Governo adia divulgação de Plano de Defesa...VERDADE?

[Vinicius Pimenta]

Sim, mas eu não falei isso. Justamente por ser um órgão consultivo, custava ser acionado algumas vezes? Aos seis meses, só para ser informado sobre o andamento?

Ainda que não seja, não mudemos o foco. O foco é: por que o CDN só foi acionado, ou só lembraram que ele existe, DEPOIS do prazo final para a DIVULGAÇÃO do plano?

[AlbertoRJ]

Consultar o CDN durante a elaboração do PND ou antes da sua aprovação pelo Presidente? Eu pessoalmente acho que não é o caso e que o momento adequado é o atual.

Abraços

[PRick]

Consultar o CDN durante a elaboração do PND ou antes da sua aprovação pelo Presidente? Eu pessoalmente acho que não é o caso e que o momento adequado é o atual.

Abraços

Me parece que é o caminho certo, o Conselho de Defesa é um órgão consultivo ou auxiliar, para as decisões do Presidente que envolvem a Segurança Nacional, sua composição tem além 03 comandantes das Forças, os principais ministros, inclusive o homem da grana(planejamento) e o Vice-Presidente, Presidentes da Câmara e do Senado. Enfim, todos os principais envolvidos na questão, na área técnica, financeira, política, etc..

O que se busca é um aval para o PLANO, do tipo, eu estou a favor, o que vcs acham?

[ ]´s

[Flávio Rocha Vieira]

Acredito que a parte, digamos, "técnica" do Plano já está pronta, mas a parte "política" ainda não. E lembre-se Vinícius que depois da divulgação do mesmo entrarão em cena questões "extra-campo" como alocação de verbas no Orçamento Geral da União , plenários, deputados e senadores, oposição, imprensa, opinião pública, ONG's disso e daquilo, etc, etc etc... A cada real que for colocado em armas com certeza gerará contestações e chiadeiras do tipo: ... e a saúde está assim... a educação está assado..., e fora a conhecida mania nacional de querer tirar sempre um "quinhãozinho" qualquer de tudo, político ou financeiro.
Se não houver sustentação política irá tudo por água abaixo, pois o assunto é naturalmente polêmico no Brasil.
Falando de forma figurativa, será necessário que nossos políticos, entre outros, se sintam bem em serem fotografados ao lado do Plano, pois se eles correrem do Plano como o diabo foge da Cruz... ferrou..., será mais uma "lei" que "não pegou".
Agregando apoio, afinando o discurso e lapidando arestas... estamos nesse momento. E algumas pessoas envolvidas e de crucial importância nessas questões podem não serem expert's em caças e etc, mas o são nos meandros políticos de Brasília.

Um fraternal abraço,

[Demartino]

Acredito que a parte, digamos, "técnica" do Plano já está pronta, mas a parte "política" ainda não. E lembre-se Vinícius que depois da divulgação do mesmo entrarão em cena questões "extra-campo" como alocação de verbas no Orçamento Geral da União , plenários, deputados e senadores, oposição, imprensa, opinião pública, ONG's disso e daquilo, etc, etc etc... A cada real que for colocado em armas com certeza gerará contestações e chiadeiras do tipo: ... e a saúde está assim... a educação está assado..., e fora a conhecida mania nacional de querer tirar sempre um "quinhãozinho" qualquer de tudo, político ou financeiro.
Se não houver sustentação política irá tudo por água abaixo, pois o assunto é naturalmente polêmico no Brasil.
Falando de forma figurativa, será necessário que nossos políticos, entre outros, se sintam bem em serem fotografados ao lado do Plano, pois se eles correrem do Plano como o diabo foge da Cruz... ferrou..., será mais uma "lei" que "não pegou".
Agregando apoio, afinando o discurso e lapidando arestas... estamos nesse momento. E algumas pessoas envolvidas e de crucial importância nessas questões podem não serem expert's em caças e etc, mas o são nos meandros políticos de Brasília.

Um fraternal abraço,

Nào podemos deixar de dizer que se eles tivessem participado antes e não agora, por se tratar de um grupo com representantes políticos, esses dariam com a lingua nos dentes e todo o trabalho poderia ser jogado por água abaixo!!!!

[brisa]

Mas........e a alergia do ministro??? Hem????

[marcandrey]

Lula Discutirá Plano com Conselho de Defesa

O presidente Lula aprovou hoje o Plano Estratégico de Defesa Nacional, mas decidiu que ele será submetido ao Conselho de Defesa Nacional, órgão de consulta da Presidência da República em assuntos relacionados à soberania nacional e à defesa, para discutir suas diretrizes, antes de ser posto em prática.

