Misseis Anti Radiação - Exportação

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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WalterGaudério
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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#211 Mensagem por WalterGaudério » Sex Dez 05, 2008 7:09 pm

Marino escreveu:[

Positivo operante cmt, mas no exemplo estava sendo sugerido que a aproximação inimiga tinha sido exitosa e os mísseis teriam sido lançados efetivamente




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
PRick

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#212 Mensagem por PRick » Sex Dez 05, 2008 9:47 pm

Depois de ler o tópico inteiro(ufa) dá para escrever alguma coisa interessante:

1- Nossa mídia continua como sempre, não é brasileira, não é nacionalista, pelo contrário sua sede deve esta em Miami;

2- Por falar em Miami, porque será que os EUA não fornecem os Misseis anti-radiação ao Paquistão, afinal, não são aliados e grandes fornecedores de F-16 aos caras?

3- Só pode fazer segredo que desenvolve e fabrica as próprias armas, a FAB pode dispor hoje de MAR-1, ainda que em pequenas quantidades, e efetivamente, não revelar;

4- Quem tem industria de defesa e fabrica localmente suas armas, tem poder, o resto vive de favores alheios.

[ ]´s




pafuncio
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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#213 Mensagem por pafuncio » Sex Dez 05, 2008 9:52 pm

Bom retorno, Prick. Como estava o exílio ? :mrgreen:




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
PRick

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#214 Mensagem por PRick » Sex Dez 05, 2008 9:58 pm

alexandre lemos escreveu:Bom retorno, Prick. Como estava o exílio ? :mrgreen:
Arrumei bastante confusão. :twisted: :twisted:




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Carioca
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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#215 Mensagem por Carioca » Sáb Dez 06, 2008 1:30 am

A venda para o Paquistão vinha sendo trabalhada há bastante tempo e seria estranho se entrassemos em 2009 sem a liberação pelo governo.

Há mais negócios em andamento que tambem dependem da liberação e que envolvem vizinhos que não se aceitam. Isto é normal. De repente a India se anima a comprar tambem.




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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#216 Mensagem por Booz » Sáb Dez 06, 2008 2:03 am

Ótimo para Mectron, excelente para o Brasil.
Que venham divisas, que nos ajudem a capacitar tecnologicamente mais avanços.
EUA e Rússia (fora a China e Israel), despejam bilhões de dolares na região e, ninguém, faz este barulho. Não serão 100 MAR (com bons atributos mas há outros com mais refinamentos) que irão nos segregar a mercenários da morte.




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Edu Lopes
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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#217 Mensagem por Edu Lopes » Sáb Dez 06, 2008 10:50 am

Exportação de mísseis mostra novas metas do Plano de Defesa

Governo quer incentivar a venda de equipamentos militares brasileiros

Roberto Godoy


A exportação de um lote de 100 sofisticados mísseis anti-radiação da Mectron Engenharia, de São José dos Campos, para a Força Aérea do Paquistão vale R$ 255 milhões. Em euros, conforme o contrato fechado há oito meses, no dia 23 de abril, são 85 milhões. O pacote inclui o suporte técnico, documentação e treinamento de pessoal. Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a operação seguiu o procedimento que o Plano de Defesa pretende para facilitar a venda internacional de equipamentos militares brasileiros. O programa será apresentado na próxima semana, em Brasília.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a concessão de garantias da União. Jobim revelou que o BNDES tem participação na Mectron, "criada por cinco engenheiros formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA". A empresa não comenta o assunto. A Mectron produz o míssil Piranha, ar-ar de curto alcance, e desenvolveu um avançado software de logística. Também está desenvolvendo mísseis terra-ar. É a corporação privada parceira da Denel Aerospace, da África do Sul, no programa binacional de produção de um novo missil de combate aéreo, o Darter.

A linha de montagem da companhia tem capacidade para fabricar um míssil completo a cada 30 dias. Com os recursos da venda venda para o Paquistão a cadência vai chegar a cinco unidades - "e a pesquisa será acelerada na mesma proporção", garante o ministro Jobim.

