Missilhouse do Brasil
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Re: Mssilhouse do Brasil
É verdade... o alvo Harpia é da Marinha.
Esse projeto se beneficiou muito do programa VANT.
abraços]
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Re: Mssilhouse do Brasil
Só um detalhe, esse pessoal não é do CTA mais sim da MB! Dá para notar pela tonalidade do uniforme e pelas divisas dos Especialistas que na MB são viradas para cima "V"(segundo o Cod. da Vince simboliza o sexo feminino.....rsrsrs) e a da FAB são invertidas e um pouco diferente.[/quote]cicloneprojekt escreveu:Opa! Mas desse ângulo não tenho como dizer. A Asa era "meio" delta(só vi um esboço)Sideshow escreveu: Foi mal, falei de cabeça
O projeto vai custar uns 9 milhões de reais e está sendo desenvolvido pela Avibras, CTA e CCMF
http://sigcti.mct.gov.br/pub/ctl/ctl.ph ... s&idp=1231
_________
E motor RAMJET nacional só para 2011 com o X-14
______________
Walter como eu não tenho fuentes vivo de informações que consigo na Internet que falam que o desenvolvimento de um VANT de reconhecimento de 600Km de alcance começaria em 2008.
Se já começou melhor ainda.....Aproveitando que você é o cara das fuentes você poderia me dizer se esse seria o Alvo Aéreo Manobravel que a FAB está desenvolvendo?
Foto recente da montagem do Drone Harpia (Projeto VANT) no CTA
Esses guris são da MB de fato. Essa foto deve ser do meio do ano passado. A MB tem um excelente expertise com os alvos BQM-34C da Nortrop, bem como modelos anteriores.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Onde eu compro um aeromodelo destes ai?
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Re: Mssilhouse do Brasil
Já que oficiais da Marinha estão participando do desenvolvimento junto com o pessoal da Aeronautica, queria ver o CTA desenvolvendo um drone deste aqui:
This AQM-37A drone missile was built by the Beechcraft Corporation. The rocket motor was built by Harley-Davidson.
AQM's were flown off the museum flightline for thirty years. The Blue Aliis from VC-1 flew A-4E Skyhawks that used a centerline rack and a LAU-24 Launcher and released the drone at 20,000 feet to simulate a target for the ships in the Pacific Fleet. This drone can reach speeds of up to Mach II and flies around on a pre-determined track for about twenty minutes.
This AQM-37A drone missile was built by the Beechcraft Corporation. The rocket motor was built by Harley-Davidson.
AQM's were flown off the museum flightline for thirty years. The Blue Aliis from VC-1 flew A-4E Skyhawks that used a centerline rack and a LAU-24 Launcher and released the drone at 20,000 feet to simulate a target for the ships in the Pacific Fleet. This drone can reach speeds of up to Mach II and flies around on a pre-determined track for about twenty minutes.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Alcantara,
acho que a intenção é essa mesmo!
A FAB tem interesse por um alvo aéreo manobrável de alto desempenho.
abraços]
acho que a intenção é essa mesmo!
A FAB tem interesse por um alvo aéreo manobrável de alto desempenho.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Esse Harpia parece muito com o Banshee BTT-3
GENERAL DATA
Country of Origin: UK.
Similar Aerial Platforms: Crecerelle, DR-3.
Role: Target drone, reconnaissance.
Armament: None.
Dimensions: Length: 9 ft, 6 in (2.95 m). Span: 8 ft, 1 in (2.49 m).
DESCRIPTION
Wings: Low-mounted and delta-shaped. Wings have a positive slant.
Engine(s): Single jet in rear. Single exhaust. May prop-driven engine with prop at the rear in the opposing position.
Fuselage: Round and tapers to the front. Blunt rear with jet engine, and a cone with rotary engine.
Tail: Tall, swept-back fin. No flats.
USER COUNTRIES
UK and over 20 other countries.
Abraços!!!
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Re: Mssilhouse do Brasil
Brasileiro escreveu:Alcantara,
acho que a intenção é essa mesmo!