Criado em 1991, no então governo Fernando Collor de Mello, o Conselho de Defesa Nacional é presidido pelo presidente da República e composto por:

- vice-presidente: José Alencar;

- ministro da Justiça: Tarso Genro;

- ministro das Relações Exteriores: Celso Amorim;

- ministro da Fazenda: Guido Mantega;

- ministro do Planejamento: Paulo Bernardo;

- ministro da Defesa: Nelson Jobim;

- comandante da Marinha: Julio Soares de Mora Neto;

- comandante do Exército: Enzo Martins Peri;

- comandante da Aeronáutica: Juniti Saito;

- presidente da Câmara dos Deputados: Arlindo Chinaglia; e

- presidente do Senado: Garibaldi Alves.

O presidente Lula passou três horas na manhã de hoje reunido com os dois ministros que elaboraram o Plano, Nelson Jobim e Roberto Mangabeira Unger, dos Assuntos Estratégicos, além da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, e de José Alencar, para discutir o assunto.

Em um provável intuito de adensar e legitimar politicamente a aprovação do Plano, Lula decidiu levá-lo à discussão no âmbito do CDN. Uma reunião será agendada para breve. A secretaria-executiva do órgão está a cargo do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix.

Pela lei, o CDN deve propor os critérios e condições de utilização das áreas indispensáveis à segurança do território nacional, opinar sobre seu efetivo uso, além de acompanhar as iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa.

O próprio ministro Mangabeira Unger já havia sugerido que o Plano Estratégico fosse debatido pela sociedade, por prever uma transformação nas Forças Armadas e um aumento no orçamento de defesa.

ADENDO :

O presidente Lula já aprovou o Plano Estratégico hoje, dia 9 de setembro. Na parte da tarde, as versões que chegavam pela imprensa eram todas de que só o CDN iria aprovar o Plano e não mais o Lula.

À noite, O Globo noticiou que o Lula APROVOU o Plano. E O Globo vocês sabem que é quase uma fonte oficial. Então, mudei o primeiro verbo de todo o texto, com muita satisfação… APROVOU ! Só espero que esteja tudo certo mesmo.

Brasil : Rumo aos 2,5 % do PIB para a Defesa em até 5 anos ! Logo ali !

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Fonte defesabr

[faterra]

Mas........e a alergia do ministro??? Hem????

Entope ele de Polaramine 1000 ml.

A apresentação deste PND/END está igual a parto de burro.

[Jacobs]

Apesar de eu ficar descontente devido à demora, essa atitude do Lula foi correta. Tendo o apoio das maiores lideranças políticas do país, vai fazer com que esse plano não seja política de governo, mas sim política de estado.

[zerouno]

A umas 10 paginas atras eu coloquei que no Projeto F-X aconteceu a mesma coisa... criaram um pre-concelho antes do CDN e esse não se reuniu nunca.

Eu tenho certeza que este plano será aprovado, mas concordo com o Vinícius, só agora chamar o CDN é no mínimo estranho. Mas prefiro não criar hipoteses de confrotamento de ministros, empresas e etc... para mim isso só revela o descaso com que TODOS os governos, seja de esquerda, seja de direita, sempre demonstraram com assuntos relacionados a defesa.

A própria falta de tempo na agenda de Lula revela isso. Ter um ANO INTEIRO para fazer um projeto e no final ter que contornar divergências revela a falta de interesse do governo por esse plano.

FOLHA DE SÃO PAULO
13/09/2002

Lula promete fortalecimento do Exército e é aplaudido, no Rio

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu hoje priorizar em seu programa de governo o fortalecimento das Forças Armadas do país e recebeu aplausos dos militares. A promessa foi feita durante apresentação promovida pela fundação de Altos Estudos de Política e Estratégia, no Rio de Janeiro.

Adotando discurso conciliador, Lula disse que se eleito irá reequipar a FAB (Força Aérea Brasileira), melhorar salários e dobrar em quatro anos de 1% para 2% do PIB (Produto Interno Brasileiro) os recursos do Orçamento destinados para pesquisa e tecnologia na defesa do país.

Lula defendeu o serviço militar obrigatório e disse que só seria contrário à idéia se o Brasil tivesse a renda per capta igual a dos EUA, de US$ 20 mil por ano. "Lá [EUA], os jovens não enfrentam problemas como os brasileiros, dificuldades de arranjar o primeiro emprego e acesso a uma carreira", afirmou.