O clube dos fornecedores internacionais de mísseis anti-radiação é restrito, integrado pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Israel, Rússia e China. A Índia, a Itália , o Irã e a Ucrânia mantém projetos próprios em várias fases.

"Mais que uma arma destinada a destruir estações de radar, o míssil dessa classe é um notável agente de detecção eletrônica - ele procura seu alvo pela emissão de sinais", explica o engenheiro aeronáutico Carlos Eduardo Pires, consultor da empresa européia Euromissile.

O modelo brasileiro, da Mectron, chamado MAR-1, foi especificado pela Força Aérea para ser lançado pelo caça-bombardeiro AMX, subsônico, e pelo supersônico de combate F-5M.

Desenvolvido ao longo de 10 anos, teria especificações equivalentes ao do Harm, americano.

Com peso na faixa de 350 kg e comprimento de 4,2 metros, leva uma ogiva explosiva de aproximadamente 50 quilos. A primeira versão testada tinha alcance no limite de 25 a 30 km, disparado na altitude de 33 mil pés, cerca de 10 mil metros.

O MAR-1 deve operar em três modos: contra objetivo localizado previamente, bombardeando um sistema de radar que seu sensor de bordo localiza durante o vôo, ou destruindo o conjunto emissor de ondas de radiação que ameace a aeronave portadora do míssil.



Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8765,0.php




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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#218 Mensagem por Skyway » Sáb Dez 06, 2008 11:15 am

Jesus...mais um texto do Godoy.
Por que esse cara não lê, não se mantem atualizado?

E uma curiosidade ENORME que eu tenho....por que a mídia ainda escuta ele? Ele é parente de alguem?




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Carlos Mathias

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#219 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Dez 06, 2008 11:46 am

:lol: :lol: :lol: :lol:

Ate´que não tá de todo ruim não, pelo menos não mete o malho na venda.

Agora outra coisa. Pessoas, entendam que eu não sou contra a venda em si, em absoluto, só acho que poderiam divulgar isso noutro momento politicamente mais propício, entendem?
Só para deixar claro.




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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#220 Mensagem por Edu Lopes » Sáb Dez 06, 2008 11:59 am

Também estranhei o anúncio dessa venda no exato momento em que as relações entre Índia e Paquistão pioravam ainda mais.

Pode ter sido inoportuno.




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Carlos Mathias

Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#221 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Dez 06, 2008 2:56 pm

Ou um puta dum azar de acontecer isso justamente quando aconteceu aquela merda toda lá...




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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#222 Mensagem por thelmo rodrigues » Sáb Dez 06, 2008 3:52 pm

Para relembrar um pouco da saga:
EQUIPE DO ITA APOIA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DO MÍSSIL MAR

24/6/2008 07:52 — No dia 17 de junho, equipes do Laboratório de Guerra Eletrônica (LabGE) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Grupo Especial de Ensaios em Vôo (GEEV), da Divisão de Sistemas de Defesa (ASD) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e da empresa Mectron realizaram ensaios empregando o equipamento TS-100+ Excalibur como simulador de emissores radar, emitindo sinais em direção à aeronave HS-125, equipada com o sistema auto-diretor do míssil MAR e instrumentação de ensaio em vôo.

Esta atividade teve como objetivo o treinamento em solo da equipe de operadores do sistema embarcado de teste, desenvolvido especificamente para campanhas de ensaios em vôo do míssil MAR, além de detectar problemas técnicos que poderiam ocorrer em vôo. O Míssil Anti-Radiação (MAR), desenvolvido para equipar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), é um míssil tático do tipo ar-superfície, de médio alcance, com guiamento passivo por radar, para ataque a sistemas de defesa antiaéreas baseadas em terra ou em plataformas marítimas.
Durante a realização do ensaio em solo, uma grande diversidade de emissores radar foram simulados, permitindo a ambientação da equipe de operadores em situações nas quais estarão sujeitas em vôo, bem como a identificação de problemas técnicos que puderam ser resolvidos antes da realização do vôo experimental, resultando em economia de horas de vôo e na elaboração de procedimentos experimentais mais eficientes.

