigo na região é a China (além da Coréia do Norte), acertando rusgas antigas para manter a paz na região.
Infelizmente, ou felizmente, para se ter paz nesta região, será necessário o Japão voltar a se rearmar e ter uma marinha forte e com poderio ofensivo, só que como bem disse o FCarvalho, agora para manter a paz na região, evitando o expansionismo que a China está querendo impor à força.
Infelizmente, ou felizmente, para se ter paz nesta região, será necessário o Japão voltar a se rearmar e ter uma marinha forte e com poderio ofensivo, só que como bem disse o FCarvalho, agora para manter a paz na região, evitando o expansionismo que a China está querendo impor à força.
- akivrx78
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Re: japão
Plano de contingência do Japão prevê uso de tropas reservas em caso de invasão estrangeira
06/01/2014 - 09:39
Um plano de mobilização do Japão prevê que tropas reservas retornem ao país em caso de uma invasão estrangeira, instando o governo japonês a negociar previamente com a indústria naval para fins de transporte militar das Forças de Autodefesa, conforme um esboço ao qual a Agência Kyodo teve acesso.
O plano previa uma base para as diretrizes de defesa, adotada em dezembro pelo Gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe.
Assume-se que o Japão irá agir de acordo com o plano de implantação de contingência quando retomar a ilhas remotas ocupadas por tropas estrangeiras em uma área ampla ao longo das Ilhas Nansei, sudoeste de Kyushu, incluindo as ilhas de Okinawa e Ilhas Senkaku – que estão no centro das tensões bilaterais com a China.
As informações são da agência Kyodo.
http://www.mundo-nipo.com/politica/06/0 ... trangeira/
06/01/2014 - 09:39
Um plano de mobilização do Japão prevê que tropas reservas retornem ao país em caso de uma invasão estrangeira, instando o governo japonês a negociar previamente com a indústria naval para fins de transporte militar das Forças de Autodefesa, conforme um esboço ao qual a Agência Kyodo teve acesso.
O plano previa uma base para as diretrizes de defesa, adotada em dezembro pelo Gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe.
Assume-se que o Japão irá agir de acordo com o plano de implantação de contingência quando retomar a ilhas remotas ocupadas por tropas estrangeiras em uma área ampla ao longo das Ilhas Nansei, sudoeste de Kyushu, incluindo as ilhas de Okinawa e Ilhas Senkaku – que estão no centro das tensões bilaterais com a China.
As informações são da agência Kyodo.
http://www.mundo-nipo.com/politica/06/0 ... trangeira/
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Re: japão
O Japão parece a Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial, diz embaixador chinês
2014-01-06
O embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, condenou a visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao santuário Yasukuni. Numa entrevista à Independent Television, uma rede de televisão do Reino Unido, o diplomata disse: "Ficamos muito preocupados com a intenção de Shinzo Abe de retorno do militarismo. O atual Japão assemelha-se muito à Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial".
Se a volta do militarismo do Japão não for impedida, permanece a possibilidade de uma nova guerra mundial, alertou Liu.
O embaixador acrescentou que a China quer resolver a questão de forma pacífica e espera que a comunidade internacional trabalhe em conjunto, de forma a prevenir o retorno do militarismo do Japão.
http://portuguese.cri.cn/1721/2014/01/06/1s178009.htm
2014-01-06
O embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, condenou a visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao santuário Yasukuni. Numa entrevista à Independent Television, uma rede de televisão do Reino Unido, o diplomata disse: "Ficamos muito preocupados com a intenção de Shinzo Abe de retorno do militarismo. O atual Japão assemelha-se muito à Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial".
Se a volta do militarismo do Japão não for impedida, permanece a possibilidade de uma nova guerra mundial, alertou Liu.
O embaixador acrescentou que a China quer resolver a questão de forma pacífica e espera que a comunidade internacional trabalhe em conjunto, de forma a prevenir o retorno do militarismo do Japão.
http://portuguese.cri.cn/1721/2014/01/06/1s178009.htm
- akivrx78
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Re: japão
06 de Janeiro de 2014
China e Japão evocam vilão de 'Harry Potter' em troca de farpas
A tensão entre os países aumentou após o premiê japonês visitar um santuário que homenageia líderes condenados por crimes de guerra
Lord Voldemort, o vilão da série Harry Potter Foto: Reprodução Lord Voldemort, o vilão da série Harry Potter Foto: Reprodução
Diplomatas do Japão e da China evocaram nos últimos dias o maléfico Lord Voldemort, da série de livros e filmes Harry Potter, como exemplo em uma troca de farpas sobre o incidente diplomático gerado pelo visita do premiê japonês, Shinzo Abe, ao santuário de Yasukuni, onde líderes japoneses condenados por crimes de guerra são homenageados ao lado de outros militares mortos.
