Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#211 Mensagem por Boss » Qua Out 10, 2012 2:13 pm

Brasileiro escreveu:
henriquejr escreveu:Este sim tem cara de um ICBM!!! :twisted:
Convenhamos, se estivéssemos AGORA nos anos 80, e o VLS tivesse esta configuração... acho que alguém lá de cima iria estar se coçando bastante :lol:

Neste caso, o VLS-1 fracassou tanto como lançador quanto como míssil.

Acho que estamos melhor agora! Fazendo ICBM e enriquecendo urânio e ninguém preocupado com a gente.

abraços]
Concordo. E também sabemos (se for verdade que já tinhamos uma quase pronta ou pronta para ser detonada no buraco de Cachimbo) fazer a bomba, que é o mais fácil disso tudo.

Ameaçados, podemos ter algumas em um tempo razoável, creio. Mas seria fácil adaptar o VLM por exemplo, para lançá-las ?




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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#212 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 10, 2012 5:15 pm

Brasileiro escreveu: Quanto a uma possível descontinuidade da produção do foguete, também acho que não é para tanto. Até mesmo o VLS-1, que atravessou os períodos mais tenebrosos do programa espacial, nos anos 90 até o ano do acidente, permaneceu em capacidade de produção, mesmo não tendo sido produzido.

Tomara mesmo que não aconteça, mas acho que para desmantelar o VLM será preciso realmente um esforço considerável.
O ponto é que o VLS sempre foi um produto "artesanal", cuja construção é feita basicamente com componentes protótipo, e cuja montagem depende da habilidade dos próprios engenheiros e técnicos do IAE, que embora ficando velhos ainda estão por lá (pelo menos em grande parte, e algum novo pessoal está sendo formado).

Já o VLM é para ser um produto industrial, usando gabaritos de fabricação e montagem, sistemas de controle de qualidade padrão e procedimentos escritos, tudo isso gerado dentro das empresas contratadas para participar do desenvolvimento e da construção dos foguetes, e portanto propriedade delas. Se não houverem encomendas suficientes estas empresas fecham os seus departamentos (ou fecham elas próprias, vejam o caso da Optoeletrônica para citar apenas o caso mais recente), e aí a capacidade pode ser perdida. É o lado negativo da dependência de empresas privadas no ramo de tecnologia.
Brasileiro escreveu:
joao fernando escreveu: Concordo. Com o avanço da tecnologia, satélites menores e mais leves podem fazer o que antigamente levava mais pesado. O que deve abrir espaço para lançamentos de universidades e institutos nacionais. Alias, voando, o passo seguinte seria melhorar a carga dele
Olha, acho que haverá uma diminuição da média da massa dos satélites lançados no futuro. Mas não pela substituição de satélites pesados por equivalentes leves, mas pelo crescimento do interesse em construir satélites nas escalas pico, nano, micro e mini, que algumas vezes são lançados em grupo.

A introdução de um motor de propelente líquido L5 ou L15 no lugar do S44 do terceiro estágio dará ao VLM uma capacidade de carga de mais de 300 kg, tornando-o capaz, por exemplo, de lançar o SARA e colocá-lo num nicho semelhante ao do foguete Pegasus. Há também a possibilidade de um pequeno 4º estágio de origem sueca.

Comercialmente parece ser bem interessante. Mas tem que saber vender o peixe.


abraços]
De fato é bastante provável que a demanda internacional por lançadores de nano e micro satélites nos próximos anos venha a crescer, e se o VLM for realmente competitivo é possível que surjam lançamentos estrangeiros para ele. Mas este é um mercado difícil e sujeito a fortes ingerências políticas internacionais, e não duvido nada que muitos possíveis clientes sejam bloqueados ou cooptados por potenciais concorrentes, deixando o VLM sem carteira por períodos longos. Neste caso o governo brasileiro vai bancar a conta e acelerar os projetos nacionais de satélites para manter o VLM em operação, ou vai seguir a tradição histórica e fingir-se de morto até que o programa morra sozinho e não possa mais ser recuperado, como aconteceu em muito outros casos de programas envolvendo assuntos tecnológicos no nosso país?