Ele disse que um adolescente na Febem custa mais do que um jovem que presta serviço às Forças Armadas. Segundo ele, a relação dos custos é em torno de R$ 800 a R$ 900 de gasto mensal com salário dos soldados, para R$ 1.500 por mês que se gasta com cada jovem na Febem.

"Aprendi que o dinheiro que não se investe hoje terá de ser usado amanhã na construção de cadeias e penitenciárias. É melhor educar e melhorar os rendimentos dos jovens que estão no serviço militar, do que ter que gastar com menores delinquentes ou adultos presidiários", afirmou.

"Muitos jovens encontram no serviço militar o seu primeiro emprego e seu primeiro salário. Além disso, eles também têm acesso a noções mínimas de cidadania", afirmou, arrancando aplausos da platéia formada por integrantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

Lula disse também que, quando era jovem, o sonho de sua mãe era que seguisse carreira militar. "Fui dispensado por não ter altura suficiente", afirmou.

O candidato do PT prometeu consertar as "injustiças cometidas" durante oito anos do governo, sem dizer o nome do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele citou como uma das injustiças a medida provisória que acabou com a paridade entre os salários dos militares da ativa e dos aposentados. Segundo Lula, a medida é inconstitucional.

Presidente, comandante e ministros terão reunião para tratar de reequipamento das Forças Armadas
O jornal O Estado de S. Paulo noticiou que o Presidente Lula convocou o ministro da Defesa José Viegas Filho e os comandantes das Forças Armadas para um encontro que foi adiado, no qual tratarão do orçamento das três Forças e da necessidade de reequipamento das mesmas. É possível que nesta reunião o Presidente aborde a questão da compra dos caças FX. Segundo o Estado, o presidente havia desistido de levar adiante o processo de licitação de US$ 700 milhões para a compra dos 12 caças, fazendo com que a proposta de aquisição de aviões usados se fortalecesse no Planalto. Recentemente, Estados Unidos, Bélgica, Holanda, Turquia e Israel apresentaram ofertas de aviões norte-americanos F-16 ao governo brasileiro. De acordo com O Estado de S. Paulo, a Força Aérea Brasileira (FAB) não vê com bons olhos a compra de caças F-16 devido aos custos de adaptação e devido ao fato destes aviões precisarem de pistas limpas e regulares que, no Brasil, dificilmente são encontradas. O jornal também informou que o Ministério da Defesa conta com ofertas alternativas para a compra de caças usados. A primeira delas foi feita pelos Emirados Árabes, que ofereceram o Mirage 2000, com preços que variam entre US$ 10 milhões e US$ 12 milhões. Uma proposta da África do Sul oferece o Cheetah, um modelo de Mirage com motor e radares mais modernos. Israel ofereceu um terceiro modelo de Mirage, o Kfir, considerado melhor que o Cheetah, no valor de US$ 4 milhões. O jornal afirmou que a vantagem do Mirage é o fato de se tratar de um modelo já usado no Brasil e de sua adaptação ser mais fácil e mais barata, com aproveitamento dos armamentos. Uma outra proposta que ainda não foi descartada é a oferta dos caças russos Sukoi 27, de US$ 5 milhões e com necessidade de adaptações. A previsão é de que os caças sejam adquiridos dentro de aproximadamente seis meses. (O Estado de S. Paulo – Nacional – 05/07/04).

[brisa]

A primeira delas foi feita pelos Emirados Árabes, que ofereceram o Mirage 2000, com preços que variam entre US$ 10 milhões e US$ 12 milhões. Uma proposta da África do Sul oferece o Cheetah, um modelo de Mirage com motor e radares mais modernos. Israel ofereceu um terceiro modelo de Mirage, o Kfir, considerado melhor que o Cheetah, no valor de US$ 4 milhões. O jornal afirmou que a vantagem do Mirage é o fato de se tratar de um modelo já usado no Brasil e de sua adaptação ser mais fácil e mais barata, com aproveitamento dos armamentos.

Ai ai ai......lendo isto me da ate arrupio....este passado me leva ao presente argentino.

Isto sim da alergia..urticaria etc

[Zepa]

A umas 10 paginas atras eu coloquei que no Projeto F-X aconteceu a mesma coisa... criaram um pre-concelho antes do CDN e esse não se reuniu nunca.