A FAB tem interesse por um alvo aéreo manobrável de alto desempenho.
abraços]
Ele (AQM-37A) seria interessante para simular mísseis como o Bhramos... mach 2. Não temos como simular um ataque assim atualmente, temos?
Abraços!!!
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Re: Mssilhouse do Brasil
Um F-5 voando a 1500Km/h no nível do mar e com o radar ligado faz efeito parecido.Alcantara escreveu:Brasileiro escreveu:Alcantara,
acho que a intenção é essa mesmo!
A FAB tem interesse por um alvo aéreo manobrável de alto desempenho.
abraços]
Ele (AQM-37A) seria interessante para simular mísseis como o Bhramos... mach 2. Não temos como simular um ataque assim atualmente, temos?
Abraços!!!
Assim foi testado o SCP-01.... e o A-1 se transformou em míssil anti-navio....
Pode parecer um tanto Kamikaze, mas tomara que a FAB não leve a sério essa idéia e dê mísseis ao A-1.
abraços]
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Re: Mssilhouse do Brasil
Vi no forum ZM, que a Avibras esta retomando os estudos do AV/MT.
Pelo que entendi, seria novamente para adaptação no AstrosII e para lançamento Naval contra alvos em terra.
Poderia ser usado por unidade de superfície e por subs
Alguem saberia dizer o que há de concreto neste estudo
Pelo que entendi, seria novamente para adaptação no AstrosII e para lançamento Naval contra alvos em terra.
Poderia ser usado por unidade de superfície e por subs
Alguem saberia dizer o que há de concreto neste estudo
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Mssilhouse do Brasil
O UFJF Defesa estará entrando neste programa, Bolovo. Estaremos criando inicialmente um mestrado em Estratégia e Defesa (ainda não temos um nome), com o objetivo de formar profissionais qualificados para trabalhar no mercado. Queremos explorar ao máximo a triangulação universidade, Forças Armadas e Indústria Bélica. Nossa equipe tem portas abertas nestes três segmentos e o objetivo é colocar os futuros alunos em contato direto com estes setores. Não queremos formar um cara que só fala sobre defesa e estratégia, mas sem nunca ter entrado nas indústrias ou nas Forças Armadas, queremos que as pessoas "falem" com sabedoria e não por achismos. A idéia é receber alunos com qualquer formação acadêmica, mas que tenha talento para trabalhar nos assuntos que abordei. Vamos ver se decola (observe que o Expedito Bastos é um dos consultores deste jornal, inclusive eu estava ao lado dele quando deu a entrevista para a jornalista).
Abração,
Orestes
PS: para os que gostam de alguns trabalhos meus e do Expedito, cito o nosso novo artigo: "Por Uma Estratégia Militar Nacional", que saiu hoje.
Link: http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art747.htm[/quote]
Bah! Eu faria um mestrado desses fácil![/quote]
Estou lhe esperando no curso, não vai se arrepender, não existe uma proposta semelhante em todo o País. O que existe são mestrados e doutorados acadêmicos, aqueles que ficam no blá-blá-blá de sempre.
Abração,
Orestes[/quote]
Permita-me discordar num ponto professor, mas mestrado e doutorado acadêmico produz pesquisa básica, ou seja aquele conhecimento capaz de subsidiar atividades técnicas tais como as relacionadas ao desenvolvimento de produtos para fins militares, não ficamos apenas no blá, blá, blá. O que existe é falta de divulgação dos trabahos, mas tenha certeza que os interessados (empresários, governo, estatais, forças armadas) sabem muito bem onde procurar o que precisam e aí invariavelmente chegam nos institutos de pesquisa vinculados as Universidades (sobretudo) as federais. Por outro lado, concordo da importância de possuirmos um programa de pós-graduação específico para área, contudo, faço uma ressalva, o tema estratégia e defesa para mim são temas multi-disciplinares e devem ser abordados por qualquer programa de pós-graduação já existente. Por exemplo aqui no RS, o CEPSRM/UFRGS normalmente recebe pessoal das próprias FFAA para participar do seu mestrado em Sensoriamento Remoto (muitos engenheiros cartógrafos oriundos do IME), e mesmo em programas como o de de Relações Internacionais, ou de Geografia aqui da nossa universidade tenho conhecimento de trabalhos relacionados a esse tema. A criação de um programa específico é benéfica mas também corre o mesmo risco de outros tantos programas de pós-graduação já existentes, ou seja de produzir um conhecimento estanque ou seja, sem a devida divulgação e consequentemente um baixo aproveitamento.