O equipamento Emulador de Ameaças TS-100+ utilizado neste ensaio está instalado no Laboratório de Guerra Eletrônica do ITA e é empregado em apoio à instrução e pesquisa na área de guerra eletrônica desenvolvidas nos cursos de pós-graduação do ITA, além de apoiar o Comando Geral do Ar (COMGAR) em campanhas de avaliação operacional. A equipe do LabGE foi composta por alunos de doutorado e mestrado do Programa de Pós-graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), engenheiros e técnicos da Divisão de Engenharia Eletrônica do ITA.

O Coordenador do LabGE do ITA, TCel Av Fábio Durante Pereira Alves e o Coordenador do PPGAO, Prof. José Edimar Barbosa Oliveira, destacaram a importância da realização de atividades de apoio mútuo entre as organizações do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), proporcionando uma maior integração entre os setores acadêmico, de pesquisa e de desenvolvimento.

Regina França — Assessoria de Imprensa do ITA




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#223 Mensagem por tykuna » Sáb Dez 06, 2008 5:34 pm

Olá a todos,
Esse é meu primeiro post, mas tenho acompanhado o forum a algum tempo e já chegou fazendo pergunta, para variar! :mrgreen: :mrgreen:
------
Por um acaso a venda do mísseis ao Paquistão envolvia transferência de tecnologia??? :shock:

Estive conversando com alguns paquistaneses sobre a venda e eles me garantiram que iria ocorrer, inclusive uma fonte deles (o cara é fonte para Jane´s e outras publicações) garante que o Brasil realizará a transferência da tecnologia envolvida no seeker, isso procede???

O Brasil passa anos investindo numa parada que meia dúzia de países possui apenas e na primeira venda irá realizar transferência de tecnologia. Eu não acredito nisso, acho que o cara tá blefando!!
Mas eles garantem que essa fonte é fiel. Só fica a dúvida se é a Alah??? 8-] foi mal pela brincadeira, mas não tive como resistir.

Saudações

Edit: o seeker é por minha conta!!




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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#224 Mensagem por orestespf » Sáb Dez 06, 2008 6:19 pm

tykuna escreveu:Olá a todos,
Esse é meu primeiro post, mas tenho acompanhado o forum a algum tempo e já chegou fazendo pergunta, para variar! :mrgreen: :mrgreen:
------
Por um acaso a venda do mísseis ao Paquistão envolvia transferência de tecnologia??? :shock:

Estive conversando com alguns paquistaneses sobre a venda e eles me garantiram que iria ocorrer, inclusive uma fonte deles (o cara é fonte para Jane´s e outras publicações) garante que o Brasil realizará a transferência da tecnologia envolvida no seeker, isso procede???

O Brasil passa anos investindo numa parada que meia dúzia de países possui apenas e na primeira venda irá realizar transferência de tecnologia. Eu não acredito nisso, acho que o cara tá blefando!!
Mas eles garantem que essa fonte é fiel. Só fica a dúvida se é a Alah??? 8-] foi mal pela brincadeira, mas não tive como resistir.

Saudações

Edit: o seeker é por minha conta!!
Olá Tykuna,

seja bem-vindo a DB!

Sobre as suas perguntas a resposta para todas elas é NÃO. Trata-se apenas de venda e não de transferência de tecnologia. Este é o tipo de produto que é difícil de comprar, conseguir a tecnologia é impossível, exemplos não faltam (pergunte aos italianos, espanhóis e outros).


Abraços,

Orestes




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Re: Misseis Anti Radiação - Exportação

#225 Mensagem por Poti Camarão » Sáb Dez 06, 2008 6:40 pm

Carlos Mathias escreveu:Ou um puta dum azar de acontecer isso justamente quando aconteceu aquela merda toda lá...
As negociações e a venda já haviam acontecido. Foi coincidência mesmo.

Contudo, se o Brasil quer ser uma potência, tem que ter culhões numa hora dessas, oras!

Na indústria de armas não existe essa de bom mocismo. E se o país não vende, vem outro e faz.




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