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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#213 Mensagem por JT8D » Qua Out 10, 2012 6:22 pm

Leandro, você está enganado em relação à Optoeletronica. Ela vai muito bem. Quem foi comprada por uma empresa estrangeira foi uma empresa homônima quase insignificante (a OptoVac, que foi comprada pela francesa Sagem).

A Optoeletronica é uma empresa fundada por professores e alunos do Departamento de Física da USP em São Carlos.
Ela é altamente lucrativa e atua em vários segmentos. Seu faturamento depende muito pouco do governo (felizmente - por isso ela continua viva). Segue link para maiores informações:

http://www.opto.com.br/Divisao.php?ling ... visao_id=5

Abraços,

JT




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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#214 Mensagem por Anunnarca » Qua Out 10, 2012 7:02 pm

JT,

Infelizmente o Leandro esta certo.

A Opto esta falida por falta de pedidos, funcionarios estão sendo dispensados e os que continuam não recebem ha meses. Isso não foi divulgado pela empresa ainda, mas pra quem tem contato em São Carlos sabe o que anda rolando por la.

Ainda não esta claro pra mim como isso ira impactar o PEB, vamos esperar pra ver.

Abs

Anunnarca




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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#215 Mensagem por JT8D » Qua Out 10, 2012 7:06 pm

Anunnarca escreveu:JT,

Infelizmente o Leandro esta certo.

A Opto esta falida por falta de pedidos, funcionarios estão sendo dispensados e os que continuam não recebem ha meses. Isso não foi divulgado pela empresa ainda, mas pra quem tem contato em São Carlos sabe o que anda rolando por la.

Ainda não esta claro pra mim como isso ira impactar o PEB, vamos esperar pra ver.

Abs

Anunnarca
Lamentável. Em todo caso não creio que o governo possa ser totalmente responsabilizado por isso, pois como disse a empresa atua em vários segmentos, como as áreas médica e industrial.

Abraços,

JT




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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#216 Mensagem por Brasileiro » Qua Out 10, 2012 8:49 pm

Exatamente!!!!

Quem pensa que a Opto vive de fabricar câmera para satélites, cabeça de busca de míssil, câmera noturna... está enganado!

O foco e o principal produto de venda da Opto é e sempre foi laser de aplicação médica e oftalmológica, além dos lasers industriais.

O que ocorre é que agora ela está enfrentando a concorrência de chineses, com produtos baratos e nem sempre tão bons.

Não sei como é composto o pessoal da gerência da Opto, mas sei que no começo da empresa eles sofreram bastante porque não tinham ainda uma área financeira muito bem desenvolvida, eram todos físicos praticamente rsrs

E pelo o que eu soube não é provável que esteja havendo alguma "maracutaia" lá dentro. É um problema mercadológico mesmo, e talvez aliado com alguma falha de gerência. Não creio que ela vá mesmo chegar a fechar as portas, mas até ano passado, o plano era abrir o capital ano que vem ou em 2014.



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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#217 Mensagem por Lirolfuti » Sex Out 12, 2012 11:07 am

Boss escreveu:
Brasileiro escreveu: Convenhamos, se estivéssemos AGORA nos anos 80, e o VLS tivesse esta configuração... acho que alguém lá de cima iria estar se coçando bastante :lol:

Neste caso, o VLS-1 fracassou tanto como lançador quanto como míssil.

Acho que estamos melhor agora! Fazendo ICBM e enriquecendo urânio e ninguém preocupado com a gente.

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Concordo. E também sabemos (se for verdade que já tinhamos uma quase pronta ou pronta para ser detonada no buraco de Cachimbo) fazer a bomba, que é o mais fácil disso tudo.

Ameaçados, podemos ter algumas em um tempo razoável, creio. Mas seria fácil adaptar o VLM por exemplo, para lançá-las ?
Sempre ouvi que erao 3 bombas, 2 prontas e 1 semi pronta. As 2 Prontas ja tinhao ate nome Dom Pedro I e Dom Pedro II.




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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#218 Mensagem por Brasileiro » Dom Jan 06, 2013 5:23 pm

Um novo terceiro estágio para o VLM-1, provavelmente derivado do motor L5 ou L15:
Projeto Estudantil Estágio Superior do VLM-1

No âmbito do Acordo Brasil-Alemanha sobre cooperação técnico-científica (WTZ) foi iniciado um intercâmbio entre membros do DLR e do DTCA. O objetivo deste intercâmbio a nível acadêmico é a promoção de jovens universitários de ambos os países. Será dada aos estudantes a oportunidade de escrever projetos e trabalhos de conclusão de curso no país anfitrião respectivo.