Abração,
Orestes
PS: para os que gostam de alguns trabalhos meus e do Expedito, cito o nosso novo artigo: "Por Uma Estratégia Militar Nacional", que saiu hoje.
Link: http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art747.htm[/quote]
Bah! Eu faria um mestrado desses fácil![/quote]
Estou lhe esperando no curso, não vai se arrepender, não existe uma proposta semelhante em todo o País. O que existe são mestrados e doutorados acadêmicos, aqueles que ficam no blá-blá-blá de sempre.
Abração,
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Permita-me discordar num ponto professor, mas mestrado e doutorado acadêmico produz pesquisa básica, ou seja aquele conhecimento capaz de subsidiar atividades técnicas tais como as relacionadas ao desenvolvimento de produtos para fins militares, não ficamos apenas no blá, blá, blá. O que existe é falta de divulgação dos trabahos, mas tenha certeza que os interessados (empresários, governo, estatais, forças armadas) sabem muito bem onde procurar o que precisam e aí invariavelmente chegam nos institutos de pesquisa vinculados as Universidades (sobretudo) as federais. Por outro lado, concordo da importância de possuirmos um programa de pós-graduação específico para área, contudo, faço uma ressalva, o tema estratégia e defesa para mim são temas multi-disciplinares e devem ser abordados por qualquer programa de pós-graduação já existente. Por exemplo aqui no RS, o CEPSRM/UFRGS normalmente recebe pessoal das próprias FFAA para participar do seu mestrado em Sensoriamento Remoto (muitos engenheiros cartógrafos oriundos do IME), e mesmo em programas como o de de Relações Internacionais, ou de Geografia aqui da nossa universidade tenho conhecimento de trabalhos relacionados a esse tema. A criação de um programa específico é benéfica mas também corre o mesmo risco de outros tantos programas de pós-graduação já existentes, ou seja de produzir um conhecimento estanque ou seja, sem a devida divulgação e consequentemente um baixo aproveitamento.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Mssilhouse do Brasil
Interessante a noticia apresentada no site da revista Segurança e Defesa.
Apesar de ser uma noticia sobre subs. O fato relevante para mim é a possibilidade de adoção de uma nova tatica de emprego missil AA.
Será que uma evolução do FOG-MP da Avibras, poderia fazer algo parecido
Vide a seguir:
Submarino submerso lança novo míssil antiaéreo
No dia 29 de maio o submarino U-33, terceiro “Type 212” da Marinha Alemã, realizou em águas do Mar Báltico um bem sucedido lançamento submerso do míssil guiado por fibra ótica IDAS (Interactive Defense and Attack system for Submarines). Após ser lançado a partir de um dos tubos de torpedo, o IDAS estendeu suas asas e aletas e acionou seu motor. O IDAS está sendo desenvolvido por um consórcio composto pela Diehl Defence, TKMS e Kongsberg Defence & Aerospace. Durante todo o vôo, o míssil transmitiu imagens para o submarino, através do cabo de fibra ótica. O IDAS pode ser empregado contra helicópteros anti-submarino, aviões anti-submarino (dependendo da velocidade de deslocamento), navios de superfície ou alvos terrestres (Foto: PIZ Marine).
Apesar de ser uma noticia sobre subs. O fato relevante para mim é a possibilidade de adoção de uma nova tatica de emprego missil AA.