Eu tenho certeza que este plano será aprovado, mas concordo com o Vinícius, só agora chamar o CDN é no mínimo estranho. Mas prefiro não criar hipoteses de confrotamento de ministros, empresas e etc... para mim isso só revela o descaso com que TODOS os governos, seja de esquerda, seja de direita, sempre demonstraram com assuntos relacionados a defesa.

A própria falta de tempo na agenda de Lula revela isso. Ter um ANO INTEIRO para fazer um projeto e no final ter que contornar divergências revela a falta de interesse do governo por esse plano.

FOLHA DE SÃO PAULO
13/09/2002

Lula promete fortalecimento do Exército e é aplaudido, no Rio

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu hoje priorizar em seu programa de governo o fortalecimento das Forças Armadas do país e recebeu aplausos dos militares. A promessa foi feita durante apresentação promovida pela fundação de Altos Estudos de Política e Estratégia, no Rio de Janeiro.

Adotando discurso conciliador, Lula disse que se eleito irá reequipar a FAB (Força Aérea Brasileira), melhorar salários e dobrar em quatro anos de 1% para 2% do PIB (Produto Interno Brasileiro) os recursos do Orçamento destinados para pesquisa e tecnologia na defesa do país.

Lula defendeu o serviço militar obrigatório e disse que só seria contrário à idéia se o Brasil tivesse a renda per capta igual a dos EUA, de US$ 20 mil por ano. "Lá [EUA], os jovens não enfrentam problemas como os brasileiros, dificuldades de arranjar o primeiro emprego e acesso a uma carreira", afirmou.

Ele disse que um adolescente na Febem custa mais do que um jovem que presta serviço às Forças Armadas. Segundo ele, a relação dos custos é em torno de R$ 800 a R$ 900 de gasto mensal com salário dos soldados, para R$ 1.500 por mês que se gasta com cada jovem na Febem.

"Aprendi que o dinheiro que não se investe hoje terá de ser usado amanhã na construção de cadeias e penitenciárias. É melhor educar e melhorar os rendimentos dos jovens que estão no serviço militar, do que ter que gastar com menores delinquentes ou adultos presidiários", afirmou.

"Muitos jovens encontram no serviço militar o seu primeiro emprego e seu primeiro salário. Além disso, eles também têm acesso a noções mínimas de cidadania", afirmou, arrancando aplausos da platéia formada por integrantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

Lula disse também que, quando era jovem, o sonho de sua mãe era que seguisse carreira militar. "Fui dispensado por não ter altura suficiente", afirmou.

O candidato do PT prometeu consertar as "injustiças cometidas" durante oito anos do governo, sem dizer o nome do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele citou como uma das injustiças a medida provisória que acabou com a paridade entre os salários dos militares da ativa e dos aposentados. Segundo Lula, a medida é inconstitucional.

Presidente, comandante e ministros terão reunião para tratar de reequipamento das Forças Armadas
O jornal O Estado de S. Paulo noticiou que o Presidente Lula convocou o ministro da Defesa José Viegas Filho e os comandantes das Forças Armadas para um encontro que foi adiado, no qual tratarão do orçamento das três Forças e da necessidade de reequipamento das mesmas. É possível que nesta reunião o Presidente aborde a questão da compra dos caças FX. Segundo o Estado, o presidente havia desistido de levar adiante o processo de licitação de US$ 700 milhões para a compra dos 12 caças, fazendo com que a proposta de aquisição de aviões usados se fortalecesse no Planalto. Recentemente, Estados Unidos, Bélgica, Holanda, Turquia e Israel apresentaram ofertas de aviões norte-americanos F-16 ao governo brasileiro. De acordo com O Estado de S. Paulo, a Força Aérea Brasileira (FAB) não vê com bons olhos a compra de caças F-16 devido aos custos de adaptação e devido ao fato destes aviões precisarem de pistas limpas e regulares que, no Brasil, dificilmente são encontradas. O jornal também informou que o Ministério da Defesa conta com ofertas alternativas para a compra de caças usados. A primeira delas foi feita pelos Emirados Árabes, que ofereceram o Mirage 2000, com preços que variam entre US$ 10 milhões e US$ 12 milhões. Uma proposta da África do Sul oferece o Cheetah, um modelo de Mirage com motor e radares mais modernos. Israel ofereceu um terceiro modelo de Mirage, o Kfir, considerado melhor que o Cheetah, no valor de US$ 4 milhões. O jornal afirmou que a vantagem do Mirage é o fato de se tratar de um modelo já usado no Brasil e de sua adaptação ser mais fácil e mais barata, com aproveitamento dos armamentos. Uma outra proposta que ainda não foi descartada é a oferta dos caças russos Sukoi 27, de US$ 5 milhões e com necessidade de adaptações. A previsão é de que os caças sejam adquiridos dentro de aproximadamente seis meses. (O Estado de S. Paulo – Nacional – 05/07/04).