De maio a agosto de 2011, o primeiro estudante a participar deste programa de intercâmbio, Timo Werkele, da Universidade Técnica (TU) de Braunschweig, trabalhou no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) em São José dos Campos. Sua tarefa foi projetar um “Trade-off” de nível avançado para o Sistema de Propulsão de um futuro Veículo Lançador de Microsatélites, o VLM-1.

O VLM-1 é um foguete brasileiro, cujo primeira missão será o lançamento da carga útil SHEFEX em um vôo parabólico (suborbital), objetivando o estudo de proteções térmicas para veículos de reentrada atmosférica. Devido ao aumento do mercado mundial de microsatélites previsto para os próximos anos, o escopo de utilização do VLM -1 será ampliado. Em consequência deste cenário, cria-se a possibilidade de uma trajetória suborbital e a inserção de uma carga útil (Microsatélites) em Órbita Baixa (LEO -”Low Earth Orbit”) com o intuito de inseri-lo nesse nicho de mercado de lançadores de satélites comerciais.

Nestes estudos como no desenvolvimento do VLM-1, adotou-se a filosofia de simplicidade nos projetos e aplicação das tecnologias já existentes nas indústrias para criar um produto “Design to Cost”. Assim, para viabilizar a expansão das missões do VLM-1 foi concluído um projeto preliminar de um novo sistema propulsivo para o último estágio do lançador, usando e modificando “Hardware” e sistemas existentes. O elemento essencial para criação deste projeto preliminar foi a comunalidade, ou seja, o uso de tecnologia e sistemas conhecidos para criar efeitos de sinergia e confiabilidade, impactando na diminuição dos custos.
Imagem

http://www.jornaldaciencia.org.br/links ... eracao.pdf



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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#219 Mensagem por Brasileiro » Seg Jan 14, 2013 12:43 pm

Parece que a AEB adorou esta forma de trabalhar e tocar projetos em conjunto, como o caso do VLM-1 com a Alemanha.

Agora, teremos uma dobradinha com os Italianos na área de lançadores, com aproveitamento de motores (possivelmente em versões tupiniquins) utilizados no VEGA.


Imagem



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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#220 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jan 14, 2013 2:12 pm

Ou...,

Vamos simplesmente comprar o Vega como compraremos o Cyclone-4 para lançar de Alcântara. E ponto final.

O P-50 deve ser uma versão encurtada do P-80 do próprio Vega, e o Zefiro 23 é o segundo estágio dele. Ambos devem ser produzidos na itália. O L75 é último estágio do VLS-B, e está sendo desenvolvido aqui. Mas não sei que motor L300 é este, alguma informação?

Outro detalhe, com estes novos foguetes com motor italiano o VLS deverá ser aposentado. Porque insistir em lançá-lo afinal, só como banco de testes para o L75? Seria mais simples e barato usar outro foguete para isso, como o próprio Vega.


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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#221 Mensagem por Bolovo » Seg Jan 14, 2013 2:27 pm

Eita... o Programa Cruzeiro do Sul mudou novamente? Antes era assim:

Imagem

e agora tá assim...

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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#222 Mensagem por Brasileiro » Seg Jan 14, 2013 5:02 pm

LeandroGCard escreveu:Ou...,

Vamos simplesmente comprar o Vega como compraremos o Cyclone-4 para lançar de Alcântara. E ponto final.

O P-50 deve ser uma versão encurtada do P-80 do próprio Vega, e o Zefiro 23 é o segundo estágio dele. Ambos devem ser produzidos na itália. O L75 é último estágio do VLS-B, e está sendo desenvolvido aqui. Mas não sei que motor L300 é este, alguma informação?

Outro detalhe, com estes novos foguetes com motor italiano o VLS deverá ser aposentado. Porque insistir em lançá-lo afinal, só como banco de testes para o L75? Seria mais simples e barato usar outro foguete para isso, como o próprio Vega.