Será que uma evolução do FOG-MP da Avibras, poderia fazer algo parecido
Vide a seguir:
Submarino submerso lança novo míssil antiaéreo
No dia 29 de maio o submarino U-33, terceiro “Type 212” da Marinha Alemã, realizou em águas do Mar Báltico um bem sucedido lançamento submerso do míssil guiado por fibra ótica IDAS (Interactive Defense and Attack system for Submarines). Após ser lançado a partir de um dos tubos de torpedo, o IDAS estendeu suas asas e aletas e acionou seu motor. O IDAS está sendo desenvolvido por um consórcio composto pela Diehl Defence, TKMS e Kongsberg Defence & Aerospace. Durante todo o vôo, o míssil transmitiu imagens para o submarino, através do cabo de fibra ótica. O IDAS pode ser empregado contra helicópteros anti-submarino, aviões anti-submarino (dependendo da velocidade de deslocamento), navios de superfície ou alvos terrestres (Foto: PIZ Marine).
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Re: Mssilhouse do Brasil
Tupi o que posso te dizer é que na verdade estes estudos nunca foram interrompidos, e qdo. visitei no inicio do ano o CTA/ITA estavam falando embora sem mencionar o projeto específico de que as centrais inerciais bem como os giroscópios que fazem parte delas estavam já prontas, precisando apenas de alguns ajustes finos, mas que isso se daria no primeiro semestre de 2008 com vistas a integrar este equipamento em um projeto que estava sendo retomado por uma indústria paulista (...)Tupi escreveu:Vi no forum ZM, que a Avibras esta retomando os estudos do AV/MT.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Como eu não tinha confirmação de nada(como ainda não tenho) resolvi nem mencionar isso aqui. Mas acho que sim, pode ser nada mais nada menos do que o projeto AV/MT-300, ou ainda do novo míssil anti-navio. embora possamos estar falando tb do MAR-1.cicloneprojekt escreveu:Tupi o que posso te dizer é que na verdade estes estudos nunca foram interrompidos, e qdo. visitei no inicio do ano o CTA/ITA estavam falando embora sem mencionar o projeto específico de que as centrais inerciais bem como os giroscópios que fazem parte delas estavam já prontas, precisando apenas de alguns ajustes finos, mas que isso se daria no primeiro semestre de 2008 com vistas a integrar este equipamento em um projeto que estava sendo retomado por uma indústria paulista (...)Tupi escreveu:Vi no forum ZM, que a Avibras esta retomando os estudos do AV/MT.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Bah! Eu faria um mestrado desses fácil![/quote]lobo_guara escreveu:O UFJF Defesa estará entrando neste programa, Bolovo. Estaremos criando inicialmente um mestrado em Estratégia e Defesa (ainda não temos um nome), com o objetivo de formar profissionais qualificados para trabalhar no mercado. Queremos explorar ao máximo a triangulação universidade, Forças Armadas e Indústria Bélica. Nossa equipe tem portas abertas nestes três segmentos e o objetivo é colocar os futuros alunos em contato direto com estes setores. Não queremos formar um cara que só fala sobre defesa e estratégia, mas sem nunca ter entrado nas indústrias ou nas Forças Armadas, queremos que as pessoas "falem" com sabedoria e não por achismos. A idéia é receber alunos com qualquer formação acadêmica, mas que tenha talento para trabalhar nos assuntos que abordei. Vamos ver se decola (observe que o Expedito Bastos é um dos consultores deste jornal, inclusive eu estava ao lado dele quando deu a entrevista para a jornalista).
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Permita-me discordar num ponto professor, mas mestrado e doutorado acadêmico produz pesquisa básica, ou seja aquele conhecimento capaz de subsidiar atividades técnicas tais como as relacionadas ao desenvolvimento de produtos para fins militares, não ficamos apenas no blá, blá, blá. O que existe é falta de divulgação dos trabahos, mas tenha certeza que os interessados (empresários, governo, estatais, forças armadas) sabem muito bem onde procurar o que precisam e aí invariavelmente chegam nos institutos de pesquisa vinculados as Universidades (sobretudo) as federais. Por outro lado, concordo da importância de possuirmos um programa de pós-graduação específico para área, contudo, faço uma ressalva, o tema estratégia e defesa para mim são temas multi-disciplinares e devem ser abordados por qualquer programa de pós-graduação já existente. Por exemplo aqui no RS, o CEPSRM/UFRGS normalmente recebe pessoal das próprias FFAA para participar do seu mestrado em Sensoriamento Remoto (muitos engenheiros cartógrafos oriundos do IME), e mesmo em programas como o de de Relações Internacionais, ou de Geografia aqui da nossa universidade tenho conhecimento de trabalhos relacionados a esse tema. A criação de um programa específico é benéfica mas também corre o mesmo risco de outros tantos programas de pós-graduação já existentes, ou seja de produzir um conhecimento estanque ou seja, sem a devida divulgação e consequentemente um baixo aproveitamento.[/quote]
Desculpe-me off topic, mas estava fora e não vi o post antes.