Na semana passada, o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, escreveu uma carta ao jornal The Telegraph dizendo: "O militarismo é como o assombroso Voldemort do Japão. O santuário de Yasukuni em Tóquio é um tipo de horcrux, representando as partes mais negras da alma da nação".
Na saga, uma horcrux é um objeto mágico que contém partes da alma de Voldemort e é preciso destruir todas as sete horcrux existentes para matá-lo.
O Japão, no entanto, não perdeu a oportunidade e respondeu na mesma linha. "Há dois caminhos abertos para a China. Um é buscar o diálogo e seguir a lei. O outro é fazer o papel de Voldemort na região ao liberar o mal de uma corrida armamentista e escalada de tensões", escreveu o embaixador japonês em Londres, Keiichi Hayashi, no mesmo The Telegraph nesta segunda.
Hayashi acrescentou que o Japão não tem interesse em aumentar a tensão com o vizinho e acusou a China de ser responsável por uma corrida armamentista. "É curioso que um país que aumentou seus gastos militares em 10% ao ano nos últimos 20 anos chame um vizinho de 'militarista'".
Abe promete explicações
Também nesta segunda, Shinzo Abe afirmou que deseja encontrar os líderes da China e da Coreia do Sul para explicar porque visitou o polêmico santuário de guerra em 26 de dezembro. O ato do premiê enfureceu China e Coreia do Sul e despertou preocupação dos EUA, um aliado-chave do Japão.
Reuters O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, durante a polêmica visita ao santuário Yasukuni, em 26 de dezembro Foto: Toru Hanai / Reuters
"Buscar diálogo com China e Coreia do Sul é extremamente importante para a paz e a segurança desta região", disse Abe em entrevista coletiva após visitar um santuário na cidade japonesa de Ise, uma tradição do Ano-Novo. "Gostaria de explicar minhas verdadeiras intenções a respeito da visita a Yasukuni. Não há qualquer contato direto sendo feito para agendar esses encontros no momento, mas a porta para o diálogo está aberta, como sempre", acrescentou Abe.
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... 0RCRD.html
China e Japão evocam vilão de 'Harry Potter' em troca de farpas
A tensão entre os países aumentou após o premiê japonês visitar um santuário que homenageia líderes condenados por crimes de guerra
Lord Voldemort, o vilão da série Harry Potter Foto: Reprodução Lord Voldemort, o vilão da série Harry Potter Foto: Reprodução
Diplomatas do Japão e da China evocaram nos últimos dias o maléfico Lord Voldemort, da série de livros e filmes Harry Potter, como exemplo em uma troca de farpas sobre o incidente diplomático gerado pelo visita do premiê japonês, Shinzo Abe, ao santuário de Yasukuni, onde líderes japoneses condenados por crimes de guerra são homenageados ao lado de outros militares mortos.
Na semana passada, o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, escreveu uma carta ao jornal The Telegraph dizendo: "O militarismo é como o assombroso Voldemort do Japão. O santuário de Yasukuni em Tóquio é um tipo de horcrux, representando as partes mais negras da alma da nação".
Na saga, uma horcrux é um objeto mágico que contém partes da alma de Voldemort e é preciso destruir todas as sete horcrux existentes para matá-lo.
O Japão, no entanto, não perdeu a oportunidade e respondeu na mesma linha. "Há dois caminhos abertos para a China. Um é buscar o diálogo e seguir a lei. O outro é fazer o papel de Voldemort na região ao liberar o mal de uma corrida armamentista e escalada de tensões", escreveu o embaixador japonês em Londres, Keiichi Hayashi, no mesmo The Telegraph nesta segunda.
Hayashi acrescentou que o Japão não tem interesse em aumentar a tensão com o vizinho e acusou a China de ser responsável por uma corrida armamentista. "É curioso que um país que aumentou seus gastos militares em 10% ao ano nos últimos 20 anos chame um vizinho de 'militarista'".
Abe promete explicações
Também nesta segunda, Shinzo Abe afirmou que deseja encontrar os líderes da China e da Coreia do Sul para explicar porque visitou o polêmico santuário de guerra em 26 de dezembro. O ato do premiê enfureceu China e Coreia do Sul e despertou preocupação dos EUA, um aliado-chave do Japão.