Esta notícia é velha, não entendi
Tá na mesa de nôvo

Zepa.

[brisa]

Sao apenas pesadelos horriveis, de um passado nao muito distante ..... espero que nao entrem em looping

[lobo_guara]

Senhores, penso que a questão não passa se o CDN deva ou não ser acionado. É evidente que deva. Serviria pra que, do contrário? Se na hora da apresentação do talvez mais complexo, abrangente, ousado e importante Plano de Defesa da História do Brasil (se é que já houve algum), o Conselho de Defesa Nacional não fosse acionado, não haveria nenhuma outra razão para sua existência.

Então não passa por aí. A questão que vocês não podem se esquecer é: se esse plano foi encomendado há um ANO; se é sabido que já estava pronto há (pelo menos) SEMANAS; e a data de sua apresentação é o 7 de setembro, data mais simbólica, impossível; por que o Presidente resolveu convocar o CDN só DEPOIS do prazo oficial do anúncio?

Aliás, vocês não acham que já está errado que o CDN não tenha sido convocado nem uma única vez em 12 meses - ainda que fosse na metade simbólica do prazo, 6 meses - para se inteirar sobre o andamento dos estudos?

Vinícius,
É que no dia 7 de setembro, a presidenta da Argentina estava em Brasília, e aí tem dois pontos a considerar, 1º não haveria espaço na agenda para tratar do assunto pois o Presidente estava recepcionando a Cristina Kirschner e 2º Provavelmente alguém do Itamaraty deva ter alertado que não ficaria em bom tom anunciar um plano de defesa no mesmo momento em que a presidenta de nossa outrora rival militar no sub-continente estivesse visitando o país. Acho que foi por isso que houve a transferência de data para o dia 9. Quanto a levar o plano para o CDN acho que foi uma idéia surgida na reunião de ontem, haja vista que os impactos seram significativos tanto no governo como para a sociedade em geral, achou-se melhor buscar-se maior respaldo junto a classe política.

[Vinicius Pimenta]

Consultar o CDN durante a elaboração do PND ou antes da sua aprovação pelo Presidente? Eu pessoalmente acho que não é o caso e que o momento adequado é o atual.

Abraços

Que seja, já falei que o foco não é esse. O pergunta é, por que fazer isso depois do prazo?

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Vinícius,
É que no dia 7 de setembro, a presidenta da Argentina estava em Brasília, e aí tem dois pontos a considerar, 1º não haveria espaço na agenda para tratar do assunto pois o Presidente estava recepcionando a Cristina Kirschner e 2º Provavelmente alguém do Itamaraty deva ter alertado que não ficaria em bom tom anunciar um plano de defesa no mesmo momento em que a presidenta de nossa outrora rival militar no sub-continente estivesse visitando o país. Acho que foi por isso que houve a transferência de data para o dia 9. Quanto a levar o plano para o CDN acho que foi uma idéia surgida na reunião de ontem, haja vista que os impactos seram significativos tanto no governo como para a sociedade em geral, achou-se melhor buscar-se maior respaldo junto a classe política.

Cara, dia 7 de setembro era a data marcada para a DIVULGAÇÃO do plano. Ou seja, ANTES dessa data, o CDN já teria que ter sido convocado. É o óbvio ululante. O PND já estava pronto há tempos. O suficiente para a convocação do CDN e sua apresentação na data marcada.

1°- O assunto, como dito, era pra ter sido já dabatido, decidido, assinado, ANTES. Dia 7 de setembro era a data da DIVULGAÇÃO.
2°- O PND é um compromisso de ESTADO do governo brasileiro. Adiá-lo com essas desculpas estapafúrdias demonstram: incompetência, medo, falta de compromisso, falta de palavra e muito mais.
3°- O mais grave é que se apenas a DIVULGAÇÃO tivesse que ter sido postergada pelo fato da presença da presidente da Argentina, não haveria maiores problemas. O fato é que não foi o que aconteceu! Não há nenhuma relação com a Argentina! Ele foi postergado para a convocação do CDN, o que já era para ter acontecido.

Eu ainda não entendi que parte disso tudo vocês ainda não entenderam. Estão se focando na necessidade de convocação do CDN, o que NÃO está em discussão.