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Então, as mudanças que eu percebi foram as seguintes:

Antes, o motor cotado para o VLS-Beta era o P40, de 40 toneladas, que aparece agora como P50, talvez de 50 toneladas, por isso ficou maior. Pode ser mesmo uma versão do P-80 do Vega, mas porque recebeu a designação brasileira (na sequência do P40) acredito que venha a ser feito por aqui.
Este Z23 realmente é o motor do segundo estágio do Vega. Já o L300 do foguete seguinte costuma ser apresentado como um arranjo de 4 motores L75, produzindo 300 kN de empuxo.

O VLS-1 realmente vai acabar, só estamos investindo nele porque a base, que ainda precisa ser certificada, será usada no Alfa-1. Quem vai ocupar o lugar dele será o VLM.
Se reparar bem, verá que em todos os outros foguetes seguintes, usam o mesmo estágio superior do VLS-Alfa-1, facilitando, tornando mais barata e rápida a evolução da família. Outra coisa é o fato de já apartir do Alfa-2 ser necessária uma nova plataforma de lançamento, que suporte o novo booster.



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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#223 Mensagem por Brasileiro » Seg Jan 14, 2013 5:26 pm

Neste PDF aqui há uma proposta de parceria com a Avio:

http://www.aeroespacial.org.br/download ... aco-03.pdf

Do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico não acho muito interessante, já que boa parte (os boosters sólidos) já viriam prontos da Itália e provavelmente o lançamento ocorreria na Guiana Francesa, onde já há a infra-estrutura totalmente pronta.

Como isto aparentemente está partindo do próprio DCTA, e não do governo, não acredito muito que os militares aceitem bem uma proposta como aquela, então prefiro acreditar que exigências foram feitas e haverá maior participação nossa, inclusive no lançamento. Vamos ver..


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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#224 Mensagem por Brasileiro » Qua Jan 16, 2013 10:53 am

Pensando aqui em como lançar isto em Alcântara...

Como acho que dificilmente um veículo do porte do Beta poderia ser lançado da TMI atual, há uma outra forma de montagem, como a do foguete americano Taurus.

http://www.kamprath.net/launches/images/t5stack.JPG

http://1.bp.blogspot.com/_O_L1W8HmE8E/TCFtcu1vtVI/AAAAAAAABrU/BHBvlwFj5HA/s400/Taurus-3110_.jpg

Dispensaria uma cara construção de um trambolho de metal de uma nova TMI. Apenas com guindastes. Parece ser uma operação um pouco mais arriscada, mas poderia ser protegida por algumas torres ao lado com pára-raios.

Outra possibilidade é um transportador-eretor transportado sobre trilhos desde a sala de preparação, que poderia ser ao lado da atual do VLS.


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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1

#225 Mensagem por LeandroGCard » Qua Jan 16, 2013 11:35 am

Brasileiro escreveu:Pensando aqui em como lançar isto em Alcântara...

Como acho que dificilmente um veículo do porte do Beta poderia ser lançado da TMI atual, há uma outra forma de montagem, como a do foguete americano Taurus.

http://www.kamprath.net/launches/images/t5stack.JPG

http://1.bp.blogspot.com/_O_L1W8HmE8E/TCFtcu1vtVI/AAAAAAAABrU/BHBvlwFj5HA/s400/Taurus-3110_.jpg

Dispensaria uma cara construção de um trambolho de metal de uma nova TMI. Apenas com guindastes. Parece ser uma operação um pouco mais arriscada, mas poderia ser protegida por algumas torres ao lado com pára-raios.

Outra possibilidade é um transportador-eretor transportado sobre trilhos desde a sala de preparação, que poderia ser ao lado da atual do VLS.


abraços]
Para foguetes de configuração mais convencional esta opção de montagem com guindastes ou montagem horizontal e elevação posterior é a mais fácil, muita gente a adota, eu mesmo já havia colocado um post sobre isso. Mas para um primeiro estágio em cluster e usando combustível sólido como no caso do VLS acho que a montagem com guindastes não seria prática, e a horizontal exigiria um berço de montagem e um sistema eretor mais complicados que a própria TMI, por isso ela foi adotada. E a nova TMI servirá também para o VLM. Ela tem 33m e aceita também foguetes de maior altura que os quase 20m do malfadado VLS-1, mas não sei se tão altos quanto estas novas versões propostas do Vega com terceiro estágio nacional.


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