Vamos por partes, a maior crítica que as universidades e centros de pesquisas recebem do próprio governo é realizarem pesquisas de base, de natureza acadêmica principalmente e com pouco ou nenhum resultado prático e/ou comercial. Justamente por isso, e não faz muito tempo, a CAPES criou um novo mestrado, chamado Profissional. Este mestrado não tem o conseqüente doutorado, que quiser fazer um terá que ser no "tradicional". O mestrado profissional visa formar uma pessoa altamente capacitada para o mercado de trabalho, diagnosticando problemas do cotidiano, fazendo a respectiva modelagem do mesmo, buscando solução e análise final (análise de solução). É deste mestrado que falei anteriormente e que buscamos.
Outro ponto, estratégia e defesa está longe de ser uma área multi-disciplinar, é um grande erro pensar assim e justamente por isso o assunto estratégia e às vezes defesa é estudado em programas de pós-graduação em relações exteriores. Veja que quem discute estratégia e defesa no Brasil é o pessoal das relações exteriores, o pessoal pró-MRE (ministério das relações exteriores) e este é o principal erro grave cometido. Tanto que desta vez o MD filiou-se a CAPES para juntos lançarem o edital Pro-Defesa, buscando um profissional altamente qualificado para o mercado de defesa (não apenas indústria) e não o clássico relações exteriores, muito mais políticos do que técnicos.
E sim, existem alguns resultados obtidos em teses de doutorado e às vezes em dissertações de mestrado que possuem caráter pragmático, mas são poucos, são normalmente frutos de editais abertos por determinados setores que financiam tais projetos "por fora", canalizando o resultado de tais trabalhos. Repito, são minorias, são praticamente raros.
Tenho mestrado e doutorado, trabalho com isso, conheço o perfil dos profissionais da área, todos são pra lá de academicistas, a enorme maioria fica apenas no blá-blá-blá e os que dizem fazer algo prático, é apenas um "modelo ideal" ou particular, muito longe dos problemas do mundo real. É hora de mudar, na verdade já perdemos o bonde.
Em suma, o mercado precisa de pessoas em condições de contribuir rapidamente com o novo, e não de pessoas que colocam o dedo na ferida. Não precisamos de um físico nuclear que é um especialista em usar um acelerador de partículas, precisamos de um que faça o acelerador, esta é a diferença.
Abraços,
Orestes
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Re: Mssilhouse do Brasil
Este é realmente o ponto básico, acertou na mosca, o difícil é explicar isto. Mesmo quem é do meio tem enorme dificuldade em delinear a fronteira entre pesquisa básica e aplicada, e não se encontram sequer estudos ou textos sobre o assunto.orestespf escreveu: Em suma, o mercado precisa de pessoas em condições de contribuir rapidamente com o novo, e não de pessoas que colocam o dedo na ferida. Não precisamos de um físico nuclear que é um especialista em usar um acelerador de partículas, precisamos de um que faça o acelerador, esta é a diferença.
Abraços,
Orestes
Este é um dos principais entraves para o desenvolvimento tecnológico do país (em todas as áreas, não só a militar), e o problema não é nem mesmo percebido por autoridades governamentais, pelo setor acadêmico ou pela indústria, com algumas poucas e notáveis excessões em cada setor.
Abraços a todos,
Leandro G. Cardoso