Reuters O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, durante a polêmica visita ao santuário Yasukuni, em 26 de dezembro Foto: Toru Hanai / Reuters
"Buscar diálogo com China e Coreia do Sul é extremamente importante para a paz e a segurança desta região", disse Abe em entrevista coletiva após visitar um santuário na cidade japonesa de Ise, uma tradição do Ano-Novo. "Gostaria de explicar minhas verdadeiras intenções a respeito da visita a Yasukuni. Não há qualquer contato direto sendo feito para agendar esses encontros no momento, mas a porta para o diálogo está aberta, como sempre", acrescentou Abe.
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Re: japão
Precisa explicar mais sobre a política externa chinesa?akivrx78 escreveu:Hayashi acrescentou que o Japão não tem interesse em aumentar a tensão com o vizinho e acusou a China de ser responsável por uma corrida armamentista. "É curioso que um país que aumentou seus gastos militares em 10% ao ano nos últimos 20 anos chame um vizinho de 'militarista'".
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Re: japão
FCarvalho escreveu:Precisa explicar mais sobre a política externa chinesa?akivrx78 escreveu:Hayashi acrescentou que o Japão não tem interesse em aumentar a tensão com o vizinho e acusou a China de ser responsável por uma corrida armamentista. "É curioso que um país que aumentou seus gastos militares em 10% ao ano nos últimos 20 anos chame um vizinho de 'militarista'".
abs.
Esse trecho que destacou da matéria resume com clareza as atitudes dos chineses nos últimos anos.
Tipo, não olhem pra mim, olhem pro Japão, eles que são os malvados. Nós somos os coitadinhos.
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Re: japão
Expequitrol Patronolakivrx78 escreveu:06 de Janeiro de 2014
China e Japão evocam vilão de 'Harry Potter' em troca de farpas
A tensão entre os países aumentou após o premiê japonês visitar um santuário que homenageia líderes condenados por crimes de guerra
Lord Voldemort, o vilão da série Harry Potter Foto: Reprodução Lord Voldemort, o vilão da série Harry Potter Foto: Reprodução
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Na semana passada, o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, escreveu uma carta ao jornal The Telegraph dizendo: "O militarismo é como o assombroso Voldemort do Japão. O santuário de Yasukuni em Tóquio é um tipo de horcrux, representando as partes mais negras da alma da nação".
Na saga, uma horcrux é um objeto mágico que contém partes da alma de Voldemort e é preciso destruir todas as sete horcrux existentes para matá-lo.
O Japão, no entanto, não perdeu a oportunidade e respondeu na mesma linha. "Há dois caminhos abertos para a China. Um é buscar o diálogo e seguir a lei. O outro é fazer o papel de Voldemort na região ao liberar o mal de uma corrida armamentista e escalada de tensões", escreveu o embaixador japonês em Londres, Keiichi Hayashi, no mesmo The Telegraph nesta segunda.
Hayashi acrescentou que o Japão não tem interesse em aumentar a tensão com o vizinho e acusou a China de ser responsável por uma corrida armamentista. "É curioso que um país que aumentou seus gastos militares em 10% ao ano nos últimos 20 anos chame um vizinho de 'militarista'".
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Também nesta segunda, Shinzo Abe afirmou que deseja encontrar os líderes da China e da Coreia do Sul para explicar porque visitou o polêmico santuário de guerra em 26 de dezembro. O ato do premiê enfureceu China e Coreia do Sul e despertou preocupação dos EUA, um aliado-chave do Japão.
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"Buscar diálogo com China e Coreia do Sul é extremamente importante para a paz e a segurança desta região", disse Abe em entrevista coletiva após visitar um santuário na cidade japonesa de Ise, uma tradição do Ano-Novo. "Gostaria de explicar minhas verdadeiras intenções a respeito da visita a Yasukuni. Não há qualquer contato direto sendo feito para agendar esses encontros no momento, mas a porta para o diálogo está aberta, como sempre", acrescentou Abe.
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Re: japão
É por aí que as coisa sempre se encaminharam em termos de relações internacionais. Como já dizia aquela frase bem antiga, que não por acaso anda esquecida no MRE, "paises não tem amigos, tem interesses".Stormnuken escreveu:Esse trecho que destacou da matéria resume com clareza as atitudes dos chineses nos últimos anos.FCarvalho escreveu: Precisa explicar mais sobre a política externa chinesa?
abs.
Tipo, não olhem pra mim, olhem pro Japão, eles que são os malvados. Nós somos os coitadinhos.
Vamos ver se aprendemos algo mais a sério sobre isso, para além da nossa relapsa, medíocre e vexatória tendência à nulidade e vazio de nossos discursos politicamente corretos dos últimos anos no cenário internacional.
A vida, e as relações entre os países, costumam ser bem mais pragmáticas dos que isso.
abs.
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